É defender saúde, educação e oportunidades como direitos de todos, não como privilégios de alguns.
É lutar para que diferenças não sejam motivo de exclusão, mas de riqueza cultural e social.
É acreditar que o progresso verdadeiro não é só econômico, mas humano: quando crescemos como comunidade, quando a vida de todos melhora, e não apenas a de poucos.
Não se trata de dividir o mundo entre “bons” e “maus”. É uma escolha de valores: solidariedade, justiça social, inclusão e esperança em um futuro mais igualitário.
Ser de direita, para mim, é acreditar na força da liberdade individual.
É defender que cada pessoa possa trabalhar, empreender e crescer com o fruto do seu esforço.
É valorizar a família, a tradição e a responsabilidade como pilares de uma sociedade estável.
É acreditar que o Estado deve estar a serviço do cidadão, e não o contrário — enxuto, eficiente e justo.
Não se trata de dividir o mundo em certo ou errado, mas de escolher valores: liberdade, mérito, responsabilidade e ordem como caminhos para o progresso coletivo.
A tentação é responder como se fosse uma disputa esportiva: quem ganha, direita ou esquerda?
Mas política não é campeonato — é um jogo de equilíbrios, tensões e ajustes ao longo do tempo.
Historicamente, tanto governos de direita quanto de esquerda tiveram acertos e fracassos. A direita costuma apostar na liberdade individual, no empreendedorismo e num Estado mais leve, acreditando que a prosperidade nasce da iniciativa privada. A esquerda, por sua vez, coloca o foco em justiça social, proteção dos mais vulneráveis e políticas de inclusão, defendendo um Estado mais ativo.
O que é “mais promissor” depende do contexto:
Em sociedades muito desiguais, políticas de esquerda podem gerar avanços significativos em educação, saúde e inclusão.
Em sociedades onde o excesso de burocracia e ineficiência do Estado travam o crescimento, políticas de direita podem destravar inovação e desenvolvimento econômico.
Na prática, os modelos mais sustentáveis costumam ser mistos: um Estado que garante direitos básicos e combate desigualdades (visão progressista), mas que também favorece a liberdade econômica e a inovação (visão liberal). Países nórdicos, como Suécia e Dinamarca, são exemplos: fortes redes de proteção social, mas também economias de mercado dinâmicas.
Talvez a resposta não esteja em escolher um lado absoluto, mas em dosar os princípios de cada campo conforme a realidade e os desafios do momento.