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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

terça-feira, 10 de abril de 2012

São Bernardo - Graciliano Ramos


Representante da segunda geração do Modernismo, São Bernardo é um romance narrado em primeira pessoa por Paulo Honório, que se propõe a escrever um livro sobre a própria vida. O narrador faz comentários sobre questões estilísticas de sua autobiografia (escreve sobre o ato de escrever), processo chamado de metalinguagem.

Inescrupuloso e explorador, ele utiliza todos os meios para obter a posse da fazenda São Bernardo e torná-la mais produtiva. Paulo Honório representa a ideologia capitalista, que se choca com o ideal socialista de Madalena, mulher humanitária que não concorda com a forma como o marido trata os empregados.
O narrador reflete sobre a influência do meio em sua personalidade quando afirma: “A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.”
Gênero
Romance
Narrador
Narrador em primeira pessoa (Paulo Honório)
Personagens principais
Paulo Honório: Homem rude, obcecado pela fazenda São Bernardo.
Madalena: Mulher de Paulo Honório. Representa visão socialista e humanitária, incompatível com o mundo capitalista do marido.
Casimiro Lopes: Capanga de Paulo Honório. É comparado pelo patrão a um cão de guarda.
Luiz Padilha: Ex-proprietário de São Bernardo. Após perder a posse da fazenda, é contratado por Paulo Honório como professor da escola que funciona na propriedade.
Tempo
A narrativa se desenrola na década de 1930.
Espaço
O sertão de Alagoas, que é o estado natal do Graciliano Ramos. Quase todos os romancistas da segunda geração do Modernismo terão suas histórias ambientadas no Nordeste (as histórias de Jorge Amado, por exemplo, se passam na Bahia e as de Raquel de Queiroz, no Ceará).

Fonte: João Amálio Ribas, professor em Curitiba do Acesso e do Bom Jesus e, em Ponta Grossa, dos colégios Marista e Sagrada Família.
LIVROS UFPR 2011/2012 | 9:06

São Bernardo – Graciliano Ramos

Representante da segunda geração do Modernismo, São Bernardo é um romance narrado em primeira pessoa por Paulo Honório, que se propõe a escrever um livro sobre a própria vida. Assista à análise do professor Marcelo Muller.

Palcos à disposição de todos


Divulgação / Universidades /
TEATRO

Não importa se a área do aluno é Engenharia, Direito ou Medicina. A maioria dos grupos universitários de teatro recebe estudantes de todos os cursos e vão além de encenações. Aperfeiçoamento da oratória, contato com a cultura literária e envolvimento com obras sociais são alguns dos benefícios disponíveis a quem dedica tempo aos palcos. A Gazeta do Povo conversou com as quatro principais trupes universitárias de Curitiba para saber o que fazem e como participar.

