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sábado, 16 de junho de 2012

Copa Tamandaré de Futsal _ Grande Final Roma x Tsunami



 A Copa Tamandaré de Futsal teve sua conclusão na noite do dia 15 de Junho, com a excelente Equipe  do Cascavel ficando em 3º lugar,ganhando de outra maravilhosa equipe(do Parquinho) numa partida dramática, consagrando o artilheiro do Campeonato Paulo Sérgio, com 17 gols.
        A grande Final entre as equipes: Roma de Almirante Tamandaré e Tsunami de Tranqueira. Felizmente Tranqueira o título ficou por lá mesmo. Uma partida eletrizante, o Roma como um “Tsunami” começou devastando com quatro gols a zero, no momento em que todos achavam que seria um “lavada” o verdadeiro Tsunami  iguala inesperadamente a “devastação”, agora Roma 4, Tsunami 4 com mais dois gols cada lado  Fim de jogo Roma 6 x Tsunami 6.
         Com o empate partimos para a prorrogação, os corações a mil, torcedores e jogadores numa batalha épica onde o Tsunami inicia sua vitória com um gol despretensioso já no início do primeiro tempo da prorrogação. A equipe do Roma fez o que pode para reverter o resultado, mas os “guerreiros” já estavam com os nervos à flor da pele, perdendo assim um atleta, expulso por agressão, e nesta “batalha” a agressão é punida. Com um jogador a menos por três minutos e não tendo mais forças o Roma não suportou a devastação do Tsunami de Rio Branco do Sul, sagrando-se campeã da Copa Tamandaré de Futsal.
        O Blog PlanetaAnderson Parabeniza todas as Equipes, a Coordenção pelo maravilhoso campeonato, que ocorreu sempre dentro da mais pura normalidade, sem broncas e brigas. Um exemplo a ser seguido por muitos Municípios...

 
Equipe Tsunami Campeã


Equipe Roma Vice-Campeã
Equipe Tsunami Campeã


Zaqueu / "Rato"/Osvaldo e Douglas





Equipe responavel pela tranquilidade

















Equipe Cascavel 3º Lugar


Equipe Cascavel 3º Lugar



Melhor jogador da Copa Tamandaré de Futsal

Artilheiro da Copa Tamandaré de Fusal


O melhor goleiro da Copa Tamandaré de Futsal

















        

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dilma: produção de etanol não desmata ou usa trabalho escravo

Antônio Cruz/ABr / Presidente Dilma Rousseff participa da solenidade de entrega do selo de qualidade para empresas do setor canavieiro Presidente Dilma Rousseff participa da solenidade de entrega do selo de qualidade para empresas do setor canavieiro Combustíveis

Dilma: produção de etanol não desmata ou usa trabalho escravo

Para presidente, acusações de outros países seriam fruto de práticas fraudulentas de competição e tentativas de diminuir a importância do etanol

