Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

País sofre derrame de remédios falsos


Vida e Cidadania

Segunda-feira, 17/09/2012
 /
CONTRABANDO

País sofre derrame de remédios falsos

Quantidade de medicamentos adulterados apreendidos no Brasil cresceu 12 vezes de 2010 para 2011, segundo levantamento preliminar da Anvisa.
Utilizados, em teoria, para barrar os sintomas de doenças e trazer alívio físico e psicológico, parte dos medicamentos em circulação no país pode representar um grave – e às vezes ignorado – risco à saúde. Somente no último ano, o número de remédios falsificados apreendidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aumentou 12 vezes em relação a 2010: foram 850 mil unidades flagradas na mão de ambulantes, lojas e até farmácias.
O balanço, que ainda é preliminar e deve ser oficializado nos próximos meses em um relatório oficial do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), leva em conta somente as operações coordenadas pela Anvisa. Porém, o crescimento do mercado informal de medicamentos, que conta também com produtos contrabandeados, roubados e de venda proibida no Brasil, é corroborado pelas estatísticas de outros órgãos de segurança, como a Receita Federal. Ano passado, fiscais apreenderam nas aduanas brasileiras R$ 14,7 milhões em remédios – um crescimento de 133,5% en comparação com 2010.
Como se proteger
Conheça cinco dicas essenciais para identificar medicamentos falsificados e garantir a procedência do remédio:
Evite a automedicação
Só tome remédios receitados pelo seu médico. Apesar da boa intenção, conselhos de vizinhos ou pessoas da família podem levar a doses erradas ou até ao agravamento da doença.
Compre só em farmácias
Não adquira remédios pela internet ou em feiras, camelôs e ambulantes. Compre medicamentos em farmácias e drogarias, de preferência, naquelas que você já conhece.
Observe a embalagem do remédio
Na hora da compra, observe o invólucro do medicamento com atenção. Na caixa deve constar a data de validade, o número do registro no Ministério da Saúde, o nome do farmacêutico responsável pela fabricação e o número da inscrição no Conselho Regional de Farmácia. Além disso, a caixa traz um selo de plástico transparente, que é rompido quando a embalagem é aberta. Outro detalhe importante: a bula do medicamento não pode ser uma fotocópia.
Peça ajuda ao farmacêutico
A localização das informações na embalagem do remédio podem variar de um produto para outro. Se você tiver dificuldade em encontrar os dados, procure o farmacêutico do estabelecimento. O nome dele deve estar escrito em uma placa colocada em local visível na farmácia ou drogaria.
Fique atento aos efeitos
Se o remédio que sempre foi eficaz deixar de fazer efeito de repente ou se os sintomas da doença piorarem, procure seu médico com urgência. Ele vai corrigir o tratamento da doença e, se necessário, acionar a Vigilância Sanitária para investigar o medicamento.
Fonte: Anvisa e Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Crime hediondo
Falsificar ou adulterar medicamentos é crime hediondo, previsto no artigo 273 do Código Penal, e pode levar a 15 anos de prisão, além de aplicação de multa. A mesma pena também atinge quem importa, vende ou distribui o remédio pirata.
Serviço
Como denunciar
Denúncias ou suspeitas podem ser encaminhadas por meio do Disque-Saúde (0800-611997), pelosite da Anvisa, nas secretarias municipais de saúde ou nos serviços de atendimento ao consumidor dos laboratórios que fabricam o medicamento suspeito.
Dê sua opinião
Você costuma conferir as marcas de segurança na embalagem de seu medicamento?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Já os registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontaram, somente no primeiro semestre deste ano, 456,4 mil unidades apreendidas de medicamentos contrabandeados ou roubados – 85,5 mil somente no Paraná. Ano passado, inclusive, o estado respondeu por 63% do total apreendido pela PRF em todo o país. “Praticamente 99% das apreensões são feitas em fiscalizações de rotina, principalmente em ônibus de linha. É comum encontrar os comprimidos junto às roupas dos passageiros, dentro de mochilas e até na sola de sapatos”, relata o inspetor da PRF no Paraná, Wilson Martines.
Apesar de efetiva, a ação dos órgãos de fiscalização pode estar mascarando as estatísticas de remédios falsificados que entram no Brasil. O chefe do posto da Anvisa em Foz do Iguaçu, José Rodrigues de Matos, reconhece que não há números concretos sobre a presença desses remédios no Paraná ou no país. Isso porque os produtos contrabandeados não chegam, na grande maioria dos casos, a ser analisados. Como são fruto de comércio irregular, são encaminhados para destruição sem que seja feito um teste para avaliar se poderiam ser usados.
Alerta oficial
Neste ano, a Anvisa já publicou sete resoluções determinando a apreensão e inutilização de lotes de remédios falsificados – seis casos eram de anabolizantes, inibidores de apetite e comprimidos para impotência.
“Os medicamentos mais falsificados são aqueles que mais custo-beneficio trazem, ou que têm o maior valor agregado. Ninguém falsifica Aspirina”, afirma o assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), José Luiz Miranda Maldonado. “O problema é que, como tem procedência duvidosa e não se sabe qual a sua real composição, esse remédio pode trazer outros problemas de saúde para quem consome, mascarando a doença, causando uma intoxicação ou até a morte”, completa.
Problema global
Conforme dados da Interpol, os medicamentos falsificados são produzidos principalmente no leste asiático – sendo a China uma das principais potências mundiais na fabricação de remédios, tanto legais quanto piratas. Em 2008, cerca de dois terços dos remédios falsificados detectados no mundo foram despachados do leste asiático. Os mais visados são aqueles de custo elevado, venda restrita e usados para tratamento de disfunção erétil, obesidade e como anabolizantes.
Internet
Medicamentos de origem suspeita são acessíveis
Apesar do cerco aos remédios falsificados e contrabandeados ter aumentado nos últimos anos, a facilidade na aquisição de medicamentos de origem suspeita, principalmente pela internet, ainda desafia as autoridades. Em comunidades de sites de relacionamento é fácil encontrar propaganda de remédios a preços módicos.
Em anúncio publicado na rede social Orkut, um internauta de Curitiba oferece um comprimido de Cialis (utilizado para disfunção erétil) por R$ 10 – um terço do preço cobrado, em média, nas farmácias, A entrega, segundo o anunciante, é “em mãos ou motoboy”.
Também é possível achar remédios de venda controlada, como a sibutramina, usada como inibidor de apetite. Desde outubro do ano passado, a Anvisa restringiu o uso do medicamento, que só pode ser comprado mediante receita e a assinatura de um termo de responsabilidade pelo paciente na farmácia. Em anúncios na internet, comerciantes informais oferecem a sibutramina sem fazer qualquer restrição – basta apenas entrar em contato por e-mail ou celular.
Para a Anvisa, apesar de nestes casos não ser possível comprovar que se tratam de medicamentos falsificados, os preços baixos podem indicar que os remédios têm origem duvidosa, nenhuma garantia de qualidade ou até mesmo que são roubados. O perigo é ainda maior com o uso de produtos controlados, que somente deveriam ser utilizados mediante prescrição médica.
Venda informal
O Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) alerta ainda que também é comum a venda informal em feiras livres, camelôs e até em farmácias, drogarias e lojas – o que evidencia a importância da fiscalização de rotina feita pela Anvisa e órgãos de segurança.