Palavração, da UFPR
A diversidade é uma das principais marcas da Companhia de Teatro Palavração. O grupo não é formado apenas por universitários; é aberto a qualquer pessoa interessada em teatro. Foi isso que possibilitou o ingresso do atual vice-diretor do grupo, Alaor de Carvalho, à trupe, em 1996. Apesar da abertura, as vagas são limitadas a 20 integrantes e há um trabalhoso processo de seleção todos os anos, que inclui questionário, imersão de três dias com o grupo e entrevista com o diretor. Além das apresentações frequentes no Teatro Experimental da UFPR (Teuni), o grupo participa do Festival de Inverno da universidade, no Litoral. Os ensaios ocorrem de terça a sexta-feira, das 19 horas às 22h30, no Teuni.
Tanahora, da PUCPR
Com várias premiações no currículo e mais de 30 anos de história, o Tanahora já se apresentou em todo o país e no exterior. Todos os anos, muitos candidatos tentam ingressar na trupe. Neste ano, foram 137 inscritos para sete vagas. A seleção inclui entrevistas, leitura dramática e improvisação. O diretor do grupo, Laércio Ruffa, ressalta que quem tem uma habilidade extra – como cantar, tocar instrumentos musicais ou fazer malabares –, entra com vantagem na disputa. O último trabalho do grupo foi Minguilin, baseada na obra de Guimarães Rosa. Neste ano, o grupo deve estrear um novo trabalho. O Tanahora ensaia aos sábados e domingos, das 15 às 20 horas, no Teatro da PUCPR (Tuca).
Grutun!, da UniBrasil
Com cinco anos de existência e 25 integrantes, o Grutun! já fez excursões pelo interior do Paraná, montou cinco peças na última edição do Festival de Teatro de Curitiba e apresentou uma adaptação de O Santo e a Porca ao autor da obra, o dramaturgo Ariano Suassuna. Segundo o diretor Alex Wolf, um dos diferenciais do grupo é a ausência de um teste de seleção. Todos os interessados participam de oficinas, nas quais exercitam fundamentos do teatro, como criatividade e improviso. O grupo trabalha em três frentes: montagem de peças do repertório mundial, apresentações em escolas públicas e adaptações de obras literárias. Os ensaios ocorrem aos sábados, das 14 às 17 horas, no câmpus da UniBrasil (bloco 8, sala 12).
TUT, da UTFPR
Em fase de renovação, o TUT está cheio de atividades neste mês. Além de oficinas, o grupo começa o processo seletivo para a formação de uma nova trupe. O espetáculo a ser montado neste ano éMurro em Ponta de Faca, do teatrólogo Augusto Boal. Segundo o diretor Elderson Melo, o TUT é aberto à comunidade externa e à acadêmica. A única restrição é a idade mínima de 15 anos. Não há teste de seleção. Com atividades diversificadas, o TUT promove oficinas e monta peças nas segundas, quintas e sextas-feiras, a partir das 14h20.

Mil toneladas de tendas e sonhos


Divulgação / Artistas durante um dos números de Varekai: ao todo, 56 deles dividem o palco em duas horas de apresentaçãoArtistas durante um dos números de Varekai: ao todo, 56 deles dividem o palco em duas horas de apresentação
CIRQUE DU SOLEIL

Turnê de Varekai leva enorme estrutura a oito estados brasileiros. Apresentação chega a Curitiba em junho com ingressos entre R$ 140 e R$ 395.

Contêineres, tendas, 65 caminhões e mil toneladas de equipamentos. A estrutura monstro e itinerante, deslocada por oito estados, é a base que garante a realização de Varekai, apresentação do Cirque du Soleil em exibição no Brasil. Iniciada em agosto do ano passado, em São Paulo, a turnê está em cartaz em Recife e ainda passará por Salvador antes de chegar a Curitiba, no dia 15 de junho, onde ficará por um mês. Os ingressos para o público começaram a ser vendidos na semana passada e variam entre R$ 140 e R$ 395 a inteira.

