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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Confira o Ideb das escolas públicas paranaenses


Sistema permite acessar o desempenho por instituição de ensino no Estado.

Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (14) o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. Consulte aqui o desempenho das escolas públicas paranaenses. Para ver o histórico do índice em cada instituição em anos anteriores, passe o mouse sobre os indicadores de desempenho.

O caminho da estabilidade.


Quase tão surpreendente quanto as medidas anunciadas pelo presidente egípcio, Mohamed Mursi, para conter o poder dos militares foi a reação das Forças Armadas, acatando as decisões pacificamente

O presidente egípcio, Mohamed Mursi, usou um recurso drástico para fazer valer a vontade popular, que o levou ao cargo máximo do país na eleição presidencial de junho: anulou a emenda constitucional que atribuía poderes legislativos aos militares, que haviam governado o Egito entre a queda do ditador Hosni Mubarak e a posse de Mursi, ocorrida em um clima de instabilidade. Um complô entre o Poder Judiciário e as Forças Armadas – dois órgãos que têm muitos membros ainda fiéis ao ditador deposto – havia, dias antes do pleito presidencial, dissolvido o Parlamento também eleito pelo povo, sob a argumentação de que alguns candidatos haviam sido irregularmente eleitos. Mursi ainda aposentou o ministro da Defesa e o chefe das Forças Armadas.
Quase tão surpreendente quanto as medidas anunciadas por Mursi foi a primeira reação dos militares. Um comunicado considerou normal a troca de comando “porque se trata de uma transferência de responsabilidade para uma nova geração de egípcios que protegerá o país”. A respeito da perda dos poderes legislativos, as Forças Armadas pediram que “todos os que achavam que as tropas pretendiam ficar no poder revisem suas posturas”. Se a resposta foi sincera, em vez de um jogo de palavras com o objetivo de ganhar tempo para um contra-ataque, o Egito pode, finalmente, rumar para a estabilização política. As Forças Armadas nunca esconderam sua antipatia pela Irmandade Muçulmana, que o governo de Mubarak colocou na clandestinidade, mas que ressurgiu para vencer as eleições parlamentares e presidencial.
Com o Parlamento dissolvido e a necessidade de novas eleições para o Legislativo – que ainda terá a missão de redigir uma Constituição para o país –, Mursi passa a ter um poder quase absoluto, por enquanto; os militares, no mesmo comunicado em que se submeteram às ordens presidenciais, também lembraram que “muitos mostraram seu receio ante a concentração de poder que o presidente passa a ter”. No entanto, essa situação foi criada justamente pelas Forças Armadas e pela Corte Constitucional egípcias. Se, em vez de dissolver inteiramente o Parlamento, a decisão houvesse removido apenas aqueles candidatos que teriam sido irregularmente eleitos, ainda haveria um Poder Legislativo independente em funcionamento, mesmo que com apenas parte de sua composição total, e a população teria de ir às urnas apenas para repor os parlamentares cassados.
De todos os países em que a Primavera Árabe já levou à queda de governos ditatoriais, o Egito é o mais importante, não apenas por sua relevância dentro do mundo islâmico, mas também por suas relações com Israel – os dois países tiveram uma convivência pacífica durante a era Mubarak, mas a ascensão dos islamitas vem colocando um ponto de interrogação no governo israelense. Por isso, a normalização das instituições é essencial. Do Exército, espera-se que realmente cumpra as palavras do comunicado em que acata a decisão presidencial; quanto a Mursi, é preciso que ele acelere a implantação de um novo Parlamento e também faça valer sua promessa de um governo guiado mais pela ordem democrática que pelo fundamentalismo islâmico.

Famílias comprometem 42% da renda para pagar dívidas


Um dos principais responsáveis por esse endividamento é o uso do cartão de crédito sem o pagamento integral da fatura do mês, principalmente na classe C.

Com três dívidas ativas para pagar, as famílias brasileiras comprometem em média 42% de sua renda para quitar seus débitos. Um dos principais responsáveis por esse endividamento é o uso do cartão de crédito sem o pagamento integral da fatura do mês - principalmente entre as famílias de classe C.
Os resultados estão em um estudo realizado pela Proteste Associação de Consumidores, para mapear o endividamento e discutir como é composta a dívida das famílias no país.
Inadimplência do consumidor cai 1,5% em julho
O índice de inadimplência do consumidor calculado pela Serasa Experian caiu 1,5% em julho na comparação com junho, informou a companhia nesta terça-feira (14)

