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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

domingo, 10 de junho de 2012

Parada Gay interdita Paulista contra homofobia até a madrugada


Cerca de 4 milhões de pessoas são esperadas para evento que este ano pede kit nas escolas criminalização

Futura Press
Limusine rosa choque cruza a paulista horas antes do início do evento
Neste ano o tema do evento será “Homofobia tem cura: educação e criminalização! – Preconceito e exclusão, fora de cogitação!”. A intenção é pressionar o governo para que aprove o polêmico kit contra homofobia nas escolas e a punição a crimes de ódio contra homossexuais.
AE
Parada Gay de 2011 no mesmo local. Evento é o segundo a atrair mais turistas para São Paulo









O evento atrai cerca de 400 mil turistas para São Paulo e recursos que só perdem para a Fórmula 1. A partir das 10h, o prefeito Giberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin dão entrevista sobre o assunto no prédio da Fecomércio.
Veja abaixo as interdições deste domingo:
- Avenida Paulista, bloqueada, no sentido Consolação, entre as ruas Teixeira da Silva e Consolação; e no sentido Paraíso, entre a rua da Consolação e a avenida Brigadeiro Luis Antônio, permanecendo liberada a transposição de veículos pela avenida Brigadeiro Luis Antônio e rua Carlos Sampaio.
- A partir das 12h - Interdições na rua da Consolação, em ambos os sentidos, entre a alameda Santos e a avenida Ipiranga; e pista da esquerda, entre as avenidas Ipiranga e São Luis; na rua Rego Freitas, entre as ruas da Consolação e Major Sertório; e na avenida Ipiranga, entre a rua da Consolação e a avenida São Luis. 
A CET informou que haverá restrição de estacionamento, com implantação de cavaletes, nos eixos Cincinato Braga/São Carlos do Pinhal/Antônio Carlos, alameda Santos e rua Bela Cintra, no intuito de prover melhores condições ao trânsito.
A liberação das vias afetadas será agilizada ao ocorrer a passagem do último trio elétrico.
A Engenharia de Campo da CET vai acompanhar as alterações e orientar motoristas e usuários durante todo o período de interdição. A operação contará com 13 gestores de trânsito, 143 operadores de trânsito, 1420 cavaletes, 15 super cones, 60 cones, 83 faixas de orientação, 50 rolos de fita zebrada e 250m de gradis.
AE
Cerca de 4 milhões de pessoas participaram da Parada em 2011
Recomendações ao público feita pela CET:
- Respeite a sinalização;
- Dê preferência ao uso de transporte público (Metrô, ônibus e táxi), pois a oferta de vagas de estacionamento na via pública é limitada;
- Se necessitar pedir informações, proceda de forma a não atrapalhar a fluidez do trânsito;
- Não estacione em locais proibidos, frente a guias rebaixadas, em canteiros centrais, em fila dupla ou onde haja canalizações com cones e cavaletes;
- Não embarcar ou desembarcar em fila dupla ou afastado da calçada;
- Ao avistar a canalização de orientação na pista, reduza a velocidade dos veículos para maior segurança;
- Procure conhecer previamente as vias de acesso e locais para estacionamento;
- Caso não se dirija ao local, busque utilizar vias alternativas, evitando passar nas imediações do evento.

Ivan Lessa: O carioca londrino


Jornalista foi amante de um Rio de Janeiro que, assim como ele, tristemente, não existe mais


