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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Geração de empregos cai quase 26% no primeiro semestre


Economia brasileira criou 120.444 postos de trabalho com carteira assinada em junho, no pior resultado para meses de junho desde 2009.

A economia brasileira criou 120.444 postos de trabalho com carteira assinada em junho, informou nesta sexta-feira (23) o Ministério do Trabalho. É o pior resultado para meses de junho desde 2009. No semestre, a abertura de postos somou 1.047.914, 25,9% inferior à verificada em igual período do ano passado.
Em junho do ano passado foram gerados 215.393 novos empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Se considerado o ajuste, ou seja, admissão líquida de empregados informados pelas empresas após o prazo obrigatório, o número sobe para 255.418.

Apesar da desaceleração na oferta de empregos, o mercado de trabalho se mantém como um dos pilares da economia, assegurando renda e condições de consumo e contratação de crédito à população mesmo diante de uma atividade que roda em ritmo fraco.
O resultado de junho ficou abaixo da oferta de 139.679 vagas abertas em maio, no dado sem ajuste.
No primeiro semestre de 2011, a oferta de trabalho foi de 1.414.660 postos. Esse número é ajustado, contabiliza empregos informados pelas empresas fora do prazo.
No governo, a avaliação é que a oferta líquida de vagas se manterá em nível elevado em 2012, mas inferior à dinâmica observada em 2011. A indicação oficial é que o mercado de trabalho tende a apresentar performance melhor no segundo semestre em comparação ao primeiro devido à perspectiva de maior crescimento da economia na segunda metade do ano.
Na ata apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quinta-feira o Banco Central informou que a recuperação da atividade econômica doméstica vem ocorrendo de forma "bastante gradual", mas que o cenário central sinaliza um "ritmo de atividade mais intenso neste semestre".

Miscelânea criativa para enfeitar as paredes


Leticia Akemi / Gazeta do Povo / Para mudar o conceito de que os quadros devem ficar na altura dos olhos, Katalin optou por apoiar a foto de Dea Fylyk no chão, dando uma impressão de continuidade com a areia da praia. Um jacaré artesanal e um espelho emoldurados, uma estrela de metal escuro e duas máscaras de madeira completam o arranjoPara mudar o conceito de que os quadros devem ficar na altura dos olhos, Katalin optou por apoiar a foto de Dea Fylyk no chão, dando uma impressão de continuidade com a areia da praia. Um jacaré artesanal e um espelho emoldurados, uma estrela de metal escuro e duas máscaras de madeira completam o arranjo
DECORAÇÃO

Miscelânea criativa para enfeitar as paredes

Composições inusitadas de quadros e objetos valorizam paredes e renovam ambientes.
Esqueça os três quadrinhos do mesmo tamanho e com molduras iguais. Ou a obrigação de juntar foto com foto, tela com tela e colocar apenas objetos em prateleiras ou separá-los dos quadros. As composições nas paredes podem ser muito mais inventivas, deixando a monotonia de lado.
A arquiteta Katalin Stammer, coordenadora do curso de Design de Interiores do Centro Europeu, aceitou o desafio da Viver Bem Casa & Decoração para montar sugestões de como dispor quadros e objetos nas paredes sem se prender demais a regras. Elas existem, claro, para deixar o conjunto harmonioso. Mas é preciso arriscar para chegar a resultados diferentes. Uma dica de ouro da profissional: “A composição precisa ter valor afetivo.
Leticia Akemi / Gazeta do Povo
Leticia Akemi / Gazeta do Povo / A arquiteta misturou máscaras étnicas, uma placa artesanal de madeira entalhada, um pingente em um cordão, um espelho, um prato e objetos emoldurados com uma foto de Dea Fylyk e uma árvore de chapa de aço cortada a laser também emoldurada. O grande paspatur valoriza a foto. Aqui a predominância dos elementos naturais e artesanais, assim como as cores, garantiram um bom conjuntoAmpliar imagem
A arquiteta misturou máscaras étnicas, uma placa artesanal de madeira entalhada, um pingente em um cordão, um espelho, um prato e objetos emoldurados com uma foto de Dea Fylyk e uma árvore de chapa de aço cortada a laser também emoldurada. O grande paspatur valoriza a foto. Aqui a predominância dos elementos naturais e artesanais, assim como as cores, garantiram um bom conjunto
O que faz ter significado é a história das peças”.