  • "A facilidade de obtenção de crédito, a falta de planejamento familiar e as altas taxas de juros praticadas pelo mercado impulsionam o endividamento", informa o levantamento realizado com 200 participantes de São Paulo e Rio que se reconheceram como devedores.
Os dados serão apresentados nesta terça no seminário "O consumidor e o acesso ao crédito", que acontece nesta terça-feira em São Paulo, com o objetivo de discutir as consequências do crescimento da oferta de crédito e os seus riscos. No estudo, foram consideradas dívidas vinculadas a financiamentos, crédito, compras parceladas em cartão de crédito, lojas e carnês. Aluguéis e contas de serviço (água, luz, gás e outras) não foram incluídas.
As famílias que participaram do estudo têm renda média de R$ 2.401 e declararam pagar em média R$ 1.009,45 - o que equivale a comprometer 42% da renda para quitar dívidas.
"As instituições financeiras têm grande parte da responsabilidade neste cenário ao estimular o uso do cartão de crédito, cujas taxas de juros foram as únicas a não ter reduções recentemente. Mantêm-se os juros estratosféricos que colocam a pessoa em uma situação de endividamento praticamente impagável", informa a entidade de defesa do consumidor.
Endividamento por classe
Ao observar o comprometimento da renda para quitar as dívidas, o estudo verificou que o percentual da renda empenhado para pagar os débitos é ainda maior na classe C - chega 46,36%, quatro pontos percentuais acima da média.
As dívidas mais comuns são o parcelamento de compras no cartão de crédito, o parcelamento de faturas com os débitos do cartão e dívidas decorrentes de saques feitos com cartão de crédito.
Três em cada dez entrevistados afirmam que ainda não liquidaram nenhuma de suas dívidas ainda.
O valor das dívidas é inferior a R$ 500 para 56,6% das famílias. Mas para 38,8% está acima de R$ 5.000, segundo mostra o estudo.
Mais da metade deles têm dívidas de curta duração - períodos de até três meses. E 32% têm endividamentos (valores emprestados ou financiados) por mais de três anos.
Para quem devem
O levantamento aponta que, entre os dez maiores credores, estão cinco lojas - o que mostra que o crédito para o consumo é ainda um dos mais difundidos entre os entrevistados - e quatro instituições financeiras.
No ranking dos principais credores apontados no estudo estão: banco Itaú, Bradesco, Casas Bahia, Santander, pessoa física (o que indica que crédito informal também é uma fonte importante de empréstimo), C&A, Renner, Leader, Caixa Econômica Federal e Marisa.
Labirinto
De acordo com o estudo da Proteste, entre os que têm dívidas de valor mais elevado é comum fazer dívidas menores para tentar quitar o débito principal.
São 46,5% os que responderam que fizeram novo empréstimo para pagar uma dívida.. Cerca de 10% dos entrevistados que se viram em situação difícil de endividamento tiveram de se desfazer de algum bem para amortizar ou liquidar a dívida. Entre os principais bens citados estão carro (57,1%), máquina de lavar, jogos eletrônicos e joias.
A maior parte dos entrevistados que se considera endividada acredita que conseguirá se livrar da dívida em um prazo de mais de 180 dias, considerado de médio prazo.
São poucos os que afirmam ter recorrido à Justiça, ao Procon ou a alguma associação de defesa do consumidor para negociar suas dívidas.
Entre os 11,5% que informaram ter recorrido, os principais motivos são cobrança indevida, juros abusivos e para retirar o nome do SPC e Serasa.
"As altas taxas de juros contribuem de forma significativa para a queda da qualidade de vida das famílias brasileiras", diz o estudo.
Quem são
A maioria dos entrevistados é composta por pessoas da classe C (60,5%). Outros 27,5% pertencem à classe B; 9,5 são da D. O restante (2,5%) são pessoas da classe A.
Dos 200 entrevistados, 26,4% têm de 45 a 54 anos, e 24,4% estão na faixa de 25 a 4 anos.
Deles, 64% são homens e 40,5% têm ensino médio completo. Setenta e nove por cento possuem renda de até cinco salários mínimos.
Desses consumidores, 47,5% afirmaram que têm caderneta de poupança. E, desse grupo, 51,6% têm o costume de poupar.
Mais da metade dos que participaram do levantamento (56%) afirma ter um ou dois cartões de crédito.

Ideb do 1º ao 5º ano do ensino fundamental atinge meta de 2013


Em 2011, a nota dos anos iniciais do ensino fundamental foi 5, superando em 0,1 a nota prevista para 2013 (4,9). A meta deste ano era 4,6 - já alcançada em 2009.

O ensino fundamental em seus anos iniciais (do 1º ao 5º ano) obteve em 2011 o desempenho esperado para essa etapa de ensino em 2013. É o que mostram resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira), divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Educação.
O Ideb é um indicador que avalia a qualidade da educação básica no país com base em dois critérios: os percentuais de aprovação dos alunos e o aprendizado dos estudantes, medido por meio de testes em matemática e português.
Em 2011, a nota dos anos iniciais do ensino fundamental foi 5, superando em 0,1 a nota prevista para 2013 (4,9). A meta deste ano era 4,6 - já alcançada em 2009. Em entrevista coletiva, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) destacou a redução das diferenças entre as regiões do país.
"Nós estamos reduzindo um pouco as assimetrias. Todas as regiões evoluíram, mas as regiões mais atrasadas cresceram mais aceleradamente", afirmou.
Todos os Estados conseguiram atingir as metas definidas para cada uma das unidades da federação. Apesar do resultado positivo, as diferenças regionais permanecem.
Nenhum Estado das regiões Norte e Nordeste, por exemplo, obteve uma nota igual ou superior à média nacional. Ceará e Tocantins foram os Estados que mais se aproximaram do Ideb nacional: ambos tiveram nota 4,9.
Por outro lado, todos os Estados do Centro-oeste, Sul e Sudeste superaram a média nacional. O melhor desempenho nessa etapa de ensino foi de Minas Gerais, com ideb 5,9. A nota é bem próxima da meta estipulada para os anos iniciais do fundamental em 2021: 6 - média que corresponderia a um sistema educacional de qualidade comparável à dos países desenvolvidos.
Outros Estados com bom desempenho são Santa Catarina (5,8) e São Paulo (5,6), além do Distrito Federal (5,7).
Anos finais
Nos anos finais do ensino fundamental, o Brasil também superou a meta deste ano, já alcançada em 2009. O Ideb nos anos finais dessa etapa (5º ao 9º ano) na rede pública de ensino foi 3,9. A meta para este ano era 3,7.
Seis Estados, entretanto, não conseguiram cumprir as metas individuais previstas para cada unidade da federação; Roraima, Pará, Amapá, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Sul.
Desses, três chegaram a ter o Ideb reduzido se comparado ao desempenho em 2009: Roraima, Amapá e Alagoas. Mato Grosso do Sul também registrou Ideb pior neste ano em comparação há dois anos.

