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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ronaldinho Gaúcho já treina com os novos companheiros de Atlético-MG




Ronaldinho Gaúcho já treina com os 




novos companheiros de Atlético-MG



Atacante vestiu uniforme e foi bater bola com Richarlyson, André e Jô

Por Fernando Martins Y MIguel e Richard SouzaBelo Horizonte
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A diretoria do Atlético-MG não anunciou a contratação de Ronaldinho Gaúcho ainda, mas o atacante já está em campo, batendo bola com os novos companheiros. Vestido com o uniforme de treino, formou uma rodinha com André, Jô e Richarlyson e, sob olhares de outros jogadores, bateu bola em um dos campos da Cidade do Galo.
Ronaldinho Gaúcho chegou ao centro de treinamentos no início da tarde. Almoçou, se reuniu com parte da diretoria do Galo e foi conhecer as dependências do local. O sorriso no rosto é a marca registrada de Ronaldinho Gaúcho e, nestes primeiros momentos dele como jogador do Atlético-MG, fez questão de mostrar satisfação. De acordo com funcionários da Cidade do Galo, o atacante foi apresentado, enquanto conhecia as dependências do centro de treinamentos do time e foi simpático com todos. 
Ronaldinho no treino do Atlético-MG (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)Ronaldinho no treino do Atlético-MG (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)
E o atacante nem vai precisar de aprimorar a forma física, já que estava jogando normalmente pelo Flamengo. O atleta esteve em campo na última partida da equipe, o empate em 3 a 3 com o Internacional, ocasião em que saiu vaiado pela torcida carioca.
Movimentação
Na primeira movimentação de Ronaldinho Gaúcho como jogador do Atlético-MG, o técnico Cuca dividiu o elenco em três partes. O novo contratado vestiu um colete branco e participa do bate-bola normalmente. O treino é acompanhado por diversos garotos das divisões de base, que interromperam o treino para acompanhar o ídolo de perto.
Ronaldinho Gaúcho se mostrou muito feliz em jogar no novo clube. A amigos, Ronaldinho Gaúcho comentou que considera o Atlético-MG um bom time e que está bastante animado em poder atuar ao lado de bons amigos, como Jô e André.
Ronaldinho mostrou certa timidez, treinou pouco e não se movimentou tanto. No fim do treinamento, Cuca dividiu o elenco em dois, sem distinção de titulares e reservas. O time de Ronaldinho Gaúcho perdeu por 2 a 1.
Ronaldinho - 10 (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)Kalil acompanha treino ao lado de Assis, irmão de Ronaldinho (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)
Enquete
Na última semana, o GLOBOESPORTE.COM perguntou aos internautas de todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se gostariam de ter Ronaldinho Gaúcho nos times. A rejeição foi enorme, sem exceção. No Atlético-MG, 68% dos torcedores afirmaram que eram contrários à contratação do meia. Apenas 32% disseram que o craque seria um bom reforço.

Empresário formal só tem a ganhar


EMPREENDER

Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Alzira, pilotando a máquina de costura: com a formalização, começou a sobrar dinheiro para investir em melhoriasAlzira, pilotando a máquina de costura: com a formalização, começou a sobrar dinheiro para investir em melhorias
BENEFÍCIOS