Dicas
Outras orientações da coordenadora do curso de Design de Interiores do Centro Europeu:
• Antes de colocar tudo na parede, monte o conjunto no chão. Vá mudando a dispo­sição dos objetos até chegar a um resultado que agrade.
• Objetos de valor emocional, como um brinquedo ou a roupinha de seu bebê, ficam interessantes quando emoldurados.
• Para um efeito mais “confortável”, siga a mesma paleta de cores. Se quiser ousar mais, aposte em cores contrastantes.
• Não é preciso que fique tudo simétrico, confira a proporção no geral.
• Siga algum tipo de linha: podem ser as cores, o estilo do ambiente, as linhas retas ou orgânicas, os materiais etc.
• Tente compor com objetos que normalmente iriam para o lixo: garrafas e potes de vidro vazios.
• Leve em conta a proporção com o mobiliário próximo e o restante do ambiente.
Foto: Leticia Akemi / Gazeta do Povo
Serviço
Katalin Stammer (arquiteta), contato@katalinstammer.com.

Colegas e apaixonados: o que fazer quando o cupido ataca dentro do local de trabalho?


Antônio More/ Gazeta do Povo / O coordenador de escalada Anderson Gouveia é chefe de sua esposa, a professora de educação física Ana Paula Gavleta: “Ela é cobrada em dobro, para evitar qualquer tipo de comentário”O coordenador de escalada Anderson Gouveia é chefe de sua esposa, a professora de educação física Ana Paula Gavleta: “Ela é cobrada em dobro, para evitar qualquer tipo de comentário”
AMOR

Colegas e apaixonados: o que fazer quando o cupido ataca dentro do local de trabalho?