BBC Brasil
O jornalista e escritor Ivan Lessa
Sempre temi o dia em que como jornalista teria que escrever sobre um amigo que acabara de morrer. Sabia que esse dia, assim como a inevitabilidade da própria morte, acabaria por vir. Quero acreditar que a faina de revirar o passado da minha convivência com Ivan Lessa vai amenizar a dor pela perda do companheiro de redação e, principalmente, de cantina da BBC, onde, em grupo que variava de tamanho, diariamente almoçávamos, trocávamos ideias, ríamos, discutíamos e por vezes nos desentendiamos, quase sempre nesta ordem.
Ivan era papo para qualquer obra. Desde que houvesse um ouvido diligente, cujo dono não tivesse grande vocação ou disposição para a locução. Sempre atualizadissimo pela internet, que adorava (a quem chamava carinhosamente de "Dona Nette"), disparava sua crítica contra tudo e todos com o mesmo furor, sarcasmo e eloquência que usava nas páginas do Pasquim nos anos 70.
Pulava de um assunto para outro sempre muito ligado em tudo que rolava, e descia o pau nas tolices que detestava (quase tudo). Ia da música ao cinema, passando por política, esportes, show business, jornalismo, não escapava nada ou ninguém. Dos atuais, gostava de muito poucos. Sua admiração tinha congelado num passado distante. Quer dizer, distante para nós, os ouvintes. Para ele tudo tinha acontecido ontem, ou, na pior das hipóteses, na semana passada.
Leia a última coluna de Ivan Lessa: "Orlando Porto"
A memória privilegiada garantia precisão à narracao e tornava tão vívidos fatos ocorridos 30, 40 anos atrás. Capaz de contar em detalhes um Botafogo x Flamengo estrelado por Leonidas da Silva ouHeleno de Freitas. Na última vez em que estivemos juntos, há cerca de um mês, em sua casa, no bairro londrino de South Kensigton, me contou graças ocorridas na Ipanema de sua juventude, em mesas de pôquer que dividiu com Millôr Fernandes, Samuel Weiner e Antonio Maria, em peladas do Dínamo, time que defendeu no futebol de praia do Posto 6 em Copacabana. Esse era o mundo que amava, esse era o mundo em que teimosa e anacronicamente ainda vivia.
Divulgação
Ivan Lessa: O carioca londrino
O exílio voluntário em Londres de mais de 30 anos ajudou a cristalizar sua lembrança do amado Rio de Janeiro dos anos 50 e 60. Só voltou à cidade que adotou uma única vez, em 2006, convidado pelo amigo Mario Sergio Conti a escrever um texto para o primeiro número da revista Piauí. Me disse que doeu ter voltado. Detestou o que viu. Pelas mesmas ruas do centro e zona Sul onde viveu intensamente a liberdade e a tranquilidade do balneário-metrópole-capital nacional, disse que viu um Rio desfigurado, pobre, sujo, feio, sem charme, deselegante, retrógrado, tenso, de trás de grades, preso em seu próprio medo. Não encontrou vestígios do que deixou. Acabaram com o Jangadeiros, não existia mais o Zeppelin, nem a Sucata, só tolices, me disse ele.
Nos contou emocionado a tristeza que sentiu pela destruição de parte de sua memória. Tentativa de destruição, eu corrijo. Ivan ainda era capaz de ver e viver a mesma praia de Copacabana onde pegou seus primeiros jacarés. Ainda podia saborear um salgadinho da Colombo ou um refresco de coco que era servido em um pequeno bar da Avenida Rio Branco. Descrevia com precisão a vitrine da Casa Sloper, sabia de cor letras de músicas de carnaval dos anos 40, lembrava do nome do lanterninha do Cine Rex. Ainda mantinha o mesmo desprezo pelos militares que tomaram o poder no Brasil e governaram o país por quase 30 anos. Ainda curtia intensamente a Ipanema capital cultural do Brasil, assim como curtia a bossa-nova, as modinhas de carnaval e o chamado samba autêntico.
Talvez por amar o Rio como ele, por ter partilhado inúmeras memórias cariocas com ele, decidi que é esse lado do Ivan Lessa que vou manter na memória para o resto da minha vida, já que acho que a gente, consciente ou incoscientemente, escolhe como consolidar nossa lembrança dos que nos deixam. É assim que vou lembrar sempre dele, como o Ivan Lessa arquivo-ambulante, Ivan Lessa o londrino-carioca, amante de um Rio, que assim como ele, tristemente, não existe mais.

"E.T. - O Extraterrestre" completa 30 anos


Filme de Steven Spielberg é tido como o melhor de alienígenas da história do cinema

O drama do pequeno extraterrestre E.T., perdido na Terra e empenhado em telefonar para sua casa, comoveu milhões de espectadores há 30 anos, tempo em que se consolidou como o melhor filme de alienígenas da história do cinema.
Divulgação
O ator Henry Thomas em "E.T.: O Extraterrestre" (1982), o melhor filme de alienígenas da história do cinema
"E.T.: O Extraterrestre" estreou nos Estados Unidos em 11 de junho de 1982, poucos dias após ser apresentado no Festival de Cannes, entre os aplausos da crítica e do público. A produção foi um sucesso de bilheteria e recebeu nove indicações ao Oscar - entre elas as de melhor filme, direção (Steven Spielberg) e roteiro - levando quatro prêmios: melhores efeitos especiais, melhores efeitos sonoros, melhor som e trilha sonora original, com a inesquecível composição de John Williams.
Um final feliz para um longa-metragem doce, que inicialmente foi concebido como um filme de terror na mesma linha de "Sinais" e "Poltergeist - O Fenômeno" e que tinha sido batizado como "Night Skies". Naquela primeira versão, o inocente E.T., longe de se esconder em armários e fugir da Polícia em uma cesta de bicicleta, aterrorizava uma família junto com um grupo de seres de sua espécie perdidos na Terra. Seu dedo luminoso, em vez de ter propriedades curativas, podia acabar com a vida daquilo que tocava.
Getty Images
O diretor Steven Spielberg na première da edição de 20 anos de "E.T.: O Extraterrestre", em 2002
Spielberg descartou essa ideia enquanto filmava "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida" (1981) e optou por dar um tom mais amistoso ao encontro com seres de outra galáxia, um enfoque que já tinha abordado em "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (1977). O novo roteiro, que teve como nome "E.T. and Me", foi rejeitado pelos estúdios Columbia Pictures por considerar que não havia um público para esse tipo de filmes. Uma decisão que lamentariam mais tarde, já que o filme é até hoje um dos títulos mais rentáveis e emblemáticos da Universal Studios.
Na lista do American Film Institute dos cem melhores longas-metragens feitos em Hollywood, liderada por "Cidadão Kane", "E.T.: O Extraterrestre" ocupa o 24º lugar, na frente de qualquer filme de encontros com alienígenas.
Algo atípico na filmagem foi que Spielberg optou por gravar as cenas de forma cronológica, para ajudar no processo emocional das crianças protagonistas - entre elas estava Drew Barrymore, que tinha apenas seis anos -, que se envolviam cada vez mais com o estranho visitante.
Uma equipe de especialistas no manejo de marionetes, assim como vários atores anões, deram vida ao boneco de E.T., cujo rosto foi inspirado nas aparências de Albert Einstein e dos escritores Ernest Hemingway e Carl Sandburg.
Divulgação
A atriz Drew Barrymore com seis anos nas filmagens de "E.T.: O Extraterrestre" (1982)
Uma das curiosidades em torno deste filme foi sua relação com a saga "Guerra nas Estrelas", fruto da amizade entre Spielberg e George Lucas. Na cena do Dia das Bruxas, pode-se ver uma criança vestida como o icônico mestre Yoda. Lucas devolveu o gesto em "Guerra nas Estrelas: Episódio I - A Ameaça Fantasma", de 1999, que em uma de suas passagens mostra um grupo de seres iguais a E.T. representando sua espécie em uma reunião do senado galáctico.
Apesar do grande sucesso, Spielberg reconheceu que se arrependeu de alguns elementos do filme, como a cena em que as crianças são perseguidas por policiais com escopetas. Em 2002, no 20º aniversário do filme, o diretor aproveitou as novas tecnologias para alterar os quadros e transformar as armas de fogo em walkie-talkies, uma decisão muito criticada e que o próprio Spielberg admitiu no ano passado que foi exagerada.
"Fui sensível demais, mas percebi que o que tinha feito foi roubar as lembranças de 'E.T.' das pessoas que amavam o filme", comentou o cineasta. No 30º aniversário da estreia, os estúdios da Universal lançarão em outubro a primeira edição em blu-ray do filme, na qual será incluído o longa-metragem como foi exibido em 1982.