Depois de ter os valores questionados pelo público e imprensa durante as apresentações de Quidam, em 2009, o circo demonstra confiança no sucesso da nova turnê no país e justifica a cobrança pelos altos custos da exibição. “Na época de Quidam tivemos problemas com a opinião pública quanto aos preços dos ingressos. Mas temos toda uma estrutura para manter, com artistas, músicos, técnicos e outros profissionais”, explica o gerente da companhia, Robert Mackenzie. Três anos depois, a polêmica continua, dessa vez em torno da taxa de conveniência, que desagradou parte dos pagantes devido aos valores considerados abusivos.
Opinião
Movimentos incríveis em uma narrativa desconexa
Em Varekai, o objetivo do Cirque du Soleil de fazer o público soltar um “uau” a cada número é, em boa parte, alcançado em suas duas horas de duração. O show tem a trama inspirada no mito grego de Ícaro, que tem a cera de suas asas derretida após um voo rumo ao sol, razão que o leva a cair em um vulcão habitado por seres fantásticos.
Embora se inspire no circo contemporâneo, em que a arte se encontra com o teatro e as novas tecnologias, a apresentação de Varekai se concentra no tradicionalismo dos picadeiros. E isso fica claro logo na chegada das pessoas à estrutura, a qual mantém os ares das tendas itinerantes.
Mas o que diferencia o circo dos demais é a grande produção e os números complexos. Os palhaços que aparecem de surpresa no início e que protagonizam outros números, por exemplo, são responsáveis por alguns dos momentos mais engraçados do show. Já os números aéreos, bonitos e elaborados, são bastante impressionantes, principalmente os que dispensam as redes de proteção. E os figurinos e efeitos de iluminação dão um toque de modernidade ao espetáculo.
No entanto, a continuidade da trama de Varekai acaba prejudicada pela tentativa de colocar diferentes elementos circenses num mesmo espetáculo. E a consequência disso é uma narrativa entrecortada por números desconexos do todo, o que põe a história de descoberta do protagonista de lado em detrimento dos movimentos, luzes e cores.
Entretanto, na estreia em São Paulo, onde o circo permaneceu por três meses, o espetáculo alcançou 200 mil espectadores, quase a metade do esperado para toda a turnê: 500 mil pessoas. E esse resultado se reflete na aposta feita pela companhia no Brasil e na América Latina. O país, que foi o ponto de partida para a turnê latino-americana de Varekai, receberá em 2013 uma nova apresentação do circo.
Babel artística
Para fazer a mágica dos palcos acontecer, o Cirque du Soleil conta com 56 artistas vindos de 19 países, que seguem uma disciplina rígida de treinamento. Todas as atividades são realizadas numa área que possui ampla estrutura móvel, formada por camarins, espaço para exercícios físicos e cozinha. Quatro professores são responsáveis por dar aulas aos filhos dos artistas, conforme o currículo escolar canadense – país de origem do circo –, e outros quatro cozinheiros ficam a cargo das 300 refeições para a equipe todos os dias. A companhia conta também com equipes médicas e nutricionais para garantir o bem-estar dos artistas.
A difícil tarefa de manter em pleno funcionamento tamanha fábrica de espetáculos está nas mãos da diretora artística assistente, Sheryl-Lynne Valensky. Atenta às necessidades dos artistas e da apresentação por até 12 horas diárias, ela conta que o show Varekai passou por algumas mudanças desde a sua criação, em 2002. “Novas tecnologias surgiram com o tempo, e nós fomos adequando a apresentação a essa realidade. Há características que são diferentes em relação ao começo, mas não esquecemos dos valores que queremos passar, de inspirar as pessoas e faze-las imaginar outras possibilidades”, acrescenta Sheryl.
Elogios
Empolgada com a presença da companhia em terras tupiniquins, a diretora elogia o público brasileiro, o qual considera um povo “educado nas artes circenses”. “A recepção aqui é incrível e muito melhor do que em outros países. Me parece que o brasileiro entende a complexidade dos números e o esforço dos artistas, que se sentem motivados a dar o melhor de si.”

Prêmio incentiva novas tecnologias em aulas


Professores de todo o mundo têm até o dia 20 de maio para se inscrever no Prêmio Fundação Telefônica de Inovação Educativa, que reconhece educadores que trabalham de forma inovadora com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Os trabalhos inscritos devem ser direcionados a alunos de 3 a 17 anos de idade. Os projetos devem estar relacionados a uma das seguintes modalidades: recursos digitais e multimídia, exercícios interativos, produção de conteúdos e trabalhos em grupo e projetos interescolares. A premiação ocorrerá em Lima (Peru), em novembro. Mais informações no site www.educarede.org.br/premiointernacional.

Hora de reverter as notas baixas


Ensino

Terça-feira, 10/04/2012
Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo /
ANO LETIVO

Desempenho insuficiente no primeiro bimestre é recuperável com motivação e rotina de estudos. Parceria entre escola e família é .