sábado, 11 de agosto de 2012

Ibope mostra empate técnico entre os três principais candidatos


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CURITIBA

Ibope mostra empate técnico entre os três principais candidatos

Pesquisa divulgada ontem mostra disputa embolada pela prefeitura de Curitiba entre Luciano Ducci (PSB), Gustavo Fruet (PDT) e Ratinho Júnior (PSC). Analistas preveem 2º turno.
Os números da primeira pesquisa Ibope/RPC divulgados na sexta-feira (10) mostram um empate técnico entre três candidatos à prefeitura de Curitiba. O candidato à reeleição, Luciano Ducci (PSB), aparece com 25%, seguido pelo pedetista Gustavo Fruet com 24% e Ratinho Jr. (PSC) com 23%. Como a margem de erro do levantamento é de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos, os três estão tecnicamente empatados. O candidato do PMDB, Rafael Greca, está em quarto lugar com 6%. Carlos Moraes do PRTB somou 1% e os demais candidatos não pontuaram. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, os três mais bem avaliados também estão tecnicamente empatados: 14% para Ducci e para Fruet e 11% para Ratinho Jr.
Para o diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, os dados da pesquisa revelam a força da máquina municipal e estadual em favor da candidatura de Ducci, que conta com o apoio do governador Beto Richa (PSDB). “Os números mostraram que o prefeito Luciano Ducci pulou na frente, muito por causa do peso e da força da máquina municipal e estadual”, avalia. O resultado da pesquisa, completa Hidalgo, “mostra uma eleição embolada, mas com forte tendência de que o prefeito estará no 2.º turno das eleições de outubro”. Para ele, Fruet e Ratinho terão de se “digladiar” para ocupar a outra vaga. “Acredito que o Fruet tem uma leve vantagem sobre o Ratinho Jr. por causa da rejeição menor”, analisa Hidalgo.
Comentários
Concorrentes evitam comemoração e ressaltam que campanha continua
Os três principais candidatos à prefeitura de Curitiba se manifestaram positivamente em relação ao resultado da pesquisa Ibope/RPC, que apontou empate técnico entre Luciano Ducci (PSB), Gustavo Fruet (PDT) e Ratinho Jr. (PSC). Candidato à reeleição, Luciano Ducci considerou o resultado normal. “A tendência é de crescimento com o início do horário eleitoral quando poderei mostrar melhor as realizações alcançadas pela prefeitura e as minhas propostas para continuar administrando a cidade de Curitiba”, disse.
Em nota, Gustavo Fruet afirmou que “o resultado das pesquisas em nada altera nossa motivação para buscar soluções para os problemas que preocupam os moradores de nossa cidade. Seguimos trabalhando”. Já Ratinho Jr. destacou o quadro tecnicamente empatado. “O jogo está embolado. A campanha está apenas começando e o resultado é bom, principalmente porque sou o único dos três [candidatos] que não tenho máquina estruturada”, declarou o candidato do PSC.
Rafael Greca (PMDB), que apareceu na quarta colocação, disse discordar do índice de 32% de rejeição apontada no levantamento. “Essa pesquisa é um flagrante da incoerência dos dados e também da receptividade que percebemos em nossas caminhadas pelas ruas de Curitiba”, declarou o candidato peemedebista.
A maior rejeição dos eleitores é em relação à candidatura de Greca. Segundo o levantamento, 32% do eleitorado não votaria no peemedebista, 24% não vota em Ducci, 22% rejeita Ratinho Jr., 13% Carlos Moraes e 12% dos eleitores declararam que não vão votar em Fruet.
O Ibope/RPC questionou também a avaliação da administração de Luciano Ducci na prefeitura de Curitiba: 36% consideraram ótima ou boa, 39% regular e 21% ruim ou péssima. Para o cientista política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emerson Cervi, esse dado mostra que Ducci ainda tem pelo menos 11% para crescer nas pesquisas. “Se 36% avaliaram como ótima ou boa a administração do Luciano Ducci, ele pode chegar a este índice nas próximas pesquisas”, disse Cervi, que acredita que o prefeito é o que tem maior potencial de crescimento entre os candidatos.
Cervi, no entanto, considerou alto o porcentual de entrevistados que avaliaram como ruim ou péssima a gestão de Ducci. “Este número [11%] está acima da média das últimas gestões da prefeitura de Curitiba”, diz, citando que durante a administração de Beto Richa este índice nunca passou de 7%.
Sobre o desempenho de Gustavo Fruet, Cervi disse que a campanha do pedetista ainda não somou votos. “Me parece que a campanha do Gustavo Fruet não começou. Esses 24% são um recall dos 30% que ele obteve na eleição passada quando disputou uma vaga para o Senado Federal”, afirma. Para ele, por ter uma rejeição “baixa”, o pedetista têm potencial para chegar no 2.º turno. Cervi vê a candidatura de Ratinho Jr. com um pouco mais de dificuldade porque disputa o mesmo eleitorado de Ducci.
Ducci terá de enfrentar queda na satisfação com a prefeitura
Daniela Neves
O prefeito Luciano Ducci (PSB) iniciará o período de propaganda eleitoral tendo de enfrentar uma redução no índice de satisfação com sua gestão. Em abril, 44% dos entrevistados pelo Ibope consideravam a gestão de Ducci ótima ou boa e agora essa satisfação está em 36%. Já a avaliação negativa, ou seja, dos eleitores que consideram a administração ruim ou péssima, passou de 16% para 21%.
Ainda é cedo para dizer como essa avaliação vai evoluir, pois o prefeito pode usar o programa eleitoral, a partir de 21 de agosto, para mostrar seus feitos e melhorar sua imagem. Gilberto Kassab (DEM), reeleito para a prefeitura de São Paulo em 2008, passou pela mesma situação e conquistou maior aprovação da gestão durante a campanha. Da mesma forma que Kassab, Ducci assumiu a prefeitura com a saída do prefeito no meio do mandato.
A pesquisa Ibope ainda mostra que o candidato Ratinho Jr. tem potencial de voto em todas as classes sociais. Tido como candidato das classes mais populares, pela pesquisa realmente tem a maior parte do seu eleitorado entre os eleitores com renda familiar até dois salários mínimos (32%), mas também tem 23% de simpatizantes entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos e 20% nas famílias com renda superior a cinco salários. Ducci tem votos bem distribuídos em todas as classes, com uma vantagem entre os que recebem de dois a cinco salários (29%). Já Gustavo Fruet tem seus eleitores concentrados na classe A (33%). Greca tem votos bem distribuídos em todas as faixas de renda.
A pesquisa é um retrato do momento, no entanto, ela costuma ser usada como base para estratégia de campanha. Com o início do programa eleitoral, será possível perceber quais candidatos serão mais atacados, e as sondagens estarão por trás disso.

