Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vestibulandos - Poemas escolhidos – Gregório de Matos


Livro que reúne poesias do grande autor barroco Gregório de Matos, organizadas por José Miguel Wisnik.

Gregório de Matos participa do Barroco, período literário que vai de 1601 a 1768. O Barroco convive com a Contra-Reforma, época em que a Igreja reage à reforma protestante de Lutero.
Existem duas visões antagônicas nesse período. De um lado, a Igreja Católica, com uma visão teocêntrica em que Deus é considerado o centro do Universo. Da outra parte, estão os pensadores do fim do Renascimento que ainda tinham influência sobre a sociedade e propagavam o antropocentrismo, ou seja, a primazia do humanismo. A arte barroca nasce do conflito dessas duas visões.
Gregório de Matos viveu na Bahia, no início da época colonial brasileira, e consegue retratar todas essas dualidades vividas pelo homem barroco.
No autor é possível encontrar uma vertente religiosa e sacra, outra satírica e mundana e uma terceira, a lírica. As três são contempladas no livro Poemas Escolhidos.
Poesia sacra
Gregório de Matos aparece contrito, arrependido das suas faltas.
Poesia satírica
Em alguns poemas, o poeta faz uma crítica contundente aos problemas da sociedade da época, a pessoas de todas as classes sociais. Em outros, mais sensuais, faz uso de termos obscenos. Por isso, o autor recebeu o apelido de “Boca do Inferno”.
Poesia lírica
É a de menor interesse. O autor faz homenagem às suas musas.
LinguagemGregório abusa de paradoxos e antíteses, de aproximações de ideias opostas, de sinestesias, da linguagem rebuscada e complexa e de inversões sintáticas.

Fonte: João Amálio Ribas, professor em Curitiba do Acesso e do Bom Jesus e, em Ponta Grossa, dos colégios Marista e Sagrada Família.
LIVROS UFPR 2011/2012 | 7:24

Poemas escolhidos – Gregório de Matos

Livro que reúne poesias do grande autor barroco Gregório de Matos, organizadas por José Miguel Wisnik. Assista à análise do professor João Amalio Ribas.

Inscrições para o XXVI Prêmio Jovem Cientista começam nesta segunda-feira


Em 2012, projeto visa estimular realização de pesquisas relacionadas às tecnologias esportivas.

O período de inscrições para o XXVI Prêmio Jovem Cientista inicia nesta segunda-feira (9). O tema deste ano é “Inovações Tecnológicas nos Esportes” e os interessados têm até o dia 31 de agosto para se candidatar.
Podem participar pesquisadores, acadêmicos, estudantes universitários e alunos do ensino médio. O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.jovemcientista.cnpq.br.
Para facilitar a abordagem do tema, os organizadores do prêmio criaram um kit pedagógico voltado para professores do ensino médio. O kit contém um Caderno do Professor, Caderno de Roteiros de Trabalho e Fichas de Atividades. O material será distribuído gratuitamente às escolas e aos professores que aderirem ao projeto e também estará disponível para download no sitewww.jovemcientista.cnpq.br.
Premiação
Na categoria Graduado, os vencedores são agraciados com R$30 mil (1º lugar); R$20 mil (2º lugar) e R$15 mil (3º lugar). Para Estudantes do Ensino Superior, os valores são de R$15 mil (1º lugar), R$12 mil (2º lugar) e R$10 mil (3º lugar). Estudantes do Ensino Médio classificados em 1º, 2º e 3º lugares ganham um moderno notebook cada um. No Mérito Institucional, serão pagos R$35 mil para cada uma das duas instituições que tiverem o maior número de trabalhos com mérito científico inscritos. O pesquisador que for indicado para a Menção Honrosa receberá R$20 mil. 

Além da premiação relacionada, todos os premiados recebem bolsas de estudo do CNPq, caso atendam aos critérios normativos do órgão, descritos no site www.cnpq.br/bolsas. Os pesquisadores classificados em primeiro lugar em cada uma das categorias (Graduado, Estudante do Ensino Superior e Estudante do Ensino Médio) também participarão de Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 2013.
O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE.

Sala de aula reúne gerações diferentes


Alunos jovens e mais velhos que estudam juntos têm a chance de aproveitar o convívio para o crescimento pessoal.