Empresário formal só tem a ganhar

Paraná é o sexto estado que mais formalizou empresas, que com isso podem ter acesso a linhas de crédito mais baratas e menos burocráticas.
O Paraná é o sexto estado que mais formalizou empresas dentro do programa Microempreendedor In­dividual (MEI). Segundo dados do Ministério do Desen­volvimento, Indústria e Co­mércio Exterior (MDIC), desde 2009, quando o programa foi lançado, 122 mil microempresas paranaenses foram formalizadas. Além de colaborar com a economia do país, o empresário que se formaliza tem acesso a linhas de crédito mais barato e encontra menos burocracia na hora de declarar sua empresa.
Vantagens
Confira as principais vantagens de buscar a formalização da empresa:
• Previdência
O empresário contribui para o INSS com 5% do salário mínimo (R$ 31,10) e fica protegido em caso de doença ou acidente, além de ter direito à aposentadoria.
• Contratação
O empresário pode registrar até um empregado, com a contribuição de 11% do salário mínimo.
• Sem taxas
O processo de formalização é gratuito. Depois disso, o único custo é o pagamento mensal de R$ 31,10 (INSS) mais R$ 5 (prestadores de serviço) ou R$ 1 (comércio e indústria).
• Sem burocracia
O microempreendedor individual precisa declarar apenas uma vez ao ano o seu rendimento, pela internet.
• Crédito
Formalizado, o empreendedor tem condições de obter crédito junto aos bancos.
• Em conjunto
A lei permite a união com outros empreendedores para compras em conjunto.
• Alvará via internet
O documento é emitido gratuitamente.
• Setor público
Apenas empresas formalizadas podem vender para o setor público.
• Serviços gratuitos
Na formalização e durante o primeiro ano como empreendedor individual há uma rede de empresas contábeis que prestam assessoria de graça.
Fonte: MDIC
Como fazer
A formalização do Em­preendedor Individual é feita gratuitamente somente pela internet pelo sitewww.portaldoempreendedor.gov.br.
O programa contempla os profissionais com faturamento de, no máximo, R$ 60 mil por ano e que tenham até um empregado contratado com salário mínimo ou piso da categoria. O interessado também não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Ao longo do ano passado, as atividades econômicas mais procuradas, de acordo com o MDIC, foram lojas de vestuário e acessórios, cabeleireiros e lanchonetes – ao todo, são cerca de 450 ocupações regulamentadas.
A formalização fez toda a diferença no negócio da empresária Alzira Hening, há 15 anos dona de uma confecção em Curitiba. Ela se formalizou em janeiro e desde então e viu os custos de sua empresa reduzirem: mensalmente Alzira tem economizado cerca de R$ 250, que são reinvestidos na loja. “Foi uma maravilha, porque agora está sobrando dinheiro. Como resultado da mudança, arrumei a frente da minha loja e consertei uma máquina de costura. Quero ainda reformar o balcão, estou fazendo planos para isso”, comemora.
Para o coordenador de políticas públicas do Sebrae-PR, Cesar Rissete, a diminuição dos custos e da burocracia são algumas das vantagens da formalização, que permitem aos empresários fazer melhorias no negócio, como fez Alzira. “Geralmente o empresário informal toma crédito como pessoa física, que é uma linha muito mais cara do que quando ele tem uma empresa. Com isso, há a possibilidade de ter mais dinheiro para investir na empresa”, ressalta.
As seis cidades do estado que apresentaram um maior número de formalização no estado foram Curitiba, Londrina, Cascavel, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Igu açu. Para o professor de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Carlos Magno Bittencourt, a posição do Paraná reflete sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“Estamos situados na mesma posição em relação ao PIB, por isso avalio que estamos bem. O governo vem tomando medidas para criar um ambiente favorável à formalização, agora o empresário precisa atentar às vantagens do programa”, destaca Bittencourt.
O professor da PUCPR lembra, porém, que não existem dados oficiais sobre a informalidade, mas estimativas dão conta de que, no Brasil, a cada empresa formal há pelo menos outra informal. “Toda a sociedade sai ganhando com a formalização: o empresário gera mais empregos, renda e arrecadação de tributos. Isso colabora com o desenvolvimento da economia do país”, salienta.

‘Veteranos’ tentam elevar o moral do time



Mike Stone/ Reuters / Um dos mais jovens da seleção, o atacante Neymar foi duramente marcado pelos mexicanos
Jogadores jovens não esperavam a derrota para o México. Time tem de recuperar o ânimo para o clássico com a Argentina, no sábado.