Pancadão no Club 21 de Abril está prejudicando a vida da vizinhança!!



                                                                             
                                                                                                Estruturas responsáveis pela audição.
 A audição é o primeiro sentido a se estabelecer em nossa formação, sendo um elemento importante para a comunicação. Em nosso país, 60% dos distúrbios de comunicação estão relacionados a deficiências auditivas; sendo que 90% dessas pessoas podem ser ajudadas com tratamento médico, cirúrgico ou com o uso de aparelhos específicos. A exposição a sons intensos é uma das causas mais comuns desse tipo de problema.
Ruídos a partir de 50 decibéis já são capazes de causar danos ao indivíduo, variando de acordo com o tempo de exposição e intensidade. Dor de cabeça, cansaço e elevação da pressão arterial são alguns desses prejuízos. Faixas de sons entre 55 e 65 decibéis podem diminuir o poder de concentração do indivíduo, prejudicando sua produtividade. Setenta decibéis já são capazes de produzir uma gama de efeitos fisiológicos, como o aumento dos níveis de cortisona e colesterol no sangue, diminuição da resistência imunológica e liberação de endorfina – podendo deixar a pessoa, em longo prazo, dependente de tal efeito. Já com a exposição a valores acima deste, os riscos de infarto, infecções e distúrbios mentais aumentam consideravelmente. Um único ruído, de aproximadamente 100 decibéis, é capaz de deixar um indivíduo irreversivelmente surdo.
Um hábito muito comum, principalmente entre jovens, é o uso de players portáteis. Nesses casos, as ondas sonoras penetram diretamente no ouvido, potencializando a possibilidade de causar danos nas células ciliadas externas, presentes na cóclea, localizada no ouvido interno. Em muitas situações, tais lesões se recuperam em até dois dias. Entretanto, dependendo da intensidade e tempo de exposição ao ruído, estas se tornam permanentes.
Zumbidos nos ouvidos são frequentemente associados a pessoas que possuem um histórico significativo de exposição prolongada a altos decibéis, sendo que estas, em 90% dos casos, apresentam algum nível de perda auditiva. Estes são o resultado do disparo contínuo de impulsos nervosos das células danificadas.
Como geralmente essa perda se dá de forma gradual, começando na maioria dos casos pelas frequências agudas, nem sempre a pessoa nota com clareza que já não escuta tão bem como antes. Assim, a incidência de zumbidos é o que, na maioria das vezes, faz com que o paciente procure auxílio médico. A dificuldade em ouvir as outras pessoas é outro fator que pode levar as pessoas a procurarem auxílio.
Evitar ao máximo a exposição a altos ruídos e utilizar protetor auricular quando for inevitável se submeter a sons altos são duas medidas simples de serem incorporadas no dia a dia, e que podem garantir sua integridade auditiva.
Valores de alguns tipos de sonsDecibéis
Disparo de arma de fogo
140
Turbina de avião                                  130
Britadeira
120
iPod no volume máximo114
Violino100
Secador de cabelo 90
Trânsito pesado80
Conversa normal60
Pingos de chuva40
Gotejamento de torneira20