Trabalhar ao lado de quem se ama tanto pode ser um privilégio quanto uma dor de cabeça. Especialistas analisam os prós e os contras dessa situação e dão dicas de convivência.
As flechas do cupido atravessam as janelas da firma e acertam os corações de dois colegas de trabalho. E agora? Muitas empresas desaconselham ou até proíbem essa situação, porém isso ocorre com uma frequência maior do que se imagina, afirma o mestre em administração e consultorMarcelo Maulepes. “As pessoas passam a maior parte do tempo nas empresas, então é natural se apaixonar no trabalho. Só que, nas metrópoles, em empresas grandes, costuma haver uma política de restrição a isso. Nas cidades menores, por outro lado, se as empresas impedirem, elas terão dificuldade para manter seu quadro funcional.”
Para o consultor e colunista da Gazeta do Povo Bernt Entschev, muitas companhias têm razão em tentar limitar os casais de funcionários. “É difícil separar o lado pessoal do profissional. Se você ama, uma hora ou outra você briga e isso pode interferir no trabalho. Além disso, se um chefe despede um dos cônjuges, o outro pode querer ir embora também”, explica Entschev.
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal / O casal Délio Canabrava e Renata Ferian divide a cozinha de casa e do trabalho: “O único pacto que criamos é: eu não me meto nos doces dela, e ela não fala dos meus salgados”Ampliar imagem
O casal Délio Canabrava e Renata Ferian divide a cozinha de casa e do trabalho: “O único pacto que criamos é: eu não me meto nos doces dela, e ela não fala dos meus salgados”
Preste atenção
Para conviver com o seu amor no trabalho é preciso tomar uma série de cuidados:
Postura profissional: Na empresa, o casal deve se portar como colegas de trabalho. Chamar o outro por apelido íntimo, trocar beijos e carícias são atitudes antiprofissionais, que provocam até demissão.
Conheça as regras da empresa: Descubra se a empresa permite a formação de casais e converse logo com o seu chefe. Para manter o emprego, se for o caso, alguém pode mudar de equipe ou negociar uma transferência para outra filial.
Assunto doméstico fica em casa: Se o casal brigou, a empresa nada tem a ver com isso. Controle o mau humor e em hipótese alguma discuta a relação na firma. Para não virar alvo de fofoca, evite expor assuntos particulares.
Atenção na troca de mensagens: Não use o e-mail da empresa ou o sistema de bate-papo para trocar mensagens românticas. Há firmas que fiscalizam esse conteúdo, o que pode gerar constrangimento para os dois.
Controle o ciúme e a competitividade: No trabalho, não há como se ignorar os colegas do sexo oposto. Quem faz cena ou briga por ciúmes prejudica ambos. Também controle a inveja e a competitividade: aceite as potencialidades e dificuldades do outro na empresa.
Ponha na balança
Ao decidir se vale a pena trabalhar junto, o casal precisa observar os prós e contras da situação:
Para o casal
Pontos positivos
• O casal passa mais tempo junto, diferentemente de outros que pouco se veem durante a semana.
• Cada um compreende melhor as dificuldades do outro no trabalho.
• Há casais que estreitam mais o companheirismo, por terem mais assuntos em comum.
Pontos negativos
• Passar tempo demais junto pode desgastar a relação.
• O casal relaxa menos e se preocupa mais do que deveria com o trabalho.
• Quando há relação de subordinação, o subordinado pode ser muito mais cobrado pelo cônjuge e mesmo assim não se excluem suspeitas de um possível favorecimento.
Para a empresa
Pontos positivos
• O estabelecimento de um certo clima familiar pode aumentar a satisfação dos empregados e, consequentemente, melhorar a produtividade.
• Como ambos dependem da empresa, o casal pode trabalhar com mais comprometimento do que outros funcionários.
• Para impressionar o parceiro, o outro se estimula ainda mais a melhorar o seu desempenho profissional.
Pontos negativos
• Uma repreensão ou a demissão de um dos cônjuges pode gerar um efeito negativo no outro parceiro.
• Há o risco de que um funcionário revele ao seu cônjuge uma informação sigilosa.