A jovem e alegre seleção brasileira que está em excursão pelos Estados Unidos acusou o golpe. Nenhum jogador do Brasil esperava a derrota para o México, essa é a verdade, e a tristeza estava escancarada no rosto de cada um dos integrantes do grupo. Eles, no entanto, sabem que há muito pouco tempo para digerir o resultado ruim de ontem, já que no próximo sábado terão outro desafio. E muito mais complicado, já que a Argentina possui uma invejável coleção de craques, com Messi à frente, e é preciso levantar o moral para encarar um clássico desse tamanho.
Mano prepara corte na lista para os Jogos
Da Redação
Nos próximos dias – possivelmente amanhã –, o técnico Mano Menezes realizará o primeiro corte na lista de jogadores pré-convocados para a Olimpíada de Londres. Dos 52 atletas chamados em março, 35 seguirão com chances de integrar a equipe na busca pelo ouro inédito. No dia 6 de julho será revelada a seleção final, com 18 nomes.
Dos 52 chamados previamente, há 36 nomes com idade olímpica (nascidos a partir de 1.º de janeiro de 1989) – o zagueiro Lucas Mendes, do Coritiba, é um deles, único representante de um clube paranaense. Os outros 16 são atletas que podem entrar na cota de três jogadores acima dos 23 anos – entre eles, está Ronaldinho Gaúcho, que deve ser um dos eliminados ao longo da semana.
Boa parte dos escolhidos para ir à Londres deve estar entre os jogadores que foram chamados para a série de amistosos que termina no próximo sábado, diante da Argentina. O torneio de futebol mas­­cu­­lino da Olimpíada será dis­­putado entre os dias 25 de julho e 11 de agosto, em seis sedes.


Os “veteranos” da seleção tomaram para eles a missão de reanimar a tropa. Quem primeiro falou nisso foi o la­­teral-esquerdo Marcelo, um dos cinco jogadores com mais de 23 anos que estão no elenco (contando David Luiz, que está impedido de jogar por causa de uma lesão). “Eu, o Thiago Silva e o Jeferson temos de puxar o barco”, falou o jogador do Real Madrid. “Nós temos de falar para todo mundo que isso acontece, que temos de corrigir os erros e não perder a alegria”.
O capitão Thiago Silva também se dispôs a conversar com os garotos da seleção para que eles não deixem a derrota influir no jogo contra a Argentina. O zagueiro do Milan, respeitadíssimo pelos companheiros, quer que o tropeço diante do México seja superado rapidamente, em nome da boa preparação. “Essa é a hora de ter tranquilidade. Quando a gente perde o foco no que está fazendo, acontece o que aconteceu hoje [ontem]”.
O duelo contra os argentinos é, para Thiago Silva, um jogo especial, um daqueles que os jogadores esperam riscando no calendário os dias que faltam para ele. É nisso, aliás, que o capitão da seleção aposta para que os jogadores recuperem o ânimo. Ele até já sabe o que vai dizer a seus colegas para deixá-los mais motivados.
“Esse é um momento em que a gente tem de conversar bastante. É claro que ficamos pensando se contra a Argentina os erros vão se repetir, mas a imprensa fica falando que nós não conseguimos ganhar de nenhum adversário grande e temos de mudar isso”.

Obras literárias exigidas no vestibular da UFPR 2012/2013


A maior parte dos links associados às obras se refere à análise feita por professores de cursinhos no ano passado:
Anjo Negro, de Nelson Rodrigues
Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector
Inocência, de Visconde de Taunay (Alfredo d’Escragnolle Taunay)
Luciola, de José de Alencar
Os Dois ou o Inglês Maquinista, de Luís Carlos Martins Pena
O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha
Poemas Escolhidos, de Gregório de Matos (organização de José Miguel Wisnik)
Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles
São Bernardo, de Graciliano Ramos
Urupês, de Monteiro Lobato

MP do Código Florestal já recebeu quase 200 emendas


Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) irá assumir a relatoria na comissão especial mista destinada a analisar a viabilidade constitucional, jurídica e admissional da matéria.