Desenvolvimento da 1.ª infância vira prioridade no país


Hugo Harada/ Gazeta do Povo / CMEI Affonso Camargo: preocupação constante com a estimulação dos bebêsCMEI Affonso Camargo: preocupação constante com a estimulação dos bebês
EDUCAÇÃO

Ações do governo visam melhorar a assistência e o ensino a crianças de até 6 anos. Mas o modelo proposto não foi bem aceito.

O lançamento do programa Brasil Carinhoso, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões até 2014 em ações voltadas a crianças de zero a 6 anos, sinaliza que finalmente o Brasil tratará a primeira infância como prioridade. Motivos para que essa fase do desenvolvimento seja alvo de uma política de governo não faltam.
Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / Em Curitiba, 40 mil crianças frequentam  creches públicasAmpliar imagem
Em Curitiba, 40 mil crianças frequentam creches públicas
Pesquisas
Universidades estudam e estimulam bebês
As universidades desenvolvem­­ ações focadas no desenvolvi­­mento dos bebês. Na Universi­­dade Federal do Paraná, como exemplo, o Labebê (Laboratório de Estimulação e Atenção Precoce de Bebês) realiza pesquisas dirigidas à prevenção, promoção do desenvolvimento e atenção precoce de crianças com até 3 anos. Também há trabalhos específicos para estudantes com necessidades especiais. Os estudos são realizados nas salas de aula e envolvem também os pais.
A Universidade Positivo também tem um grupo de estimulação. A dinâmica, neste caso, é outra: mães e filhos participam de encontros semanais em que se procura estimular e avaliar o desenvolvimento dos bebês, identificando precocemente sintomas de transtornos do desenvolvimento. “Procuramos também mostrar para os pais como criar oportunidades para a o desenvolvimento dos filhos mediante brincadeiras, desenhos, música e livros infantis. Além das atividades de estimulação psicomotora, cognitiva e da linguagem, estimulamos a socialização do bebê com outras crianças e adultos”, explica a professora Fernanda Magalhães, que coordena o trabalho. Para participar, basta se inscrever pelo telefone 3317-3169. O serviço é gratuito.
Demora na conclusão de creches é desafio
No Brasil, 18% das crianças com idade entre zero e 3 anos frequentavam creches até 2009. E a cobertura era ainda menor quando consideradas apenas as famílias mais pobres: 10% das crianças de baixa renda estavam em escolas, contra 35% entre os mais ricos. Em 2010, o quadro melhorou: 23,6%, ou cerca de 2 milhões de meninos e meninas, foram matriculados nas redes públicas e particulares.
A oferta, porém, ainda é baixa. Para ampliá-la, o governo federal anunciou a construção de 6 mil creches até 2014. Destas, 3.019 tiveram convênios assinados com as prefeituras, mas nenhuma foi concluída. As ações dão continuidade ao trabalho iniciado com o ProInfância, programa criado em 2007. No total, 2.543 convênios foram assinados com prefeituras, mas só 778 unidades estão prontas.
Em média, uma creche financiada pela União leva 30 meses para ficar pronta. A demora levou o governo a formar um grupo que discute métodos para acelerar as construções, mas os resultados ainda não foram apresentados.
Espera
Em Curitiba, 40 mil crianças são atendidas nas creches da prefeitura, mas há 8 mil nas listas de espera. Segundo a superintendente-executiva da Secretaria da Educação, Daniele Regina dos Santos, a expectativa é que até 2013 sejam construídas mais 14 creches com recursos municipais e 22 com verbas federais – os projetos foram enviados ao governo federal, mas a assinatura dos convênios é esperada só para novembro. Essas 36 unidades devem garantir a abertura de quase 7,5 mil vagas.
Nos últimos dois anos, foram abertas 2.419 vagas na capital. Uma das últimas unidades inauguradas é o Centro Municipal de Educação Infantil Senador Affonso Camargo. No local estudam 150 crianças. A diretora Arceli do Rocio Angelini diz que há toda uma preocupação com a qualidade do atendimento, o que inclui boa infraestrutura, formação dos professores e estimulação constante do desenvolvimento. “Temos uma pauta semanal de observação e sempre que identificamos que a criança está com alguma dificuldade procuramos reforçar atividades que a ajudem a superá-la”, explica.
Interatividade
Você concorda com a proposta de avaliar o desempenho de crianças de até 3 anos?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Seria suficiente dizer que em nenhum outro período da vida o cérebro humano encontra momento mais propício para a evolução. No Brasil há ainda um agravante: a íntima relação entre miséria e infância – o número de crianças que vivem na extrema pobreza corresponde ao dobro da média nacional, que é de 8%.