• Flertes ou relações conturbadas podem terminar em acusações de assédio sexual.
Segundo os especialistas, há muitos outros motivos que deixam as empresas em alerta. Há, por exemplo, o risco de um funcionário revelar ao seu cônjuge uma informação sigilosa ou então de que flertes ou relações conturbadas terminem em acusações de assédio sexual.
Hora de assumir
Diante dessas questões, antes de tomar qualquer atitude, um casal recém-formado precisa conhecer bem as regras do local detrabalho. Há corporações como O Boticário, por exemplo, que – segundo a empresa – permitem relacionamentos, desde que não haja relação de subordinação entre os funcionários, e desde que eles trabalhem em equipes distintas.
Outra atitude fundamental é abrir o jogo com ochefe. “Ninguém é bobo e as pessoas percebem certos sinais. Antes que saiam falando coisas sobre o casal, é melhor conversar com o chefe e assumir isso”, aconselha Entschev.
Na empresa Pelissari Gestão e Tecnologia, por exemplo, não há problema quando um casal se assume. Até porque os sócios majoritários da empresa são casados. “Eu e meu marido Rudi (Pelissari) nos conhecemos quando trabalhávamos juntos em outra empresa, e depois montamos a nossa. Hoje somos até padrinhos de casamento de dois funcionários”, conta Vanessa Lisboa, 40 anos, uma das diretoras da Pelissari.
Segunda ela, a existência de casais reforça a permanência dos empregados e deixa um clima familiar positivo no ambiente. No entanto, ela frisa a importância de os apaixonados manterem a discrição. “Até acontece de, às vezes, sem querer, alguém chamar o outro por um apelido carinhoso. Mas, de resto, as pessoas se contêm e nunca houve brigas de casal dentro da empresa.”
Coordenador de escalada da academia Via Aventura, Anderson Gouveia, 35, afirma que um casal que trabalha junto se cobra ainda mais para evitar suspeitas de favorecimento. Por chefiar a esposa, a professora de educação física Ana Paula Gavleta, Gouveia constata: “Ela é cobrada em dobro, para evitar qualquer tipo de comentário”.
O escalador reconhece o privilégio de estar ao lado da amada quase o tempo todo, porém percebe que isso também gera um certo problema. “Se vocês passam quase 24 horas juntos todo dia, quando saem para jantar às vezes até acaba o assunto. Então é importante que cada um possa passar algum tempo sozinho”, diz Gouveia.
Justamente por isso, nas férias do fim de ano, o casal já combinou: ele visitará o monte Aconcágua, na Argentina, enquanto Ana irá para o Nordeste.
Maturidade
O chef de cozinha Délio Canabrava, 41, dono dos restaurantes Cantina do Délio, Canabenta e Estofaria, concorda com Anderson. “É gostoso sentir um pouco de saudade, e quem trabalha junto perde um pouco disso”, diz ele, que compartilha muitos dos seus afazeres com a mulher Renata Ferian, chef de cozinha e dona do café e confeitaria Bella Banoffi. Os dois se conheceram trabalhando em um restaurante em Londres e desde então dividem a cozinha de casa e do trabalho.
Diferentemente de muitos casais que chegam a proibir assuntos de cunho profissional em casa, Délio considera um prazer conversar sobre os restaurantes com a esposa. “O único pacto que criamos é: eu não me meto nos doces dela, e ela não fala dos meus salgados. Aconteceu de brigarmos por causa disso, então aprendemos a lição”.
Na opinião da psicóloga Cleia Oliveira, um casal só consegue lidar bem com a situação de trabalhar junto se tiver “um bom nível de maturidade e for capaz de estabelecer regras de convivência”.
“É uma situação delicada. O ambiente de trabalho pode gerar ciúmes ou pior ainda: pode acirrar uma inveja e uma competitividade nociva. E, se o casal é dono da empresa, o risco de se misturar o lado íntimo com o profissional é maior”, avalia a psicóloga.
Frente a tantos desafios, cada um deve inclusive avaliar se, por ventura, é melhor alguém trocar de emprego para preservar a relação. E se a decisão final é a de continuar trabalhando junto, Cleia aconselha: mantenha a paixão ainda mais acessa, para que ambos não terminem como meros colegas dentro de casa.