O BARULHO E SEUS EFEITOS SOBRE A AUDIÇÃO



O QUE É O BARULHO?
Barulho é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição em termos de freqüência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas pessoas podem ser desagradáveis para outras. Por exemplo, os sons de música poder ser divertidos para alguns, mas outros já os consideram lesivos. Então, para um som ser classificado como "barulho", este deve ser julgado pelo ouvinte.
PERDA DE AUDIÇÃO INDUZIDA POR RUÍDO (BARULHO)
A exposição contínua a níveis de ruído superiores a 50 decibels pode causar deficiência auditiva em algumas pessoas. Há variação considerável de indivíduo para indivíduo relativa à susceptibilidade ao barulho. Entretanto, padrões têm sido estabelecidos que indicam o quanto de som, em média, uma pessoa pode tolerar em relação ao prejuízo de sua saúde.
Níveis toleráveis de poluição sonora
Os índices de poluição sonora aceitáveis estão determinados de acordo com a zona e horário segundo as normas da ABNT (n.º 10.151). Conforme as zonas os níveis de decibéis máximos permitidos nos períodos diurnos e noturnos são os seguintes.
ÁreaPeríodoDecibels (dB)
Zona de HospitaisDiurno
Noturno
45
40
Zona Residencial UrbanaDiurno
Noturno
55
50
Centro da cidade (negócios, comércio, administração).Diurno
Noturno
65
60
Área Predominante IndustrialDiurno
Noturno
70
65

ATENÇÃO! O BARULHO PODE PREJUDICAR VOCÊ.

Muitos sons em nosso ambiente excedem estes padrões e a exposição contínua a esses sons pode causar até a perda da audição. A diferença em níveis de decibels é maior do que se poderia esperar: 100 vezes mais energia sonora entra nos ouvidos em um ambiente de 95 dB do que num ambiente de 75 dB.
A perda auditiva típica observada com as pessoas que possuem uma longa história de exposição a ruído é caracterizada por perda de audição na faixa entre 3000 e 6000 Hz . Na fase precoce à exposição, uma perda de audição temporária é observada ao fim de um período, desaparecendo após algumas horas. A exposição contínua ao ruído resultará em perda auditiva permanente que será de natureza progressiva e se tornará notável subjetivamente ao trabalhador no decorrer do tempo. Estas mudanças nos limiares auditivas podem ser monitoradas através de testes audiométricos e isto alertará os médicos que as medidas preventivas deverão ser iniciadas. Nos estágios avançados, uma perda de audição nas freqüências altas afetará seriamente a habilidade para entender a fala normal. Em geral, pessoas com perdas auditivas nas freqüências altas não experimentarão dificuldades para detectar a fala, mas terão problemas para entender conversações.
TABELA DE IMPACTO DE RUÍDOS NA SAÚDE - VOLUME/REAÇÃO EFEITOS NEGATIVOS EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO
VOLUMEREAÇÃOFEITOS NEGATIVOSEXEMPLOS DE LOCAIS
Até 50 dB
Confortável (Limite de OMS)
Nenhum
Rua sem Tráfego
Acima de 50 dB
O organismo Humano começa a sofrer impactos do ruído.
De 55 a 65 dB
A Pessoa fica em estado de alerta não relaxa
Diminui o poder de conscentração e prejudica a produtividade no trabalho intelectual.
Agência bancária
De 65 a 70 dB (início das epidemias de ruído)
O organismo reage para tentar se adequar ao ambiente, mimando as defesas
Aumenta o nível de cortisona no sangue, diminuindo a resistência imunológica. Induz a liberação de endorfina tornando o organismo dependente. É por isso que muitas pessoas só conseguem dormir em locais silenciosos com o rádio ou TV ligados. Aumenta a concentração de colesterol no sangue.
Bar ou restaurante lotado
Acima de 70
O organismo fica sujeito a estresse degenerativo além de abalar a saúde mental
Aumentam os riscos de enfarte, infecções, entre outras doenças sérias
Praça de alimentação em shopping centers
Ruas de tráfego intenso.
Obs.: O quadro mostra ruídos inseridos no cotidiano das pessoas. Ruídos eventuais alcançam olumes mais altos. Um trio elétrico, por exemplo, chega facilmente a 130 dB(A), o que pode provocar perda auditiva induzida, temporária ou permanente.
ZUMBIDO INDUZIDO PELO BARULHO
Embora a causa exata de zumbido seja desconhecida, muitos pacientes que têm história de exposição a ruído apresentam zumbido. O barulho pode ser a causa mais provável do zumbido e este pode ou não ocorrer simultaneamente com perda auditiva. A maior parte dos pacientes que apresenta zumbido também tem problemas auditivos, mas uma pequena porcentagem (menos de 10%) tem audição dentro dos limites da normalidade.
O zumbido como resultado de exposição a ruído pode ocorrer súbita ou muito gradativamente. Quando ocorre subitamente, é freqüentemente percebido a uma intensidade razoavelmente alta e pode persistir nesse nível permanentemente. Entretanto, para outros, o zumbido é temporário e não retorna mais.
Mais comumente, o aparecimento do zumbido induzido por ruído é gradual e intermitente em seus estágios precoces. Os pacientes referem escutar um padrão médio de zumbido por um curto período de tempo após uma exposição prolongada a sons intensos. Uma vez que o paciente deixa de escutar a fonte do ruído, o zumbido desaparece rapidamente e se torna inaudível até a próxima exposição. Este padrão intermitente freqüentemente continua por meses ou anos com períodos de zumbido se tornando cada vez mais longos. Se a exposição ao barulho continua, o zumbido freqüentemente aumenta de volume e torna-se constante.
A maioria dos pacientes que tem uma longa história de exposição a ruído refere um zumbido que é tonal em qualidade e de alta freqüência, que se assemelha aos tons externos acima de 3000 Hz.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DE AUDIÇÃO - O QUE VOCÊ DEVE FAZER
Afastar-se do barulho o máximo possível.
Usar protetor auditivo individual quando o barulho for inevitável ou não puder ser paralisado.
Reduzir o tempo que você se expõe ao barulho.
Reduzir o barulho em sua fonte.
COMO O ZUMBIDO AFETA VOCÊ
É comum para as pessoas com zumbido notarem um aumento nos seus zumbidos enquanto estão expostos ao barulho. Em função disto referem que não podem freqüentar locais populares, tais como concertos musicais, danças, festas e eventos esportivos. Elas não podem usar cortador de grama, serras, aspiradores de pó, processadores de comida, ferramentas elétricas e armas de fogo. Algumas pessoas tiveram que abandonar seus empregos ou mudar de função por causa do barulho relacionado ao trabalho. Num curto período de tempo após terem se afastado de suas funções, elas percebem que seus zumbidos retornaram aos seus níveis originais.
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS À SAÚDE COM RELAÇÃO À EXPOSIÇÃO AO RUÍDO
O barulho é conhecido por ter efeitos nocivos não somente sobre a audição, causando estresse em todo o sistema circulatório, respiratório e digestivo. Exposição prolongada ao ruído pode causar dores de cabeça, cansaço e elevação da pressão arterial. O barulho pode interferir no aprendizado de crianças e até mesmo afetar uma criança por nascer.
Se você contribuir para a redução do ruído em seu ambiente, cada órgão de seu corpo, assim como das demais pessoas ao seu redor, estarão sendo beneficiadas.

