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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Veja qual é o seu dosha


Faça o teste e descubra quaís são suas características.


Características de cada dosha


Pitta:

O dosha pitta governa a digestão e o metabolismo. É responsável por todas as transformações bioquímicas que ocorrem no corpo, e está estreitamente envolvido com a produção de hormônios e enzima. O pitta no corpo é comparado ao princípio do fogo na natureza – ele queima, transforma e digere. Pitta é quente, aguçado e ácido, e as pessoas deste tipo geralmente exibem essas qualidades. A intensidade é sua principal característica. Cabelo ruivo e uma face rosada indicam uma predominância de pitta, bem como a ambição, a inteligência aguçada, a franqueza, a ousadia e a tendência a ser argumentador ou ciumento. Mas o lado combativo de pitta não precisa se expressar de uma forma extravagante ou grosseira. Quando equilibradas, as pessoas pitta são calorosas, carinhosas e satisfeitas.
É extremamente Pitta:
• Ficar faminto se o jantar atrasar meia hora.
• Viver em função do relógio e detestar desperdiçar o tempo.
• Acordar à noite sentindo calor e sede.
• Assumir o comando de uma situação ou sentir que deveria fazê-lo.
• Aprender através da experiência que as outras pessoas às vezes o acham por demais exigente, sarcástico ou crítico.
• Ter um andar determinado.


Vata:

Vata é o princípio governante do corpo. Está sempre em movimento e tende a ser rápido, frio, seco, áspero e leve. As pessoas que são vata também são dominadas por essas qualidades. Sua característica é a “mutabilidade”. As pessoas de vata são imprevisíveis e muito menos estereotipadas do que as do tipo Pitta ou Kapha. Sua variabilidade – de tamanho, forma, disposição de ânimo e ação – é a característica que o distingue. A energia física e mental se manifesta aos arrancos.
É extremamente Vata:
• Sentir fome a qualquer hora do dia ou da noite.
• Amar a agitação e as constantes mudanças.
• Ir dormir em horas diferentes a cada noite, pular refeições e ter hábitos irregulares de um modo geral.
• Digerir bem a comida num dia e mal no outro.
• Ter crises emocionais de curta duração e que são logo esquecidas.
• Andar depressa. 


Kapha:

O dosha kapha é responsável pela estrutura do corpo. O ayurveda diz que kapha está relacionado com os princípios da terra e da água na natureza. O dosha kapha é tipicamente pesado, estável, firme, frio, oleoso, lento, inerte e macio, e as pessoas do tipo kapha se caracterizam por essas qualidades materiais. Sua característica básica é “relaxado”. O dosha kapha gera estabilidade e regularidade. Ele fornece a força e a resistência física que definem a estrutura robusta das pessoas típicas deste tipo. Elas são consideradas afortunadas no ayurveda porque, por via de regra, gozam de excelente saúde e expressam uma visão do mundo serena, feliz e tranquila.
É extremamente Kapha:
• Ficar ruminando as coisas durante um longo tempo antes de tomar uma decisão.
• Levantar devagar, ficar na cama um longo tempo e precisar tomar um café logo que acorda.
• Ser feliz com o status quo e preservá-lo apaziguando os outros.
• Respeitar os sentimentos das outras pessoas (com relação às quais sente uma genuína empatia).
• Buscar conforto emocional na comida.
• Ter movimentos graciosos, olhos lânguidos e um andar deslizante, mesmo quando gordo.

Sopas que emagrecem.


Antonio More/Gazeta do Povo / Espinafre e lentilhaEspinafre e lentilha
DIETA

Sopas que emagrecem.

Já que o inverno é propício para tomar sopas, por que não aproveitar, incluí-las na dieta e perder peso com a ajuda delas?
A nutricionista Ana Lúcia Bonilla Chaves diz que é uma boa opção, mas apenas no jantar. “Quem se alimenta apenas de sopa uma hora não vai aguentar”, alerta.
Antonio More/Gazeta do Povo
Antonio More/Gazeta do Povo / Creme de abóboraAmpliar imagem
Creme de abóbora
A ideia é fazer caldos quentinhos, que satisfaçam o paladar e as necessidades nutricionais sem adicionar muitas calorias.
Creme de abóbora
Ingredientes
• 400 g de abóbora em cubos
• 1 cebola média picada
• 1 colher (sopa) de azeite extravirgem
• 1 colher (sopa) de amido de milho
• 1/2 copo de leite desnatado
• 4 colheres (sopa) de queijo cottage
• 1 colher (sobremesa) de parmesão light ralado
• 1 pimenta-dedo-de-moça
• 80 g de peito de peru light em cubinhos
• Salsa picadinha e sal a gosto
Preparo
Cozinhe a abóbora com 1/2 litro de água e sal até ficar macia. Reserve alguns pedaços. Refogue a cebola em água. Junte a abóbo­ra e a água do cozimento e cozi­nhe mais um pouco. Bata no liquidificador e leve ao fogo. Junte a pimenta, o amido de milho dissol­­vido no leite e mexa até ferver. Retire do fogo, junte o cottage, os pedaços de abóbora, o peito de peru. Coloque o parme­são, a salsa e regue com o azeite. Rende 4 porções de 115 Kcal (cada).
Espinafre e lentilha
Ingredientes
• 100 g de carne magra (alcatra ou peito de frango em tirinhas)
• 3 colheres (sopa) de azeite
• 1 cebola picadinha
• 1 dente de alho picadinho
• 1/2 pacote de lentilha
• 1 anis-estrelado
• 1 e 1/2 litro de água
• 1/2 maço de espinafre ou 4 bolinhas de espinafre congelado
• Pimenta-do-reino
Preparo
Refogue a carne no azeite até ficar sequinha. Adicione a cebola e o alho e refogue até ficarem macios. Coloque a lentilha, o anis e a água para cozinhar. Quando a lentilha estiver cozida, adicione o espinafre e cozinhe até ele murchar. Se quiser, coloque uma pitada de pimenta-do-reino. Rende 6 porções com 50 Kcal (cada).
Agradecimento
Sandro Duarte, professor dos cursos de gastronomia do Centro Europeu, fone (41) 3324-6669.