Brasil hasteia bandeira na Vila Olímpica


Daniel Ramalho/ AGIF/ COB /
LONDRES-2012

Brasil hasteia bandeira na Vila Olímpica

Confira imagens da cerimônia que contou com a participação de Rodrigo Pessoa, porta-bandeira do país na abertura dos Jogos.
A delegação brasileira entrou oficialmente na Vila Olímpica nesta segunda-feira (23), com a cerimônia de hasteamento da bandeira nacional. O chefe da missão brasileira, Bernard Rajman, representou a delegação no evento e foi recebido pelo prefeito da Vila Olímpica, Charles Allen.
Também participou da cerimônia o ginete Rodrigo Pessoa, que conduzirá a bandeira brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos. “Foi bem animada essa festa de boas vindas aqui na Vila Olímpica e particularmente com o céu azul, o que aqui na Inglaterra é raro”, afirmou Pessoa, ao canal Sportv.


Banco Central lança novas cédulas de R$ 10 e R$ 20


As notas contêm novos elementos de segurança, possuem tamanhos diferentes, para facilitar a identificação, e já entram em circulação nesta segunda-feira.

O Departamento do Meio Circulante do Banco Central publicou nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União comunicado sobre o lançamento das novas notas de R$ 10 e R$ 20 da Segunda Família de Cédulas do Real. A cerimônia está marcada para as 15h, no Banco Central, com a presença do presidente da instituição, Alexandre Tombini. As novas cédulas contêm novos elementos de segurança, possuem tamanhos diferentes, para facilitar a identificação, e já entram em circulação a partir de hoje.
O comunicado traz as características das novas cédulas, que têm dimensões diferenciadas. As de R$ 10 tem 135 milímetros (mm) por 65mm e as de R$ 20, 142mm por 65mm.
Divulgação
Divulgação / Novas cédulas terão circulação simultânea com as antigas, que serão substituídas gradualmenteAmpliar imagem
Novas cédulas terão circulação simultânea com as antigas, que serão substituídas gradualmente
Em dezembro de 2010, o BC já havia lançado as cédulas de R$ 50 e R$ 100, da segunda família. Na época, a instituição informou que o lançamento era necessário para dar às cédulas recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos. As notas de R$ 2 e R$ 5 serão lançadas em 2013, ainda sem data definida.
De acordo com o BC, a segunda geração de cédulas do real terá circulação simultânea com as antigas, que serão substituídas à medida do envelhecimento natural das notas.
No site do Banco Central, é possível conferir perguntas e respostas sobre a segunda família do real.

sábado, 21 de julho de 2012

Empreendedorismo será levado para salas de aula


Rodrigo Czekalski/Sebrae / Professores de Imbaú participam de seminário do SebraeProfessores de Imbaú participam de seminário do Sebrae
ENSINO FUNDAMENTAL

Treinamento dado pelo Sebrae a professores de 1ª a 5ª série busca criar ambientes mais desafiadores para os estudantes da rede pública.

Entrevista
Fernando Dolabela, criador da teoria da Pedagogia Empreendedora.
O que é a Pedagogia Empreendedora?
É uma metodologia de ensino de empreendedorismo para a educação básica, envolvendo alunos de 4 a 17 anos. Ela prepara os professores para que se tornem multiplicadores em sala de aula e trabalhem no desenvolvimento de empreendedores estimulando suas capacidades criativas, de assumir riscos, de serem tolerantes e principalmente de conceberem o futuro.
Como ela faz isso?
O primeiro passo é a mudança cultural, preparando os alunos e estimulando seus potenciais. Ela não dá as respostas, faz com que cada pessoa busque as alternativas.
De que forma esta busca por caminhos é estimulada?
Por meio de duas perguntas. ‘Qual o seu sonho?’, que ajuda a pessoa a imaginar o seu futuro e dar significado à sua vida. E ‘o que você vai fazer para realizar este sonho?’. Com isto se trabalha a autoestima, o conhecimento de si e do ambiente, a criação de uma rede de contatos e a liderança, que nada mais é que o exercício de comunicar seu sonho e seduzir pessoas para que te ajudem a concretizá-lo.
Até o fim deste ano, professores da rede municipal de ensino de pelo menos 20 cidades do Paraná estarão aptos a estimular os alunos a se tornarem empreendedores. A iniciativa faz parte do Programa Educação Empreendedora do Sebrae-PR e pretende criar condições para que as escolas desenvolvam um ambiente mais promissor aos alunos da educação básica. O incentivo à cultura empreendedora virá a partir da orientação de educadores que trabalham com alunos de 1.ª a 5.ª série.
Baseado no livro Pedagogia Empreendedora – o ensino de empreendedorismo na educação básica, voltado para o desenvolvimento social sustentável, do professor Fernando Dolabela, o projeto tem o objetivo de estimular valores que levem o aluno a acreditar na sua capacidade. “A ideia é fazer com que eles percebam que são capazes de se tornar protagonistas da própria vida, onde o mais importante nem sempre é realizar o sonho, mas se mobilizar”, explica o gerente da Unidade de Desenvolvimento de Soluções do Sebrae-PR, Rainer Junges.
Ainda bastante restrita ao ensino superior, a cultura do empreendedorismo está cada vez mais ganhando espaço na formação inicial de estudantes norte-americanos e sul-coreanos. “Nas faculdades o termo empreender está diretamente ligado aos negócios, à administração, diferentemente desta nossa aposta em resultados a longo prazo, voltada à formação para a vida, à mudança de comportamento, à criação de uma cultura que possa fazer parte do modelo educacional brasileiro”, reforça Junges.
Depois de receberem a formação, os professores passarão a aplicar os conceitos em atividades em sala de aula durante uma hora por semana. Os exercícios de fixação incluem dinâmicas de grupo, leitura e interpretação de textos, discussões e debates, estudos de caso, pesquisas e simulações, conforme a série dos estudantes.
Em cada município, cerca de 60 professores são indicados para participar dos seminários. As formações programadas para os meses de julho e agosto envolvem educadores de Imbaú, Nova Esperança, Cruzeiro do Oeste, Munhoz de Mello, Umuarama, Maringá, Ribeirão Claro, Barracão, Carlópolis, Ortigueira, Nova Tebas, Tupãssi, Corbélia e Diamante do Sul. Já passaram pelos cursos representantes de Paranaguá, Foz do Iguaçu, Assaí, Bom Sucesso do Sul, São João e Coronel Vivida. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Incêndios em Portugal mobilizam mais de mil bombeiros