Brasil ainda tem um milhão de crianças sem escola


Apesar de o problema ser mais grave nas regiões Norte e Nordeste, nenhum estado conseguiu até hoje incluir todas as crianças de 6 a 14 anos na escola.

São apenas cinco letras, mas rabiscá-las é um tremendo desafio. Com um caderno sobre as pernas, Mário, de 11 anos, quase desenha seu nome, a única palavra que sabe escrever, manuseando o lápis sem intimidade. O nome é fictício, a história, real. A deslumbrante paisagem que se vê da casa do menino, que só entrou para a escola há cerca de um mês, revela um problema que ainda persiste mesmo nos estados mais ricos. O franzino Mário vive seu drama particular no Morro do Vidigal, em São Conrado, debruçado sobre os bairros de maior renda do Rio.
Os números do Censo do IBGE mostram que, apesar de o problema ser mais grave nas regiões Norte e Nordeste, nenhum estado conseguiu até hoje incluir todas as crianças de 6 a 14 anos na escola. Esta população de não estudantes representa 3% do total da faixa etária. Pode parecer um percentual pequeno, mas é grave quando se considera que é quase um milhão de crianças que ainda não têm garantido um de seus direitos mais básicos, previsto pela Constituição de 1988: estudar. Se a esse grupo forem incorporados as crianças de 4 e 5 anos e os jovens de 15 a 17 (que passam a fazer parte da faixa etária de escolaridade obrigatória a partir de 2016), o número aumenta para 3,8 milhões, ou 8% do total.
Tabulações feitas pelo Globo nos microdados do Censo mostram que o problema é maior entre os mais pobres e crianças com algum tipo de deficiência. Os números também revelam que a maioria (62%) das crianças que não estudam dos 6 aos 14 chegou um dia a frequentar a escola, mas abandonou os estudos. O problema é ainda mais grave se consideradas as faixas etárias de 4 e 5 anos e de 15 a 17, que desde 2009 passaram a ser também obrigatórias, mas com prazo para adequação dos sistemas até 2016.
As razões mais citadas por especialistas para isso são falta de interesse, repetência, gravidez precoce e necessidade de trabalhar.
Mas há situações difíceis de entender. Como a de Mário (nome fictício). No Morro do Vidigal, há uma creche municipal e uma escola, a poucos metros da casa dele. Tímido, ele é um menino saudável, apto a aprender e que não esconde de ninguém que queria muito, muito estudar.
"Agora eu estou feliz", sorri e mais não diz o menino, que não conhece sequer o "i", uma das vogais de seu nome (o verdadeiro também tem a letra). Ele revela apenas o que pretende fazer com os conhecimentos que começa a adquirir com seu primeiro professor. "Quero ler jornal e gibi."
Ex-representante da Unesco no Brasil e doutor em Educação pela Universidade de Stanford, o assessor internacional para a área de educação, Jorge Werthein, diz que o primeiro passo, nada fácil, é identificar essas crianças e adolescentes.
"O Brasil é um país de contrastes. Há estados importantes com uma grande periferia urbana e muitas desigualdades econômicas. Há estados com uma área rural significativa que sofrem com a falta de escolas. Num país continental, é uma tarefa árdua chegar a essas crianças e adolescentes por estado, por capital, por região metropolitana. Mas é preciso achá-los e depois convencê-los a ingressar ou a voltar para a escola", diz.
"Depois, nós temos que repensar a escola para que ela seja um espaço não apenas prazeroso, mas em que os alunos sintam que estão aprendendo. Uma escola ruim em qualquer lugar do mundo expulsa os alunos, com repetências e abandono. Deixa para eles a mensagem de que não são capazes, o que marca de forma brutal meninos e meninas", completa Werthein.
"Houve uma evolução inegável nos últimos dez anos. Mas ainda há muita criança fora da escola, situação agravada pelas desigualdades. Entre 4 e 5 anos, há 83% estudando no Sudeste, o que ainda é ruim, mas pior é haver só 69% dentro de sala de aula no Norte", afirma Andrea Bergamaschi, do movimento Todos pela Educação. "Para reverter este quadro, precisamos de políticas públicas cirúrgicas, específicas para cada situação".