Governo e estudiosos concordam que essa prioridade é fundamental. Não há consenso, porém, em relação às ferramentas utilizadas. O ponto mais polêmico é a aplicação de um teste para monitorar o desempenho de crianças de 2 meses a 5 anos, que está sendo testado no Rio de Janeiro. A iniciativa faz parte do Programa Único de Atenção Integral à Primeira Infância, desenhado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).
O Ages & Stages Ques­­tionnaires-3 (ASQ-3) é composto por 21 questionários que buscam identificar a capacidade de a criança realizar um conjunto de marcos do desenvolvimento infantil. Com base nas respostas, o ASQ permite avaliar a evolução ao longo de sete dimensões: coordenação motora ampla, coordenação motora fina, comunicação, resolução de problemas, pessoal-social e socioemocional. O método foi criado nos Estados Unidos e é utilizado em 18 países, entre eles França, Espanha, China, Dinamarca, Chile e Equador.
Esse teste é criticado por pedagogos e motivou uma moção de repúdio da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. As principais críticas são de que ele se fundamenta em indicadores restritos; pode ser usado para rotular crianças e considera que todas devem apresentar um desenvolvimento linear. Rosane Mendonça, diretora da Subsecretaria de Ações Estratégicas, diz que há outros mecanismos que poderiam ser usados. O ASQ, porém, é o que se apresenta mais viável. “Ele tem baixo custo, é rápido de ser usado e não exige preparação específica, podendo ser aplicado pelas professoras e educadoras das creches. A única condição é que a pessoa conheça a criança”, resume.
Já a professora Maria Au­­­­­gus­­ta Bolsanello, coorde­­na­­­dora do Laboratório de Es­­­timulação e Atenção Pre­co­­ce de Bebês (Labebê) da Uni­­versidade Federal do Paraná, con­­sidera temerário colocar um instrumento de avaliação nas mãos de pessoas despreparadas. Ela cita um trabalho feito em creches de Curitiba que re­­velou dificuldades de professores para identificar alunos com problemas de aprendizagem. “As professoras apontaram como bons alunos os que ficavam quietinhos e como os que apresentavam problemas quem era muito agitado, quando deveriam fazer o inverso.” Além disso, a pesquisadora reclama que faltam informações sobre o que será feito com os resultados desses questionários.
Rosane Mendonça informa que, junto com os formulários, os professores recebem dicas de atividades para estimular as crianças. Ela diz ainda que não há um cronograma sobre quando esse instrumento será utilizado em larga escala no Brasil. “Primeiro precisamos chegar a um consenso sobre o uso do ASQ-3.”
Estímulo é essencial
Crianças pequenas desenvolvem a inteligência, a afetividade, a motricidade e a linguagem agindo sobre o ambiente onde elas se encontram. Essa evolução se dá essencialmente por meio da interação com adultos e outras crianças, pela liberdade de movimentação e na manipulação de objetos e brinquedos.
Nenhuma criança é igual à outra em seu desenvolvimento. Devemos respeitar o ritmo próprio de cada uma e evitar comparações. O estímulo ao desenvolvimento, porém, é importante e necessário.
Veja a seguir algumas orientações para favorecer esse processo:
• Os pais e familiares devem aproveitar os momentos livres ou mesmo quando estiverem fazendo alguma tarefa, para envolver a criança nas atividades, seja junto com eles ou paralelamente.
• É muito importante que bebês tenham objetos para brincar e manusear. Não é necessário que sejam brinquedos específicos, podem ser improvisados (potes de plástico com tampa, colheres, tampas de panela, panos coloridos, etc).
• Leve sempre a criança para passear pelas redondezas. Pode ser com os pais, os avós, os irmãos mais velhos, ou mesmo os vizinhos. Assim, ela se acostumará com as pessoas, a ver coisas novas, a ouvir sons novos, tomar ar fresco, etc.
• Elogie sempre quando o bebê fizer alguma coisa adequada (dar um beijo, um abraço, dizer “muito bem!”, dar um brinquedo). Já quando ele fizer algo inadequado, o melhor é ignorar e fazer expressão facial de desagrado.
• Sempre que possível, coloque a criança no colo e mostre-lhe qualquer revista com gravuras e vá “lendo” para ela, mostrando as figuras e nomeando: “mamãe”, “criança”, “gato”, etc.
• Ajude-a a ficar em pé, apoiando-a em cadeiras, camas ou outro móvel.
• Não dê objetos ou brinquedos diretamente na mão da criança, sempre deixe perto para que ela mesma possa pegar.
• Dê-lhe um objeto pequeno e logo depois outro, de modo que as duas mãos fiquem ocupadas. Dê-lhe um terceiro objeto e deixe que a criança “solucione o problema”: terá que pegar duas coisas com uma mão ou deixar uma.