Gregorio Cunha/AFP Photo / Bombeiro combate o fogo em Achadas da Cruz, na Ilha da Madeira, nesta sexta-feiraBombeiro combate o fogo em Achadas da Cruz, na Ilha da Madeira, nesta sexta-feira
FOGO

Incêndios em Portugal mobilizam mais de mil bombeiros

Fogo atingiu o sul do país e a Ilha da Madeira. Ao menos 5 mil hectares foram afetados pelos incêndios.
Ao menos mil bombeiros e socorristas combatiam nesta sexta-feira (20) os incêndios que há dois dias atingem o sul de Portugal e a Ilha da Madeira, duas regiões muito visitadas por turistas, segundo a Defesa Civil.
Na região de Tavira, no sul de Portugal, mais de 900 homens, apoiados por três helicópteros e cinco aviões, entre eles um "Canadair" espanhol, participavam das operações para controlar os incêndios que começaram na quarta-feira e avançam em três frentes.
Miguel Riopa/AFP
Miguel Riopa/AFP / Casa queimada na Ilha da Madeira é exemplo do estrago dos incêndios no Sul de Portugal e na ilhaAmpliar imagem
Casa queimada na Ilha da Madeira é exemplo do estrago dos incêndios no Sul de Portugal e na ilha
Tavira, na região do Algarve, está situada a 40 km de Faro, um balneário muito frequentado no verão por turistas estrangeiros.
Segundo as autoridades, ao menos 5 mil hectares foram afetados pelos incêndios nesta região, visitada de manhã pelo ministro do Interior, Miguel Macedo.
Na Madeira, um arquipélago do Atlântico muito apreciado por turistas por suas espetaculares paisagens montanhosas, mais de 200 bombeiros e socorristas, apoiados por um contingente de 80 homens vindos do continente, continuavam combatendo as chamas.
Desde o início dos incêndios vários povoados já foram evacuados.

No Equador, anúncio une Pelé a Maradona


Mundo

Sexta-feira, 20/07/2012
Reprodução/Internet
Reprodução/Internet / O anúncio que virou febre na internetO anúncio que virou febre na internet
POLÊMICA

No Equador, anúncio une Pelé a Maradona

Propaganda de cola misturou os rostos dos dois maiores ídolos do futebol brasileiro e argentino.
Um anúncio feito no Equador está causando polêmica e repercutindo na internet. Para divulgar um tipo de cola, uma agência de publicidade do país resolveu unir os dois maiores ídolos do futebol brasileiro e argentino, Pelé e Maradona. O anúncio do produto chamado Grey Ox Silicone promete unir "qualquer coisa".

