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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ateu há 2 anos, aluno diz sofrer bullying por não rezar em aula


Um estudante de 17 anos diz ser perseguido e sofrer bullying de colegas por não rezar na sala de aula. O caso começou quando uma professora de geografia da escola estadual Santo Antonio, em Miraí, a 335 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, decidiu iniciar as suas aulas rezando o pai-nosso com todos os alunos. Ateu há dois anos, Ciel Vieira ouviu da docente que 'jovem que não tem Deus no coração nunca vai ser nada na vida'. A situação gerou desentendimento e o caso foi parar na diretoria. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A Secretaria de Educação disse que orientou a professora a não rezar mais em sala de aula e apura se houve erro. Uma inspetora regional responsável pela escola disse que a professora foi "mal interpretada". Segundo o estudante, os colegas disseram que ele era "do demônio". Para a mãe do aluno, a docente se justificou dizendo que, ao falar que "o jovem que não tem Deus nunca vai ser nada na vida", quis, na verdade, falar que o jovem não seria nada "espiritualmente". O estudante gravou parte da oração e colocou no YouTube. No vídeo, com o título "Bullying e Intolerância Religiosa", é possível escutar a oração. Ao fim, ouve-se: "Livrai-nos do Ciel", em vez de "Livrai-nos do mal". Foram colegas de classe, diz o estudante.

MEC vai reajustar bolsas de pós-graduação congeladas há 4 anos



Na avaliação do ministro, há uma defasagem que precisa ser corrigida "o mais rápido possível". Ele não indicou, entretanto, de quanto será o aumento e nem quando o novo valor será pago.
Os benefícios pagos aos bolsistas da Capes não são reajustados desde 2008. Atualmente, o valor da bolsa de mestrado é R$ 1,3 mil e a de doutorado, R$ 1,8 mil. Desde o ano passado, os estudantes pleiteiam o aumento. Eles chegaram a fazer uma paralisação nacional na última semana em defesa do reajuste. A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) reivindica correção de 40%.
"Esse aumento nem atende ao que achamos justo. Mas a gente fez um cálculo responsável com a nossa demanda e com a atual situação do governo, levando em conta, inclusive, a inflação do período", explicou a presidente da entidade, Elisangela Lizardo.
Ela aponta que as bolsas pagas por outras agências estaduais de apoio à pesquisa foram reajustadas recentemente e estão em patamar superior ao da Capes. Atualmente, o órgão de fomento à pós-graduação atende a 71 mil bolsistas.

Vejam onde estou conseguindo ajuda pra o AMBRÓSIO BINI.



Um Papa em crise existencial


Divulgação / Moretti e Piccoli: psicanalista e Papa em criseMoretti e Piccoli: psicanalista e Papa em crise
OPINIÃO

O cineasta e ator Nanni Moretti é um artista enigmático. Dono de um senso de humor refinado, autoparódico à la Woody Allen, é capaz de criar comédias sublimes, como Caro Diário, e dramas dilacerantes, a exemplo de O Quarto do Filho, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Mas sem jamais diluir sua marca fundamental: o olhar ao mesmo tempo irônico e desiludido, ainda que por vezes terno, que lança em direção do mundo. Em Habemus Papam, ele o volta em direção da Igreja Católica, algo que já havia feito, em 1985, no longa-metragem A Missa Acabou.

Ainda que, à primeira vista, dê a impressão de se tratar de uma obra anticlerical, iconoclasta, o filme de Moretti não vai nessa direção. Conta, sem deixar de lado a compaixão, a história algo patética do cardeal Melville (o francês Michel Piccoli, em estado de graça), que tem uma crise de pânico quando é eleito Papa e, segundos antes de ser apresentado ao mundo como o novo pontífice, recusa-se a sair ao balcão e a enfrentar a multidão que lota a Praça de São Pedro, no Vaticano.
Moretti ousa ao retratar o Conclave, processo de votação que escolhe o novo Papa, sobretudo como o encontro entre homens idosos de carne e osso que, depois de uma existência dedicada à vida religiosa, seguem com seus temores, ansiedades, vaidades e ambições. Muitos rezam para não serem escolhidos, inclusive. Porque temem não estarem à altura do cargo de sucessor de São Pedro, ou simplesmente não se imaginam o ocupando. O diretor, contudo, não os ridiculariza, ou desrespeita. Apenas os pinta como seres humanos falíveis.
Mas, no caso específico de Melville, a crise desencadeada por sua eleição não é dessa ordem: é ainda mais profunda. No instante em que se vê “abençoado” pela escolha, ele não consegue encontrar dentro de si a força, e não a fé, que precisaria para assumir o posto de Santo Padre. Em questão de minutos, se dá conta de que sua vida não o preparou para chegar até ali. Sente-se só, inexperiente, vazio. Porém, nunca abandonado por Deus. E isso é muito comovente no filme.
Por conta disso que, quando chamado para tratar do novo Papa, mas sem o direito de saber quem ele é, ou muito a respeito da sua história pessoal, que o psicanalista vivido por Moretti tem pouco ou nada a fazer, e passa, ele mesmo, a viver uma crise de identidade. Precisaria falar com o homem Melville, e isso lhe é vedado. Porque, ao aceitar o posto de Sumo Pontífice, o cardeal, cuja nacionalidade nunca é revelada, também terá, em certa medida, de deixar essa dimensão individual para trás. E descobre não ser capaz disso: o poder não lhe cai bem. Isso dá ao filme uma dimensão também política.
GGGG

Peça dentro do Ahú tem sessões extras


Hugo Harada / A peça se passa dentro da penitenciária do Ahú A peça se passa dentro da penitenciária do Ahú
FESTIVAL

Memórias torturadas trata da história verídica de quatro presos políticos da ditadura militar.