Em solenidade de outorga do selo de boas práticas a 169 empresas de cana-de-açúcar, ocorrido nesta quinta-feira (14) no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff voltou seu discurso para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e afirmou que são "infundadas" acusações de que a produção de etanol no Brasil provoca desmatamento da Amazônia e utiliza trabalho escravo.
A presidente disse que as acusações de outros países nesse sentido seriam fruto de "práticas fraudulentas de competição" e tentativas de "diminuir a importância do etanol". “Durante muito tempo o etanol brasileiro foi acusado de duas coisas: primeiro, de estar desmatando a Amazônia e, segundo, de utilizar práticas absolutamente incompatíveis com a civilização, o trabalho escravo. Nós sabíamos que esse processo decorria de práticas, eu diria assim, fraudulentas de competição. A forma de diminuir a importância do etanol como uma alternativa ao uso de combustíveis fósseis foi, justamente, colocar esses dois problemas: um social e um ambiental. Portanto, havia uma acusação socioambiental contra nós”, disse a presidente.
Dilma afirmou que o zoneamento agroecológico realizado no governo Lula foi uma maneira de "deixar claro que a primeira acusação (de que a produção de etanol desmatava a Amazônia) era infundada". “Mesmo quando a gente dizia que a produção de etanol no Brasil distava da Amazônia assim como Portugal distava de Moscou, naquela época havia, por parte de vários jornais da imprensa internacional, uma tentativa de não entender essa distância geográfica. Então, o zoneamento agroecológico, além de nos beneficiar porque definia áreas de produção, era um instrumento contrário a essa acusação”.
Em seguida, a presidente defendeu que a área que produz o combustível "é uma das áreas que têm das melhores práticas na relação com os processos de trabalho, com a jornada de trabalho, com a condição de respeito ao direito do trabalhador". “Nós estamos dando um passo, portanto, no sentido de cada vez mais mostrar que é possível sim - e esse é o tema da Rio+20 - produzir, respeitando o meio ambiente e a legislação social, produzir energia limpa. Além disso, fazendo um processo de inclusão social, no qual o direito dos trabalhadores assume um papel relevante e de destaque”, defendeu a presidente.
Dilma destacou as diferenças na composição da matriz energética brasileira, afirmando que o fato de ser mais renovável que a média internacional se deve, especialmente, em função do uso do etanol. “O Brasil hoje tem uma matriz energética das mais renováveis do mundo porque tem na sua composição o etanol. O mais difícil no que se refere à energia renovável é a substituição ou complementação ou criação de novas tecnologias na área da matriz de combustível. É ela que explica porque a maior parte do mundo tem uma matriz tão concentrada em fontes fósseis, a ponto das nossas diferenças serem de o Brasil ter 45% de fontes renováveis e a média internacional ser de 11%. É claro que a hidroeletricidade tem uma parte importante. Mas o uso do etanol é a diferença entre nós e os demais países no que se refere a uma matriz renovável. Nesse mês, que é o mês da Rio+20, é importante que nós estejamos aqui hoje celebrando este selo”, afirmou.

Opinião: Um futuro sustentável passa pela educação ambiental

Sem o investimento na formação desta e das próximas gerações, as mudanças necessárias nas empresas, governos e sociedade não acontecerão
A questão da escala é inerente a todos os debates que envolvem a construção de um futuro em bases mais sustentáveis. Como fazer com que mais empresas incluam padrões éticos em suas relações? Como fazer com que mais pessoas consumam de forma responsável? Como fazer com que mais governos invistam de forma significativa em políticas de cuidado ambiental e social?
A Rio+20 busca desenvolver as estratégias para atingir objetivos que todos já conhecem. Sabemos que nossas reservas naturais não suportarão por muito tempo o modelo de produção e consumo existente. Como disse um interessante vídeo que assisti - “There is no planet B (algo como Não há um planeta B, em tradução livre)”.

Por isso, a importância significativa da homologação das diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental e para a educação indígena, anunciada na última quarta-feira (13), em um evento do Ministério da Educação, que antecedeu a agenda oficial da conferência.
A medida garante que nossas crianças e jovens passem a ter contato com questões sociais e ambientais, desde o ensino mais básico. Sem o investimento na educação desta e das próximas gerações, as mudanças necessárias nas empresas, governos e sociedade não acontecerão. Para que exista a construção de uma consciência coletiva, que terá como consequência a mudança de atitude e hábitos, é preciso incluir estes conteúdos cada vez mais cedo na agenda do aprendizado.
É satisfatório ver que um movimento até então represado em poucas universidades e escolas de negócio, deve ganhar força no modelo educacional brasileiro como um todo. Isso sim é um ganho de escala.
Norman Arruda Filho é presidente do ISAE/FGV e está participando da Rio+20.

Novas regras ortográficas se finaliza em 31 de dezembro de 2012.


Após várias tentativas de se unificar a ortografia da língua portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro de 2012.

Algumas modificações foram feitas
Após várias tentativas de se unificar a ortografia da língua portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro de 2012.

Algumas modificações foram feitas no sentido de promover a união e proximidade dos países que têm o português como língua oficial: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.

No entanto, não é necessário que haja aversão às alterações, pois são simples e fáceis de serem apreendidas! Além disso, há um prazo de adaptação que dá calmaria a todo processo de mudança!
Para tanto, o Brasil Escola apoiará as novas regras e irá promover a atualização dos textos para que os internautas possam se sentir mais confortados e ambientados com esse novo jeito de escrever algumas palavras!