Por dentro da carreira militar


Arte / Angélica Batista /
PROFISSÃO

Por dentro da carreira militar

Disputada, a área atrai pelos cargos e salários. As formas de ingresso são várias, mas todas exigem preparo físico e intelectual.
De R$ 4,3 mil a R$ 8,3 mil
Essa é a faixa de variação do salário militar, do posto mais baixo ao mais alto da carreira, sem as bonificações. Com elas o valor no final de carreira pode dobrar, dependendo do desempenho, tempo de serviço e formação, como outra graduação, pós-graduação e cursos.
Valeu a pena
Persistência para conquistar uma vaga no Exército
Felipe Rosa/ Gazeta do Povo 
O coronel André Germer (foto), diretor do Colégio Militar de Curitiba, optou pelo Exército aos 15 anos, quando cursava o ensino médio. Resolveu fazer a inscrição para a Academia, mas, como não tinha se preparado, não passou na primeira tentativa. Depois, decidiu fazer um curso preparatório (no Brasil, existem a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da Marinha, Escola Preparatória de Cadetes do Exército e Colégio Naval) e só assim foi aprovado. “Na época eu trabalhava e estudava, mas, como a concorrência é grande, precisei parar de trabalhar e só me dedicar aos estudos para conquistar a vaga”, conta.
Logo nos primeiros anos de academia, Germer percebeu que estava no caminho certo. Depois de 30 anos de carreira, ele alcançou o posto de coronel e hoje dirige um dos maiores colégios públicos da cidade, que conquistou o primeiro lugar nos últimos anos do ensino fundamental do Paraná no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) 2011 e todo ano apresenta bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Altruísmo
Médica para cuidar de quem se sacrifica pela pátria
Em 2011, aos 31 anos, Aline Dranka (foto) se formou em Medicina, sua segunda graduação. No mesmo ano prestou concurso público para oficial médico temporário do Exército e foi aprovada para trabalhar no Quartel da Lapa. Lá, é a primeira mulher a exercer a função.
O que a inspirou a seguir a carreira militar foram os valores humanitários e altruístas que Aline imaginava fazer parte do Exército. “Sou defensora dessas ideias. O militar pode sacrificar a própria vida e o médico é aquele que se sacrifica muitas vezes para salvar outra.”
No dia a dia ela se depara com atendimentos que vão desde consultas aos militares e seus familiares até inspeção de saúde nos jovens que são selecionados para o serviço militar obrigatório. Para enfrentar a correria e seguir a rotina do Exército, ela – assim como os outros oficiais – também passa por um teste de desempenho físico que é realizado três vezes por ano. “Antes de ingressar me preparei em uma acade-mia”, conta.