A definição de um novo Código Florestal para o Brasil retoma nesta terça-feira (5) a agenda do Congresso, com a escolha do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) para assumir a relatoria na comissão especial mista destinada a analisar a viabilidade constitucional, jurídica e admissional da matéria. Até a meia-noite de domingo (3), quase 200 emendas já haviam sido apresentadas à medida provisória (MP) enviada ao Parlamento pela presidenta Dilma Rousseff a fim de recompor os vetos ao texto aprovado pelos congressistas.
O fato de envolver disputas entre oposição e aliados ao Executivo, além de ser tratado em um ano eleitoral, são complicadores a serem contornados tanto nas negociações com os deputados e senadores, ambientalistas e ruralistas quanto nas demandas levadas ao governo. O futuro relator minimiza as pressões e considera que já na comissão especial será possível construir um texto de consenso entre Senado e Câmara.
Ele destacou que o alto número de emendas já apresentadas (quase 200) não representa problemas. "Acredito muito na capacidade criativa dos parlamentares. Quem sabe por meio de uma dessas emendas a gente encontre motivo de superação das divergências”, disse o parlamentar.
Para ele, os pontos “mais traumáticos” foram resolvidos quando o projeto de lei do Código Florestal tramitou no Senado e pela MP. Luiz Henrique ressaltou que a presidenta Dilma Rousseff preservou, na medida provisória, a maior parte do texto aprovado pelos senadores o que, necessariamente não significa qualquer facilidade. Ao contrário, a matéria foi praticamente toda alterada pelos deputados quando retornou à Câmara para que fosse revista.
A flexibilização do código em vigor aos pequenos produtores e agricultores, inclusive familiares, pode ser uma dessas vantagens na negociação parlamentar. Dilma Rousseff, lembrou o senador, definiu que essas pessoas terão que recompor apenas 5 metros da área ripária – matas ciliares – quando as propriedades tiverem até 1 módulo fiscal. Já nos imóveis de 1 a 2 módulos essa recomposição será de 8 metros e de 15 metros para os que tenham de 2 a 4 módulos.
Ele também citou o restabelecimento de área de proteção permanente (APP) em 100 metros para os rios mais largos como fator que ajudará nas negociações com os ambientalistas e ruralistas. “Isso favorece um espectro de 95% dos agricultores brasileiros”, ressaltou Luiz Henrique.
De qualquer forma, o senador reconheceu que não será fácil a busca desse entendimento. A partir da aprovação da matéria, com as recomendações de mudanças ou não no mérito da MP, a matéria será apreciada, separadamente, pela Câmara e pelo Senado.

domingo, 3 de junho de 2012

Quer fazer histórias em quadrinhos?



       Balões: Assim como as onomatopéias os formatos de balões também são importantes elementos desse gênero.
                     Eles podem indicar as ações e estado emocional do personagem como: fala, pensamento, ira, medo, etc.
       As interjeições são palavras invariáveis que exprimem estados emocionais, ou mais abrangente: sensações e estados de espírito; ou até mesmo servem como auxiliadoras expressivas para o interlocutor, já que, lhe permitem a adoção de um comportamento que pode dispensar estruturas linguísticas mais elaboradas.
As interjeições podem ser classificadas de acordo com o sentimento que traduzem. Segue alguns exemplos para cada emoção:
  • Alegria: oba!, eba!, viva!, oh!, ah!, uhu!, eh! , gol!, que bom!, iupi!
  • Saudação: oi!, olá!, salve!, adeus!, viva!, alô!
  • Alívio: ufa!, uf!, ah!, ainda bem!, arre!
  • Animação, estímulo: coragem!, avante!, firme!, vamos!, eia!
  • Aprovação: bravo!, bis!, viva!, muito bem!
  • Desejo: tomara!, oxalá!, queira deus!, oh!, pudera!
  • Dor: ai! ui!
  • admiração: ah!, chi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, caramba!, caraca!, putz!, gente!, céus!, uai!, horra!, nossa! (francês: oh lala)
  • Impaciência: hum!, hem!, raios!, diabo!, puxa!, pô!
  • Invocação: alô!, olá!, psiu!, socorro!, ei!, eh!, ô!
  • Medo: credo!, cruzes! uh!, ui!, socorro!