A ABL (Academia Brasileira de Letras) dispõe de um link para quem tiver dúvidas sobre o acordo, é só acessar www.academia.org.br e procurar o serviço “ABL Responde” à direita na página. No entanto, não há prazo para que as repostas sejam enviadas, já que cada pergunta passará por análise da comissão de lexicografia e lexicologia.

Visite esta seção e tire todas as suas dúvidas de maneira rápida e objetiva, proporcionada por uma linguagem simples e prazerosa. Fique sabendo de todas as mudanças ortográficas significativas para o Brasil! É só clicar e informar-se!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Canais de Acordo Ortográfico

Entre no link abaixo para testar seu conhecimento:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_08/visit.php?cid=16&lid=673

Cirque du Soleil estreia hoje em Curitiba; veja fotos do ensaio





Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Ensaio do espetáculo Varekai Ensaio do espetáculo Varekai Circo

Cirque du Soleil estreia hoje em Curitiba; veja fotos do ensaio

 Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Ensaio do espetáculo Varekai

Espetáculo surpreende pelos números aéreos e é a terceira apresentação da companhia canadense a passar por Curitiba
A Gazeta do Povo acompanhou na noite de quinta-feira (14) o ensaio do espetáculo Varekai, do Cirque du Soleil, que estreia nesta sexta-feira, em Curitiba. Confira as fotos:

Serviço:
Veja datas, preços e outras informações do espetáculo no Guia Gazeta do Povo
Confira a reportagem do Caderno G publicada na última quinta-feira sobre o espetáculo:
O espetáculo Varekai é a terceira montagem do Cirque du Soleil a passar por aqui (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo). É também a mais moderna da companhia canadense já montada no Brasil. Concebido em 2002, o show é visualmente mais elaborado do que Alegría, criado em 1994 e apresentado em 2007, e do que Quidam, que teve a estreia mundial em 1996, mas que só chegou ao país em 2009.
E, desta vez, o maior destaque são os números aéreos. Uma das razões para isso vem do próprio enredo de Varekai, que se inspira no mito grego de Ícaro, ser fantástico que tem a cera das asas derretida ao voar em direção ao sol. O ato de ousadia leva o protagonista a cair em uma floresta mágica, que é habitada por seres fantásticos, na qual se vê diante do desafio de superar os próprios limites e descobrir uma vida nova.
A queda do personagem, interpretada no início da apresentação por um artista envolto em uma rede, serve como introdução à beleza dos movimentos e à suavidade da iluminação predominantes no espetáculo. Além desse número, as acrobacias no início do terceiro ato, que dispensam a rede de proteção, são algumas das mais impressionantes de toda a montagem. A coreografia de dança sobre muletas é outro dos momentos mais memoráveis do espetáculo, e serve de exemplo da técnica e da complexidade envolvidas.
Mais humor
Apesar de ter os seus momentos sombrios, Varekai é, na maior parte do tempo, um show alegre. As cenas protagonizadas pelos palhaços, que aparecem em incursões no meio da apresentação, dão a ela bastante leveza e humor. Inclusive, eles são os responsáveis pelos truques de mágica e pela interação com a plateia, a esquentando para o início de cada ato. Um dos momentos mais divertidos é aquele em que o palhaço canta “Ne Me Quitte Pas” (Jacques Brel) enquanto corre atrás da luz do holofote, que teima em fugir dele. Entretanto, mesmo rendendo muitas risadas, esses números parecem desligados do enredo da apresentação.
A palavra “varekai” significa “onde quer que seja” em língua cigana, e presta homenagem à cultura circense vinda dos povos itinerantes. Essa exaltação às raízes fica clara nas músicas interpretadas ao longo do espetáculo, que são tocadas ao vivo, e na própria estrutura montada para receber o público, uma espécie de tenda de luxo.
Pelo fato de os shows se darem nessa estrutura e de o número de cadeiras ser limitado, ninguém sai prejudicado por ter escolhido assentos mais distantes do palco. Esteja onde estiver, é possível ver bem cada uma das estripulias. A apresentação, com cerca de duas horas de duração, tem dois intervalos de meia hora e estrutura aconchegante para o público.
Em turnê pelo Brasil desde o ano passado, Varekai já passou por seis estados e deve receber até o fim do ano 500 mil pessoas. O show poderá ser visto pelos curitibanos até o dia 15 de julho, quando seguirá para o Rio Grande do Sul, última parada no país. Segundo a organização da companhia no Brasil, até o ano que vem o país receberá a turnê de um novo espetáculo que ainda será definido.