Avalie o ensino por trás das siglas


Ensino

Quarta-feira, 22/08/2012
 /
INDICADORES

Avalie o ensino por trás das siglas

Longe de serem um emaranhado de letras e números, sistemas de medição de desempenho podem ser úteis aos pais quando bem compreendidos.
A divulgação do Índice de Desenvolvimento da Edu­­cação Básica (Ideb) na semana passada chamou a atenção da imprensa e de todo o setor educacional. Apesar do destaque dado aos números e das primeiras análises feitas sobre eles, é difícil mensurar até que ponto a população compreende o significado desses indicadores e para que eles servem. Para especialistas, o intenso contato com os dados, sem entendê-los, pode induzir estudantes e pais de alunos a caírem no equívoco da supervalorização dos números ou, no outro extremo, na subutilização desses instrumentos.
Um dos erros mais comuns a que famílias estão sujeitas seria a adoção de uma nota, analisada de forma isolada, como critério único para determinar a qualidade do ensino e a adequação de uma escola para o aluno. “O dado estatístico é apenas uma parte do todo. Não podemos dizer que a nota obtida revela todo o potencial de uma escola”, diz a psicopedagoga e professora do curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Ca­­­­tólica do Paraná (PUCPR) Evelise Portilho.
Compartilhe a sua experiência
O desempenho das escolas em índices educacionais influencia a sua escolha por uma instituição? O que você leva em consideração?

Para ela, uma visita à escola e conversas com a direção da instituição são essenciais para identificar se o colégio se adapta às expectativas da família. Isso não pode ser substituído por uma simples consulta à nota do Ideb, por exemplo. Segundo Evelise, é preciso olhar com a mesma prudência para índices ou pro­­vas de desempenho de outros ciclos da educação, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o Exame Na­­cio­­nal de Desempenho de Estudantes (Enade). “Em todos esses casos, as estatísticas são apenas uma maneira de olhar a realidade.”
Exigência natural
Para o pesquisador e dou­­­­­­tor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) João Ma­­lheiro, os índices são instrumentos necessários e naturalmente exigidos pela população quando se trata da prestação de serviços. “Quando vamos a um restaurante, hotel ou hospital, queremos ver a sua classificação. Por que não exigiríamos o mesmo na educação?”, questiona.
No caso do Ideb, Malheiro defende, inclusive, a colocação da nota obtida pela instituição na entrada da escola para tornar o resultado visível a toda a comunidade. A ideia já é aplicada em alguns municípios brasileiros e tramita no Congresso Nacional como projeto de lei, de autoria do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Ajudaria a acabar com a manutenção de um sistema de baixa qualidade e des­­pertaria as famílias e a vizinhança para agirem contra a enganação no ambiente escolar”, afirma Malheiro.
Essa forma de usar o índice, no entanto, divide a opi­­nião dos educadores. A Fundação Abrinq, por exemplo, emitiu nota no ano passado condenando a proposta. A instituição considera que a medida expõe os alunos de escolas mal avaliadas a constrangimentos e alega ser inconstitucional.
Conheça cada um
Ideb
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é o resultado de um cálculo que leva em conta os números de aprovação, reprovação, evasão escolar e o desempenho dos alunos nas avaliações do Saeb e na Prova Brasil. É o indicador que permite o mapeamento detalhado da educação brasileira, com dados por escolas, municípios e estados. Por meio dele, é possível identificar onde estão as escolas com maiores problemas, que precisam de mais investimentos e cobrança de resultados.
Enade
O Exame Nacional de Desempenho 
de Estudantes é uma prova aplicada 
todos os anos à parte das graduações do país. O teste é obrigatório a todos os alunos ingressantes e concluintes dos cursos avaliados, já que a obtenção do diploma é condicionada à participação no Enade. Cada curso é avaliado a cada três anos.
Prova Brasil
É um exame obrigatório para todos os estudantes de 5º e 9º anos de escolas públicas. Na avaliação, os estudantes testam seus conhecimentos em Matemática e Português. A Prova Brasil não avalia o aluno individualmente; está focada no sistema de ensino de cada escola, promovendo um balanço da situação educacional no país. A avaliação não engloba todo o conteúdo do currículo escolar, mas cobra as competências que os alunos devem dominar em determinada idade.
IGC
O Índice Geral de Cursos é um indicador que mede a qualidade das instituições de ensino superior no país, avaliando cursos de graduação e pós-graduação (mestrados e doutorados). Para medir a qualidade das graduações, o índice usa a média dos CPCs dos últimos três anos, além da nota do Enade. No caso dos cursos de mestrado e doutorado, é usada a nota emitida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
CPC
O Conceito Preliminar de Curso é uma nota elaborada com base na análise de vários aspectos de cada curso superior, como nota dos ingressantes, nota dos concluintes, proporção de professores com doutorado e infraestrutura – de acordo com a opinião dos alunos. A média de três CPCs, unidos à nota do Enade, compõe um IGC.
Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio é uma prova aplicada anualmente, cujo objetivo original era avaliar o aprendizado dos alunos de ensino médio no país. Nos últimos anos, no entanto, o exame tornou-se uma das principais formas de acesso ao ensino superior, seja por meio da obtenção de bolsas de estudo ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Saeb
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica é uma prova aplicada a cada dois anos que avalia uma amostra de alunos matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio. Participam estudantes de escolas públicas e particulares, rurais e urbanas. Como os resultados são obtidos por amostragem, não há indicadores por escola ou município, apenas por regiões e unidades da federação. As provas são constituídas por questões de Matemática e Português e os estudantes recebem notas de zero a dez. Além disso, são coletados dados socioeconômicos dos alunos, professores e diretores e informações sobre as condições físicas e recursos das escolas.