• Crianças pequenas gostam de brincar e imitar gestos. Facilite, brincando com ela de franzir o nariz, bater palmas, fazer caretas, levantar os braços, etc.
• É muito interessante tanto para a criança quanto para os pais dispor de um “chiqueirinho”, pois neste ambiente ela pode manipular objetos, sentar, engatinhar, ficar de pé e fazer todo exercício e movimentos de que necessita, com segurança e higiene.
• Lembre-se de que é importante que a criança não passe o tempo todo no mesmo lugar da casa e nem fique sempre no carrinho ou cadeirinha. Procure levá-la à cozinha, ao quarto, ao quintal, para que aproveite as conversas dos adultos, o som do rádio, o cheiro da comida cozinhando, etc.
• Os espaços não devem limitar os movimentos, mas é necessário garantir a segurança comalmofadas, travesseiros, proteger cantos e quinas de móveis, evitar objetos perigosos, delimitando o espaço onde a criança possa se movimentar.
• Aproveite sempre para conversar com a criança e fazer-lhe perguntas. “Onde está o papai? Onde está o au-au? Onde está a mamadeira?” Mostre também as pessoas, nomeando-as: “Este é o papai. Esta é a titia”. Deixe que os familiares e amigos se relacionem com a criança.
• Sempre diga o nome das coisas. Não importa que ela não consiga repetir o nome. Mostre a maçã e diga “maçã”. Mostre o ovo e diga “ovo”. Sempre fale de modo correto. Diga “sapato” e não “pato”.
• Coloque os brinquedos da criança dentro de uma caixa de papelão e deixe que ela os manuseie, e os coloque e retire repetidamente. Embrulhe de vez em quando alguns brinquedos e deixe na caixa para que ela mesma os desembrulhe.
• Ofereça brinquedos que possam caber uns dentro dos outros, como caixinhas de diferentes tamanhos. Faça alguns furos em uma caixa de sapato. Tampe a caixa e amarre-a bem para que não se abra. Servirá para a criança colocar coisas pelos buracos.
• Um telefone de brinquedo com disco para discar é útil. Nele a criança poderá girar o disco, colocando o dedo no buraco e também imitar a conversação.
• Cante canções fazendo gestos: aplaudindo, subindo as mãos, acenando, etc.
• Favoreça e elogie todos os esforços da criança em engatinhar, ficar de pé ou caminhar. Ajude segurando-a debaixo dos braços ou deixando-a apoiar-se em móveis ou cadeiras.
• Deixe que ela engatinhe. Se ela não o fizer, coloque-a de barriga para baixo no chão com algum brinquedo diante dela e estimule-a para mover-se e alcançar este brinquedo.
• Se ela tocar o rosto no chão e não conseguir levantar, faça um “rolo” com um cobertor ou use uma bola grande. Coloque a criança em cima e na sua frente coloque um objeto interessante para que ela faça movimentos para alcançá-lo.
• Ofereça objetos variados, de diferentes tamanhos (grandes e médios) e diferentes texturas (plástico, madeira, tecido, etc…), colocando-os em distâncias diferentes em relação ao corpo da criança. Por exemplo, mais perto, mais longe.
• Evite usar o andador, é cômodo para o adulto, porém não permite o movimento livre da criança. É pelo movimento livre que a criança dá força aos seus músculos.
• Brinque de esconde-esconde com a criança. Esconda objetos à vista da criança e a estimule a ir procurá-los. Pode escondê-los com um pano ou uma fralda ou dentro de uma caixa.
• Faça jogos interativos (“cavalinho”, colocar uma fralda em seu rosto e deixar que ela a retire, brincar de “tchau-tchau”, de esconder o rosto atrás de um livro e logo aparecer, etc).
• Aproveite a hora do banho para colocar objetos e brinquedos na água, deixar a criança brincar, massagear o corpo dela com delicadeza, ir falando as partes do corpo (“olha o pezinho, a mãozinha, o dedinho, etc.), enquanto massageia ou seca.
• Sente a criança no colo ou numa cadeira adequada para que possa interagir e participar do ambiente doméstico. Não afaste ela da rotina e do movimento do ambiente doméstico.
• É normal que a criança leve tudo à boca. Com os cuidados higiênicos necessários, deixe que ela morda brinquedos ou panos macios.
• Estabeleça horários de sono e alimentação para formar uma rotina.
• Deixe a própria criança agir, assim ela perceberá as consequências de suas próprias ações.
• Brinque com ela na frente do espelho. Provoque efeitos interessantes, ajudando-a a observar as consequências. Exemplo: acender e apagar a luz.
• Estabeleça contato visual, responda sempre ao chamado da criança, mesmo que não possa atendê-la no momento.
• Imite os balbucios, transformando a situação em brincadeira. Fale com ritmo, repetindo os sons com entonação atrativa e afetuosa. Quando ela diz algo que parece uma palavra, pronuncie corretamente e demonstre que gostou e entendeu, assim voltará a repeti-la.