A terceira é a mais feliz de todas as idades



Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo /
A partir dos 60 anos, as pessoas sentem menos estresse, preocupação e tristeza. Sensação de dever cumprido traz tranquilidade.
Um ditado africano compara a morte de um ancião ao incêndio de uma biblioteca. Em pequenas tribos desprovidas de livros e educação formal, a relevância do conhecimento adquirido ao longo da vida é ainda mais essencial e os membros do clã anseiam chegar a essa etapa da vida.
Já uma popular anedota norte-americana mostra um idoso refletindo: “Ninguém me disse que todos aqueles anos a mais viriam apenas no final”, lamenta-se. Em uma sociedade que valoriza juventude, beleza e vigor físico, a construção social em torno da velhice costuma associar esta faixa etária a perdas, isolamento e decrepitude.
Escritor por acaso, alegre por natureza
O curitibano Gabriel Kali­­novski (foto), de 77 anos, se de­­fine como o único escritor por acaso do mundo, desinvestindo de compromisso sua principal ocupação des­­de a aposentadoria, obtida no início dos anos 1990. An­­tes disso, construiu uma car­­reira que teve como ponto alto os 26 anos como representante de vendas em uma empresa de equipamentos para contabilidade, mas que começou na pré-adolescência, como sapateiro. Nesse meio tempo,­­ tentou­­ ser­­ cantor lírico, mas um pro­­blema na garganta interrompeu o sonho.
Criou três filhos, que já forma­ram suas próprias famílias. Quando eram pequenos, Gabriel costumava contar historinhas até que dormissem em seu colo. Quando o repertório tradicional acabou, passou a inventar as próprias narrativas. Percebendo que eram eficientes com aquela pequena plateia, transferiu-as para o papel. Hoje tem cinco livros editados, a maior parte com recursos próprios. “Eu me divirto.” (OT)
Inclusão produtiva
Expectativa de vida maior revaloriza o papel social do idoso
A inversão da pirâmide etária é um fenômeno global. A população tem se tornado mais idosa na maioria dos países, variando apenas o estágio desse envelhecimento. Ao mesmo tempo, a expectativa de vida cresceu vigorosamente ao longo do último século. O resultado é uma porcentagem maior das populações chegando à terceira idade e ali permanecendo por até 30 ou 40 anos.
Com isso, as nações se deparam com o desafio de incluir esse contingente como força benéfica, com capacidade de participar ativamente do processo de construção e melhoria da sociedade, e ao mesmo tempo respeitando a chegada do período de descanso. Esse processo de revalorização do papel do idoso é apontado como criador de felicidade para essa faixa etária. “Com políticas públicas orientadas para o idoso, ele passa a se sentir integrante do tecido social”, destaca Rita Khater, professora de Psicologia Social na PUC-Campinas. Ela avalia que a atenção dada a essa questão aumentou bastante nas últimas duas décadas, trazendo à cultura nacional um novo entendimento sobre o que seja a velhice.
“Melhorar a condição do idoso vai ter um impacto na vida psíquica dele, com ganho de autoestima e otimismo”, relaciona Cloves Amorim, professor do curso de Psicologia da PUCPR. A expectativa é que o processo estimule os futuros idosos a se planejarem. “Ninguém se questiona sobre o que vai fazer quando se aposentar. Ainda existe a concepção de que a terceira idade não é uma vida, e sim uma sobrevida, aponta Rita. (OT)
Universidade da Maturidade
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) lançou na última segunda-feira a Universidade Aberta da Maturidade. Trata-se de um projeto de extensão voltado a pessoas com mais de 55 anos que oferecerá atividades variadas que vão de cursos e oficinas até visitas coordenadas e palestras. Os temas abordados envolvem Direito e Saúde do Idoso, Inclusão Digital, Atividades Corporais, Meio Ambiente e Gerontologia. As inscrições podem ser feitas na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, localizada no Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, até o próximo dia 10, em horário comercial. As inscrições, bem como as atividades, são gratuitas. Para mais informações, o telefone é (41) 3310-2601.
Dê a sua opinião
O que o faz mais feliz na terceira idade? Ver os filhos criados ou estar aposentado depois de tantos anos de trabalho?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.