A fórmula nada secreta das escolas campeãs


Ensino

Quarta-feira, 22/08/2012
Antônio Costa/Gazeta do Povo
Antônio Costa/Gazeta do Povo / A baixa rotatividade de professores é uma das medidas adotadas na Escola Municipal São Luiz, de CuritibaA baixa rotatividade de professores é uma das medidas adotadas na Escola Municipal São Luiz, de Curitiba
EDUCAÇÃO

A fórmula nada secreta das escolas campeãs

Não existe milagre. As escolas com as melhores notas no Ideb 2011 têm receitas simples como disciplina e diretores comprometidos.
O segredo do sucesso das escolas que tiveram as melhores colocações no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011 não se trata de nenhuma inovação educacional ou tecnológica. Pelo contrário. Todas seguem um modelo tradicional de organização, disciplina e cobrança de resultado, uma fórmula que pode ser aplicada em qualquer lugar, sem mistério.
Para que esse modelo funcione, o primeiro passo é uma boa gestão. Diretores comprometidos e rigorosos são capazes de transformar o espaço escolar e conquistar bons resultados. Na Escola Estadual Ângelo Trevisan, de Curitiba, – 3.º lugar do Paraná nos anos finais do ensino fundamental, com nota 6,1 – a diretora Gorete Stival Paula cobra a participação dos pais na educação dos filhos.
Check list
Ao visitar uma escola, esteja atento a características que ajudam as instituições a alcançarem ótima colocação no Ideb:
• Disciplina.
• Aula de reforço em contraturno em todos os bimestres.
• Limpeza e organização do espaço físico.
• Valorização do professor, incentivando que ele trabalhe por muitos anos na mesma escola.
• Participação dos pais nas reuniões bimestrais.
• Turmas pequenas, o que possibilita o professor dar atenção igual a todos os alunos.
• Diretores comprometidos e exigentes.
• Planejamento pedagógico seguido à risca.
• Recurso da APMF para a compra de materiais que faltam.
• Atividades extracurriculares que complementam assuntos vistos em sala.
• Colaboração da comunidade, como a liberação de espaços que faltam nas escolas, a exemplo de quadras de esporte e salão de eventos.
Valorização
A valorização do professor e o reconhecimento do seu trabalho fazem com que ele se sinta motivado a continuar os estudos e aprimorar o currículo. No Colégio Militar de Curitiba, por exemplo, 63% dos docentes civis têm mestrado, sendo que parte deles tem dedicação exclusiva. Já em Foz do Iguaçu, os professores de todas as escolas da rede municipal recebem 14º salário quando a instituição em que trabalham atinge uma meta estabelecida para o Ideb. Dependendo do resultado, até um 15º salário pode ser incorporado.
Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Christian Rizzi/Gazeta do Povo / Turmas da Escola Municipal Santa Rita de Cássia, de Foz, têm dois professores em salaAmpliar imagem
Turmas da Escola Municipal Santa Rita de Cássia, de Foz, têm dois professores em sala
Ela chega a fazer mais de quatro sessões de uma mesma reunião até que todos os pais compareçam. “Faço assim [convoca quantas reuniões for preciso] até que todos venham e conversem com as professoras para saber como seu filho está na escola”, comenta.
Na Escola Municipal Pre­sidente Pedrosa – nota 7,5 nos anos iniciais do ensino fundamental (mesmo desempenho de outros oito colégios do estado), 1.ª de Curitiba e 12.ª do Paraná –, a cobrança é semelhante, só que com os professores. As diretoras Rosângela de Jesus Narciso e Viviane de Fátima Estegues exigem que todos sigam à risca o planejamento pedagógico elaborado semanalmente. Lá, tudo é pré-avaliado, desde as tarefas de casa até o livro a ser lido por um contador na biblioteca. Essa metodologia contribuiu para que a nota saltasse 2,1 pontos em seis anos.