Fonte: Labebê – Laboratório de Estimulação e Atenção Precoce de Bebês da Universidade Federal do Paraná.

Missão cara-metade: 48 horas para encontrar um par


Com a proximidade do Dia dos Namorados, o Viver Bem preparou um verdadeiro manual para os solteiros que querem vencer no jogo do amor e passar o 12 de junho ao lado da tão sonhada alma gêmea.

Diante da solidão, há quem ponha a culpa no outro, que não entende e não vê a sua beleza. Há também quem responsabilize o cupido zarolho ou um inexplicável feitiço, que não passa nem com reza brava para Santo Antônio.
Ruminações como essas naturalmente assolam os corações solitários, com a proximidade do Dia dos Namorados. De fato, muitos se deprimem com a data, enquanto outros a usam como estímulo para intensificar a procura pela cara-metade, até a fatídica próxima terça-feira.
Dicas
A força do visual
“O que vale é o interior.” Esse ditado, segundo Sheila, só vale para decoração de interiores. De resto, eles e elas reparam muito em quem sabe se vestir de acordo com a ocasião. “Homem gosta de mulher perfumada e que se cuida. Mas não gosta de extravagância, de roupas muito ousadas ou muita maquiagem.” As mulheres, por sua vez, apesar de não ligarem tanto para a beleza, reparam na higiene e em quem foge do visual brega, sem tampouco ser um metrossexual. Ainda ganham pontos rapazes que transmitem uma estabilidade financeira e emocional.
Dentro e fora da mira
Para o homem que tem uma pretendente em mente, uma boa estratégia é mandar flores e convidar a mulher para um programa especial no Dia dos Namorados. “É algo descarado que pode funcionar”, diz Cláudya Toledo. A mulher, por outro lado, pode descobrir a rota desse homem e cruzar intencionalmente com ele. “Ela pode dizer: ‘nossa, nem acredito que encontrei você hoje, um dia antes do Dia dos Namorados!’, e dar uma risada”, sugere Toledo. Se depois ele não a convidar para nada, é hora de partir para outra.
Para quem não tem ideia de quem procurar, o primeiro passo é identificar o perfil da pessoa que lhe atrai. A partir daí, frequente os locais em que essa pessoa poderia estar. “Se gosta de um parceiro culto, vá a uma livraria. Se gosta de parceiro sarado, procure na academia. Só não se iluda com baladas, em que você mal conversa com as pessoas e encontra tudo menos namorado”, diz Sheila Rigler, especialista em relacionamentos e diretora da agência Par Ideal.
O encontro
Bom humor em um encontro é sempre bem-vindo. “Ninguém gosta de quem só reclama da vida. O parceiro não é psicólogo”, diz Rigler. Mas encarnar um comediante tampouco é vantajoso. “Extroversão demais pode ser uma máscara.”
Quem bebe ou fuma em excesso perde pontos, assim como os que checam mensagens constantemente no celular, algo interpretado como falta de consideração. O homem que olha para outra mulher em um encontro perde pontos incalculáveis.
Para evitar saia-justa, um conselho especial para as mulheres: evite interrogatórios. “Falar logo sobre casamento e filho assusta o homem. Certas coisas é melhor deixar para descobrir aos poucos”, diz Rigler. Ambos devem evitar outros assuntos polêmicos como religião, política, futebol, e, principalmente, ex-amores. No fim da noite, a regra é eterna: o bom cavalheiro sempre paga a conta. “Ela pode até não aceitar, mas ele precisa se oferecer. Se ele fala em dividir ou inventa que esqueceu a carteira, ele é visto como avarento”.
No dia seguinte
Após um primeiro encontro bem-sucedido, não há como negar. O homem que liga no dia seguinte e ainda envia flores ou bombons, marca um golaço. “Todas querem que eles liguem. Mas é comum eles esperarem alguns dias, situação que precisa ser administrada por elas”, diz Sheila.
Namoro ou amizade?
Mesmo que um homem conheça uma mulher há apenas 48 horas, ele pode e deve, sim, evidenciar sua intenção de namoro, afirma Cláudya Toledo. “A mulher espera receber sinais claros. Além disso, é importante que parta dele o pedido. Do contrário, pode perder a graça para ele, que simbolicamente assume a função do caçador.” Uma forma menos óbvia de pedir uma mulher em namoro é apresentá-la, inesperadamente, aos amigos, referindo-se a ela como namorada. Se ela se reconhecer assim, o jogo está ganho.
Especialmente para os bravos que não perderam a esperança e assumiram a missão de encontrar um namorado(a) em 48 horas, o Viver Bem traz dicas preciosas de especialistas em relacionamentos.
Autoconhecimento
Para Cláudya Toledo, autora do livro Manual do Amor e fundadora da agência de casamentos A2Encontros, vencer no jogo da conquista é possível, desde que o jogador se conheça e saiba o que quer. “Quem não tem autoconhecimento não encontra alguém em 48 horas nem em 48 anos. Essa pessoa até pode topar com a alma gêmea todos dos dias, mas não está preparada para entrar em contato com ela.”
Estar bem consigo mesmo é fundamental, observa a psicóloga Cleia Oliveira. “O solteiro pode estar com a autoestima baixa e às vezes não consegue se olhar de frente nem olhar à sua volta.” Da mesma forma, reduzir certos filtros e expectativas em relação ao outro é muito importante. “Achar alguém igual à gente não existe, é um erro. Sem falar que o diferente pode fazer bem.” Veja as dicas dos especialistas em relacionamento no box ao lado.
Fagner aposta no romantismo
O designer Fagner Moro, 23 anos, considera-se um homem exigente. Por isso sabe que a procura por uma namorada é tarefa árdua. Há um ano sozinho, ele agora aposta suas fichas em uma garota conhecida. Mas até terça, “dia da carência total”, também promete ficar alerta para outras possibilidades, seja em parques, barzinhos ou restaurantes. “São espaços em que você encontra pessoas mais abertas para conversar e se conhecer.”
Para Moro, balançam o seu coração mulheres morenas, baixinhas, de cabelos compridos e que saibam se vestir bem. “A mulher perde credibilidade se não sabe usar uma roupa de acordo com a ocasião.” Um sorriso sincero também o cativa. “No sorriso, você percebe a verdadeira beleza da mulher.”
designer reconhece que procura alguém parecido com ele. Uma cara-metade que “não seja tão baladeira e prefira fazer programas mais tranquilos, como ir ao cinema e sair para jantar”. Por outro lado, dispensa mulheres carentes. “Quero que ela fique comigo porque gosta de mim e não porque precisa de mim.”
