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terça-feira, 3 de abril de 2012

Análise para Vestibular UFPR - Urupês - Monteiro Lobato


Coletânea de contos e crônicas em que o pré-modernista Monteiro Lobato inaugura um tipo de regionalismo crítico e mais realista do que o pitoresco e fantasioso praticado anteriormente, no Romantismo. A crônica que dá título ao livro, Urupês, traz uma visão depreciativa do caboclo brasileiro, o “fazedor de desertos”, estereótipo contrario à visão romântica dos autores modernistas.

Apesar de Monteiro Lobato representar a transição entre o Realismo/Naturalismo e as correntes do Modernismo, o autor se indispôs profundamente com os escritores modernistas da primeira geração, que responderam a Urupês com a obra Juca Mulato, de Menotti del Picchia. Entre os traços típicos de Monteiro Lobato, estão o tom moralizante e didático que também aparece nas obras infantis do autor, além de sua obsessão pela linguagem e gramática
Narrador
Varia entre primeira e terceira pessoa. Na explicação do mestre em Literatura Enio José Ditterich, o típico narrador de Monteiro Lobato é aquele “contador de causos”, um personagem que ouviu a história que está reproduzindo.
Personagens
Monteiro Lobato apresenta o homem como produto do meio, e utiliza traços do expressionismo alemão para compor muitos dos personagens de Urupês, incluindo o caboclo Jeca Tatu da crônica-título do livro. “Dentro da estética expressionista, o mais evidente é o Bocatorta, criatura grotesca apresentada em um dos contos do livro, semelhante ao Corcunda de Notre Dame”, compara Enio Ditterich. Tipos oportunistas, como o malandro vigarista, estão presentes em Urupês, como no conto O comprador de Fazendas. Ênio sugere atenção redobrada na leitura da crônica que nomeia o livro, mas avisa que é preciso compreender muito bem o contexto histórico-social brasileiro do período a que pertenceu Monteiro Lobato, pois o autor está intimamente relacionado a ele.
Tempo
Está vinculado ao período do autor, portanto retrata o Brasil das primeiras décadas do século XX. “Costumo dizer que Monteiro Lobato é o homem que inventou a máquina do tempo, porque suas descrições minuciosas de um Brasil primitivo, arborizado e provinciano fazem o leitor ser transportado para o período em que a história é narrada”, revela Enio Ditterich.
Espaço
Em Urupês, o espaço é bem definido, enfocando a paisagem do interior do estado de São Paulo, onde nasceu o autor. Lobato faz uma descrição detalhada da geografia, fauna e flora da região, o que pode ser enfadonho especialmente para o leitor urbano. “Por conta da destruição do meio ambiente, muitas espécies descritas pelo autor em Urupês já não existem mais e, portanto, são desconhecidas do leitor mais jovem”, avalia. Nesse sentido, a obra está presa a seu tempo e espaço particulares. Mas, se o leitor tem conhecimento e curiosidade, irá descortinar um novo mundo”, afirma. Para Enio Ditterich, Monteiro Lobato tinha uma postura altamente ecológica bem antes deste termo estar na moda.

Fonte: Enio José Ditterich, mestre em Literatura Brasileira pela UFPR.
LIVROS UFPR 2011/2012 | 3:21

Urupês – Monteiro Lobato

A coletânea de contos e crônicas de Monteiro Lobato traz uma visão depreciativa do caboclo brasileiro, o “fazedor de desertos”, estereótipo contrario à visão romântica dos autores modernistas. Assista à análise do professor Fábio Bettes

Estar conectado é preciso, mas com bom senso, é conclusão do Papo Universitário


Três convidados discutiram com os universitários sobre equilíbrio do tempo entre o mundo real e o virtual e como agir nas redes sociais.