Um dos problemas apontados pela superintendente da Educação da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Meroujy Giacomassi Cavet, para o baixo desempenho de uma escola é a alta rotatividade de professores. Na maioria dos colégios que se destacou no Ideb no Paraná, isso é algo bem longe de ocorrer. O quadro efetivo de docentes permite que eles tenham maior comprometimento com a proposta pedagógica e, com isso, possam acompanhar de perto o desempenho de cada estudante.
Essa supervisão, aliada à vontade do professor de estar em sala e ensinar, resulta em qualidade. “Aqui, o profissional cumpre o seu papel. Cobra tarefa, dá aula de reforço, conversa com a família do aluno e pede que ela, em casa, acompanhe as atividades do filho”, conta a diretora da Escola Municipal São Luiz, Simone da Cunha, que também teve nota 7,5 e divide colocação com a Presidente Pedrosa.
Equipe multidisciplinar
Nas escolas Santa Rita de Cássia, João Paulo I e Benedicto Cordeiro, de Foz do Iguaçu – que ficaram entre as dez melhores do Brasil, entre 51.809 colégios de anos iniciais –, além das aulas de reforço e das turmas reduzidas, os alunos são acompanhados por uma equipe de fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais.
Na campeã nacional do Ideb, a Escola Santa Rita de Cássia, alunos do 5.º ano têm duas professoras, em vez de uma. Cada profissional trabalha com as disciplinas que mais tem afinidade. A experiência, em prática desde 2007, tornou-se um diferencial porque possibilita ao aluno interagir com diferentes abordagens. “Os estudantes dialogam com dois professores e isso estimula o conhecimento. Às vezes, eles se cansam de ouvir um só”, diz a professora Leda Márcia Dias Dal Lin, responsável pelas disciplinas de Português e Ciências.
Espaço conservado: um bom começo
Uma escola bem conservada, sem pichações e sem carteiras e janelas quebradas faz toda a diferença no desempenho do aluno. Das oito escolas visitadas pela reportagem, em Curitiba e Foz do Iguaçu, todas são exemplos de que – mesmo com estrutura antiga, mas limpa e organizada, e sem recursos para comprar equipamentos modernos – é possível deixar o local confortável e acolhedor para os estudantes.
O consultor educacional Renato Casagrande explica que esse fator reflete na forma como os alunos enxergam o lugar em que estudam e gera respeito tanto pelo ambiente como pelo responsável por ele, que é a figura do diretor.
Porém, nem sempre o recurso destinado pelo governo dá conta de suprir todas as necessidades. É aí que entra, mais uma vez, a família. Boa parte do que as escolas gastam com material de limpeza e de papelaria é proveniente de recursos da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF). Na última festa junina da Ângelo Trevisan, por exemplo, a associação arrecadou R$ 47 mil, dinheiro usado na escola ao longo do ano.
O tamanho da escola também afeta o desempenho de alunos e professores. As três campeãs de Foz são pequenas e contam com no máximo 30 alunos em cada sala, modelo que recebe elogios da professora do setor de Educação da UFPR Araci Asinelli da Luz. “Não tem como você fazer vínculos e dar um atendimento personalizado em uma sala com 50 alunos”, diz.
Aliadas ao ambiente estruturado, todas essas escolas provam ainda que a disciplina não é coisa do passado. Em todas, diretores e professores estão preocupados em manter o local sem bagunça e fazer o aluno respeitar e obedecer ao professor, seja no cumprimento das tarefas ou na postura no pátio e em sala.

Governo corta ponto de 11,5 mil servidores em greve


O Ministério do Planejamento informou que a medida não atingiu os professores das universidades federais, que já fecharam acordo de reajuste salarial entre 25% e 40% até 2015.

O governo federal cortou o ponto referente aos dias parados de 11.495 servidores públicos federais em greve, de um total de 582.437 trabalhadores ativos no Executivo.