Diante de garotas muito questionadoras, Fagner surpreende. Ele não se incomoda em falar num primeiro encontro sobre certos temas delicados, como casamento e filhos. “O importante é deixar a conversa fluir. Às vezes a partir disso você conhece o caráter da pessoa.”
Para marcar pontos com a sua pretendente, ele reconhece o valor de velhas e nobres artimanhas. “A história de pagar a conta, por exemplo. Antes eu achava que isso não fazia diferença, até que uma vez aceitei dividi-la, por sugestão da menina. Depois, pela reação dela, percebi o erro. Eu deveria ter insistido e pago sozinho.” Elogiar é outra ação indispensável. “Nenhuma mulher resiste a um bom elogio, quando você repara em algo nela.” Mandar flores é outra atitude certeira. “Isso abre portas, mesmo se a mulher ainda não gosta de você. Porque isso causa um impacto, faz as amigas dela comentarem e assim ela presta mais atenção em você.”
Karim Caramello testa sua doçura
A promotora de vendas Karim Caramello, 46 anos, quer amar novamente. Há um ano em busca de um namorado, após terminar um casamento, ela intensifica a sua “procura” nas próximas 48 horas.
Para sair do zero a zero, arquitetou estratégias. Hoje pensa em caprichar no visual e ir à feira do Largo da Ordem com o radar ligado. “Há muita gente interessante circulando, existem barzinhos legais e dá até para almoçar ali.” Se nada ocorrer, talvez dê um pulo em uma livraria de algum shopping. “É preciso usar a criatividade. Um ambiente como esse é bom para você trocar ideias. E você deduz sobre a personalidade da pessoa a partir dos livros que ela lê.”
Caso a procura se mantenha infrutífera, à noite ela segue para algum barzinho, tática que pretende usar até a terça-feira decisiva. Se ainda assim, nada der certo, espera pelo menos trocar alguns beijinhos. “Isso faz um bem danado, porque levanta a autoestima. E se você está alegre e feliz, é mais fácil você atrair um futuro namorado depois.”
Para quem se interessar por sua doçura, Caramello revela características que busca em um homem. “Ele precisa ser extrovertido, ter espírito aventureiro e não gostar de rotina. Pode ter a hora do futebol dele, do churrasco com os amigos, mas precisa ter tempo para mim. Quero um companheiro.”
Na relação, ele precisa ter maturidade e não ser ciumento ou pegajoso em excesso. “Chega uma idade em que você confia ou não na pessoa. Não precisa ficar controlando, ligando... Tudo que é feito com pressão não dá certo.”
Com relação ao visual, ganha pontos se este homem, de 35 a 55 anos, cultivar uma vaidade saudável. “Não precisa ser sarado, mas não dá pra ter uma barriga de nove meses. Não acho ruim ser um pouco metrossexual, desde que não fique se olhando no espelho o tempo todo.” Diante de um bom cavalheiro, Karim não hesitaria até em pedi-lo em namoro.
Baladas para os solteiros
Se depois de todo esforço você ainda não conseguir sair do zero a zero, não desanime. O Viver Bem selecionou algumas baladas em que você pode tentar a sorte.
Festa F*** you, I'm solto!, No Duc Club
Com o lema “solteiro, sim; sozinho, nunca!", o DUC Club abre exclusivamente na terça, para a festa. Nas pick-ups, os DJs se revezam com muita música eletrônica, que anima os solteiros em uma noite totalmente voltada para eles.Para solteiros entre 18 e 35 anos.
DUC Club. Av.do Batel, 1693, fone (41) 3045-6585. Entrada: R$ 30 (feminino) e R$ 60 (masculino), até 1h. www.ducclub.com.br
Estofaria Bar 
No dia 12, o Estofaria Bar ganha uma programação especial. A noite será conduzida por um animador fantasiado de cupido, que fará o papel de pombo correio, entregando recadinhos entre as mesas. Jogos e brincadeiras com os clientes também estão previstos na programação. Ao entrar, as mulheres ganham uma tiara de diabinha ou de anjinha e os homens recebem um arco e flecha de caçador. O cardápio terá inspiração afrodisíaca, com itens como o estofadinho de chocolate com pimenta. Para solteiros acima de 18 anos. 
Estofaria Bar. Rua Itupava, 1436, Alto da Rua XV, fone (41) 3044-6657. Entrada: R$ 30 (inclui show, petiscos e uma bebida). www.estofariabar.com.br
Concurso de Cantada no Citra Bar
O Citra Bar promove um concurso de cantadas para dar uma força aos que ainda não encontraram sua cara-metade. As duas melhores cantadas enviadas ao Facebook do bar rendem aos seus autores um combo com um litro de vodka (Eristoff) e quatro energéticos (Insano). A escolha será feita por um juri composto por frequentadoras do bar e a equipe feminina da casa. Os 200 primeiros que chegarem também ganham uma dose de tequila grátis. A trilha sonora fica por conta da banda Track One, que apresenta hits românticos. Para solteiros entre 20 e 30 anos.
Citra Bar. Rua Itupava, 1163, Alto da XV, fone (41) 3328-7668. Entrada: livre até às 20h. Depois, R$10 (homens) e R$ 6 (mulheres). www.citrabar.com.br
Cervejaria Devassa
A Cervejaria Devassa prepara uma surpresa especial para os solteiros no Dia dos Namorados. Durante toda a noite haverá chope ruiva (Pale Ale) e caipirinha em dobro, além de uma atração musical surpresa. Como 12 de junho também é Dia do Correio Aéreo Nacional, a casa irá promover diversas brincadeiras, buscando a interação e a comunicação entre as mesas. Para solteiros de 25 a 40 anos.
Cervejaria Devassa Curitiba. Rua Fernando Simas, 71, Praça da Espanha, fone (41) 3044-7003. Entrada livre.
Bar Canabenta
Solteiros de Curitiba: uni-vos! No dia 12, o objetivo do bar CanaBenta é aproximar as almas solitárias . As primeiras 20 pessoas que fizerem checkin na rede social Forsquare, dizendo que estão no CanaBenta, ganham um brinde para oferecer à pessoa que lhe despertou interesse. Para quebrar o gelo, os solteiros também podem se declarar através do Correio Elegante. A atração gastronômica da noite é a mandioca gratinada com carne seca. Para solteiro de 25 a 35 anos.
Bar CanaBenta. Rua Itupava, 1431, Alto da Rua XV, fone (41)3019-6898. Entrada livre.www.canabenta.com.br
Festa Singles Night no Santa Marta
Uma noite sertaneja anima os solteiros no Santa Marta com as duplas Gustavo Toledo e Gabriel, Lucas e Renan, e Michelle Reich. Além disso, grupos de quatro mulheres que chegarem juntas até às 20h30 ganham uma garrafa de vodka Smirnoff. Para solteiros de 20 a 35 anos. Para solteiros de 20 a 35 anos.
Santa Marta. Rua Bispo Dom José, 2030, Batel. Entrada: R$35 (masculino, até às 21h); R$40 (masculino após 21h); R$ 15 (feminino antes das 21h); R$ 20 (feminino, após as 21h).