Aos 72 anos, Juvenal Nelech está perto de se formar em Direito pela Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter). É sua segunda faculdade, mas é a primeira vez que colegas de classe têm idade para serem seus netos. Ele afirma que tinha consciência dos desafios que o choque de gerações poderia gerar, mas conta apenas fatos positivos desse convívio e diz que adora aprender com os mais jovens, sejam os colegas ou os professores.
Apesar da tranquilidade de Nelech ao falar do cotidiano em sala de aula, a presença de alunos de idade tão diferente em relação aos demais exige amadurecimento de toda a turma e, embora situações desconfortáveis possam ocorrer, trata­se de uma excelente oportunidade para desenvolver habilidades de relacionamento.
Enriquecimento
O que cada geração ganha com o convívio:
Mais velhos
>>> Podem pegar para si um pouco do entusiasmo típico dos mais jovens e usar essa energia para traçar novos objetivos.
>>> Atualizam-se sobre o que se fala de mais novo em cada área.
>>> Aprendem a usar ferramentas digitais essenciais a quem é acadêmico hoje.
>>> Podem alertar e aconselhar quem ainda não passou pelas mesmas experiências.
Mais novos
>>> Podem tirar lições de vida das experiências contadas pelos mais velhos.
>>> Treinam a habilidade de lidar com pessoas que podem ter a mesma idade dos futuros chefes ou colegas no mercado de trabalho.
>>> Podem buscar, com pessoas que já passaram pela graduação, conselhos práticos sobre problemas acadêmicos.
>>> Têm a oportunidade de ensinar aos mais velhos conhecimentos básicos às novas gerações, como navegar na internet.
“Eu entendo que eles agem numa velocidade diferente da minha, eles me entendem e respeitam muito. Estão sempre lá em casa tomando cerveja”, conta Nelech. Ele admira a vontade de vencer dos colegas, mas, sem menosprezá­los, afirma que em muitos momentos a experiência lhe permite ter um melhor aproveitamento das aulas.
Embora não faça parte da geração mais nova da turma, Wellington Delgado Barbosa, 30 anos, conta que o convívio com pessoas mais velhas é enriquecedor. “Nas rodas de conversa ficam todos bem misturados, participam os que têm 19, 30, 40 ou 72.” A boa convivência, entretanto, não impede que alguns comportamentos incomodem algumas vezes. “Às vezes, a indisciplina do pessoal que acabou de sair do ensino médio atrapalha, mas isso é só no primeiro período”, diz Barbosa.
Renovação
Para alguns, lidar com a diferença de gerações pode suprir a necessidade de quem busca mudanças na vida. Foi o caso da professora aposentada Célia Gonçalves Gouveia, 61 anos. Pouco depois de se aposentar, Célia voltou para a graduação em 2008. Estuda Ciências Sociais na Universidade Federal do Paraná. Após enfrentar uma depressão severa, ela buscou desafios que dessem um novo ânimo à vida. “Senti a necessidade de conviver com pessoas ativas e dinâmicas, gente jovem. Convivi com essa faixa etária durante muito tempo como professora”, conta. O próximo passo é partir para o doutorado.
Obstáculos no aprendizado são superados rapidamente adaptação
Há diferenças no aprendizado de alunos de gerações distintas, mas, em geral, elas são superadas em pouco tempo. É o que explica o psicólogo Alfredo Hauer Júnior, professor do curso de Psicologia na Faculdade Evangélica do Paraná. Ele diz que alunos com mais idade tendem a enfrentar dificuldades com o mundo virtual. “É complicado para alunos com mais de 50 [anos] se adaptarem às opções de intranet, envio de arquivos por e-mail ou montagem de apresentações em Power Point”, diz. Entretanto, completa o professor, durante as aulas, a experiência de vida lhes rende uma compreensão bem mais abrangente dos temas.
Hauer Júnior afirma ainda que a presença de pessoas de variadas idades em sala de aula representa melhor a realidade do mercado de trabalho. “Além de assimilar o conteúdo, o estudante aprende a se relacionar com quem tem uma vida diferente da dele”, diz.

domingo, 8 de abril de 2012

Korubo uma luta até o fim.