Professor influencia hábito de leitura, diz pesquisa



Essa foi a terceira pesquisa da série (iniciada em 2001) e, pela primeira vez, os docentes aparecem no topo da lista.
Se o país quiser melhorar o índice de leitura dos seus habitantes, é fundamental investir na capacitação do professor para esse fim. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Instituto Pró-Livro no ano passado, mostrou que os professores são os maiores influenciadores desse hábito. Entre as 5 mil pessoas ouvidas em todo o Brasil, 45% apontaram os mestres como tal.
Essa foi a terceira pesquisa da série (iniciada em 2001) e, pela primeira vez, os docentes aparecem no topo da lista. No levantamento anterior, feito em 2007, as mães eram a figura mais lembrada nesse quesito. Elas apareciam com 49% das indicações, ante 33% dos professores. Dessa vez, tiveram dois pontos porcentuais a menos que eles: 43%.
“Isso mostra a crescente importância da escola frente ao papel dos pais, que muitas vezes não conseguem dar esse exemplo”, afirma Karine Pansa, presidente do Instituto Pró-Livro. “Logo, se tem esse status de influenciador, o professor precisa ser letrado, gostar de ler.”
No Brasil, no entanto, muita gente ainda corre dos livros. O resultado da pesquisa mostrou que apenas 50% dos brasileiros são considerados leitores - segundo a metodologia, pessoas que leram pelo menos um livro nos três meses precedentes ao questionário da pesquisa. É um índice menor que os 55% registrados em 2007.
Nesses quatro anos, o número de livros lidos por ano também caiu de 4,7 para 4. A queda pode ser entendida pela preferência das atividades de lazer. Em 2011, 28% disseram gostar de ler jornais revistas, livros e textos na internet no tempo livre. O porcentual era de 36% na pesquisa anterior, em 2007. Enquanto isso, o índice de quem gosta de assistir à TV subiu de 77% para 85%.
“Estamos muito longe de alcançarmos países historicamente leitores, como Espanha e Portugal, que registram 10,3 e 8,5 livros/ano por habitante, respectivamente”, diz Karen. No Brasil são os livros didáticos, lidos por obrigação, os campeões.

Biblioteca
Um antídoto para isso, explica Karen, é exatamente o estímulo à biblioteca, equipamento ainda em desuso por aqui. “Precisamos ter estratégias. O público vai se interessar por um acervo bem catalogado, que tenha os livros mais vendidos, uma estante de obras que sempre se renove”, diz.
A pesquisa mostrou que 75% da população não frequenta uma biblioteca. Dentre os que frequentam, a maioria (71%) considera o espaço um lugar para estudar; para 61% é um lugar para pesquisa; em seguida, aparece como um ambiente voltado para estudantes para 28% dos entrevistados; e, em quarto, com 17%, a biblioteca é apontada como um local para emprestar livros de literatura.
“Isso nos leva a pensar que se deve estabelecer modelos mais atrativos, com internet e filmes, por exemplo. E eu não acho que isso vá tirar o foco do local. Pelo contrário, serve de isca. A pessoa entra sem pensar no livro e sai de lá apaixonada por literatura.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Esquiva Falcão perde por apenas um ponto e fica com a prata no boxe


Reuters
Reuters / Punição tirou o ouro do brasileiro Esquiva FalcãoPunição tirou o ouro do brasileiro Esquiva Falcão
LONDRES-2012

Esquiva Falcão perde por apenas um ponto e fica com a prata no boxe

Brasileiro é superado por 15 a 14 pelo japonês Ryota Murata após receber uma punição no terceiro round.
O brasileiro Esquiva Falcão perdeu a decisão do boxe olímpico, categoria até 75 kg, para o japonês Ryoto Murata por 15 a 14. A luta foi apertada e o asiático foi beneficiado por uma punição recebida por Falcão no terceiro round. Mesmo assim, com a medalha de prata, o boxeador capixaba se tornou o dono do melhor resultado da história do país na modalidade em Olimpíadas.
Apesar do revés, o brasileiro mostrou-se feliz com a medalha. “Estou satisfeito com o resultado. Na próxima, virei para o ouro. A prata é ótima e irei trabalhar mais ainda. Amanhã [domingo] é dia dos pais e esta medalha vai para o meu e para minha família no Brasil”, afirmou o boxeador que, assim com o medalhista de bronze na categoria até 81 kg Yamaguchi Falcão, é filho do ex-boxeadorTouro Moreno.

Esta foi foi a quarta medalha de prata do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres e a terceira medalha do boxe, que somou também dois bronzes. Ao todo, o país contabiliza 15 medalhas, sendo três de ouro.
"Agora é treinar, ver mais lutas, ir para fora para melhorar tecnica e fisicamente e tentar ser campeão do mundo", declarou Falcão, que ainda não decidiu se irá migrar para o MMA.
A luta
No primeiro round, a arbitragem deu vitória ao japonês Ryoto Murata por 5 a 3 numa luta bastante equilibrada. No segundo round, Esquiva Falcão dominou com maior intensidade, mas apenas um ponto de vantagem concedido a favor do brasileiro, 5 a 4.
A luta foi marcada por excessivos clintches de ambos os lados, mas apenas o brasileiro foi punido no terceiro assalto com a perda de um ponto. E justamente este ponto fez falta: 5 a 5 no terceiro round e placar final de 15 a 14, diferença mínima.
“Tomei punição e achei injusta. Pois os dois estavam agarrando. No caso, teria de tirar ponto dos dois. Acho que o árbitro o favoreceu e o pontinho fez diferença”, disse Esquiva após a luta.