Alto investimento, baixa excelência


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UNIVERSIDADES

Alto investimento, baixa excelência

Apesar de ser o país emergente que mais destina recursos ao ensino superior, Brasil não consegue se equiparar às potências acadêmicas.
O ensino superior brasileiro vive um paradoxo. Embora o investimento por aluno esteja próximo da média dos países desenvolvidos, as universidades brasileiras ainda não têm destaque no cenário global e ficam longe do topo nos principais rankings de qualidade na área.
O gasto anual em ensino superior hoje no Brasil é de US$ 11,6 mil (R$ 23,5 mil) por estudante, segundo levantamento da Organização para a Cooperação e De­senvolvimento Eco­nômico (OCDE). O valor, que engloba recursos públicos e privados, é maior do que o aplicado na Itália (US$ 9,5 mil) e na Nova Zelândia (US$ 10,5 mil) e não fica muito distante do gasto em Israel (US$ 12,5 mil), Espanha (US$ 13,3 mil) e França (US$ 14 mil).
A melhor
A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição brasileira mais bem reconhecida no exterior. É a única representante do país no conceituado ranking da Times Higher Education, no qual é posicionada como a 178ª melhor do mundo. Na competição global entre países, no entanto, o sucesso da USP, considerada também a melhor da América Latina, não é suficiente. No último levantamento mundial feito pela agência britânica Quacquarelli Symonds (QS), o Brasil emplacou apenas 11 instituições entre as 600 melhores, atrás de países como China e Coreia do Sul (17 cada), Japão (27), França (25) e Alemanha (42).
Sem suporte
Falta de apoio à pesquisa privada afeta produção acadêmica do país
Para o consultor educacional Renato Casagrande, o desequilíbrio de investimentos na pesquisa está entre as maiores razões para a projeção negativa do Brasil em rankings internacionais. Além do aumento dos cursos de mestrado e doutorado no país ser um fenômeno relativamente novo, os investimentos são focados para a minoria dos estudantes. “O Brasil tem 73% dos universitários no setor privado e 27% na rede pública, mesmo assim o governo investe em pesquisa apenas na parcela menor, que está em instituições federais.”
Reportagem da Gazeta do Povo publicada em 12 de julho revelou que o apoio do governo a pesquisas realizadas por instituições privadas vem caindo gradativamente. Enquanto o número de bolsas oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) às universidades públicas aumentou 25% nos últimos cinco anos, as privadas sofreram redução de 4% no mesmo perío­­do. Hoje, 93% de todos os recursos destinados à produção científica vão para as públicas.
Para Casagrande, faltam programas governamentais específicos de incentivo à pesquisa no setor privado.
Intercâmbio
Baixo número de alunos estrangeiros prejudica internacionalização
A quantidade de acordos com universidades de outros países é outro item bastante valorizado pelos avaliadores que constroem os rankings internacionais. Nesse critério, os analistas consultados são unânimes em afirmar que as instituições brasileiras ainda são muito monoglotas.
O problema gera um ciclo vicioso. O número de alunos e professores estrangeiros é um dos critérios para ser bem avaliado, mas, ao mesmo tempo, a posição ocupada por uma instituição influencia diretamente o número de alunos e professores estrangeiros que a escolhem como destino.
Apesar de esforços recentes, como o programa federal Ciência sem Fronteiras, que pretende enviar 100 mil estudantes ao exterior até 2015, o Brasil não tem tradição em receber acadêmicos estrangeiros e as universidades não são preparadas para isso. Aulas em outros idiomas são raridade, e, mesmo entre os alunos nativos, a cobrança do domínio de uma língua estrangeira não se dá de forma prática. “Acho admirável a iniciativa do governo, mas ela devia ter vindo uns 120 anos atrás. Estamos muito atrasados”, diz Manuel Simões, assessor de relações internacionais da Universidade Estadual de Londrina.
Conectividade
A pesquisa da Universidade de Melbourne (Austrália) que avaliou os sistemas de ensino superior de 48 países incluiu em seu relatório a categoria “conectividade com outras nações”. Nesse item, o Brasil alcançou a pontuação 21,8 – a 6ª pior. Também nesse critério, outros países latino-americanos levam vantagem. As universidades mexicanas (39,1 pontos), argentinas (43,9) e chilenas (50,1) dialogam muito mais com o resto do mundo científico do que as brasileiras.