Mas uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup nos Estados Unidos entre 2010 e 2011 revela que a distância que separa o espírito africano do modo de vida ocidental não chega a ser o equivalente a um Oceano Atlântico. Após entrevistar mais de 500 mil pessoas por telefone, o instituto chegou a uma conclusão que surpreendeu até os cientistas sociais que trabalharam no processo: a terceira é a mais feliz de todas as idades.
Isso ocorre devido à tranquilidade característica dessa fase da vida. Entrevistados com mais de 60 anos declararam ter menos estresse, raiva, preocupação e tristeza. Essas emoções negativas diminuem ainda mais ao longo dos anos, ao ponto de o índice de bem-estar aos 70 empatar com o registrado aos 18 e seguir subindo pelos anos seguintes.
E isso pouco tem a ver com clubes de dança ou excursões para o litoral. A psicóloga norte-americana Laura Carstensen, diretora do Centro de Longevidade da Universidade Stanford e autora do livro A Long Bright Future (Um Futuro Longo e Brilhante, sem tradução no Brasil), aponta que a terceira idade possibilita um modo de vida menos permeável a frustrações. As pessoas tendem a viver para o momento, saber o que é importante para si e fazer investimentos seguros, tanto financeiros quanto afetivos.
A juventude, ao contrário, é a idade da experimentação. Ao arriscar, expandir horizontes e conhecer novas pessoas, a decepção – e possível angústia advinda do processo – é sempre um resultado possível. “Nós passamos tempo com pessoas de quem não gostamos porque talvez possa ser interessante. E sempre existe o amanhã”, argumenta a autora.
Rita Khater, professora de Psicologia Social na Pontifícia Universidade Ca­­tólica de Campinas (PUC-Campinas) e especialista em questões de maturidade, sentencia: “a sabedoria gera felicidade”. A pesquisadora explica que o acúmulo de experiências torna o indivíduo mais competente para produzir a própria felicidade, ao ter uma percepção mais exata sobre o valor dos elementos presentes em seu cotidiano. “Ele interpreta a vida de uma maneira mais serenas, e faz escolhas com uma autoconfiança maior”, analisa.
Estudos do Instituto Max Planck, da Alemanha, salientam que a aposentadoria cria satisfação e alívio. A sensação de dever cumprido permite desfrutar de prazeres sem culpa. “Ele passa a ter mais tempo e possibilidade de autorrealização, dedicando-se à música, pintura, filosofia ou teologia”, exemplifica Cloves Amorim, professor do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e orientador do Curso da Terceira Idade da instituição.
Melhoria da renda reinventa a velhice
Os fatores de felicidade na velhice estão atrelados às boas condições econômicas e de­­ saúde. Por causa disso, a pes­­quisa do Instituto Gallup – feita exclusivamente com ci­­dadãos norte-americanos – corre o risco de estar distante da realidade brasileira. Entretanto, um outro es­­tudo, este realizado pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, mostra que o Brasil caminha para ter um modelo de proteção econômica ao idoso mais justo.
Segundo esse levantamento, as transferências de renda têm elevado o padrão de vida dessa faixa etária. As pensões atreladas ao salário mínimo, por exemplo, tiveram um ganho real de mais de 100% em uma década. “Praticamente todos os idosos do Brasil têm alguma cobertura. Em uma família de baixa renda, ele deixa de ser um fardo e se torna provedor”, diz o economista João Saboia, coordenador da pesquisa para o Brasil e professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como não tendem a fazer poupança, exceto em casos de comportamento arraigado, injetam esse dinheiro no consumo, seja de forma direta ou por meio de doações aos familiares.
Atividade física
O cuidado com a saúde­­ também se tornou uma preocupação para esse grupo. “Exis­­tem mais opções de atividade física e a procura tem se intensificado”, percebe Ro­­secler Vendruscolo, professo­­ra de Educação Física da Uni­­versidade Federal do Para­­ná e especialista em atividade física e envelhecimento. “São pessoas bem ativas, esclarecidas, com vontade de aprender para se manter aptas às outras atividades do dia a dia”.