Com 106 anos e desativada há três, a Penitenciária do Ahú abriga de quinta a sábado que vem o espetáculo Memórias torturadas: a ditadura e o cárcere no Paraná, um sucesso de público no Fringe. O espetáculo já teve apresentações na semana passada. A procura foi tanta que a montagem ganhou sessões extras, que serão realizadas às 21 horas de quinta (05) a sábado (07).
Mais do que assistir a um espetáculo, o espectador é colocado no centro da trama e transita pelo pátio, galerias e celas sombrias do prédio impregnado de história e drama dos milhares de detentos que ali ficaram.
Os espectadores, por sua vez, precisam seguir algumas regras: celular desligado (como em todo espetáculo) e só ficar em grupo, sempre acompanhado por policiais de verdade. Apesar de desativado, a delegacia ao lado do presídio abriga 80 detidos em caráter provisório.

Calendário de vacinas deve ser respeitado por adultos e crianças


Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo / No caso de atraso, é possível fazer um esquema acelerado de vacinaçãoNo caso de atraso, é possível fazer um esquema acelerado de vacinação
SAÚDE

Manter o esquema de imunização em dia é benéfico para a pessoa e ajuda a proteger a comunidade das doenças.

Crianças, adolescentes e adultos brasileiros têm um esquema básico de imunização que deve ser mantido em dia. As vacinas são importantes para garantir a saúde não apenas de quem recebe o medicamento, mas também da comunidade em que esta pessoa está inserida. Todas as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde estão disponíveis gratuitamente na rede pública, mas também há a opção de fazer a prevenção em clínicas particulares, onde alguns medicamentos apresentam diferenças.
“A gente precisa entender que, hoje, a vacina atinge da criança até o idoso. Todos esses grupos têm de estar preocupados em manter a vacinação em dia”, alerta a enfermeira sanitarista Lúcia Helena Bisetto, que faz parte do programa estadual de imunizações.

A enfermeira ressalta que é importante manter o calendário de vacinação em dia. “Antigamente, falava-se muito na idade em que a vacina deveria ser tomada e muitas pessoas achavam que, se não fizessem a imunização naquele período, não poderiam mais fazê-la, o que não é verdade. Mesmo em casos em que a vacinação está atrasada, independentemente de quando a primeira dose foi aplicada, a pessoa vai dar continuidade ao tratamento e nunca reiniciá-lo”, explica.
A médica Heloisa Giamberardino, coordenadora do Centro de Vacinas do Hospital Pequeno Príncipe, reforça que, em situação de atraso, é possível fazer um esquema acelerado de vacinação. Na opinião da médica, apesar de o Brasil ter um bom esquema de imunização, há vacinas que não constam no calendário público e deveriam ser aplicadas. Entre os medicamentos, ela cita a imunização contra a Hepatite A, a varicela e a vacina contra o HPV, o papiloma vírus humano, que é sexualmente transmissível e está relacionado a casos de câncer, especialmente de colo de útero.
Imunização para viajar
Algumas vacinas são recomendadas especialmente para pessoas que estão com viagens marcadas, como a que protege da febre amarela, doença endêmica em partes do país.
Além disso, para viagens ao exterior, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa as restrições sanitárias do país de destino e também faz recomendações de imunização, como é o caso da vacina contra o sarampo, que teve um surto na Europa neste ano.
“É preciso esquecer esse tabu que não se pode fazer mais de uma vacina no mesmo dia. Se apessoa vai viajar, vai estar exposta ao risco e deve fazer a vacina. O ideal é organizar o esquema vacinal com pelo menos 45 dias de antecedência”, explica Heloisa. O corpo humano demora até 20 dias para produzir os anticorpos e efetivamente proteger contra a doença, por isso é importante planejar o esquema de imunização para não adoecer.
Lucia ainda explica que as vacinas virais – feitas com o vírus atenuado, como de varicela, sarampo e rubéola – devem ser tomadas no mesmo dia ou com intervalo de 30 dias entre cada uma. Já as outras vacinas, feitas com as cepas do vírus desativadas, não têm uma recomendação específica, podendo ser aplicadas juntas ou separadamente, sem intervalo definido.

Escritora Flavia Maria Lobo morre no Rio


A escritora carioca Flavia Maria Lobo morreu domingo, no Rio de Janeiro. Ela sofria de câncer no pulmão em estágio avançado. Em 2009, a editora Cosac Naify lançou a reedição de seu primeiro livro infantil, Maurício, O Leão de Menino, que a autora fez em parceria com Millôr Fernandes (morto na semana passada) em 1969. Entre outras obras escritas por Flavia Maria Lobo estão O Elefante Amarelo, pela editora Preto no Branco (de 1976), e Sonho de Bruxa, editora Girafinha (2008). A escritora viveu por muitos anos fora do Brasil.