Ironicamente, o problema da falta de contato com o mundo se agrava ainda mais quando se trata da relação com os países vizinhos. Uma das conclusões do Congresso América sobre Educação Internacional, realizado em abril, no Rio de Janeiro, com a participação de representantes de instituições de todo o continente, apontou que o nível de integração entre universidades da América Latina é baixo e cheio de obstáculos burocráticos. Na prática, é mais fácil um estudante ir para a Europa do que fazer intercâmbio em universidades da Argentina, por exemplo.
Entre as 17 nações emergentes listadas na pesquisa da OCDE, o Brasil é a que mais investe por aluno. Isso não tem sido suficiente, porém, para que o ensino superior brasileiro crie uma reputação de excelência. Um ranking feito recentemente pela Universidade de Melbourne, na Austrália, comparou os sistemas universitários de 48 países e colocou o Brasil na 40.ª po­­sição, atrás de China, Ar­­gentina, Chile e de diversos países do Leste da Europa, como Eslovênia, Bulgária e Ucrânia.
Algumas das limitações brasileiras que aparecem no levantamento australiano são a pequena abrangência do sistema universitário – gasta-se bastante por aluno, mas, como a parcela da população no ensino superior é menor do que em outros paí­­ses, o investimento total em relação às riquezas produzidas pelo país ainda é baixo –; a insuficiente conexão das universidades brasileiras com instituições estrangeiras (tanto para intercâmbios quanto para produção acadêmica); e o pequeno número de instituições em rankings que levam em conta a produtividade dos cursos.
Para se ter uma ideia, a Universidade de São Paulo (USP), a melhor do país, aparece apenas na 178.ª colocação no ranking da Times Higher Education.
Escolhas erradas
A dificuldade de colocar universidades entre as melhores é reflexo das escolhas feitas pelo Brasil. O baixo investimento no ensino básico torna mais difícil a formação de graduandos interessados em pesquisa ou capazes de atender plenamente às demandas do mercado de trabalho. “Não há como esperar resultados muito melhores em rankings universitários enquanto não se fizer uma revolução na educação básica”, diz o consultor Renato Casagrande. Ele lembra que as últimas avaliações do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) mostram uma defasagem de quatro anos dos alunos brasileiros da educação básica em comparação com qualquer país desenvolvido.
Para o reitor da Uni­ver­si­­dade Positivo, José Pio Mar­­tins, outro problema é o interesse tardio das universidades do país pela pesquisa e por cursos de doutorado. “A titulação conta muito nesses rankings e há 30 anos o Brasil não tinha doutores”, diz. Além disso, a pesquisa se restringe a poucas instituições públicas e o incentivo ao financiamento privado só recentemente entrou em pauta com a criação de leis de inovação – o Paraná, por exemplo, ainda não tem uma lei do gênero.
Pouca atenção ao ensino fundamental
De acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os elevados gastos nacionais com ensino superior não são proporcionais ao que se investe na educação básica. Isso se reflete na desvantagem que os calouros brasileiros levam quando comparados aos estudantes estrangeiros, que contam com investimentos mais relevantes nos anos escolares iniciais.
Proporcionalmente, o Bra­­sil gasta com ensino fundamental cerca de um sétimo do valor investido no ensino superior. O vizinho Chile, tendo os investimentos brasileiros como referência, investe quase três vezes mais na formação de crianças e adolescentes, o que equivale à metade do que o mesmo país gasta com universidades. Considerando todos os 39 países citados no relatório da OCDE, apenas Indonésia e China investem ainda menos que o Brasil em cada aluno do ensino fundamental.
Para o pesquisador João Malheiro, doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a formação básica fraca é a razão principal para o desempenho aquém do esperado no ensino superior. “Para se ter capital humano preparado para realizar pesquisa de ponta, os alunos têm que estar muito mais bem preparados”, afirma. Foco exagerado no mercado de trabalho e interferências ideológicas na aprendizagem seriam outros fatores que prejudicam a formação científica daqueles que ainda chegarão à universidade.
De sua opinião
Que medidas práticas devem ser adotadas para que as nossas universidades sejam reconhecidas no exterior?