Agronegócio - Conexão China

Edilson de Freitas/Gazeta do Povo /
Expedição Safra

Conexão China

Ligação do agronegócio com a economia chinesa põe Brasil numa posição privilegiada em época de crise nos Estados Unidos e na Europa. Para o gigante asiático, lavouras brasileiras são fundamentais
Numa época em que a economia mundial tenta pegar carona no crescimento da China para atravessar a crise que afeta Estados Unidos e União Europeia, a relação entre o agronegócio brasileiro e o consumo chinês garante assento privilegiado ao Brasil na locomotiva do desenvolvimento globalizado. O mercado de alimentos deve ser pouco afetado pela redução no crescimento do gigante asiático, que não tem como ampliar a produção de grãos por falta de áreas produtivas e limitações tecnológicas, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo, em viagem de dez dias pelo país.
Ainda há muito espaço para ampliação das relações entre os dois países. Com 10% do comércio mundial, a nação mais populosa do mundo importou o equivalente a US$ 1,74 trilhão em 2011. E, apesar de ter feito da China seu principal cliente, o Brasil exportou ao parceiro comercial apenas US$ 44,3 bilhões no período – ou seja, 17,3% de suas vendas, mas somente 2,5% do que os chineses compram. Esses porcentuais tendem a aumentar, mesmo com o crescimento do PIB chinês rebaixado da casa de 10% (média dos últimos cinco anos) para a de 8% (prevista para 2012).
José Rocher/ Gazeta do Povo
José Rocher/ Gazeta do Povo / Os agricul- tores Zhu Xiang e Qiang Iun, no cabo da enxada, em plantação de soja Ampliar imagem
Os agricul- tores Zhu Xiang e Qiang Iun, no cabo da enxada, em plantação de soja
Perseverança fomenta o campo
Na região agrícola da China que mais produz soja e milho, o Nordeste, a atividade ainda depende da força dos trabalhadores que limpam as lavouras com enxadas e espalham as sementes no solo com as próprias mãos. Sem o uso de tecnologias comuns nos países exportadores de grãos, pequenos lotes cultivados com capricho rendem 190 milhões de toneladas do cereal e 13 milhões de toneladas da oleaginosa por temporada, mas com muito esforço.
O volume é 60% maior que o colhido no Brasil nessas duas culturas, graças ao uso de uma área com tamanho dobrado para o cereal. Com maquinário, biotecnologia ou plantio direto, o rendimento poderia ser bem maior. Em áreas equivalentes, os agricultores brasileiros colhem 70% mais soja e os norte-americanos obtêm 80% mais milho.
Uma série de fatores impede a adoção dessas tecnologias. As terras são coletivas e cada trabalhador rural tem direito a explorar cerca de um hectare, área equivalente a um campo de futebol. Por si só, esse sistema dificulta a escala e limita a produtividade.
Outra questão crucial é o inverno rigoroso. As lavouras da região de Harbin ficam cobertas com até um metro de neve durante o inverno, influência da Sibéria. Agricultores como Zhu Xiang e Qiang Iun amontoam a palha do milho para queimar na estação fria. Se ficasse no solo, a palhada atrapalharia o trabalho com as enxadas, necessário ao controle das plantas daninhas no cultivo de sementes convencionais – que não permitem o uso de herbicida na fase emergencial.
Com 20% da população do planeta, a China detém só 7% da produção agrícola mundial. Essa diferença mostra por que o trabalho no campo é tão importante no país. Para ajudar a alimentar a população crescente, os agricultores retiram de 160 milhões de hectares cerca de 500 milhões de toneladas de alimentos. Milho, soja, arroz e trigo rendem 460 milhões (t) – 2,9 vezes a produção brasileira total de grãos.
A soja não é mais o único produto de interesse dos chineses. Enquanto a Expedição percorria a China, Beijing apresentou ao governo brasileiro protocolo que abre as portas do país também ao milho. O documento deve ser assinado neste mês durante a Conferência das Nações Unidas sobre De­­senvolvimento Sustentável, a Rio+20, conforme Brasília, garantindo um cliente de peso para as cerca de 12 milhões de toneladas do cereal que terão de ser remetidas ao mercado externo devido ao crescimento da produção de inverno.
Apetite
O interesse chinês pela importação de soja e milho – ingredientes das rações animais que se complementam – vem crescendo à medida que o poder de compra da população chinesa permite aumento no consumo de proteína. As importações da oleaginosa passaram da casa de 40 milhões para a de 60 milhões de toneladas por temporada em apenas cinco anos, um avanço de 50%. As do cereal, que eram insignificantes até três anos atrás, devem atingir 7 milhões de toneladas nesta temporada.
As expectativas dos exportadores vão bem além disso. “A China precisa de 20 milhões de toneladas de milho para repor seus estoques”, aponta o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores (Abramilho), Alysson Paolinelli.
Além de crescer a passos largos, a taxas entre 7% e 11% ao ano, o mercado de carnes chinês é vasto pela própria concentração de 1,35 bilhão de pessoas no país. Os chineses consomem atualmente 52,6 quilos de carne por ano, pouco mais da metade da marca de 100 quilos per capita registrados no Brasil, conforme números de 2011. O Paraná, maior produtor brasileiro de frango, teria de dobrar suas marcas para fornecer um quilo a mais de frango por habitante da nação asiática. Os compradores chineses estão ampliando negócios e figuram entre os principais clientes da avicultura do estado.
As processadoras de soja da China, porta de entrada da produção da América do Sul, operam ociosas e podem dobrar o esmagamento, que na última temporada chegou a 59 milhões de toneladas – apenas 3 milhões (t) além do volume importado. Principal elo entre o Brasil e o maior importador do grão do planeta, a oleaginosa é nosso cartão de visitas, cuja apresentação é obrigatória para uma boa relação com o mundo chinês.