Avião com 153 passageiros cai na Nigéria


Reuters /
ACIDENTE

Avião com 153 passageiros cai na Nigéria

Testemunhas disseram que aeronave se chocou contra um prédio da cidade de Lagos e explodiu. Diretor da aviação civil acredita que não há sobreviventes.
Um avião que levava 153 passageiros e seis tripulantes caiu neste domingo (3) em um bairro deLagos, capital econômica da Nigéria, informou o diretor da aviação civil, Harold Demuren.
Presidente Jonathan decreta três dias de luto nacional
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional após a queda neste domingo de um avião transportando 153 passageiros em um bairro popular da capital econômica nigeriana Lagos, indicou uma fonte oficial.
O presidente Jonathan "decretou um período de luto nacional de três dias para todos aqueles que perderam a vida na queda do avião da (companhia aérea) Dana em Lagos", indica um comunicado da Presidência.
O chefe de Estado, que "cancelou todos os seus compromissos públicos previstos" para segunda-feira, ordenou "uma investigação completa" sobre o acidente, acrescenta o texto.
O presidente Jonathan "também ordenou que a bandeira nigeriana fique a meio mastro" durante o período de luto, indica o comunicado.
Pouco antes das 20h00 GMT (17h00 de Brasília), a aviação civil indicou que não foram encontrados sobreviventes. As causas da queda da aeronave, que atingiu em cheio um prédio de dois andares antes de se despedaçar entre as residências, ainda não foram reveladas.
Todos os passageiros do avião comercial morreram no acidente. A informação é de Harold Demuren, diretor da Autoridade de Aviação Civil do país. Segundo o governo nigeriano, além das 153 pessoas que estavam no avião, mais pessoas podem ter morrido no solo, mas este número ainda é desconhecido.
O voo da empresa aérea Dana teve origem na capital Abuja e o destino era Lagos, a maior cidade da Nigéria. A queda aconteceu perto do aeroporto local.
"Era um avião da companhia Dana que vinha da capital, Abuja, para Lagos com 153 passageiros e seis tripulantes a bordo", disse Demuren. "Não creio que haja sobreviventes", acrescentou.
De acordo com Labaran Ahmed, da equipe nacional de emergências,o avião perdeu o controle quando tentava pousar no aeroporto de Lagos, após um voo de 60 minutos procedente de Abuja. Ao menos três casas pegaram fogo após a queda.O tempo estava bom e o céu estava limpo no momento da queda.
Segundo o porta-voz da polícia do Estado de Lagos, Joseph Jaiyeoba, o avião caiu no bairro de Iju, no norte da cidade de cerca de 8 milhões de habitantes.
Conforme o jornal nigeriano "The Sun", a aeronave colidiu contra um prédio e se partiu em duas. Vários imóveis foram afetados, inclusive uma igreja.
Testemunhas disseram ter visto o avião atingir um prédio e explodir. Em seguida, caminhões de bombeiros e ambulâncias começaram a passar em alta velocidade rumo ao local do acidente.
Autoridades federais seguem para o local do acidente, ocorrido em um ponto próximo do aeroporto. Equipes de emergência também foram enviadas para ajudar no resgate.
Trata-se do segundo acidente de um avião nigeriano em menos de 24 horas. Neste sábado (2), uma aeronave de carga da Allied Air saiu da pista ao tentar aterrissar em Acra (Gana) e se chocou contra um ônibus, causando 10 mortes.
Acidentes aéreos são comuns na Nigéria, a segunda maior economia da África, que tem um histórico de falta de segurança no setor aéreo.

sábado, 2 de junho de 2012

100 Erros comuns em Redação


Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

1. "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias.
5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinquenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).
15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21. Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22. Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23. Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24. O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26. Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27. "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29. A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30. Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31. O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32. Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33. "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34. O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35. Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36. "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40. Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41. Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42. "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43. Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44. Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47. Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49. As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50. Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").
51. Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52. Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53. A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54. Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55. Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56. Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57. O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58. À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59. Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60. Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61. A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62. Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63. Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64. Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui.
65. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66. "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67. Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68. Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
70. Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71. A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72. A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa ma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73. Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74. Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75. Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76. Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77. Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78. Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.
79. Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80. O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81. A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...
82. Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), polo e polos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84. "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85. A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86. Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87. O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88. Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89. "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
90. A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").
91. O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92. "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93. A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94. É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...
95. Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96. Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97. A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98. "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias...
99. Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100. "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

Desabafo e Apoio - Para que serve a Escola?


