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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Brasil→Paraná→Almirante Tamandare Ambrosio Bini


Ideb e seus componentes: Escola Ambrosio Bini (CEEFM)

O Ideb é um índice resumido que deve ser detalhado para um perfeito entendimento sobre seu valor. Leve sempre em conta o crescimento, as metas atingidas e os componentes de fluxo e aprendizado

Ideb 2011
2.9
 
=
 
Fluxo
0.65
de cada 100 alunos, 35 não foram aprovados
 
X
 
Aprendizado
4.39
nota padronizada de português e matemática
ALERTA
© Meri

Metas e crescimento


Abaixo da meta
6%
abaixo da meta de 3.1 em 2011
Sem crescimento
0%
Ideb de 2011 igual ao do ano anterior
Evolução Ideb: Ambrosio Bini (CEEFM)Fonte: Ideb 2011 - INEPAmbrosio Bini (CEEFM)Meta ProjetadaAlmirante TamandareParanáBrasil20052007200920112013201520172019202123456Valor Idebportalideb.com.br
200520072009201120132015201720192021
Crescimento26% 0%0%
Ideb2.32.92.92.9
Meta2.42.73.13.64.04.34.64.9




Os Níveis

É interessante que, antes de explorar os Níveis elaborados pela Meritt, você leia nosso artigo explicando como e porque a classificação surgiu.

Alerta

As escolas nesta categoria possuem um duplo desafio: reverter a tendência de queda e alcançar as metas dos anos seguintes. Estas escolas demandarão da Secretaria de Educação um investimento diferenciado em recursos humanos e infraestrutura. É preciso analisar o valor e a variação dos componentes do Ideb (fluxo e proficiência), identificar junto com a comunidade escolar os fatores responsáveis, definir e implementar urgentemente um conjunto robusto de ações e ter o monitoramento permanente das taxas de evasão, reprovação e o aprendizado dos alunos.

Atenção

Basicamente são dois os perfis de escolas nesse nível:
  • escolas com decréscimo no Ideb e que não cumpriram a meta 2011, mas que possuem Ideb igual ou maior que 6;
  • escolas com decréscimo no Ideb ou que não atingiram a meta e que tenham ou não o Ideb maior que 6.
O primeiro grupo, que atingiu um Ideb igual ou superior a 6, geralmente são escolas com bons valores para os componentes do Ideb (fluxo e proficiência). Porém, algo muito relevante ocorreu entre 2009 e 2011, pois levou a uma queda do Ideb a ponto de comprometer o cumprimento da meta. É preciso analisar detalhadamente esses componentes buscando identificar em qual(is) ocorreu a queda, levantar as causas e movimentar a comunidade escolar para que com a participação da Secretaria de Educação seja definido um plano de ação e monitoramento. 
O segundo grupo do nível atenção são escolas que tiveram a queda no valor do Ideb entre 2009 e 2011 ou não cumpriram a meta de 2011.
Nesse grupo há possibilidade para duas situações: decréscimo do Ideb e cumprimento da meta, ou crescimento do Ideb e não cumprimento da meta.
As que tiveram decréscimo e conseguiram atingir suas metas, estão nesta situação porque obtiveram crescimento(s) muito elevado(s) na(s) edição(ões) de 2007 ou de 2009, gerando um crédito, que certamente foi consumido nesta edição. É preciso analisar a variação nos componentes do Ideb (fluxo e proficiência), identificando os valores com quedas bruscas e levantando hipóteses sobre as causas dessa queda.
As que não cumpriaram a meta, mesmo com crescimento do Ideb entre 2009 e 2011, estão nesta condição porque tiveram uma queda expressiva do Ideb em 2007 e/ou 2009 gerando um alto déficit. A escola deve analisar os componentes do Ideb (fluxo e proficiência) buscando identificar onde conseguiram reverter a queda (e por isso o crescimento) e elencar os aspectos responsáveis por esse crescimento, a fim de mantê-los ou apliar a força desses, visando atingir a meta de 2013. A ação sobre esses aspectos deverá ser objeto de monitoramento constante.
A outra possibilidade é que a escola não teve queda expressiva em 2007 e/ou 2009. Porém o crescimento para 2011 foi pequeno, a ponto de comprometer o cumprimento da meta. A escola deverá analisar os componentes do Ideb (fluxo e proficiência) e identificar as causas desse baixo crescimento a fim de definir um plano de ação focado e objetivo.