  • Todos os anos, mais de 6 mil estudantes se inscrevem no vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para concorrer às vagas para o curso de formação de oficiais para bombeiro ou policial. Como são poucas, a concorrência chega a passar de 75 candidatos por vaga. Essa realidade, que é uma pequena amostra da dificuldade de ingressar em uma das áreas da carreira militar, demonstra como esta opção é atrativa para os jovens, não só pela estabilidade como pela possibilidade de alcançar altos postos e salários.
Para as outras áreas, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, que são em âmbito federal, os caminhos são os mesmos. A forma de ingresso é por concurso público, que pode ser via processo seletivo – vestibular – ou por editais normais de concurso. Pelo primeiro, o candidato entra na Academia, que funciona como ensino superior e confere diploma de bacharel, para ser oficial. No caso da polícia ou do bombeiro militar do Paraná, a formação é de três anos e é feita na Academia Militar do Guatupê. No Exército, Marinha e Aeronáutica, a formação dura 4 anos. No segundo, que também exige o ensino médio, o candidato não passa por formação superior e sim por um curso que dura um ano e meio, terminando como 3.º sargento. A diferença entre um e outro é que para os que têm graduação na Academia as patentes são mais elevadas.
Existe ainda uma terceira opção, que é para os profissionais formados que desejam exercer sua carreira dentro dos órgãos militares como médicos, dentistas, enfermeiros ou engenheiros. Nesse caso, ou fazem o curso superior fora e depois ingressam no Instituto Militar de Engenharia (IME), ou se graduam diretamente lá.
Segundo o major Gilson Luiz Semmer, da Polícia Militar de Curitiba, até pouco tempo havia uma quarta, que era quando os alunos dos colégios militares ou da Polícia Militar se destacavam – por causa do comportamento e das boas notas – e eram convidados a ingressar diretamente na Academia. Hoje isso não ocorre mais.
Esforço e disciplina
Independentemente da forma de ingresso, quem decide seguir uma carreira militar precisa ter em mente que vai lidar o tempo todo com hierarquia e muita disciplina. “Por isso, entre as habilidades exigidas estão equilíbrio emocional, capacidade de relacionamento e condicionamento para enfrentar os treinamentos físicos diários”, diz Semmer.
Outra capacidade importante para um militar é a disponibilidade de mudança de cidade. Quem presta um concurso para um local não necessariamente ficará nele para sempre. Por isso existem nas escolas militares do país – de ensino fundamental e médio – vagas para atender os filhos de militares que precisam mudar de uma região para outra.
Contato com a comunidade
Interagir com a comunidade e prestar serviços a ela é uma característica que tem se tornado mais forte na carreira. No caso da Polícia Militar, o trabalho exige contato direto com as pessoas não só em momentos de perigo, mas nas diversas situações do cotidiano, já que as propostas do governo são sempre de aumentar o policiamento nas ruas.
Já quem optar pela Aeronáutica vai vivenciar intensamente os serviços comunitários. O coronel da aeronáutica Gustavo Krüger explica que uma das atividades da profissão é levar alimentos e transportar equipes de saúde para regiões de difícil acesso, como a Amazônia. “As atividades vão muito além de um preparo diário para uma possível guerra, como se imagina. Estamos o tempo todo prestando serviços como esse ao País.”
Exército, Marinha ou Aeronáutica?
Os militares são unânimes em falar que a estrutura da carreira é muito semelhante no Exército, Marinha ou Aeronáutica. A diferença básica está na forma de combate de guerra, que é respectivamente chão, mar e ar. Por isso, na hora de escolher uma delas – existe ainda uma opção de policial ou bombeiro militar, que é um braço do exército–, o candidato precisa estar atento às suas aptidões.
O coronel da Aeronáutica Gustavo Krüger explica que para escolher a aeronáutica, por exemplo, o desejo de pilotar aviões e saber como eles funcionam deve ser forte, pois o cotidiano vai exigir que o oficial treine muitas horas por dia para atingir a carga horária suficiente para dominar tecnicamente o avião e atingir a performance exigida. “Para os que não querem necessariamente pilotar aviões, existem outras funções que podem ser escolhidas, como a intendência, que é na área financeira e administrativa, e a infantaria, que cuida das armas e das instalações. A escolha é feita na hora da seleção”.
>>> Confira os postos que um oficial (com graduação) e um praça (sem graduação) podem alcançar no Exército:
>>> Oficial
Aspirante (na Marinha é guarda-marinha)
2.º tenente
1.º tenente 
Capitão (na Marinha é capitão-tenente)
Major (na Marinha é capitão de corveta)
Tenente-Coronel (na Marinha é capitão de fragata)
Coronel (na Marinha é capitão de mar e guerra)
General de brigada (contralmirante na Marinha e brigadeiro na Aeronáutica)
General de divisão (vice-almirante na Marinha e general-brigadeiro na Aeronáutica)
General de Exército (almirante de esquadra na Marinha e tenente-brigadeiro na Aeronáutica)
Marechal (almirante na Marinha e marechal do ar na Aeronáutica)
>>> Praça
Soldado (na Marinha é marinheiro)
Cabo
Sargento (1.°, 2.° e 3.°)
Subtenente (na Marinha e Aeronáutica é suboficial)