Primeira astronauta chinesa viajará ao espaço no sábado

REUTERS/Jason Lee / Liu Yang se somará à lista de mais de 50 mulheres astronautas que viajaram ao espaço desde que a russa Valentina Tereshkova se tornou a primeira cosmonauta em 1963 Liu Yang se somará à lista de mais de 50 mulheres astronautas que viajaram ao espaço desde que a russa Valentina Tereshkova se tornou a primeira cosmonauta em 1963 Lançamento

Primeira astronauta chinesa viajará ao espaço no sábado

A China realizará o primeiro acoplamento de uma nave tripulada ao módulo chinês Tiangong I, lançado em setembro e criado para hospedar os tripulantes e servir de base para experimentos
A China lançará na tarde de sábado (15) a nave tripulada Shenzhou IX, a quarta deste tipo, com uma novidade a bordo: a primeira mulher astronauta chinesa, Liu Yang.
A expectativa é que Liu, que irá acompanhada de dois homens, melhore a "eficiência de trabalho" da tripulação, segundo assegurou seu porta-voz, Wu Ping, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira na plataforma de lançamento, situada na província de Gansu (noroeste), segundo a agência oficial "Xinhua".
AFP PHOTO
AFP PHOTO / A designação de Liu foi anunciada nesta semana após um longo processo de seleção Ampliar imagem
A designação de Liu foi anunciada nesta semana após um longo processo de seleção
"De maneira geral, as astronautas mulheres têm mais estabilidade psicológica e maior habilidade para lidar com a solidão", afirmou Wu.
Liu se somará à lista de mais de 50 mulheres astronautas que viajaram ao espaço desde que a russa Valentina Tereshkova se tornou a primeira cosmonauta em 1963, dois anos depois da histórica viagem de Yuri Gagarin.
A designação de Liu foi anunciada nesta semana após um longo processo de seleção que deu preferência a mulheres casadas e com filhos (embora não seja o caso da escolhida), devido ao fato de o voo espacial e a possível exposição à radiação poderem causar infertilidade.
Além disso, com esta missão, a China realizará o primeiro acoplamento de uma nave tripulada ao módulo chinês Tiangong I, lançado no último mês de setembro e criado para hospedar os tripulantes e servir de base para os experimentos científicos que desenvolverão durante dez dias.
Os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang embarcarão às 7h37 de sábado (de Brasília) na Shenzhou IX, que será propulsada ao espaço por um foguete desde o Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no deserto noroeste da China.
O lançamento foi anunciado em fevereiro, mas na ocasião foi informado que seria uma nave não tripulada com animais e sementes a bordo para realizar experimentos em condições de gravidade zero e radiação.
Este será a quarta viagem tripulada da China depois das realizados em 2003 e 2005, e do passeio espacial de 2008.
Segundo dados oficiais chineses, a China se situa no segundo posto no número de lançamentos depois da Rússia, embora os analistas considerem que o país asiático tem atualmente o nível tecnológico de Estados Unidos e União Soviética na década de 1960.