Notas baixas logo no primeiro bimestre indicam que o aluno não iniciou bem o ano letivo. Um boletim com esses resultados assusta e afeta a autoestima do jovem, mas é importante ter em mente que ainda há tempo para reverter a situação. Em vez de os pais esbravejarem contra o estudante ou rotular culpados, o que realmente pode melhorar o rendimento escolar é a identificação dos motivos do baixo desempenho, a definição de uma estratégia de estudos e o apoio constante da família.
Vários fatores podem levar a notas vermelhas e a compreensão do problema começa no bom contato dos pais com a escola em que o filho estuda. Comparecer às reuniões de pais e conversar frequentemente com professores e diretor são medidas que evitam muitos problemas. Mas, quando a nota baixa passa a ser um fato, uma visita à escola torna-se urgente.
Ano recuperado com organização e determinação
Uma experiência ruim no passado motivou a aluna do Colégio Decisivo Adriana Luciene Leonaldo, 16 anos, a mudar seus hábitos e superar as notas baixas. Em 2010, ela reprovou no 1º ano do ensino médio e no ano passado não teve um bom começo nas disciplinas de Física e Química. Diante desses resultados, ela tomou a decisão de estudar diariamente em casa, indo além das tarefas exigidas pelos professores. “Depois que eu me organizei, percebi que entendia muito melhor o conteúdo”, diz Adriana, que reverteu a situação, obteve boas notas e agora está no 2º ano do ensino médio.
Investigação
Confira algumas dicas que podem ajudar a descobrir o motivo das notas baixas:
- Converse com o jovem, sem ameaças ou julgamentos. Na maioria das vezes, quando o problema for por falta de estudo, os alunos sabem onde falharam. Quando for emocional, um convite para conversar faz toda a diferença.
- Converse com o professor da turma ou da disciplina em que há dificuldades e compare com o diagnóstico feito pelo próprio aluno.
- Caso considere que o problema está no professor, mais do que no aluno, procure pelo coordenador pedagógico ou pelo diretor da escola e exponha o caso.
- Se o professor suspeitar de alguma dificuldade para enxergar ou ouvir, procure um médico imediatamente.
Mais dedicação
Se o problema for a falta de estudo, veja o que fazer para recuperar as notas no próximo bimestre:
- Reserve ao menos uma hora para estudos em casa, todos os dias, mesmo quando não há dever de casa.
- Prepare um ambiente de estudo para seu filho. Nada de televisão ligada ou bagunça ao redor.
- Se o computador for usado para estudar, alerte o jovem sobre a facilidade de dispersão na internet e, se possível, combinem algum compromisso para que o estudo não perca espaço para o entretenimento.
- Procure saber como funcionam as aulas de reforço no colégio em que seu filho estuda.
Em algumas instituições, como no Colégio Expoente, a comunicação entre pais e escola é viabilizada por ferramentas digitais. “Temos um sistema pelo qual o pai pode acompanhar diariamente a frequência e o rendimento do filho nas atividades”, conta a coordenadora pedagógica Fabiane Stadler. Quando é possível notar que a perda de pontos ocorreu principalmente por causa do não cumprimento de tarefas de casa – o que influencia diretamente o desempenho nas provas –, é preciso dar atenção especial aos hábitos do estudante em casa.
Fabiane alerta os pais que, mesmo com uma rotina profissional agitada, é preciso se esforçar para saber como o filho estuda. “Em muitas famílias, o aluno fica sozinho em casa enquanto os pais estão no trabalho. Assim é fácil o estudante ficar disperso”, diz.
Rotina
Ajudar os alunos a encontrar a melhor forma de estudar em casa é uma preocupação constante da coordenadora pedagógica Silvana Fortaleza, do Colégio Decisivo. “Todo início de bimestre fazemos uma atividade sobre como desenvolver o próprio método de estudo, no qual mostramos as diferenças entre estudar uma disciplina e outra”, conta.
Para Silvana, o estabelecimento de uma rotina é essencial. Nela devem constar um horário dedicado exclusivamente ao estudo e um ambiente preparado para a leitura – elementos que fazem grande diferença, inclusive, para a disposição do aluno durante as aulas. “Quando o estudante adquire o hábito de anotar suas dúvidas enquanto estuda em casa para pedir explicação na sala de aula, o envolvimento com a matéria é muito melhor”, diz.
Reforço
A fim de fortalecer as tentativas de recuperação, a maioria das escolas oferece o chamado reforço escolar no contraturno das aulas. Em geral, professores elaboram explicações e exercícios que tratam pontualmente dos temas nos quais os alunos têm mostrado maior dificuldade. Nas escolas particulares, ao informar-se sobre essa possibilidade, é importante que os pais verifiquem se há taxas adicionais pelo serviço.
Problemas de saúde podem afetar o rendimento
Em alguns casos, a queda de ren­­dimento escolar pode não ter tanto a ver com a compreen­­são de conteúdos, mas estar relacionada a problemas de saúde ou emocionais. Alunos que sempre tiraram boas notas e apresentam um declínio repentino podem estar, por exemplo, com a autoestima abalada por causa de algum desentendimento com colegas de classe. Nessas situações, nada melhor do que um diálogo aberto e sem julgamentos com o estudante para entender o que se passa.
Problemas de visão também influenciam muito no acompanhamento das aulas. Nesses casos, os professores são os grandes parceiros da família na identificação do problema. Crianças, em geral, não se dão conta quando a miopia, por exemplo, começa a aparecer. É preciso estar atento a comportamentos que sinalizam para a dificuldade de enxergar, como perguntar com frequência o que está escrito no quadro-negro ou levantar-se da cadeira para tentar enxergar melhor.
Há ainda os problemas que exigem o acompanhamento de um psicopedagogo, como a dislexia, que afeta a interpretação de textos. Embora mais complexo, o problema nem sempre impede uma melhora no desempenho. “Já tivemos alunos diagnosticados com dislexia que foram acompanhados por um profissional, alcançaram resultados satisfatórios e hoje estão na faculdade”, conta a pedagoga Fabiane Stadler, do Colégio Expoente.