Na semana passada, o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, enviou um documento aos dirigentes de recursos humanos dos órgãos do Poder Executivo reiterando a orientação para que eles efetuem o corte do ponto dos grevistas.
O Ministério do Planejamento informou que a medida não atingiu os professores das universidades federais, que já fecharam acordo de reajuste salarial entre 25% e 40% até 2015.
O governo já havia afirmado que aplicaria sanções aos grevistas. Hoje, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que grevistas seriam punidos em casos de desrespeito à lei. Segundo o ministro, foi baixada uma "clara orientação" aos diretores da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) para que "medidas cabíveis" na Justiça sejam tomadas em casos de ilegalidade.

Assembleia aprova reajuste de 31,73% a professores universitários estaduais


Nesta terça, projeto passou pela CCJ e por duas discussões em plenário.


A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei
419/2012, que concede reajuste de 31,73%nos salários dos professores das instituições estaduais de ensino superior. Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)no início da tarde, a proposta seguiu para plenário, onde foi aprovada de forma bastante rápida em duas discussões.

Além disso, com a iminência de greve da categoria, os deputados dispensaram a redação final da matéria -- apenas uma formalidade --, fazendo com que ela já possa seguir para sanção do governador Beto Richa(PSDB).
De acordo com o texto, o pagamento do reajuste será feito em quatro parcelas anuais de 7,14%, com início em outubro deste ano até 2015. O aumento representará um impacto de 1,33% na folha de pagamento dos servidores públicos do estado.

Desenvolvimento e desigualdade definem Curitiba.


Antônio More/Gazeta do Povo / ONU destaca o transporte curitibano como um dos mais carosONU destaca o transporte curitibano como um dos mais caros
EXEMPLO

Desenvolvimento e desigualdade definem Curitiba.

Uma cidade exemplo de desenvolvimento em algumas áreas e também marcada por desigualdade social. No relatório das Nações Unidas, Curitiba aparece com projetos referenciais nas áreas de tecnologia, gestão de resíduos e transporte público. Mas aparece também como a 6.ª pior cidade da América Latina em distribuição de renda.
Um dos destaques do estudo da ONU é o Tecnoparque de Curitiba, que incentiva mais de 150 empresas que trabalham com inovações tecnológicas. Juntas, elas geram 16 mil empregos diretos.
Outro ponto positivo é a gestão de resíduos sólidos. O documento conta que Curi­­tiba foi uma das primeiras a implantar a co­­ leta seletiva de lixo, em 1990, e cita programas como o Câmbio Verde, através do qual a po­­pulação de baixa renda troca material reciclável por alimentos.
O transporte público também ganha destaque no capítulo sobre mobilidade urbana. Curitiba é citada como “um caso exitoso de densificação urbana planificada a partir da rede de transporte público”, por conta do sistema implantado a partir da década de 1970, em que os ônibus têm ramais exclusivos para circulação.
O sistema considerado modelo, no entanto, sai caro para os usuários. O custo do transporte coletivo local é apontado como o quarto mais alto entre as principais cidades latino-americanas.
Processo
Para o sociólogo Lindomar Wessler Boneti, professor da­­ Pontifícia Universidade Ca­­tó­­­­li­­ca do Paraná (PUC-PR), a­­­­ con­­­­tra­­dição entre desenvol­­vi­­mento e desigualdade­­ se ex­­­­­­­­plica pelo processo de for­­ma­­ção da cidade. “Curi­­tiba é­­ uma das cidades brasi­­lei­­ras­­ que­­ mais receberam mi­­gran­­­­tes do meio rural. Es­­sa po­­­­­­pu­­­­­­lação ocupou a periferia­­ e­­ nun­­ca foi efetivamente in­­se­­­­rida no espaço urbano, on­­de­­ es­­tão todos esses avanços”,­­ diz.

Música ajuda a trabalhar melhor


Antônio Costa/ Gazeta do Povo / Silvio Silva, da Lumen Design, empresa onde todos os funcionários escutam a mesma música: opção por sintonizar uma rádioSilvio Silva, da Lumen Design, empresa onde todos os funcionários escutam a mesma música: opção por sintonizar uma rádio
NO ESCRITÓRIO