Torneio de arremesso de celular alerta sobre descarte correto de eletrônicos


Christian Rizzi/Gazeta do Povo / Torneio ocorrido em Foz fez um importante alerta à população sobre o descarte correto de aparelhos eletrônicosTorneio ocorrido em Foz fez um importante alerta à população sobre o descarte correto de aparelhos eletrônicos
CONSCIENTIZAÇÃO

Torneio de arremesso de celular alerta sobre descarte correto de eletrônicos

Quinta edição do evento, que ocorreu em Foz do Iguaçu, arrecadou mais de 400 celulares e 20 notebooks, que serão destinados à reciclagemA 5ª edição do Torneio Sul-Americano de Arremesso de Celular e o 4º Torneio Mundial de Arremesso de Notebook, realizados neste domingo (16) em Foz do Iguaçu, na região oeste, fez um importante alerta à população sobre o descarte correto de aparelhos eletrônicos. Para participar, cada competidor tinha que doar dois quilos de alimentos e levar o aparelho a ser arremessado pelos ares.
No Arremesso de Celular, na categoria masculina, o primeiro lugar ficou com Ricardo Borges de Oliveira, com 99,17 metros. Já no feminino, Anieli Maria Alves atingiu a marca de 63,26 metros. “É a primeira vez que participo do torneio e fico muito feliz, por ter ganhado e por ter aprendido mais sobre o descarte correto do lixo eletrônico”, comemorou Ricardo Borges, de 19 anos.
Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Christian Rizzi/Gazeta do Povo / Cerca de 400 celulares foram coletados durante o eventoAmpliar imagem
Cerca de 400 celulares foram coletados durante o evento
E se o objetivo da competição era mesmo conscientizar a população, na família de Valdir Rinaldi deu certo. Ele levou os filhos Pedro e Carolina, de 13 e 11 anos para competirem. “Viemos para brincar, mas sabemos que os celulares que estavam guardados lá em casa numa gaveta não podiam ser simplesmente jogados na lixeira de casa, e aqui encontramos a maneira certa de descartá-los”, revelou Rinaldi.
Já a competição de Arremesso de Notebook, a única no mundo neste formato, arrecadou 20 computadores para descarte e teve como vencedor Calixto Adelino Junior, que atingiu 34,41 metros. “O objetivo das competições não é quebrar recordes, mas sim conscientizar a população sobre os perigos do descarte do lixo eletrônico de forma incorreta”, destacou o coordenador do evento, Gabriel Santos.
Além dos 20 notebooks arrecadados, a organização recebeu mais de 400 celulares, mas, sem antes, serem arremessados pelos competidores. A empresa iguaçuense, Krefta Tecnologia em Serviços ficou responsável por receber esses materiais e dar a destinação correta. “Primeiro vamos separar os aparelhos por tipo e componentes e, depois, vamos encaminhar para empresas de reciclagem em São Paulo, Curitiba e Cascavel”, explicou a engenheira ambiental da empresa, Gabriela Krieger.
Descarte consciente
Os iguaçuenses que não puderam participar do evento, mas têm em casa algum aparelho eletrônico sem uso, podem entrar em contato com a empresa Krefta Tecnologia, pelo telefone (45) 3028-6200, e receber orientações sobre o descarte do lixo eletrônico.
Segundo a engenheira ambiental, Gabriela Krieger, a partir de 2014 deve entrar em vigor no Brasil uma lei que regulamenta o descarte correto de lixos eletrônicos em todos os municípios do país. A ideia é proibir que qualquer material reciclável se misture com o lixo doméstico nos aterros sanitários.
“Essa regulamentação vai contribuir e muito com o meio ambiente e com a saúde dos seres humanos, pois sabe-se que os equipamentos eletrônicos contêm metais pesados em sua composição e que esses resíduos, quando expostos ao meio ambiente causam sérios dados à saúde, tanto dos seres humanos, quanto das plantas e animais”, completou.

Centro precisa de limpeza moral e estética


Pichações e sujeira são reflexo da falta de segurança na região central de Curitiba, sobretudo do consumo de drogas.