Curitiba leva Hibribus à Rio+20 como modelo de ônibus menos poluente

Brunno Covello / Secretaria Municipal de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba / Divulgação / O veículo é uma aposta da administração municipal para diminuir a emissão de poluentes na capital paranaense, já que opera com dois motores. Um deles é elétrico e o outro movido a biodiesel O veículo é uma aposta da administração municipal para diminuir a emissão de poluentes na capital paranaense, já que opera com dois motores. Um deles é elétrico e o outro movido a biodiesel novidade

Curitiba leva Hibribus à Rio+20 como modelo de ônibus menos poluente

Veículo tem dois motores (elétrico e biodiesel); 60 unidades devem operar na capital paranaense a partir de setembro
A prefeitura de Curitiba apresentou o Hibribus nesta quinta-feira (14) durante a realização da Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir o desenvolvimento sustentável, que está sendo realizada na cidade do Rio de Janeiro até o próximo dia 22. O veículo é uma aposta da administração municipal para diminuir a emissão de poluentes na capital paranaense, já que o ônibus opera com dois motores (um elétrico e outro movido a biodiesel). Inicialmente, 60 unidades devem ser implantadas no sistema de transporte coletivo de Curitiba a partir de setembro deste ano.
O modelo do novo ônibus começou a ser produzido pela Volvo, na fábrica da empresa na capital paranaense, neste ano, com investimento de US$ 20 milhões. Ele é mais silencioso e a nova tecnologia permite economia de combustível de até 35%, além de reduzir em 90% as emissões de gases poluentes em relação aos ônibus com tecnologia antiga.
O motor elétrico é utilizado no arranque e na aceleração até a velocidade de 20 quilômetros por hora quando entra em funcionamento o motor a biodiesel que, no caso de Curitiba, é à base de soja. O motor elétrico do veículo é usado também como gerador de energia durante as frenagens. A cada vez que os freios são acionados, a energia da desaceleração é utilizada para carregar as baterias.
"O Hibribus é mais um avanço no sistema de Curitiba, que busca sempre estimular o uso do transporte coletivo aliado à sustentabilidade. Desenvolvemos um sistema de ônibus que é referência mundial, investimos agora no biocombustível e nos motores menos poluentes e estamos iniciando a implantação do metrô", disse o prefeito Luciano Ducci durante o evento de apresentação do novo modelo. A cidade investirá cerca de R$ 26 milhões para adquirir as primeiras 60 unidades do Hibribus.
Com capacidade para 85 passageiros cada, eles entrarão na Rede Integrada de Transporte, em linhas convencionais, que fazem ligação bairro a bairro (Detran/Vicente Machado/ Água Verde/Abranches; Juvevê/Água Verde; e Jardim Mercês/Guanabara) e em linha circular, a Interbairros 1. "Focamos no aproveitamento de todos os modais possíveis para a evolução constante de nosso transporte coletivo", afirmou Luciano Ducci.
"Estamos muito otimistas com este revolucionário veículo. É o ônibus do futuro", afirmou Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America, que participou do lançamento no estande de Curitiba na Rio+20. O Hibribus ficará no estande de Curitiba na Rio+20, no Paque dos Atletas, durante toda a conferência.