Música ajuda a trabalhar melhor

Quem ouve música durante o trabalho tende a completar as tarefas com mais rapidez e a ter ideias melhores.
O cara no cubículo ao lado está papeando no telefone. Do outro lado da sala, alguém começa a xingar em alto e bom tom a copiadora porque o papel engatou.
De repente, os fones de ouvido na sua mesa começam a ter um grande apelo. Será que alguém se importaria se você ligasse sua playlist do iTunes por um tempinho?
Concentração
15 minutos a meia hora de música já bastam para recuperar a concentração durante o trabalho, de acordo com o médico Amit Sood, da Clínica Mayo. Músicas sem letras costumam funcionar melhor, segundo ele.
Escolhas
Em agência de design, rádio é opção para todos
Da Redação
A agência de design Lumen Design, que conta com cerca de 18 funcionários, tem uma política de uso de alto-falantes, em que todo mundo ouve a mesma música. O ambiente foi projetado para ser todo aberto, permitindo com maior facilidade a comunicação entre os funcionários. Por causa disso, ficar com o fone de ouvido na cabeça não é uma boa ideia. “A nossa opção foi fazer todo mundo trazer a sua música preferida e todo mundo ouvir coletivamente”, diz Silvio Silva Júnior, fundador da empresa. “A regra é que quando um não gosta, ele pode ir até lá e trocar”, diz.
A designer Jaqueline de Bem Hirano, 23 anos, funcionária da agência, diz que uma solução que agradou a todos foi colocar o sistema de som na Rádio Lumen (o mesmo nome é só coincidência). “No começo cada um trazia a sua própria música, mas sempre tinha alguém que não gostava de um som específico. Como a rádio tem um repertório bem variado, inclusive com notícias, que ajuda a descontrair, foi uma solução”, conta ela.
Segundo Silva Júnior, raramente a empresa trabalha sem o som ambiente. “Agora que começou o horário político tem de mudar”, diz.
Alguns funcionários gostam de ouvir música quando percebem que estão perdendo a concentração. Eles podem plugar seus fones para fugir de um ambiente que seja barulhento – ou quieto – demais ou para dar mais vida a um trabalho repetitivo.
Em termos biológicos, sons melodiosos ajudam a encorajar a liberação de dopamina na área de recompensa do cérebro, o mesmo efeito de se comer algo gostoso, olhar para algo bonito ou sentir um aroma agradável, segundo diz o Dr. Amit Sood, médico de Medicina Integrativa da Clínica Mayo.
A mente das pessoas tende a divagar, “e nós sabemos que uma mente que divaga fica infeliz”, disse Dr. Sood. “Na maior parte do tempo, nós acabamos nos concentrando nas imperfeições da vida”. A música pode trazer-nos de volta ao momento presente.
“Ela tira você desses pen­­­­­samentos”, disse Teresa Lesiuk, professora assistente no programa de musicoterapia na Universidade de Miami.
A pesquisa da Dra. Lesiuk se concentra no modo como a música afeta o desempenho no local de trabalho. Em um estudo envolvendo especialistas em Tecnologia da Informação, ela descobriu que aqueles que ouviam música completavam suas tarefas com maior rapidez e chegavam a ideias melhores do que os que não ouviam música, porque ela melhorava seus humores.
“Quando você está estressado, pode acabar tomando suas decisões com maior pressa; você tem um foco de atenção muito pequeno”, disse ela. “Quando você está com um humor positivo, você é capaz de aceitar mais opções.”
A Dra. Lesiuk descobriu que a escolha pessoal de música era muito importante. Ela permitiu que os participantes de seu estudo selecionassem qualquer música de que gostassem e que ouvissem por quanto tempo quisessem. Os participantes com habilidades moderadas em seus trabalhos foram os que mais se beneficiaram, enquanto os especialistas tiveram pouco ou nenhum efeito. Alguns iniciantes foram da opinião que a música lhes distraía.
A Dra. Lesiuk também descobriu que, quanto mais velho o funcionário, menos tempo ele passa ouvindo música no trabalho.
Política interna
Poucas empresas têm políticas sobre ouvir música no trabalho, disse Paul Flaharty, vice-presidente regional da Robert Half Technology, uma agência de RH. Mas ainda assim é uma boa ideia verificar antes com o supervisor, mesmo que veja outros funcionários com fones de ouvido no escritório.
Ele disse que alguns supervisores podem achar que os funcionários usando fones de ouvido não estão plenamente envolvidos com o trabalho e que estão evitando interações importantes “porque estão se isolando em seu próprio mundo”.
“Se alguém não está trabalhando direito”, ele disse, “aí pode vir um dos gerentes e dizer que ele só fica ouvindo música o dia inteiro e isso está atrapalhando a produtividade”.
Para aqueles que escolhem ouvir música, o melhor é estabelecer limites, porque usar fones de ouvido o tempo inteiro pode ser visto como falta de educação por quem estiver por perto.
Concentração
O Dr. Sood, da Clínica Mayo diz que um tempo de apenas 15 minutos a meia hora de música já basta para recuperar a concentração. Músicas sem letras costumam funcionar melhor, segundo ele.
Daniel Rubin, colunista do Philadelphia Inquirer, disse ter o costume de ouvir jazz e concertos de piano durante a maior parte de sua carreira de 33 anos no jornal – mas só quando escrevia próximo do prazo. Ele começou usando um Sony Walkman, mas agora faz uso dos seus 76 dias de música disponíveis na playlist de seu iTunes.
“O colega batucando com os dedos a três mesas de distância e o outro cantarolando do meu lado fazem uma quantidade igual de barulho e é difícil de ignorar”, ele disse.
Trabalho individual
Como colunista, ele quase sempre trabalha sozinho, e as pessoas em seu escritório raramente precisam abordá-lo. Mas quando ele fazia uma equipe com outros repórteres, percebeu que seus colegas ficavam irritados tentando chamar sua atenção. “Era incômodo porque de repente você ouvia ‘Dan... DAN... DAN RUBIN!’ As pessoas gritavam com você porque estavam precisando de você”.
Andrew Enders, de 28 anos, advogado e corretor de seguros de Linglestown, Filadélfia, disse que ele e um colega fizeram amizade por conta de uma estação de rádio local quando trabalharam no escritório do promotor público do condado de Dauphin. Eles desligavam o rádio só quando estavam com um cliente e abaixavam o volume quando o chefe estava por perto.
“Eu trabalho com coisas muito sérias, revisando apólices de seguro e avaliando risco e responsabilidades legais”, disse Enders. “Uma grande parte da minha personalidade é o lado artístico, e a música ajuda a equilibrar como eu sou como um indivíduo com o que eu faço no trabalho”.