O Centro de Curitiba é de todos – moradores, comerciantes, trabalhadores, estudantes, turistas. Mas está parecendo terra de ninguém, abandonado. Nas ruas, os pedidos são por mais segurança e mais limpeza, já que imóveis públicos e privados estão sendo vandalizados com um número crescente de pichações.
“Existem câmeras, mas não há monitoramento. Então as pessoas não se sentem mais seguras. De dois anos para cá o turismo diminuiu muito”, diz Claudiney Belgamo, 52 anos, proprietário da galeria de arte Antichità. Para ele, todos os outros problemas nascem da falta de segurança. “Não há controle, então o pessoal vem fumar crack, vem pichar”, relata. A droga assusta porque o usuário assalta para conseguir dinheiro para comprá-la.
Antônio More/ Gazeta do Povo
Antônio More/ Gazeta do Povo / Elza Mendes: cabeças pensantes precisam planejar o CentroAmpliar imagem
Elza Mendes: cabeças pensantes precisam planejar o Centro
Ônibus lotado na hora do rush exige paciência
A aula na universidade começa só às 8 horas, mas a estudante de Publicidade Lilian Santos, 19 anos, precisa pegar o ônibus às 7 da manhã. Ela usa o Ligeirão, e ele realmente faz o trajeto rapidamente, conta. “O problema é esperar um ônibus em que eu consiga entrar. Saio do Xaxim às 7 horas, chego às 7h20 ao Hauer e tenho de esperar passar dois ou três Ligeirões até eu conseguir entrar.”
Gustavo Costa Queiroz, 36 anos, é analista de sistemas e trabalha num prédio no calçadão da XV. Ele prefere fazer hora extra no trabalho à noite para evitar o transporte público na hora do rush. “É melhor entrar no serviço mais tarde e sair mais tarde, porque a estação central fica muito lotada.”
Para a aposentada Elza Maria Mendes, 63 anos, Cu­­ritiba vive um caos de trânsito – muitos veículos para pouco espaço. “Deve ter alguma maneira de fazer com que as pessoas usem mais o ônibus. Mas não sou eu quem vou dizer como fazer. Deve ter cabeças pensantes planejando o futuro da cidade, não é?”
Dê sua opinião
O que é preciso fazer no Centro de Curitiba?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor
Segundo Belgamo, os prédios públicos são pichados e não há nenhuma providência. “Como é que a prefeitura exige do proprietário de imóvel tombado que mantenha sempre limpa a fachada, bem conservada? Se não fizer isso, a pessoa é multada. Como o governo fica meses sem limpar as pichações? Os deveres deveriam ser iguais.”
De janeiro a junho de 2012, a Guarda Municipal contabilizou uma média de 81 ocorrências de pichação por mês, 36% acima do registrado em 2011. A grande maioria ocorreu na região central.
A reportagem encontrou um grupo de turistas de Ponta Grossa lamentando a sujeira do Belvedere do Alto São Francisco. As pichações estão lá há meses – em 27 de junho, a Gazeta do Povo já havia mostrado a situação, e os rabiscos só aumentaram desde então. Para o grupo, que estava em Curitiba para uma atividade da disciplina de Artes da Universidade Aberta para a Terceira Idade, o descaso com o patrimônio público é muito grande. “A gente sempre considera Curitiba como cidade de primeiro mundo, mas isso que está aí é de terceiro mundo”, acrescentam.
Sem praça
A sujeira também domina as praças centrais de Curitiba. Na João Cândido há um tapete de bitucas de cigarros e cacos de vidro. De acordo com Nicole Lima, 33 anos, moradora do São Francisco, a situação se repete em outras praças da região. Por isso ela prefere ir até a Praça 29 de Março, nas Mercês, para a filha Elis, de 2 anos, brincar com mais segurança.
“O parquinho do Passeio Público até que é limpo, mas há muitos bêbados por lá”, diz Nicole. Ela pretende se mudar em breve, pois acha o São Francisco muito perigoso. “Há pessoas fumando crack­ a qualquer hora do dia. A polícia não faz nada. De vez em quando faz blitz no bar O Torto, mas quem vai ao Torto são pessoas de bem. A polícia vai atrás das pes­­soas erradas”, observa Nicole, professora de Fotografia na Universidade Positivo.
Calçadão
Em direção ao calçadão da Rua XV, a sujeira também incomoda, assim como os batedores de carteira e assaltantes. “Precisamos de mais policiamento, principalmente perto dos bancos”, diz Elza Maria Mendes, 63 anos, aposentada. “No domingo é pior; parece até que a polícia tira folga”, conta Marco Antonio Benatto, 22 anos, analista de sistemas.

sábado, 15 de setembro de 2012

Ibope mostra Ratinho e Ducci em empate técnico


Atual prefeito tem 31% das intenções de voto, contra 30% do candidato do PSC. Gustavo Fruet (PDT) aparece em terceiro, com 16%.

Os números da nova pesquisa Ibope/RPCTV, divulgados ontem, apontam empate técnico entre os candidatos à prefeitura de Curitiba Ratinho Jr. (PSC) e Luciano Ducci (PSB). O atual prefeito e candidato à reeleição tem 31% das intenções de voto, enquanto Ratinho aparece com 30%. Na última pesquisa Ibope, divulgada no dia 24 de agosto, Ducci tinha 23% das intenções de voto e Ratinho, 28%.
Gustavo Fruet (PDT) aparece em terceiro lugar no levantamento divulgado ontem, com 16%, eRafael Greca (PMDB) está com 8%. Na pesquisa anterior, Fruet tinha 21% das intenções e Greca tinha 6%. Brancos e nulos somam 5%, e em agosto eram 10%; não souberam ou não opinaram são 8%; no levantamento anterior, eram 12%. Os demais candidatos tiveram 1% cada ou não pontuaram.