http://www.youtube.com/watch?v=Q_pQvDqiwhM&feature=related

Este documentário fica dentro do mundo dos índios mais temido da Amazônia, a Korubo chamado. As câmeras será capaz de disparar pela primeira vez na vida diária da tribo secreto brasileiro. Temido pelas tribos vizinhas, eles são conhecidos como "penetras cabeça" por parte dos colonos brancos por causa da sua extraordinária capacidade de fazer uso de paus enormes. Esta tribo tem sofrido uma verdadeira perseguição por muitos anos.Nossa equipe fez um grande esforço para ganhar a confiança destes nativos imprevisíveis. Um fato não planejada facilitado a abordagem à tribo temível. O documentário vai mostrar como sua rainha Maiaá, que sofria de malária, poderiam ser salvas por nós. A gratidão permitiu que nossas câmeras para filmar seu cotidiano, incluindo momentos incríveis, como a caça de peixe elétrico ou desfrutar de jogos das crianças. Uma viagem ao coração deste povo e sua luta pela sobrevivência.


http://www.youtube.com/watch?v=Q_pQvDqiwhM&feature=related

Oportunidades para estudantes


Confira abaixo as principais vagas da semana para estagiários em Curitiba. As oportunidades são oferecidas pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e pelo Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE). Para concorrer a uma vaga do IEL, entre no site (http://www.ielpr.org.br/), clique em “Veja vagas” e depois siga o link sugerido. Depois, preencha o número da vaga. Para concorrer a uma oportunidade no CIEE, entre no endereço www.cieepr.org.br e faça seu cadastro. Depois, vá em “Pesquise vagas”.

Trânsito é lição que se aprende na escola


Daniel Caron/ Gazeta do Povo / Em cima de triciclos, alunos da escola Atuação aprendem regras e participam de um circuito no ginásio do colégio para simular o dia a dia dos motoristasEm cima de triciclos, alunos da escola Atuação aprendem regras e participam de um circuito no ginásio do colégio para simular o dia a dia dos motoristas
EDUCAÇÃO

Atividades direcionadas a crianças e adolescentes apostam na conscientização como forma de mudar comportamentos e garantir o respeito nas vias públicas.