sábado, 9 de junho de 2012

Cirque du Soleil chega a Curitiba


Felipe Rosa/ Gazeta do Povo / Ontem 220 operários ergueram a lona com capacidade para abrigar até 2,5 mil espectadores

Espetáculo Varekai traz 57 artistas de 26 nacionalidades na terceira vinda do grupo à capital paranaense.
O circo já está na cidade. Foi montada ontem à tarde a Grande Tenda do Cirque du Soleil, que iniciará apresentações em Curitiba na próxima sexta-feira, dia 15 de junho, com o espetáculo Varekai, em turnê pelo Brasil e na Argentina. Por volta das 16 horas de ontem, 220 operários ergueram a lona azul e amarela de 17 metros de altura e 50 metros de diâmetro, com capacidade para abrigar até 2,5 mil espectadores, que foi montada nas dependências do Expotrade, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Outras seis tendas menores também fazem parte da infraestrutura do circo.
Até o momento, o espetáculo já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador – agora é a vez da temporada na capital paranaense. A primeira vez que o grupo desembarcou em Curitiba foi com o show “Alegria”, em 2007, e, a segunda, com Quidam, em 2009. No total, cerca de 500 pessoas – das quais 57 são artistas – estão envolvidas nos preparativos. Entre elas, 240 são curitibanos contratados para montar e desmontar as tendas, em uma operação que leva cerca de sete dias. No pátio do Expotrade, é possível encontrar profissionais de 26 nacionalidades, em uma profusão de línguas e sotaques.
No espetáculo Varekai, há dois artistas brasileiros: a santista Michele Ramos, há seis anos no elenco, que se apresenta no trapézio com outras quatro artistas, e o carioca Raphael Botelho, desde setembro no circo, e que apresenta um número solo, vestido de anjo e com o apoio de muletas, representando um anjo caído. Até sexta-feira que vem, os técnicos trabalham para deixar a Vila Cirque du Soleil de pé. Na quinta-feira ocorre o ensaio-geral, e na sexta, estreia o espetáculo, que já teve 80% de seus ingressos vendidos. Em Curitiba, os shows vão até o dia 15 de julho, quando o elenco parte para Porto Alegre (RS).