89% dos colégios têm falhas estruturais


Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Os problemas mais comuns encontrados nas escolas estaduais do Paraná estão no forro e nas partes hidráulica e elétrica dos prédiosOs problemas mais comuns encontrados nas escolas estaduais do Paraná estão no forro e nas partes hidráulica e elétrica dos prédios
EDUCAÇÃO

89% dos colégios têm falhas estruturais

Falta de manutenção na rede estadual de ensino fez a nota do Paraná cair no Ideb 2011. A situação é considerada crítica em 614 escolas.
Recursos
Fundo rotativo é usado na manutenção de estabelecimento escolar
As escolas estaduais recebem verba mensal da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para limpeza, conservação e manutenção dos prédios conhecido como fundo rotativo. No Instituto de Educação César Prieto Martinez, em Ponta Grossa, esse recurso foi usado, junto com a verba da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, na compra de revestimento.
Há dois anos e meio, a escola passou por uma reforma que custou R$ 3,5 milhões. A direção adotou algumas medidas para conservar o prédio em bom estado. “Colocamos câmeras na escola. Os alunos agora ficam com receio da vigilância e não danificam o prédio”, explica o diretor da escola Antônio Josué Junior, que utiliza o fundo rotativo para fazer a manutenção. O revestimento, segundo ele, será usado para proteger as paredes dos corredores e das salas de aula. Segundo Josué, a reforma no prédio, antes atingido por infiltrações, deu novo ânimo a alunos, professores e funcionários. “Mudou da água para o vinho, é outra história você estar em uma escola reformada”, diz. (MGS)
Algumas obras não podem esperar
Os colégios estaduais Olinda Truffa e Presidente Costa e Silva (foto), que atendem cerca de 1,8 mil alunos em Cascavel (Oeste do estado), são algumas das escolas que estão passando por reformas no estado. Os estabelecimentos passam por uma revitalização desde abril. “Os trabalhos seguem dentro dos prazos, conforme o cronograma”, afirmou o engenheiro da Secretaria de Estado da Educação (Seed) Mauro Eduardo de Souza, responsável pelas duas reformas, que têm prazo de conclusão previsto para o final do ano.
Em meio ao ano letivo, as obras acabaram atrasando o reinício das aulas neste segundo semestre no Olinda Truffa. Os estudantes retornaram no dia 30 em vez do dia 23, por causa da reforma. Mas, conforme o Núcleo Regional de Educação, os alunos cumprirão um calendário de reposição. No Colégio Costa e Silva, os trabalhos seguem a passos largos e os alunos, inclusive, já estão ocupando parte da nova estrutura. O investimento total nas duas unidades é de R$ 2,6 milhões.
Outro colégio em obras é o Eugênio Malanski, em Ponta Grossa (Campos Gerais). Cerca de R$ 600 mil estão sendo investidos na construção de três novas salas de aula e banheiros com acessibilidade, além da construção da parede do ginásio. As obras são fruto de uma parceria entre a prefeitura e a Seed. A vice-diretora, Gicelis Maria Dias, conta que a obra era esperada há anos. “Nós atendemos um público muito grande e as salas existentes já não eram suficientes. As paredes do ginásio também eram importantes”, conta. (MGS)
Colaborou Emanoelle Beltran, correspondente em Cascavel
1.889 escolas
estaduais sofrem com problemas de infraestrutura, segundo a Secretaria de Estado da Educação e do Ipardes.
Conserto urgente
Você conhece alguma escola estadual que precise de reformas? Onde ela fica e qual é o problema?