O Ibope também pesquisou três possíveis cenários para o segundo turno em Curitiba. No primeiro, Ratinho Junior tem 41% das intenções de voto contra 38% de Luciano Ducci. No segundo cenário, Ratinho tem 42% dos votos e Fruet, 31%. Na última simulação, a disputa é entre Ducci, que tem 43% das intenções, e Fruet, que apresenta 31%.
Segundo turno e rejeição
Entre os índices de rejeição, Rafael Greca tem 23%, Luciano Ducci 20% e Ratinho Junior tem 17%. 18% dos entrevistados não votariam em Alzimara Bacellar, 16% em Bruno Meirinho, 14% em Carlos Moraes e 14% rejeitam Avanílson Araújo. Gustavo Fruet tem um índice de rejeição de 9%. 18% dos pesquisados disseram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos e 9% não souberam ou não responderam.
Análise
Para o diretor do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, o resultado não indica mais um “sinal vermelho” para Fruet, mas “preto”. “O ‘sinal laranja’ era para o Ducci, agora é para o Ratinho”, diz.
Hidalgo também comentou a pesquisa Datafolha divulgada anteontem, quando Ratinho teve 32% das intenções de voto, Ducci 26% e Fruet 16%. “Ratinho cresceu fora da margem de erro, Ducci está estável e Fruet caiu fora da margem de erro”, aponta. O diretor ressalta que não se podem comparar resultados de pesquisas de institutos diferentes, como o Ibope e o Datafolha, mas que isso modifica o ânimo das campanhas (a pesquisa Datafolha divulgado em 13 de setembro ouviu 958 eleitores e foi registrada com o número 00148/2012. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais.).

Curitiba diminui ritmo de favelização


Henry Milleo/Gazeta do Povo / O casal de aposentados Laurentino Silva e Irene dos Passos da Silva está na fila por uma casa da CohabO casal de aposentados Laurentino Silva e Irene dos Passos da Silva está na fila por uma casa da Cohab
HABITAÇÃO