Os três especialistas convidados para o mais recente Papo Universitário, que aconteceu na noite desta segunda-feira (7) no Teatro Paiol, concordam: Não dá para ficar desconectado das redes sociais. Mas é unânime outra constatação: Não dá para atuar nas redes sociais sem bom senso.
Marco Andre Lima/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Marco Andre Lima/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Com o título “<b>O timing nosso de cada dia</b>”, o evento promovido pela <b>Gazeta do Povo</b> reuniu principalmente universitários interessados em como equilibrar o tempo entre o mundo virtual e o real, administrar a própria marca na internet e aprimorar a rede de contatos profissionais pela internetAmpliar imagem
Com o título “O timing nosso de cada dia”, o evento promovido pela Gazeta do Povo reuniu principalmente universitários interessados em como equilibrar o tempo entre o mundo virtual e o real, administrar a própria marca na internet e aprimorar a rede de contatos profissionais pela internet
Com o título “O timing nosso de cada dia”, o evento promovido pela Gazeta do Povo reuniu principalmente universitários interessados em como equilibrar o tempo entre o mundo virtual e o real, administrar a própria marca na internet e aprimorar a rede de contatos profissionais pela internet.
Segundo um dos convidados, Raphael Mendes, autor do blog Bobagento, um dos sites mais acessados no Brasil, a interação com o público permitiu falar de assuntos bem diferentes, mas a conclusão foi que é importante gerenciar o conteúdo que cada um divulga e que é preciso investir em conhecimento.
Alexander Baer, consultor de carreira e palestrante com atuação nas áreas de Planejamento Estratégico, Cultura e Gestão Estratégica, afirmou que as redes sociais são a bola de cristal do mercado e que muito se investe na carreira, com universidade, cursos de pós-graduação, mas que não se divulga isso.
“O Chacrinha já dizia que quem não se comunica se trumbica. Você tem de pensar que não tem dois ou três concorrentes em Curitiba, mas concorrentes pelo mundo todo. As pessoas entram na rede social, mas não a alimentam. Ou falam de tudo, do churrasco, da festa, mas conteúdo para as empresas te acharem não tem nada”, diz.
Respondendo a pergunta de um participante, Baer diz que o site LinkedIn está crescendo muito e que vale a pena investir nessa ferramenta, desde que a deixe atualizada. “São cem milhões de pessoas cadastradas e se relacionando direta ou indiretamente. Então é uma ferramenta maravilhosa, mas tem de estar lá o tempo todo, participar de grupos de discussão, por exemplo. E não ficar falando ‘bobageira’, ou sua imagem vai para as cucuias."
Na sequência o terceiro convidado, André Telles, especialista em marketing digital, CEO da agência digital Mentes Digitais e autor dos livros “Orkut.com” e “Geração Digital” fala que não adianta colocar o estagiário ou o menino que mexe no Orkut para cuidar do setor de redes sociais de uma empresa e que quem trabalha com isso tem de estar conectado o tempo todo, diferente do que acontece com os usuários normais. “Como empresa a gente se vê obrigado a estar conectado um tempo muito grande na internet, mas os usuários têm de praticar o ‘nadismo’, desconectar um tempo, passar um tempo descansando fora das telas”, diz.
Tempo conectado
Raphael respondeu a pergunta da mãe de um adolescente de 15 anos, que se disse preocupada com o tempo que o filho passa conectado. Segundo Raphael, se o jovem deixa de ir para a escola ou deixa de fazer qualquer coisa para ficar na internet isso pode, sim ser preocupante.
"A internet virou uma opção de entretenimento, quando a pessoa está ociosa, quer procurar algo para se distrair. Se nessa busca a internet não atrapalha os estudos ou o trabalho, não tem problema", diz Raphael.
Falando sobre a falha de não se ter bom senso ao publicar em redes sociais, Raphael contou a história de um colega que estava desempregado há algum tempo, intercalava no Twitter a publicação do próprio currículo com discussões, cantadas a garotas e até um vídeo onde fumava maconha.
André pegou carona e diz que as pessoas aprenderam muito com o Orkut, e que hoje não se vê mais gente segurando latinha de cerveja no perfil, ou falando mal do chefe em comunidade. Raphael discordou, e diz que algumas coisas se repetem no Facebook cada vez mais. “Estamos vendo coisas que existiam no Orkut, como aquelas imagens piscando com glitter.”
Redes sociais no horário de trabalho
Em mais uma participação, espectador pergunta se o uso da internet dentro das empresas tem legislação específica. Os convidados respondem que o que há são códigos de conduta, que no momento estão sendo elaborados pelas empresas.
André diz que é contra bloqueio, pois as pessoas sabem burlar isso e às vezes o colaborador quer ver o Facebook por 30 segundos para ver uma mensagem da namorada, da esposa, e não pode. “Isso cerceia a liberdade que a pessoa tem, é como trabalhar na China”, afirma.
Pergunta virtual
Um leitor que acompanhava o evento pelo Twitter perguntou quanto tempo uma empresa tem de estar aberta na internet. André respondeu que no Brasil não tem contrato ou valor específico para que o funcionário possa ficar disponível na internet. Então, no país, o que acontece hoje é o site da empresa funcionando no horário comercial e ficando fora, desconectado, durante o fim de semana.
Adiciono o chefe?
Da plateia, um participante chamado Mateus perguntou ao Baer se a pessoa deve adicionar a empresa onde trabalha, o chefe e colegas de trabalho nas redes sociais quando entra em um emprego novo. O convidado respondeu que é preciso cuidado, o tempo todo. “Você está falando da sua marca, da sua imagem, e em qualquer rede social é fundamental colocar a empresa onde você está. Adicionar pessoas é bom, mas é legal fazer uma pequena pesquisa de percepção. Se você vê que o ambiente é legal, não tem problema. Mas saiba que se coloca algo errado no face, eles vão saber, e isso pode trazer prejuízo na segunda-feira de manhã”, afirma.
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VIDA E CIDADANIA | 3:01

Papo Universitário debate equilíbrio entre o virtual e o real

Com o título “O timing nosso de cada dia”, evento reuniu especialistas e público interessado em debater como equilibrar o tempo entre o mundo virtual e o real, administrar a própria marca na internet e aprimorar a rede de contatos profissionais pela web.