Brasil bate EUA e conquista o bi olímpico no vôlei feminino


Ivan Alvarado/Reuters
Ivan Alvarado/Reuters /
LONDRES 2012

Brasil bate EUA e conquista o bi olímpico no vôlei feminino

Depois de perder o primeiro set, brasileiras erram menos, viram o jogo e ficam com o ouro em Londres.
seleção feminina de vôlei do Brasil espantou o fantasma dos Estados Unidos e ganhou a medalha de ouro na Olimpíada de Londres, após vencer a grande final, de virada, por 3 sets a 1 (11/25, 25/17, 25/20 e 25 a 17), de virada.
Com a vitória, o time repetiu o feito de Pequim e se tornou bicampeão olímpico. O técnico José Roberto Guimarães é tricampeão olímpico - além de Pequim e Londres, o técnico foi campeão em Barcelona (1992), com a seleção masculina de vôlei.
O jogo
Depois de uma primeira fase péssima, o time de Zé Roberto dependeu de uma combinação de resultados para se classificar para a fase eliminatória. Curiosamente, a classificação brasileira veio após uma vitória dos Estados Unidos contra a Turquia na primeira fase – principal concorrente para a vaga.
No momento de maior dúvida sobre a seleção, o time brasileiro enfrentou a Rússia nas quartas de final e venceu após ter de salvar seis match points. Após isso, vitória fácil contra o japão na semi até chegar à reedição da final de Pequim, diante dos Estados Unidos, e conquistar mais um ouro olímpico.
A final
As americanas não deram chances para as brasileiras no primeiro set. Com uma ótima recepção, os Estados Unidos conseguiram abrir boa vantagem no placar logo no começo do set, especialmente com a oposta Destinee Hooker. A vantagem americana foi ficando cada vez maior devido, também, aos muitos erros cometidos pelo Brasil. Quando não paravam no bloqueio de Jordan Larson, as brasileiras jogavam muitas bolas para fora, cedendo nove pontos em erros no primeiro set. Com uma marcação forte em Fernanda Garay e Thaisa – destaques do Brasil na competição - o time do técnico Hugh McCutcheon fechou facilmente o set em incríveis 25 a 11.
Percebendo o bom momento americano, o técnico Zé Roberto mudou a estratégia do time, não enfrentando o bloqueio dos Estados Unidos e trabalhando a bola. Apostando em um bom saque, o viu seu bloqueio funcionar – desorientando a recepção dos EUA. Com a marcação do Brasil mais eficiente, o ataque americano não conseguiu ser tão efetivo como no primeiro set. Na metade do set o Brasil imprimiu um ritmo forte e viu Sheila virar bolas importantes, abrindo oito pontos de vantagem e fechando o segundo set em 25 a 17.
O terceiro set foi mais equilibrado, com as duas equipes errando menos. Encarando mais pelo meio, a pedido do técnico, o Brasil conseguiu explorar o bloqueio, principalmente com Garay. O técnico McCutcheon teve que pedir duas paradas para tentar quebrar o bom aproveitamento das brasileiras no ataque, mas – com frieza – o Brasil seguiu virando as bolas, com destaques para Jaqueline e Sheila. Depois de um bom rally e um erro no saque americano, Sheila atacou na paralela e fechou em 25 a 20 o terceiro set.
Os Estados Unidos apostaram no bom saque de Megan Hodge no quarto set, mas - com paciência – o Brasil soube trabalhar a bola. Com forte bloqueio, as americanas foram se perdendo na partida e viram Sheila, Garay e Jaqueline crescerem ainda mais na partida, virando quase todas as bolas. Sem desespero, o time brasileiro forçou o saque, obrigando as americanas a tentar mudar a tática, sem sucesso.
O Brasil encaixou aces, bolas na paralela, bloqueios e largadinhas, mostrando bom desempenho em todos os fundamentos. Perdidas em quadra, as americanas não conseguiram evitar a derrota, após um bom ataque Fer Garay. O Brasil sagrava-se campeão olímpico, novamente, coroando uma campanha de reação que resultou no lugar mais alto do pódio.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sindicato diz que maioria das universidades federais mantém greve


De acordo com o comando de greve, até quarta-feira (8), docentes de 57 universidades haviam decidido em assembleia pela continuidade da greve, que já dura quase três meses.

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) divulgou comunicado nesta quinta-feira (9) informando que a greve dos professores das universidades federais está mantida na maioria das instituições. De acordo com o comando de greve, até quarta-feira (8), docentes de 57 universidades haviam decidido em assembleia pela continuidade da greve, que já dura quase três meses, rejeitando a proposta do governo.

Até o momento, apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), uma das entidades que representam os docentes das universidades federais, aceitou o acordo com o governo. Duas instituições filiadas ao Proifes já aprovaram o fim da greve, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR).
A proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento prevê reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes, aplicados de forma parcelada até 2015. De acordo com o sindicato, que representa a maior parte da categoria, o impasse nas negociações com o governo não foi superado e os reajustes atingem a categoria de forma desigual, “prejudicando os docentes e aprofundando as distorções”.
O comando nacional de greve do Andes defende no comunicado que “a greve permanece firme e coesa”. De acordo com o texto, “os docentes têm clareza do significado da luta e cobram reabertura de negociações, visando o atendimento da pauta de reivindicações, a qual objetiva o avanço da educação pública”.