Curitiba diminui ritmo de favelização

Segundo dados do Censo de 2010 recentemente divulgados, 49.706 famílias vivem nas chamadas aglomerações subnormais na capital.
A auxiliar de serviços gerais Jorgina Vidal dos Santos Alves, 33 anos, deu à luz o último dos seus quatro filhos há sete anos, exatamente no momento em que chegava à Vila Icaraí, um dos locais mais violentos do bolsão Audi-União, no Uberaba. Ali, ela é apenas uma das dezenas de pessoas que esperam o reassentamento realizado pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) no bairro com o objetivo de reduzir o número atual de 49.706 domicílios em aglomerados subnormais de Curitiba.
Comportamento
Cuidado com as novas casas varia no Uberaba
Em meio a ruas pavimentadas, com escola e creche já entregues, e a promessa da formação de uma cooperativa no local, os moradores das casas entregues pela Cohab há cerca de três anos já convivem com imóveis depredados ou mal cuidados. Muitas vezes, porém, isso ocorre por falta de opção ou pela própria desestruturação familiar.
O catador Gerson Alves de Oliveira, por exemplo, mudou-se para as novas casas da Cohab há três anos, após viver cinco anos em um casebre de madeira no Uberaba. Na antiga moradia, a filha, então com 23 anos, entregou-se às promessas de traficantes e hoje é dependente de crack. “Toda semana o Centro de Referência em Assistência Social vem aqui ou eu vou lá, mas não tem jeito”, conta Oliveira, 58, cuja casa está sem janelas e rodeada de material reciclado.
Já Liversina Rodrigues, 66, recebeu há três anos uma casa da Cohab. O imóvel tem fachada pintada de roxo, horta e cerâmica em todos os cômodos. Tudo feito com o dinheiro que ela recebe da aposentadoria.
Na fila
Da madeira à alvenaria: o sonho da Vila Icaraí
Entre placas de madeiras encaixadas e sobre ripas frouxas e encharcadas pela água dos córregos que correm sob suas casas, os moradores da Vila Icaraí olham todos os dias para a numeração nas fachadas de suas casas que corresponde ao cadastro que mantêm na Cohab.
Esse é o caso do casal de aposentados Irene dos Passos da Silva, 69, e Laurentino Souza da Silva, 66, que vivem há dez anos em uma casa de madeira pintada de cor-de-rosa no Uberaba e ostentam o número 23 na fachada do imóvel. “Nossa casa está caindo, como a maioria aqui. Mas deveríamos ter prioridade, pois já faz tempo que fizemos o cadastro”, reclama Irene.
O protesto se dava enquanto ela observava Silva cozinhando doce de banana no improvisado fogão à lenha. Baiano de nascimento, ele troca material reciclado por verduras em um posto da prefeitura e, assim, alimenta suas receitas.
191 aglomerados
No Paraná, 13 municípios contam com 191 aglomerados subnormais, sendo Curitiba (126), Ponta Grossa (19), Foz do Iguaçu e Almirante Tamandaré, com dez cada, as cidades que mais concentram áreas nessas condições.
Subnormal
O conceito de aglomerado subnormal leva em conta áreas com mais de 50 domicílios, que estejam ocupadas de forma ilegal e que possuam urbanização fora dos padrões, definida por vias estreitas e de alinhamento irregular ou pela precariedade de serviços públicos essenciais, como abastecimento de água, esgoto, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica.
Essa quantidade foi levantada em 2010 pelos técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou que a capital paranaense ganhou, na década passada, 21.467 domicílios em áreas irregulares e sem infraestrutura básica. A conta leva em consideração apenas áreas com mais de 50 casas.
Apesar desse crescimento, os números do IBGE mostram que o ritmo anual vem diminuindo à medida que os programas de urbanização de favelas e reassentamentos avançam. Em 1991, Curitiba tinha 28.239 domicílios em aglomerados subnormais, número que pulou para 32.196 em 1996 (alta de 2,97% por ano), depois para 37.752 no início dos anos 2000 (3,67%), para chegar em 2010 às 49.706 mil famílias vivendo nessas condições (2,79%).
O bairro em que Jorgina vive, o Uberaba, é um dos que tiveram o maior crescimento no número de domicílios em aglomerados subnormais. Se em 1991, pouco mais de cem famílias viviam ali nessas condições, o último Censo mostrou que esse número pulou para 2.680.
Parentes e amigos
Segundo Teresa Elvira Gomes de Oliveira, diretora técnica da Cohab, essa movimentação pode estar ligada ao adensamento das próprias áreas. “Essas regiões não são ocupações tão recentes e as pessoas acabam trazendo parentes e amigos”, justifica.
Outra explicação pode estar na saturação de outros bairros da capital. Apesar de reunirem em números absolutos as maiores concentrações de domicílios, a Cidade Industrial, o Cajuru e o Sítio Cercado já não apresentam a mesma velocidade de crescimento. “São áreas que já se consolidaram como zonas de ocupação ou de habitação de interesse social. Além disso, são bairros sem grande impacto do investimento imobiliário”, afirma Teresa, que admite, porém, que essa situação pode mudar com projetos do Minha Casa Minha Vida.
É justamente a especulação do mercado que molda a movimentação das ocupações em aglomerados urbanos, segundo Zulma Schüssel, professora de Planejamento Urbano e Regional da Pon­tifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). “Nas áreas em que o valor [do metro quadrado] não é tão alto geralmente há ocupação desordenada”, diz a arquiteta.
População
Crescimento de famílias em favelas também vem diminuindo em 20 anos
O ritmo de crescimento de aglomerados subnormais está diminuindo e o de habitantes nessas situações mais ainda – seguindo o ritmo de crescimento da população brasileira.
De acordo com os dados do IBGE, em 1991 havia 112.956 moradores de casas em aglomerados subnormais e cinco anos depois esse número saltou para 131.354 – crescimento de 3,06%. Já na comparação do início da década passada e com o final, o aumento foi de apenas 1,18% (145.242 habitantes em 2000 ante 163.301 dez anos depois).
Segundo Lourival Peyerl, supervisor de informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, esses números revelam a preocupação das pessoas com o planejamento familiar. “Com o acesso a métodos contraceptivos, a decisão de ter ou não ter filhos é mais pensada, mesmo em áreas de menor renda”, argumenta.
No país, existem 3,2 milhões de domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais, abrigando 11,4 milhões de habitantes – média de 3,54 pessoas por imóvel. No Paraná, são 61.817 casas nessa condição com 217.223 moradores (3,51).
Casas novas
Promessa da Cohab é reassentar mais 2.644 famílias até 2013
Segundo a Cohab, mais 208 casas serão construídas até abril de 2013 no Uberaba para realocar a população que vive em barracos à beira da obra do futuro Parque da Imigração Japonesa. Essas obras fazem parte de um pacote de 2.644 imóveis que serão construídos até o fim de 2013 visando o reassentamento de famílias que vivem em situação de risco em Curitiba.
De acordo com a Cohab, 5,5 mil famílias foram reassentadas entre 2009 e agosto de 2012. “Nosso trabalho começou em 2005, mas ganhou ímpeto em 2007, quando apresentamos para o Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal, um projeto de urbanização de favelas em 43 vilas”, diz Teresa Gomes de Oliveira, diretora técnica da Cohab.
Com a nova ação, a prefeitura espera retirar 6.453 da beira de rios. “Distribuímos o projeto a partir de bacias hidrográficas, onde está a maior parte das ocupações. Com isso, recuperaremos também essas bacias”, afirma Teresa, que explica as três linhas de ação da pasta: urbanizar com infraestrutura, legalizar e reassentar, priorizando as áreas públicas e ocupações antigas.

Imóveis vizinhos à Arena começam a ser demolidos


Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo / Casa na Rua Buenos Aires é um dos três primeiros imóveis que começaram a ser demolidos para as obras na ArenaCasa na Rua Buenos Aires é um dos três primeiros imóveis que começaram a ser demolidos para as obras na Arena
DESAPROPRIAÇÕES

Imóveis vizinhos à Arena começam a ser demolidos

Três casas no entorno são as primeiras desmanchadas para as obras de adequação no estádio para a Copa de 2014.
Três imóveis desapropriados por causa das obras na Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014começaram a ser demolidos na quinta-feira (13). Dois deles estão localizados na Rua Buenos Aires e um na Rua Brasílio Itiberê. Outros dois serão desocupados até o final do mês e, assim que isso ocorrer, também serão derrubados.
Ao todo, 16 terrenos vizinhos ao estádio do Atlético foram incluídos no projeto. Destes, os proprietários de 12 entraram em acordo com a prefeitura de Curitiba para a desapropriação.
“As coisas estão caminhando, dentro da maior legalidade possível”, afirma Luiz de Carvalho, secretário municipal para Assuntos da Copa.
Os quatro restantes optaram por discutir a saída do imóvel na Justiça. Isso não quer dizer que os proprietários poderão permanecer no local. A via judicial foi tomada para contestar os valores de indenização que foram atribuídos pelo município para a transmissão de posse dos terrenos.
No dia 11 de junho o Tribunal de Justiça do Paraná indeferiu em primeira instância liminar a favor dos moradores. Os clientes ainda aguardam o julgamento em primeiro grau de um mandado de segurança contra o decreto que prevê as desapropriações, bem como o julgamento – este em segundo grau – da decisão que indeferiu a liminar. Há ainda três ações de desapropriação esperando avaliação judicial.
Contrapartida
O município gastará cerca de R$ 12,5 milhões nas desapropriações dos terrenos ao redor da Arena. O valor, no entanto, deve ser ressarcido pelo Atlético na forma de imóveis equivalentes a 6.300 m² até dezembro de 2014.
No primeiro convênio não estava bem explicado qual seria a contrapartida do clube, que terá os espaços incorporados ao seu patrimônio. Somente atendendo a uma recomendação do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), Rubro-Negro e prefeitura assinaram um novo acordo em junho aumentando a compensação pela desapropriação dos 16 terrenos.
A medida foi tomada depois que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) emitiu parecer favorável ao posicionamento de seis proprietários que impetraram mandado de segurança na Justiça solicitando a anulação do decreto municipal de desapropriação. O parecer não é vinculante à ação, ou seja, só tem valor opinativo. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Mulher de meio corpo desafia a Medicina e é mãe de dois filhos saudáveis


Rose se recusou a abortar mesmo sabendo que as chances de sobrevivência dos filhos eram mínimas

Publicado em 8/9/2012 às 15h38: atualizado em: 8/9/2012 às 15h49
Do R7
Reprodução Daily MailRose amputou metade do corpo, mas conseguiu ter dois filhos
Rosemary Siggins, mais conhecida como Rose, nasceu com agenesia sacral, doença rara que provoca anomalias na coluna vertebral. Em decorrência do quadro, a mulher teve que remover a metade inferior do corpo quando tinha apenas dois anos de idade. As informações são do Daily Mail.
Apesar da condição física, Rose é mãe de Lucas, de 13 anos, e Shelby, de seis, e leva-os à escola todos os dias em seu carro especialmente adaptado.
— Meu skate é muito importante para mim. É a diferença entre se sentir preso e livre.
Durante a adolescência, Rose tornou-se uma pessoa insegura e preocupada de nunca ter um namorado ou poder construir sua própria família. Mas, em 1997, ela conheceu Dave Siggins —funcionário de uma loja de peças de carro.
— Houve uma atração imediata de ambas as partes. Ele me tratou como qualquer outra mulher e disse que eu era bonita. Oito meses depois, começamos a namorar.
Após um ano de relacionamento, Rose ficou grávida. Apesar de a doença causar danos no sistema reprodutivo, o casal diz ter uma vida sexual normal.
— O médico desaconselhou a gravidez porque o bebê poderia esmagar os meus órgãos internos. Mesmo sabendo que as chances de sobrevivência eram quase nulas, recusei o aborto. Por sorte, foi uma gravidez fácil e Lucas nasceu saudável por cesariana.
Quando o garoto completou seis anos, Rose descobriu sua segunda gravidez, mas admite que desta vez foi mais complicado.  
— Eu tinha sangramento, problemas respiratórios e dores abdominais. Mas na segunda cesariana também precisei remover o apêndice e a vesícula biliar.
Desafios diários
Apesar de valente, Rose percebeu que tem limitações e admite que sua saúde piorou nos últimos anos. Ela conta que sente as mãos e braços desgastados e está preocupada a ser forçada a usar uma cadeira de rodas. Mesmo assim, não desiste da vida.
— Por toda a minha vida enfrentei diferentes desafios, mas sou grata de ter dois filhos fantásticos e um marido amoroso. Meus filhos adoram ter a menor mãe do mundo!