Parte da solução para o trânsito pode estar nas salas de aula, onde projetos direcionados a crianças e adolescentes procuram modificar o comportamento de motoristas e pedestres. Atividades pedagógicas envolvendo todas as disciplinas e a realização de palestras, por exemplo, são algumas das ferramentas encontradas por escolas públicas e particulares do Paraná para tentar melhorar o convívio nas vias urbanas.
Com esse objetivo, alguns colégios realizam parcerias com a Patrulha Escolar da Polícia Militar e com as secretarias municipais de Trânsito. Outros utilizam material didático específico direcionado ao assunto. Segundo a tenente Marília Silva, da Patrulha Escolar Comunitária em Curitiba, ações de prevenção são tratadas como prioridade. “A educação é a melhor forma de prevenir problemas futuros. Crianças bem informadas e que compreendem seus deveres como cidadãs crescem e se tornam adultos responsáveis”, afirma.
Daniel Caron/ Gazeta do Povo
Daniel Caron/ Gazeta do Povo / Cenas de um aprendizado: aulos de trânsito movimentam ambiente escolarAmpliar imagem
Cenas de um aprendizado: aulos de trânsito movimentam ambiente escolar
Estratégias
Veja o que escola pode fazer para estimular o convívio pacífico no trânsito
• Desenvolver ações como palestras, trabalhos expositivos, grupos de estudo e pesquisas
• Realizar atividades pedagógicas direcionadas à faixa etária dos alunos
• Organizar blitz educativa em parceria com a Patrulha Escolar
• Elaborar panfletos para distribuir aos motoristas
Fonte: Patrulha Escolar
Quando os filhos ensinam os pais
As atividades desenvolvidas nas escolas acabam interferindo nas atitudes dos pais. Com os filhos chamando a atenção sobre o que pode e o que não pode ser realizado no trânsito, a tendência é que pai e mãe se esforcem para dar o exemplo. “Temos muitos relatos de pais de alunos sobre como melhoraram seu comportamento no trânsito por causa de seus filhos, que lhes chamavam a atenção sobre infrações de trânsito cometidas, como não usar cinto de segurança”, conta a tenente Marília Silva, da Patrulha Escolar em Curitiba.
Relatos semelhantes foram ouvidos pela diretora de Políticas Educacionais da Secretaria Estadual de Edu­­­cação do Paraná, Fernanda Sca­­­­ciota. “A gente percebe que aos poucos os pais estão acatando o que os filhos aprendem. Já ouvi muitas vezes o aluno pedindo para o pai não furar o sinal vermelho ou então dizendo que criança deve sentar no banco de trás porque ainda não tem idade para ir no banco da frente”.
De acordo com o diretor de Edu­cação da Secretaria de Trân­sito de Curitiba, Celso Alves Mariano, a escola é o local mais adequado e indicado para ensinar cidadania aos estudantes. “E a criança é difusora natural de tudo que aprende. Um ‘puxão de orelha’ de um filho tem um poder muito grande para a maioria dos pais mudarem seu comportamento”, ressalta.
Com uma educação bem-sucedida, a expectativa é de que gradativamente os problemas no trânsito, como xingamentos, colisões e uso de bebida alcoólica antes de dirigir, sejam reduzidos. “Mas há uma cultura já impregnada no trânsito e para que essa cultura mude pode levar algum tempo. Talvez a próxima geração já tenha mais consciência”, afirma a assessora pedagógica do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), Fátima Chueire.
De acordo com ela, é essencial realizar trabalhos voltados a crianças para que as mudanças comportamentais no trânsito possam, aos poucos, se tornar realidade. “As crianças é que podem ajudar a orientar melhor os pais e depois, quando forem adultas, saberão a maneira correta de se portar no tráfego”, avalia.
Exemplos
Há aproximadamente seis anos a equipe pedagógica da escola Atuação, de Curitiba, percebeu que era necessário adotar mecanismos para atenuar os problemas de trânsito existentes nas redondezas da instituição, no bairro Boqueirão. Dessa forma, nasceu um projeto que visa a orientar os alunos do colégio.
Estudantes da pré-escola ao nono ano do ensino fundamental participam de diversos programas ligados ao trânsito. “Cada atividade é direcionada conforme a faixa etária. Para os mais velhos são trabalhos específicos e palestras, por exemplo”, conta a diretora Esther Cristina Pereira. Para os mais novos, é montado no ginásio da escola um circuito, onde alguns alunos andam de triciclo – passando por motoristas – e outros fazem o papel de agentes de trânsito. Neste circuito existe até semáforo e placas de sinalização.
“Atividades lúdicas ajudam a criança a entender melhor como funciona o trânsito e, assim, ela já começa a corrigir as infrações cometidas por seus pais”, explica a diretora.
Desde que o projeto começou, ela percebeu que os pais e demais motoristas estão respeitando mais a sinalização em torno da escola. “No trânsito, falta educação. E sem educação os problemas vão continuar’, salienta.
Professores fazem curso de capacitação
A prefeitura de São José dos Pinhais, na Região Me­tropolitana de Curitiba, realizou uma parceria com a ONG Criança Segura para capacitar professores da rede municipal sobre cuidados no trânsito. O curso “Criança Segura no Trânsito” deve formar 120 professores da educação infantil e do ensino fundamental em duas turmas no primeiro semestre e mais duas no segundo.
A coordenadora de Edu­cação para o Trânsito do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Josiane Inácio Arruda, explica que os professores formados pelo curso atuarão como multiplicadores de informações junto aos alunos e à comunidade. “Nosso objetivo é trabalhar a segurança no trânsito como tema transversal e atuar na prevenção de acidentes com os alunos e as famílias”, diz.
Poder de mudança
Segundo profissionais da área, caso atividades como essas não sejam realizadas, as tão aguardadas mudanças no trânsito dificilmente serão postas em prática. A diretora de Políticas Educacionais da Secretaria Estadual de Educação do Paraná, Fernanda Scaciota, afirma que os colégios públicos trabalham em sala de aula com alguns temas específicos de maneira multidisciplinar – como é o caso do trânsito. “Todas as disciplinas podem trabalhar o tema e as escolas podem ofertar algumas palestras e exposições sobre o assunto. É por meio da educação que poderemos melhorar vários dos problemas que hoje enfrentamos”, diz.
Seguindo o mesmo raciocínio, o diretor de Educação da Secretaria de Trânsito de Curitiba, Celso Alves Mariano, considera que a educação tem um alto poder de mudar a realidade do trânsito. “Isso pelo simples fato de que quase todas as infrações estão ligadas à falta de educação. Qualquer acidente pode ser evitado se o cidadão, por exemplo, tiver consciência de que deve respeitar os limites de velocidade ou que não pode ultrapassar em locais proibidos”, enfatiza.