Não é por acaso que os problemas de infraestrutura nas escolas estaduais foram apontados como uma das ra­zões para a queda da nota do Paraná (de 4,2, em 2009, para 4,0, no ano passado) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado semana passada. Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Educação (Seed) em conjunto com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Eco­nômico e Social (Ipardes), 89% dos 2.134 colégios da rede estadual têm falhas estruturais, ou seja, 1.889 estabelecimentos. Desses, 614 têm mais de um problema e estão em situação crítica. As escolas estaduais abrigam 1,3 milhão de alunos e 77 mil professores e funcionários.
Educadores são unânimes em afirmar que as condições físicas das escolas interferem no aprendizado. Entre as situações mais comuns estão os problemas no forro e nas partes hidráulica e elétrica dos imóveis. Os prédios têm, em sua maioria, mais de 20 anos de construção. Para tentar amenizar a situação, a Seed selecionou 340 colégios em situa­ção crítica para passar por reformas dentro do programa Renova Escola. Eles serão reformados ou ampliados até 2015. Dentro do cronograma estabelecido, 50 colégios de todo o Paraná devem receber melhorias ainda em 2012, mas as obras também não começaram. Segundo a Seed, as reformas estão em fase de contratação.
Meta tímida
A presidente da APP-Sin­dicato, Marlei Fernandes de Carvalho, diz que a meta de reformar 340 de 1.889 colégios (o equivalente a 18%) em quatro anos é muito tímida. “É quase nada. Fico muito triste porque a escola não pode ser um amontoado de alunos num lugar que não seja condizente com o aprendizado”, opina.
A doutora em Política Educacional e professora da Universidade Estadual de Pon­ta Grossa (UEPG) Esméria Saveli afirma que a má estrutura do prédio escolar dificulta o ensino. “Os problemas de infraestrutura interferem no lado pedagógico porque afetam as condições de trabalho do professor.” Para ela, é evidente que uma sala com quadros desnivelados, janelas quebradas, muito escura ou barulhenta vai prejudicar o conteúdo das aulas.
Marlei assinala que a falta de manutenção dos prédios é histórica. “Não é de hoje que as escolas estão com problemas estruturais. Mas, nos últimos 15 anos, esses problemas vêm se agravando.” O superintendente da Superintendência de Desenvolvimento Edu­cacional (Sude) do Paraná, Jaime Sunyé Neto, concorda: “A estrutura física já é antiga e temos uma demanda reprimida muito grande. Além disso, surgiram demandas novas nos últimos anos, como a questão da acessibilidade e da sustentabilidade nos prédios”.
Ele cita ainda a previsão do governo do estado de construir 500 escolas integrais até o final do mandato. “As escolas com tempo integral exigem adaptação no prédio, com refeitórios, depósitos para os alimentos e a previsão de chuveiros nos banheiros”, afirma.
Reformas em 340 escolas vão custar R$ 40 mi
A reforma ou ampliação em 340 colégios estaduais selecionados pelo programa Renova Escola vão custar R$ 40 milhões. Os recursos vêm de uma parceria com o Banco Mundial, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Com esse recurso seria possível erguer 13 escolas novas semelhantes à que será inaugurada neste ano na cidade de Imbaú, nos Campos Gerais. Uma escola estadual, que está em fase final de obras no município, custou R$ 2,9 milhões e tem capacidade para atender 600 alunos dos ensinos fundamental e médio. O programa prevê ainda a compra de equipamentos e mobiliário para 900 escolas, porém, a Seed ainda não tem a previsão de custos.
O superintendente da Su­perintendência de De­sen­volvimento Educacional (Sude), Jaime Sunyé Neto, diz que os projetos do Renova Escola serão elaborados com base nas opiniões da comunidade escolar. “Queremos que pais, professores e funcionários participem, dentro de um processo descentralizado, porque eles sabem quais obras são melhores para suas escolas”, comenta.
Sunyé Neto lembra que o programa é apenas um dos programas de obras da Secretaria da Educação. “Temos mais de R$ 100 milhões no orçamento para intervenções nas escolas estaduais. No ano passado fizemos mais de 500 obras e, até o final deste ano, vamos chegar a 1,5 mil reparos, reformas e ampliações de escolas”, afirma.

sábado, 18 de agosto de 2012


Meu Paraná desvenda os laços entre a 








Islândia e o nosso estado



Conheça a história dos imigrantes islandeses que vieram para cá

Por RedaçãoRPC TV
Você já ouviu falar da Islândia? O Meu Paraná deste sábado (18) vai contar um pouco da história dessa ilha gelada do hemisfério norte e da imigração do povo islandês para terras paranaenses.
Meu Paraná 18.08 (Foto: Reprodução/ RPC TV)Islandeses encontraram refúgio no Paraná
(Foto: Reprodução/ RPC TV)
Vamos conhecer alguns segredos, belezas e curiosidades de um país que costuma aparecer no noticiário, por causa de fenômenos da natureza. Como será a vida nesse ponto tão distante e diferente do globo? E por que será que muitos islandeses resolveram procurar morada em outros lugares? O que trouxe parte deles para o Paraná?
Descubra as grandes realizações, que esse povo, desconhecido para muitos, fez na capital do nosso estado. Descendentes dos pioneiros da Islândia em Curitiba contam a história dos antepassados e tudo o que eles construíram por aqui.
Você vai se surpreender com esse pedacinho da História da Islândia guardado aqui, no Paraná.