Hillary: esperamos milhares de brasileiros estudando nos EUA


09 de abril de 2012  15h33  atualizado às 15h37

EUA e Brasil buscam uma maior aproximação entre os dois países. Foto: Carla Ruas/Especial para Terra
EUA e Brasil buscam uma maior aproximação entre os dois países
Foto: Carla Ruas/Especial para Terra
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil sabe o quanto é importante uma nação investir na educação de seu povo. "Já recebemos 700 brasileiros para estudar nos Estados Unidos e esperamos milhares mais nos próximos anos", afirmou ao fazer referência ao programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas de estudo nas melhores universidades do mundo. Hillary participou da abertura da conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21, que teve início hoje em Washington.
Na visão da secretária, programas como o Ciência sem Fronteiras ajudam a preparar a força de trabalho que a economia mundial requer. Somente com bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, 555 bolsistas estudam hoje em universidades americanas. Outros mil seguirão para o país no segundo semestre. De acordo com Hillary, os Estados Unidos também enviarão estudantes americanos ao Brasil.
Participam do encontro em Washington acadêmicos, pesquisadores e empresários brasileiros e americanos. Eles discutem a possibilidade de ampliar a cooperação entre os dois países nas áreas de educação e negócios. Ao longo do dia, os conferencistas participarão de debates, denominados trilho educacional e trilho empresarial, cada um com três painéis.
Na área educacional, os participantes discutirão a parceria no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Pesquisa, inovação, mercado de trabalho, setor aeroespacial, engenharia de tecnologia da informação e comunicação também são temas propostos. Serão assinados, ainda, 14 acordos entre o governo brasileiro e instituições de ensino americanas para mobilidade de estudantes e professores por meio do programa.
No fim da tarde, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, participará de reunião sobre as prioridades de cooperação entre os dois países para 2012. A sessão de encerramento do seminário caberá à presidente Dilma Rousseff.
Programa
O Ciência sem Fronteiras tem como objetivo promover a expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação - doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
O programa estabelece a oferta de até 75 mil bolsas em quatro anos. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil.