Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Procura por curso superior de tecnologia cresce 11% no país



Quarta-feira, 17/10/2012
Walter Alves/Gazeta do Povo
Walter Alves/Gazeta do Povo / Carlos Alberto abandonou uma graduação em Economia pelo curso tecnológico: foco no trabalhoCarlos Alberto abandonou uma graduação em Economia pelo curso tecnológico: foco no trabalho
CENSO DA EDUCAÇÃO

Número de matrículas em cursos tecnológicos foi maior do que em bacharelados em 2011. Facilidade de obter emprego é decisiva na hora da escolha.

A busca por cursos tecnológicos no Brasil aumentou mais no último ano do que a pelos cursos de bacharelado. Segundo dados do Censo da Educação Superior divulgados ontem pelo Ministério da Educação (MEC), o crescimento das matrículas no primeiro foi de 11,4% contra 6,4% no segundo. A causa está não só em um aquecimento do mercado para as áreas de tecnologia – que consequentemente requerem mais mão de obra – como também na opção do governo de investir nesse segmento nos últimos cinco anos.
Segundo o professor do Departamento de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Ocimar Alavarse, a empregabilidade contribui muito para que os estudantes optem por uma graduação focada no ensino tecnológico. “Claro que um jovem vai pensar no sonho, naquilo que imaginava fazer desde criança. Mas, na hora da decisão, o que conta muito é se a área tem bastante oferta, se o salário é atrativo.”
Inclusão
Em 15 anos, número de negros universitários sobe de modo expressivo
Da Redação, com agências
A presença da população negra no ensino superior do país teve salto expressivo nos últimos anos, segundo o Censo da Educação Superior. Em 1997, somente 2,2% da população de pardos de 18 a 24 anos no país frequentavam ou haviam concluído um curso de graduação. No ano passado, o porcentual registrado foi de 11%. O crescimento também foi alto entre os jovens autodeclarados pretos: o porcentual do total dessa população em instituições de ensino superior saltou de 1,8% para 8,8%.
Entre 2010 e 2011, houve um crescimento de 7,9% na matrícula em cursos de graduação da rede pública, superior aos 4,8% da rede privada. De uma forma geral, o salto foi de 5,7%.
“Isso [esse crescimento] foi muito importante, mas eles [pretos e pardos] continuam muito abaixo do peso que têm na população, muitas universidades públicas já tinham cotas. A nossa meta, agora, é que a participação de negros no nível superior seja a mesma do Censo [do IBGE]”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Pretos, pardos e indígenas representam 51,17% dos brasileiros.
Os jovens brancos seguem com maior presença no ensino superior – 25,6% deles frequentavam ou já haviam concluído essa etapa em 2011, índice superior aos 18,7% de 2004 e aos 11,4% de 1997.
6.739.689
alunos estavam matriculados em curso de graduação no Brasil em 2011, número 5,7% maior do que no ano anterior. É a maior população universitária de todos os tempos.
O coordenador de políticas de avaliação de instituições de ensino da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Valmir França, lembra que foi por causa dessa demanda do mercado que, além do crescimento dos institutos tecnológicos no país, as universidades investiram mais na oferta de cursos tecnológicos.
Mas se por um lado esse aumento mostra que o jovem está focando em formação superior que o coloque no mercado, por outro a área de tecnologia também pode ser a responsável por impedir que ele entre na faculdade. A coordenadora de Pedagogia das Faculdades Integradas do Brasil (Unibrasil), Paulla Helena Silva de Carvalho, explica que os cursos técnicos de nível médio ainda abocanham muitos jovens e impedem que eles cheguem à graduação, pois têm um tempo menor de duração – em média dois anos – e um efeito de colocação no mercado de trabalho muito parecido, exceto pela diferença no salário.
Foi pela facilidade em conseguir boas ofertas de emprego que o estudante Carlos Alberto de Miranda abandonou uma graduação em Economia pelo curso de Tecnologia em Gestão Financeira. Como ingressou na faculdade mais tarde, depois dos 40 anos, precisava de diploma que interessasse diretamente na área em que já atuava. “O curso tecnológico tem o perfil que cabe na minha vida. Foi a melhor opção que encontrei.”
Os dados do Censo também revelam uma inversão na quantidade de alunos matriculados nas redes pública e privada durante a graduação e a pós-graduação. Enquanto 73,69% dos estudantes de graduação estão nas universidades particulares, os de pós-graduação são a maioria nas públicas, 84,09%.
A explicação é que a oferta de cursos de especialização, mestrado e doutorado é muito maior na rede pública, não só porque esse tipo de formação requer alto investimento das instituições – e gera baixo e lento retorno –, mas também porque existe mais facilidade em conseguir bolsas dos órgãos de fomento à pesquisa na rede pública. “Sem contar que para ter pós-graduação é preciso ter pesquisa e nem todas as universidades particulares estão dispostas a investir nela, já que isso requer mão de obra muito qualificada, que são professores mestres e doutores”, explica Alavarse. O Censo mostra que nas instituições públicas, 55% dos docentes são doutores, enquanto nas privadas, só 15%.

Novo texto, polêmicas antigas


 /
JUSTIÇA

Novo texto, polêmicas antigas

Pela proposta em tramitação, o aborto seria descriminalizado, e a eutanásia poderia não ser punida dependendo das circunstâncias de sua realização.
Aborto e eutanásia, dois temas que causam muitas polêmicas no Brasil, devem vir à tona novamente nos próximos meses, com a discussão da reforma do Código Penal (CP) no Congresso. Pelo novo texto em tramitação, o aborto seria descriminalizado, e a eutanásia poderia não ser punida dependendo das circunstâncias de sua realização. Para muitos especialistas, os temas são muito controversos para as proposições correrem a passos tão largos em Brasília. Durante sete meses de trabalhos, houve apenas quatro audiências públicas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, além de dois seminários, em Aracaju e Cuiabá, para debater todas as propostas da reforma.
Todos os especialistas ouvidos pela reportagem concordam que esses dois temas precisam de mais debate. É o que acredita o professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), José Antônio Peres Gediel. Segundo ele, seria preciso amadurecer o debate antes de levá-lo ao Legislativo e de chegar às questões penalistas.
Autonomia
Médico poderá se negar a fazer aborto mesmo se prática for aprovada
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Alexandre Gustavo Bley, defendeu a atitude médica nos casos de aborto e lembrou que a entidade não vê com bons olhos a eutanásia. Ele ressaltou que, caso a proposta de mudança do Código Penal seja aprovada, o médico não será obrigado a realizar um aborto. “Ele poderá avaliar [como explica o texto do documento]. Fazer um diagnóstico é diferente de proceder ao aborto”, afirma.
De acordo com ele, o aborto é uma questão multifatorial que envolve a educação da população e envolvimento da saúde pública. Sobre a liberação do aborto em fetos com anencefalia, ele lembra que o Supremo Tribunal Federal já definiu o caso, ressaltando que isto passa por uma avaliação de foro íntimo da mãe.
A eutanásia, que abrevia o curso da história do paciente, não é aceita pelo CRM. “A proposta de flexibilização é vedada pelos conselhos regionais de medicina”, afirma.
Religião
Igreja Católica não se opõe à ortotanásia, mas rechaça outras práticas
O coordenador do Núcleo Arquidiocesano de Bioética de Curitiba, padre Juarez Rangel, diz que a Igreja Católica não se opõe à ortotanásia, que é a morte natural, sem a interferência da ciência ou tecnologia para abreviar a vida ou prolongá-la – mesma posição defendida pelo Conselho Regional de Medicina. Na reforma do Código Penal, a ortotanásia deixaria de ser crime.
Porém, em relação ao aborto e eutanásia, a Igreja se coloca “a favor da vida” e rechaça a possibilidade de descriminalizar o aborto. “A Igreja é a favor da vida, em especial quando há fragilidades em questão”, ressalta Rangel, sobre ambos os casos.
Rangel explica que a Conferên­cia Nacional dos Bispos do Brasil está recolhendo assinaturas para mostrar que a população é contrária a essas propostas. “O Legislativo deveria ouvir mais a população, e me parece que isso não tem ocorrido de maneira satisfatória”, diz.
O padre ressalta que pensar na morte como solução é preocupante em qualquer sociedade. “Há uma banalização em curso: não estamos olhando para vida com o devido valor”.
13 mil
manifestações de cidadãos para alterações e contribuições em todas as matérias que envolvem a reforma do Código Penal foram recebidas até a semana passada pelo serviço “Alô Senado”. O projeto poderá sofrer alterações, mediante emendas e, inclusive, ser rejeitado no plenário do Senado ou na Câmara dos Deputados, em próxima etapa. A comissão de juristas fez mais de vinte reuniões para debater a reforma.
Ortotanásia
Pelas propostas de mudança, não haverá crime quando o agente deixa de fazer uso de meios artificiais para manter a vida do paciente em caso de doença grave irreversível, e desde que essa circunstância esteja previamente atestada por dois médicos e haja consentimento do paciente, ou, na sua impossibilidade, de ascendente, descendente, cônjuge, companheiro ou irmão.
A Universidade de Brasília chegou a estimar em uma pesquisa feita dois anos atrás que uma em cada sete brasileiras entre 18 e 39 anos já havia realizado ao menos um aborto. Na avaliação de Gediel, a discussão ideal sobre o tema teria de ser dividida em subtemas, como saúde da mulher, perspectivas do direito à personalidade e dos direitos fundamentais e, só então, partir para o direito penal. “As entidades que estão pensando o Código Penal devem abrir o debate para tentar entender os interesses em jogo. Trata-se de ver a questão inteira, com toda a sua complexidade”, diz ele, afirmando que o Brasil deve criar a cultura do debate.
Causa
Para o coordenador do curso de Bioética da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Mário San­­chez, é preciso discutir porque as mulheres fazem aborto no Brasil. “Pessoalmente, a questão jurídica não é relevante. É preciso criar condições para que as pessoas não precisem abortar”, observa. Segundo ele, a cada 100 partos no mundo, 30 são abortos. “O problema não é se há crime ou não. Aborto é um pacote de dor para a criança, a mulher e o sistema de saúde. A questão deve ser sobre o porquê de haver aborto no Brasil”, destaca.
O texto do documento que tramita no Senado insere uma nova possibilidade de não aplicação de pena no caso do aborto – que se soma aos casos em que a mulher for vítima de violência sexual ou quando houver risco à vida da gestante: quando a gestante, até a 12.ª semana de gravidez, quiser e um médico ou psicólogo atestar falta de condições psicológicas para ela arcar com a maternidade. O anteprojeto de reforma também prevê a possibilidade de não aplicação de pena em casos de aborto de feto anencéfalo.
Debate sobre eutanásia foca em limites da ciência e possíveis abusos
Sobre a eutanásia, o debate ainda suscita muitos questionamentos. De acordo com o professor José Antônio Peres Gediel, da UFPR, é necessário ampliar a discussão sobre o papel da tecnologia para prolongar a vida. “Por que a vida é prolongada cada vez mais?”, questiona. Outra questão fundamental antes de entrar no direito penal, para Gediel, é tratar sobre quem efetivamente decide pela eutanásia. “O debate sobre o poder médico não é feito com a profundidade necessária na sociedade brasileira. É como se os familiares pudessem tomar as decisões [sobre eutanásia] sem a presença desse profissional”, comenta.
O professor Mário San­­chez, da PUCPR, defende que no caso da eutanásia, do ponto de vista teórico, pode haver certa flexibilidade, mas, quando se parte para a prática, abrem-se brechas para abusos. “Em países como a Holanda, que é pequeno e homogêneo, a eutanásia é liberada, em 60% dos casos o protocolo não é seguido. Seria uma loucura [permitir a eutanásia]. Haveria manipulação do processo”, diz.
O promotor Paulo Sérgio Markovicz de Lima, da Va­­ra do Tribunal do Júri de Curitiba, também critica a proposta de mudança no anteprojeto sobre eutanásia, cuja prática não seria mais punida. “Vai haver um estímulo à eutanásia. O fato de pessoas mais próximas autorizarem o procedimento deveria ser até um agravante, já que pode acabar ocorrendo por dinheiro”, diz.

Horário de verão começa neste domingo


Os relógios devem ser adiantados em uma hora. A medida vai até 17 de fevereiro de 2013.

Na madrugada de sábado (20) para domingo (21) começa o horário de verão. Os paranaenses terão de adiantar seus relógios em uma hora, assim como moradores dos demais estados daregião Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste do país. A medida deve ser encerrada na madrugada de 16 para 17 de fevereiro de 2013.
As regiões nordeste e norte não vão entrar no horário de verão, a exceção do estado do Tocantins, que decidiu aderir ao horário especial. O estado da Bahia, que normalmente adere à medida, decidiu ficar de fora este ano.
De acordo com a Copel, o período do horário de verão deve reduzir em cerca de 5% nos níveis máximos da demanda por energia elétrica no Paraná no horário de pico, que durante o horário de verão é das 19 às 22 horas.
A principal finalidade do horário de verão é distribuir de maneira mais equilibrada a elevação na demanda por energia de diversas classes consumidoras durante o horário de ponta, segundo a Copel. Adiantar os relógios faz com que os horários de pico de diversas categorias de consumidores não se sobreponham, aliviando o sistema elétrico.
Como exemplo, a iluminação pública, que passa a ser acesa depois do fim do expediente de escritórios e comércio, além dos momentos de maior demanda em residências. O maior aproveitamento da luz do sol também auxilia na diminuição nos gastos com energia elétrica.

Cientistas descobrem planeta a apenas 4 anos-luz da Terra


AFP Photo/ESO/L. Calcada  / Impressão artística divulgada Observatório Europeu do Sil (ESO, da sigla em inglês) mostra como seria o planeta descobertoImpressão artística divulgada Observatório Europeu do Sil (ESO, da sigla em inglês) mostra como seria o planeta descoberto
CIÊNCIA

Cientistas descobrem planeta a apenas 4 anos-luz da Terra

Planeta orbita um dos sóis de Alpha Centauri, a 40 trilhões de quilômetros de distância.
Astrônomos descobriram um novo planeta, o mais próximo ao sistema solar a apenas quatro anos-luz de distância.
Pesquisadores dizem que o planeta fica perto demais de seu sol para que haja vida, com uma temperatura estimada na superfície de 1.200 graus Celsius. Mas estudos anteriores sugerem que quando um planeta é descoberto orbitando um sol, provavelmente existem outros no mesmo sistema.

"É uma descoberta histórica porque tem a massa muito baixa e é o nosso vizinho mais próximo", disse Udry.O novo planeta do tamanho da Terra, anunciado na revista científica Nature pelos pesquisadores Stephane Udry e Xavier Dumusque, do Observatório de Genebra, orbita um dos sóis de Alpha Centauri, a 40 trilhões de quilômetros de distância.
Comentando sobre a descoberta, o astrônomo da Universidade da Califórnia Greg Laughlin disse: "Esse é o nosso quintal, então encontrar esse planeta ali é simplesmente extraordinário".
Desde a descoberta dos primeiros exoplanetas - os que ficam fora do sistema solar - no início dos anos 1990, mas de 800 foram descobertos, mas este é o mais próximo da Terra.

União consensual cresce e casamento formal diminui, aponta Censo


União consensual cresce e casamento formal diminui, aponta Censo

A proporção de pessoas que vivem em união consensual passou de 28,6% em 2000 para 36,4%. O porcentual de casados no civil e no religioso caiu de 49,4% para 42,9%.
Uma série de mudanças no perfil da família brasileira tem sido registrada nas últimas décadas e se confirma no Censo 2010 do Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A proporção de casais que vivem em união consensual teve grande aumento na década, enquanto o porcentual dos que são casados formalmente teve queda significativa. Os casamentos informais são crescentes inclusive na população que se diz católica, embora a Igreja reprove esse tipo de união conjugal.
A proporção de pessoas que vivem em união consensual passou de 28,6% em 2000 para 36,4%. O porcentual de casados no civil e no religioso caiu de 49,4% para 42,9%. Praticamente não houve mudança na proporção dos que têm apenas casamento civil, que passou de 17,5% em 2000 para 17,2% em 2010. Os casados apenas no religioso caíram de 4,4% para 3,4%.
Maior parte dos casais gays do país é de mulheres
O Censo 2010 encontrou 60 mil casais homossexuais que dividem a mesma casa, como já tinha sido divulgado pelo IBGE. Desse total de uniões, 53,8% eram de mulheres. No total de pessoas que declararam ter cônjuges do mesmo sexo, 47,4% se disseram católicas e 20,4% sem religião. Pouco mais de um quarto (25,8%) tinha curso superior completo. A grande maioria dos casais (52 6%) vive no Sudeste. 

O município de Águas de São Pedro tem a maior proporção de domicílios com casais gays, de 0,18%. Em seguida, vem outro município Paulista, São João de Iracema (0,17%) e Tiradentes (MG), com 0,14%. Entre as capitais, Florianópolis tem a maior proporção de domicílios com casais do mesmo sexo: 0,11%, seguida de Porto Alegre, com 0,10%. 

Em números absolutos, as cidades com mais casais gays são São Paulo (7.532), Rio de Janeiro (5.612), Salvador (1.595) e Fortaleza (1.559).
Entre os católicos que vivem em união conjugal, 37,5% estão em união consensual. A proporção dos casados é maior: 44,7% se uniram em cerimônias civil e religiosa. Houve um aumento significativo em relação a 2000, quando 28,7% dos católicos que viviam com cônjuges tinham uniões informais e 51,8% eram casados no civil e no religioso.
Entre os evangélicos que têm cônjuges, 26,5% vivem em união consensual. Os sem religião são os que mais abriram mão da certidão de casamento: 60% dos que têm união conjugal vivem em união consensual e apenas 18,4% são casados no civil e no religioso. A união consensual é mais frequente entre os mais jovens e de renda mais baixa.

Divórcio
Com a mudança nas exigências para o divórcio, que se tornou menos burocrático, a proporção de divorciados quase dobrou em dez anos. Em 2000, 1,7% da população brasileira era divorciada, porcentual que subiu para 3,1% em 2010. Os casados caíram de 37% para 34,8%. Entre as mudanças, foi reduzido o tempo de separação antes do divórcio, foi eliminada a audiência de reconciliação e os casais sem filhos passaram a fazer o divórcio diretamente no cartório

sábado, 13 de outubro de 2012

Campanha tenta juntar dinheiro para Woody Allen filmar em Lisboa


AFP / Após filmar em Paris e Barcelona, portugueses tentam levar o diretor Woody Allen para filmar em LisboaApós filmar em Paris e Barcelona, portugueses tentam levar o diretor Woody Allen para filmar em Lisboa
CINEMA

Campanha tenta juntar dinheiro para Woody Allen filmar em Lisboa

A página "Woody Allen, queremos ver-te a filmar em Lisboa", que já tem quase cinco mil seguidores, está procurando ideias para fazer o sonho se tornar realidade.
Uma campanha no Facebook está tentando juntar dinheiro para ver o diretor norte-americanoWoody Allen realizar um filme em Lisboa.
A página "Woody Allen, queremos ver-te a filmar em Lisboa", que já tem quase cinco mil seguidores, está procurando ideias para fazer o sonho se tornar realidade.
"Queremos encontrar uma forma de financiar este projeto", diz o texto de apresentação. "Crowdfunding ou patrocínio de uma marca, já que os cortes financeiros na área da cultura não permitem a viabilização do mesmo."
No mural, os seguidores sugerem os atores e os cenários que poderiam ser usados na empreitada.
Bruno Reis, que criou a página, contou a jornais portugueses que teve a ideia depois de ver os filmes "Vicky Cristina Barcelona" e "Meia-Noite em Paris".
Ele já chegou a fazer contato com a agente de Woody Allen para se inteirar dos meandros de um possível financiamento.
Allen já declarou interesse em filmar na cidade em entrevista a uma TV portuguesa.
Ele respondeu que, caso o financiamento fosse garantido, ele teria de pensar numa boa ideia para filmar na capital portuguesa.

Bolsa Família em queda no Paraná


Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo / Patricia (à direita) e Ordalia saíram espontaneamente do cadastro de beneficiados após conseguirem um empregoPatricia (à direita) e Ordalia saíram espontaneamente do cadastro de beneficiados após conseguirem um emprego
ASSISTÊNCIA SOCIAL

Bolsa Família em queda no Paraná

Nos últimos três anos, cerca de 35 mil famílias do estado deixaram o programa de transferência de renda do governo federal.

Na contramão do país, o número de famílias beneficiárias do Bolsa Família vem caindo no Paraná. Nos últimos três anos, 35.457 famílias paranaenses deixaram o programa – o que equivale a 7% do total de benefícios concedidos em setembro de 2009. No Brasil, esse número subiu cerca de 16% entre 2009 e 2012 – passando de 1,2 milhão para 1,4 milhão no mês passado. De acordo com o governo estadual e especialistas, as causas para essa diminuição passam por melhorias no controle do cadastro, aumento da renda e descumprimento de condicionalidades, como frequência escolar dos filhos e acompanhamento da saúde de crianças.
Independência
Frango para exportação tira moradores de Itambé do Bolsa Família
Ordalia Pedro Teodoro, de 40 anos, recebeu o complemento de renda do Bolsa Família durante oito anos, os últimos da trajetória de 21 anos no corte de cana nos canaviais da região de Itambé, na Região Metropolitana de Maringá. “Tinha emprego apenas por seis meses em cada ano. Por isso, economizava parte do salário e contava com o benefício do semestre em que eu ficava parada para viver”, conta.
A dependência, porém, acabou em 2008, quando ela ingressou no quadro de funcionários de uma indústria de frango instalada na entrada de Maringá. “Hoje ganho mais de R$ 1 mil, consegui comprar uma casa e meu filho concluiu os estudos”, afirma Ordalia, que saiu espontaneamente do Bolsa Família.
Caminho parecido percorreu Patrícia Gislaine dos Santos, 28 anos. Há cinco anos, ela não sabia o que era ter uma anotação na sua carteira de trabalho. “Eu fazia bicos de doméstica, mas também trabalhei em mercado da região, onde eu recebia a cada três meses”, conta a mulher, que entrou no setor de corte dos frangos e agora foi promovida a ajudante de linha. Após a contratação, Patrícia abandonou os R$ 40 mensais que recebia do programa, quantia que, apesar de pequena, era bem-vinda. “Eu não tinha salário fixo e o Bolsa Família era minha única certeza”, diz.
Capital
Curitiba também tem desertores espontâneos
Apesar de escassos, os casos de saída espontânea do Bolsa Família também já ocorreram em Curitiba. Na regional da Cidade Industrial há, pelo menos, dois casos de famílias que deixaram o programa após melhorarem de vida.
Reginaldo de Jesus Svistalski é um deles. Ele era atendido pelo Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) Arroio desde 2009, mas solicitou seu desligamento no último mês de agosto, após ver prosperar uma empresa de prestação de serviços gerais, uma espécie de “marido de aluguel”. Na mesma região, Marcolina de Souza, que recebia o Bolsa Família desde 2006, abriu mão dos R$ 70 após passar a receber o Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC/Idoso).
Curitiba tem redução maior que o estado
A redução na quantidade de famílias atendidas pelo programa Bolsa Família em Curitiba é maior do que a observada no estado. Em setembro de 2009, 47.523 famílias recebiam o benefício governamental, enquanto, no mesmo mês deste ano, o número passou para 36.121.
Segundo Denise Ferreira Neto, diretora de informações e gestão de benefícios da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba, houve melhorias no sistema que permitiram um controle mais rigoroso. “Em setembro de 2010 o sistema passou a ser on-line e nos permitiu cruzar informações com diversas ferramentas. Antes, havia a possibilidade de a pessoa omitir renda.”
Um aumento de renda e ocupação não está descartado como mais uma causa da redução. No mês de agosto, o Ipardes registrou taxa de desocupação de 3,3% da população economicamente ativa, a menor registrada para o mês desde 2003.
Denise ainda cita uma ferramenta de denúncia como outro instrumento de controle. “Em Curitiba, também detectamos as irregularidades pelo número de telefone 156 [central de informações da prefeitura], incentivando as famílias a denunciar casos de vizinhos que recebam irregularmente”, diz a coordenadora, que aponta um baixo volume de saída espontânea. “É mais fácil percebermos o aumento de renda em visitas de monitoramento.”
Recentemente, o governo federal criou um mecanismo que permite o retorno automático da família ao programa em caso de diminuição de renda. Esse sistema, porém, só é acessível àqueles que saíram de forma voluntária.
Segundo dados do Mi­­nistério do Desenvolvimento Social, em setembro de 2009, 475.380 famílias do Paraná eram atendidas pelo programa de complementação de renda do governo federal. A quantidade subiu no mesmo mês do ano seguinte, mas depois não parou mais de cair – chegando às atuais 439.923 famílias.
Não foram apenas em municípios de pequeno porte que o programa minguou. Almirante Tamandaré, por exemplo, na Região Metropolitana de Curitiba, viu seu número de benefícios passar de 6,7 mil para 3,7 mil. A cidade foi a que mais perdeu beneficiários dentre aquelas com mais de 100 mil habitantes. Já a capital paranaense teve uma redução de 11,4 mil famílias beneficiárias – queda de 24% (36,1 mil em 2012 ante 47,5 mil em setembro de 2009).
Segundo Nircélio Zabot, coordenador de Renda e Cidadania da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social do Paraná, os dados disponíveis não permitem afirmar com exatidão qual o principal motivo da diminuição no quadro de famílias beneficiárias. Ele aponta, porém, que o incremento da renda provavelmente é o mais importante deles. “É um indicador de que muitas famílias tiveram acesso ao trabalho e renda ”, diz.
A análise feita exclusivamente pelo critério de renda, porém, é criticada por Eliana Magalhães Graça, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). “O fato de a família ter alcançado R$ 140 per capita [renda máxima para requerer o Bolsa Família] não quer dizer que ela melhorou de vida. Tem de ter acesso aos principais serviços públicos, como saúde, educação e saneamento”, argumenta.
De um modo geral, porém, a geração de empregos formais cresceu no estado. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), foram criados quase 107 mil empregos com carteira assinada no estado entre janeiro e agosto de 2012 – número próximo do registrado durante o ano passado inteiro (124.484).
Extrema pobreza
Apesar do indicativo de melhora, de acordo com dados do último Censo Demográfico de 2010, 188 mil moradores do Paraná (1,8% do total) vivem com uma renda menor de R$ 70 mensais. Eles fazem parte do público-alvo do Brasil Sem Miséria, programa complementar ao Bolsa Família que visa a tirar 16 milhões de pessoas no país da situação de extrema pobreza – quando se vive com menos de U$ 2 por dia (aproximadamente R$ 4).
No Paraná, segundo Zabot, o primeiro passo do novo programa é cadastrar 5,8 mil famílias com renda per capita inferior a R$ 140 e que não estão recebendo o Bolsa Família. “Elas estão distribuídas em 187 municípios. No próximo dia 30, vamos começar o trabalho de buscas dessas pessoas”.
Para Jucimeri Isolda Sil­­veira, professora de Ser­­viço Social na Pontifícia Uni­­versidade Católica do Pa­­raná (PUCPR), as buscas já têm lugar para começar. “Temos uma mancha expressiva de pobreza em territórios do centro-sul”, diz a assistente social, que cobra o estado e os municípios por melhorias no programa.

Complemento
Apesar de ainda contar com mais de 180 mil moradores em situação de extrema pobreza (1,8% do total de sua população), o estado do Paraná ainda não assinou o pacto de complementar a renda previsto no Brasil sem Miséria, programa cujo público-alvo são famílias com renda per capita mensal inferior a R$ 70.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mofo, um hóspede indesejável


Marcelo Andrade / Gazeta do Povo / O mofo insiste em permanecer nas paredes da casa da comerciante Lizete MendesO mofo insiste em permanecer nas paredes da casa da comerciante Lizete Mendes
CASA

Mofo, um hóspede indesejável

Extremamente versátil, o bolor, como também é chamado, pode se apoderar de qualquer cantinho úmido e escuro em sua casa. Saiba como evitar o problema.
A umidade e a baixa incidência de raios solares em Curitiba fazem com que a cidade ofereça condições ideais para o surgimento do mofo. O coordenador da pós-graduação em Microbiologia da PUCPR, Marcelo Pillonetto, explica que o bolor, como também é conhecido, prolifera com facilidade em locais com temperatura entre 20 e 30 graus, escuros, além de úmidos.
De acordo com a pesquisadora em biotecnologia da Universidade Positivo Lígia Cardoso, o microrganismo se instala em qualquer superfície porosa na qual consiga extrair substratos. “Tendo condições adequadas, o mofo se desenvolve em qualquer lugar”, ressalta.
Evite que o bolor tome conta da sua casa
Embora não existam medidas milagrosas que eliminem todas as possibilidades de multiplicação de bolor na casa, é possível minimizar o problema a partir de algumas práticas e técnicas simples, bem como o apoio de aparelhos mais tecnológicos.
A pesquisadora em Biotecnologia da Universidade Positivo (UP) Lígia Cardoso recomenda que as casas sejam bem ventiladas, para evitar a umidade nos ambientes. É interessante também expor periodicamente ao sol sapatos e roupas. “Os raios solares são nocivos aos fungos”, argumenta o coordenador da pós-graduação em Microbiologia da PUCPR Marcelo Pillonetto.
Segundo Lígia, água sanitária, álcool 70 e até mesmo limão podem ser utilizados para remover o mofo. Ela avalia que as tintas anti-mofo também são eficazes, mas devem ser reaplicadas ao longo do tempo. “Estes produtos têm um prazo de validade restrito”.
Outras soluções caseiras e simples são o uso de giz e sachês de sílica, que absorvem a umidade dos ambientes contaminados. Para o coordenador, o efeito produzido pela sílica é mais efetivo que o uso do giz, para absorver o excesso de água do local.
Os revestimentos cerâmicos nas paredes também contribuem para evitar o acúmulo de umidade. “O uso de azulejos acarreta no escorrimento da água, evitando sua permanência”, explica Kassai.
A utilização do isopor como barreira física contra a passagem de umidade, técnica bastante difundida por marceneiros, é questionada pelo engenheiro. Para ele, o isopor, por não ser inerte à ação da água, pode se tornar foco de multiplicação de microrganismos. "O ideal é utilizar o isopor com um móvel que preveja a ventilação permanente do fundo do armário”.
Para quem busca soluções mais tecnológicas, existem aparelhos que desumidificam e esterilizam o ar, eliminando fungos e outras bactérias presentes no ar. Pillonetto ressalta que é importante evitar o uso destas máquinas quando o índice de umidade estiver muito baixo.
O empreiteiro de obras Luiz Paulo Schen avalia que algumas práticas de construção no Brasil também favorecem a multiplicação do bolor. O reboco feito com cal, por exemplo, faz com que as paredes fiquem mais úmidas. O uso de madeira verde, que não passou por um processo de secagem, também propicia a contaminação.
A disposição da construção e das peças em relação à insolação também pode influenciar no aparecimento de bolores. Segundo o engenheiro Hamilton Kassai, é recomendado que os quartos e as salas das residências na região sul do país estejam orientados para a face norte. “Estes ambientes necessitam de insolação para coibir a proliferação de microorganismos”.
No entanto, Pillonetto adverte que não existem soluções que eliminem definitivamente este hóspede indesejável. Para o coordenador, existem medidas que podem amenizar o problema, sem exterminá-lo por completo . “Alguns procedimentos podem causar uma resistência ao bolor, mas ele acaba retornando”, acrescenta Lígia.
A comerciante Lizete Mendes sofre há alguns anos com o bolor que retorna insistentemente para as paredes de sua casa. Ela nunca fez grandes reformas estruturais, mas costuma repintá-la com uma tinta anti-fungos periodicamente. “Em uma das paredes, conseguimos reverter o problema com um revestimento de azulejo”, conta.
Mesmo empregando técnicas para retirar o bolor, a saúde da família de Lizete acabou sendo prejudicada. “Quase todos têm rinite”, afirma. Para Pillonetto, é comum desenvolver alergias respiratórias devido ao contato com estes microrganismos. “Os fungos emitem esporos quando se reproduzem, que se dispersam pelo ar e podem provocar reações alérgicas”, considera.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Descoberto local exato onde o imperador Júlio César foi assassinado


AFP Photo/Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) / Foto do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) mostra o local onde Júlio César teria sido assassinadoFoto do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) mostra o local onde Júlio César teria sido assassinado
HISTÓRIA

Descoberto local exato onde o imperador Júlio César foi assassinado

Segundo os livros de história, o conquistador da Gália foi esfaqueado por um grupo de senadores, liderados por Cássio e Brutus.
Pesquisadores do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) espanhol descobriram o lugar exato do assassinato de Júlio César no ano 44 antes de Cristo, informou o órgão nesta quarta-feira (10).
"Sempre acreditamos que Júlio César tinha sido assassinado na Cúria de Pompeu, em 15 de março de 44 a.C, porque era isso que os textos clássicos apontavam, mas até agora não tínhamos nenhuma prova material deste fato tão frequentemente retratado na pintura historicista e no cinema", explicou o pesquisador do CSIC Antonio Monterroso.
Monterroso e sua equipe descobriram uma estrutura de cerca de três metros de largura por dois de altura, que teria sido colocada por ordem de Otávio Augusto, filho adotivo e sucessor de César, no lugar exato onde o conquistador da Gália foi esfaqueado por um grupo de senadores, liderados por Cássio e Brutus.
"Sabemos com certeza que o local onde Júlio César presidiu a sessão do Senado e onde morreu esfaqueado foi fechado com uma estrutura retangular de quatro paredes que delimitam um preenchimento de concreto. O que nós não sabemos é se este fechamento também fez com que o edifício deixasse de ser totalmente acessível", declarou Monterroso, citado pelo CSIC.
O bloco havia sido colocado por Augusto para marcar o local onde César presidiu a sua última sessão do Senado e onde foi assassinado, e condenar o lugar.
A descoberta confirma, segundo o CSIC, que "o general foi esfaqueado no centro da parte inferior da Cúria de Pompeu, enquanto presidia, sentado em uma cadeira, a reunião do Senado".
A descoberta faz parte do trabalho de Monterroso e de sua equipe realizado na área arqueológica de Torre Argentina, no centro de Roma, onde está a Cúria de Pompeu, e onde também estão estudando o Portão das Cem Colunas

Células-tronco de dente de leite criam novos ossos


Pesquisadores estudam a capacidade de corrigir defeitos maxilares, que hoje só podem se tratados com implantes, geralmente caros e dolorosos.

Tire suas dúvidas
Saiba mais sobre o processo de retirada de células-tronco dos dentes:
Qual tipo de dente é fonte de células-tronco?
É o dente de leite ou decíduo, que faz parte da primeira dentição do ser humano, cuja formação vai desde a gestação até os primeiros dois anos do bebê e que começam a ser substituídos pelos dentes permanentes por volta dos cinco anos.
De onde saem as células-tronco?
Da polpa do dente de leite, que se situa na parte interna do dente – de “conteúdo” vermelho, formado por vasos e nervos que irrigam os dentes e os impedem de “morrer”.
Como é feita a retirada do dente?
Para que se possam aproveitar as células do dente de leite, a retirada deve ser feita por um dentista. Caso o dente caia antes da consulta, o recomendável é que ele seja conservado em leite ou água em um pote esterilizado dentro da geladeira e levado para o dentista em até 48 horas. A fase de “recrutamento” dos dentinhos, no entanto, ainda não está ocorrendo.
Que estruturas podem ser formadas?
A princípio, essas células, do tipo adultas multipotentes, chamadas de mesenquimais (e que existem em grande quantidade, além de no dente de leite, no cordão umbilical, na medula óssea e no tecido adiposo), podem formar quaisquer outras células e tecidos.
No caso da regeneração óssea, como funciona?
Uma das linhas de pesquisa que avançam é o da regeneração óssea. Essas células podem criar novos ossos. Com isso, podem substituir ossos perdidos. Na área odontológica, podem substituir a necessidade de implantes dentários, que são mais demorados, caros e dolorosos.

Fonte: Instituto Butantã e Júlio Cezar Sá Ferreira.
Otimismo
Teste em humanos já tem primeiro candidato
Toda novidade envolvendo pesquisas com células-tronco do dente de leite e regeneração óssea é acompanhada pelo produtor de vídeo Hieronymus Parth, 62 anos. Ele poderá ser um dos beneficiados caso os estudos apresentem bons resultados em humanos.
Aos 18 anos, Parth, que é alemão, foi atropelado. Acordou no hospital, após ter perdido os dentes da frente da parte superior da boca. O dentista fez uma ponte, que durou 40 anos. Após esse tempo, no entanto, os dentes começaram a ficar moles e afetar a mastigação.
Pela falta de estímulo, o osso de cima da boca passou a se desgastar, e a mandíbula até “diminuiu”, o que o fez colocar um implante – raízes de titânio parafusadas no osso sobre o qual antes ficava o dente. Embora esteja feliz com o resultado, a dor e o desgaste natural do implante, além da possibilidade de ver o próprio corpo “corrigir” seu problema por meio das células-tronco, fazem com que Parth se anime com a pesquisa. “Não vou apenas me beneficiar, mas testemunhar uma revolução na Odontologia e na Medicina. Tenho esperança de que vai dar certo e que em breve irão autorizar os testes. Pretendo me candidatar. Estou pronto desde ontem”, brinca o alemão.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Decisão do TSE pode gerar nova eleição em Colombo, no Paraná




Candidata Beti Pavin (PSDB) espera análise de recurso sobre impugnação.
Ela fez mais de 50% dos votos totais, mas não pode assumir se for cassada.


O município de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), poderá ter uma nova eleição para prefeito. A candidata  Beti Pavin (PSDB), que recebeu 44,20% dos votos, teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguarda o julgamento de um recurso, que deve sair em até um mês.
Na situação atual, todos os votos de Pavin são considerados inválidos, e somados aos nulos, configuram um total de 51,20%. Este número corresponde a 62.524 votos, mais do que o dobro do obtido pelo candidato Zé Vicente (PSC), atual prefeito, que obteve a maioria dos votos considerados válidos – 24.684.
De acordo com o Juiz Eleitoral Luiz Fernando Keppen, o resultado do recurso é fundamental para a definição do comando da cidade. “Caso ela ganhe no TSE, ela será empossada e diplomada. Caso perca, haverá novas eleições”, explica


.

TSE: candidatos impugnados com recurso na Justiça ainda estão na disputa


Agência Brasil

As pendências judiciais provocadas pelos recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com relação a candidaturas que foram impugnadas pelos tribunais regionais ainda podem alterar o resultado das eleições municipais em algumas cidades. Até domingo (7), os candidatos que tiveram os registros indeferidos, mas estavam recorrendo ao TSE, tinham seus votos considerados inválidos e estavam fora de um eventual segundo turno, se fosse o caso.
O entendimento da presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, no entanto, é o de que os candidatos que estão com recurso pendente de decisão têm direito de ir para o segundo turno se tiverem recebido votos suficientes para isso. É o caso, por exemplo, do candidato à prefeitura de Petrópolis (RJ), Rubens Bontempo (PSB), que recebeu 50,3 mil votos. Se seu recurso for aceito, é ele quem deverá ir para o segundo turno com Bernardo Rossi (PMDB), que teve 52,9 mil votos e, não, o candidato Paulo Mustrangi (PT), que ficou com 45 mil votos no primeiro turno.
Casos como o de Osasco (SP) também podem se enquadrar no entendimento da ministra. No município do interiro paulista, o candidato Jorge Lapas (PT) foi dado como eleito no primeiro turno, com 138 mil votos. Ele obteve 60% dos votos considerados válidos, uma vez que Celso Giglio (PSDB) estava com a candidatura impugnada e o seu recurso ao TSE ainda não foi votado.
No entanto, se a interpretação de Cármen Lúcia sobre o Artigo 16A da Lei Eleitoral se confirmar, deve haver segundo turno no município porque o candidato tucano teve 149 mil votos. A decisão sobre isso cabe individualmente a cada juiz eleitoral local, cujas decisões são passíveis de recurso ao TSE.
O plenário do TSE deverá dar prioridade à decisão de processos como esses para tentar definir o mais rápido possível um desfecho para a situação. Mas dificilmente a decisão terá transitado em julgado e ser definitivamente encerrada antes do dia 28 deste mês, quando ocorre o segundo turno. Isso porque os candidatos que tiverem a impugnação dos registros mantida pelo TSE podem ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, com isso, tentar garantir a ida para o segundo turno.
Há ainda os casos de candidatos impugnados que tiveram votos suficientes para serem eleitos em primeiro turno. É o caso de Clésio Salvaro (PSDB), que foi candidato a prefeito de Criciúma (SC), e obteve 86 mil votos. Ele recorreu ao TSE sobre o indeferimento de sua candidatura. Salvaro conseguiu número de votos suficiente para ser eleito em primeiro turno, uma vez que a candidata Romanna Remor (PMDB), que estava sendo considerada eleita, teve 21,4 mil.
Para Cármen Lúcia, se o julgamento sobre o recurso de Salvaro decidir por manter a negativa de registro dele, a eleição no município deve ser anulada e reconvocada. Isso, entretanto, só poderá ocorrer depois que todos os recursos tiverem sido julgados e a decisão tiver transitado em julgado.
Ainda existem 3.681 processos sobre impugnação de candidaturas para serem julgados pelo TSE, dentre os 6.916 que foram recebidos pelo tribunal desde o mês passado. O indeferimento dos registros pode se dar por vários motivos, inclusive pela Lei da Ficha Limpa – que é responsável por 2.247 processos que aguardam decisão.
O TSE ainda não tem dados consolidados sobre quantos candidatos se encontram em situações como a dos municípios citados. No entanto, os ministros darão prioridade a esses processos para tentar evitar que no dia da diplomação, em 19 de dezembro, a situação sobre o resultado das eleições ainda esteja indefinida nesses municípios.

Resultado eleições em Alm. Tamandaré Pr.

Depois de um tumultuado período de campanha, "entre vivos e nenhum ferido gravemente" chegamos a um resultado, mesmo com rumores de alguns, em relação a manipulação de urnas, não temos nada que seja diferente da atual demonstração das eleições em TAmandaré. Veja e conheça os novos Administradores do  MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ.

Votação para Prefeito

Votação para Vereador