MEC divulga lista de obras aprovadas para escolha das escolas


Foram aprovados 125 títulos, nas categorias ciências; alfabetização matemática e matemática; alfabetização e letramento e língua portuguesa; história; história regional; geografia, e geografia regional.

O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28) uma portaria com a lista de obras aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2013. Os livros serão apresentados às escolas no Guia do Livro Didático 2013, publicado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação.
Foram aprovados 125 títulos, nas categorias ciências; alfabetização matemática e matemática; alfabetização e letramento e língua portuguesa; história; história regional; geografia, e geografia regional.
Os livros foram submetidos a uma avaliação pedagógica realizada por instituições públicas de educação superior, de acordo com as orientações e diretrizes estabelecidas pelo MEC. Os avaliadores emitiram pareceres indicando a aprovação da obra, a aprovação condicionada à correção de falhas pontuais ou a reprovação das obras.
Os detentores dos direitos autorais das obras que necessitam de correções devem entregá-las corrigidas em até 15 dias. Para as obras reprovadas, os recursos podem ser apresentados em até 10 dias.
Os detentores dos direitos autorais podem acessar os pareceres sobre as obras por meio do Sistema de Material Didático (Simad).
O PNDL tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores, por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica. Após a aprovação das obras, o Ministério da Educação publica o Guia de Livros Didáticos com resenhas das coleções consideradas aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto pedagógico.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aprendendo com o vento




Roberto Wasilewski / Revele o Paraná (Gazeta do Povo)
Roberto Wasilewski / Revele o Paraná (Gazeta do Povo) / O mesmo vento que forma rochas como a do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, serve para que reflitamos sobre aquilo que sentimos. O mesmo vento que forma rochas como a do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, serve para que reflitamos sobre aquilo que sentimos.
Um dos fenômenos atmosféricos com maior poder de transformação sem dúvida é o vento. Com seus diferentes tipos e intensidades, atua 24 horas por dia, em todo o vasto planeta Terra.
Se olharmos para um deserto, em meio a dunas de areia, surge uma invisível força, de um momento a outro, mudando completamente aquela paisagem árida. Também nas formações rochosas o vento expressa seu poder. Exemplo, as esculturas do Parque de Vila Velha em Ponta Grossa.
Estudos recentes sugerem a produção de energia através da instalação de cataventos gigantes especiais – um processo limpo e que não causa danos ao meio ambiente.
Mas que lição pode-se tirar do vento?
- Jamais o enxergaremos, pois é o ar em movimento, mas sempre iremos senti-lo. Em nossa vida são vários os momentos que não visualizamos determinadas coisas que acontecem ao nosso redor, mas sofremos com seus efeitos e consequências.
Reflita todas as vezes que o vento tocar a sua face, olhando para o seu interior e fazendo as mudanças necessárias em seu caminhar.

Lei Geral da Copa e a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios


Beto Richa III adicionou 2 novas fotos ao álbum Geraldo Alckmin — emPalácio do Governo de São Paulo
 ·  ·  · há 16 minutos · 
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    • Beto Richa III Estou em São Paulo e acabo de sair de uma reunião com o governador Geraldo Alckmin. Conversamos sobre a Lei Geral da Copa e a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios, um tema polêmico que deve ser discutido ainda esta semana no Senado. Também falamos, e na verdade foi o assunto que me levou a conversar com o governador Alckmin, sobre segurança pública. São Paulo surpreendeu até a ONU com a sua reconhecida política de redução dos índices de homicídios e nós buscamos os mesmos resultados aqui, com nosso Paraná Seguro. Podemos incorporar ações preventivas e repressivas implementadas com êxito na capital paulistana ao nosso plano de segurança pública. O Estudo Global de Homicídios 2011, produzido pelo escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, mostrou que SP fez o caminho contrário à tendência das demais cidades pesquisadas: quanto maior a cidade, maiores os riscos de ocorrência de crimes violentos. São Paulo vem conseguindo reduzir o número de homicídios por grupo de 100 mil habitantes, de 20,8 em 2004 para 10,8 em 2009, e hoje já registra menos de 9.