Olá Pessoal

  Conto com vocês para divulgar e apoiar esta denúncia, onde fui humilhada e desacreditada perante  ouvidoria da SEED que ignorou o crime de desacato aos funcionários da nossa Escola agindo com autoritarismo....leiam o relato e repassem aos colegas da educação.

  Obrigado
 
MIRIA CHEPAK

RELATO DA DIRETORA AUXILIAR MIRIA F. DE ASSIS CHEPAK
 
   Eu, Miria Freitas de Assis Chepak,diretora auxiliar do Colégio Estadual Amyntas de Barros no Município de Pinhais,venho relatar a situação constrangedora que passei nos dias 22 e 23 de maio onde a ouvidoria da SEED me procurou para esclarecimentos da denúncia do aluno Maicon Roberto de Lima Moraes de vinte anos,matriculado no 2º ano do Ensino Médio no período noturno.Relatei que no dia 17/05 o aluno estava gazeando aula na quadra esportiva e recusou-se a entrar na sala,discutindo com a inspetora e chutando a bola dizendo? vai pegar otária?, depois disso desacatou a diretora e pedagoga e saiu da Escola, após o ocorrido, sua mãe ligou para a diretora xingando-a de ? vadia?. Comuniquei ao ouvidor que o aluno não tem limites e não respeita professores e funcionários e que fizemos a ata do ocorrido, bem como um Boletim de Ocorrências na delegacia. Diante de todos os fatos, a ouvidoria, primeiro na pessoa do Sr. Kury (22/05) depois o Sr.Petry ( 23/05) alegaram que o aluno tem o direito de continuar estudando e que ele poderá ser transferido somente quando ele quiser , encaminhando o aluno para a Escola novamente. Eu argumentei e tentei relatar todas as situações de desrespeito ocorrido nos últimos três anos pelo aluno e fiquei indignada com a falta de compreensão dos ouvidores que menosprezaram as atitudes pedagógicas da escola questionando minhas explicações e alegando sempre os direitos do aluno dizendo que a escola não está sabendo lidar com a situação e que eu não poderia chamar a patrulha escolar nesta situação, mesmo eu alegando todo o desacato do aluno e que ele não atende as solicitações de diálogo com a equipe pedagógica e direção escolar. Não vou relatar agora todos os detalhes de constrangimento que passei durante a conversa com os ouvidores, mas tentei justificar nossas atitudes e  disse que iria convocar o Conselho Escolar para me ajudar com a situação e o ouvidor Petry disse que nem mesmo o Conselho teria autonomia na decisão deste aluno que quer continuar na Escola. O pior de tudo que ele conversou comigo por telefone diante deste aluno e disse que ele tem que saber dos seus direitos e depois disso ligou para a pedagoga Sebastiana para ela providenciar a entrada deste aluno hoje, ficando no portão da Escola para recebê-lo e zelar para que o mesmo não seja ferido em sua integridade, insinuando que estamos agredindo ao aluno em situação contraria ao que vem ocorrendo. E onde ficam nossos direitos de sermos tratados com dignidade e respeito enquanto funcionário público da instituição de ensino? A quem vamos recorrer nas situações de desacato se a própria ouvidoria da SEED nos oprime julgando-nos incapazes diante das decisões do Colegiado Escolar?
Gostaria de contar com o apoio do NREAM- Norte, dos diretores e professores de Pinhas que conhecem meu trabalho na área da Educação, pois acredito ainda que somente através dela conseguiremos transformar a realidade social.   
                                     
 Pinhais, 23/05/2012