Manter

A maioria das escolas desta categoria apresentou crescimento de 2009 para 2011 em ritmo tal que possibilitou o cumprimento ou superação da meta 2011. É importante a escola avaliar minuciosamente os componentes do Ideb (fluxo e proficiência) a fim de identificar onde estão obtendo crescimento e onde pode estar ocorrendo quedas. Um plano de ação deverá ser construído reforçando o que está bom e ajustando alguns aspectos mais vulneráveis. É interessante a escola definir as suas metas visando atingir o valor 6 de Ideb.
É possível que neste grupo estejam escolas que tiveram pequeno crescimento e que atingiram a meta porque contaram com um expressivo crescimento em 2007 ou 2009. Essas escolas devem analisar os componentes do Ideb a fim de identificar onde houve redução ou queda no ritmo de melhorias conseguidas anteriormente e levantar as causas dessa variação para definir um plano de ações focado nestes aspectos.

Excelente

As escolas nesta categoria atingiram uma elevada qualidade e devem ser uma referência para outras escolas. Estas escolas possuem um grande desafio que é o de manterem-se nesse nível. 
Provavelmente, as taxas de aprovação estão próximas ao máximo (índicador de rendimento próximo a 1,0). Para continuarem tendo crescimento no Ideb (e manterem-se nessa categoria) deverão manter o fluxo e crescer continuamente o aprendizado (proficiência) de seus alunos.

O leitor que veio das sombras


Felipe Rosa / José Pereira da Silva é de Paraguaçu Paulista, no interior de São PauloJosé Pereira da Silva é de Paraguaçu Paulista, no interior de São Paulo
DEPOIMENTO

O leitor que veio das sombras

José Pereira da Silva, 82 anos, aposentado, ascensorista na Associação Comercial do Paraná.
“Sou de Paraguaçu Paulista, no interior de São Paulo, e vivi minha primeira infância numa casinha de sapé. Dormi em colchão de tariba, como a gente chamava o colchão feito com palha de milho. Vivo no Paraná há 57 anos, sou casado, tenho quatro filhos, seis netos e um bisneto. Cheguei a ter uma biblioteca de 800 livros em casa. Calculo ter lido 1,5 mil livros na vida.
Eu tinha 3 anos quando minha mãe morreu, deixando seis filhos. Na noite em que ela se foi, não sei se foi sonho, vi uma mulher subindo ao céu com uma lamparina. Depois disso, fui mandado, com meus irmãos, para um abrigo de menores em São Paulo, capital. Lá fiz o primário. Em 1944, saí desse lugar e fui para uma escola agrícola, em Itapetininga. A vida no abrigo era difícil. Eu apanhava todo dia.
Retrato em 3 X 4
Seu Zé, como é conhecido, chama atenção de quem pega o elevador na Associação Comercial do Paraná. Calado, está sempre lendo, despertando a curiosidade dos que sobem e descem. Há quem imagine que a cada dia o ascensorista lê um livro novo. Ele mesmo calcula ter lido muito. E não se esquece de dizer que se tornou leitor em meio à tragédia que viveu na infância.
Gostava de ler desde criança. Fugia do abrigo e ia no depósito de lixo do Tatuapé. Procurava livros e revistas no lixo. Pegava Seleções, Manchete e Cruzeiro, recortava e fazia álbuns com as histórias que me interessavam mais. O contato com o livro era pequeno. E tinha os gibis – que vinham pelas famílias dos internos que recebiam visitas. Eu não recebia. Mas ganhava balas dos colegas e ia chupando devagarinho, para durarem uma semana. Até hoje chupo balas enquanto estou lendo. Um monte, porque passei muita necessidade.
No abrigo eu tinha dificuldades de ler bem. Mas lia como uma forma de me proteger. Desenhava no chão e ficava quietinho num canto. Me derrubavam, não gostavam de mim. Os cadernos era trancados em armário, para a gente não transformar em papel higiênico. Eu era muito retraído.
Acho que o primeiro livro que li e gostei foi Os três mosqueteiros
Fui um aluno mediano. O que eu mais gostava era desenhar também, quadriculava figuras para depois ampliá-las. Não tenho quase nenhuma lembrança de meus anos de escola. Tenho, sim, algumas recordações ruins, como os castigos, aplicados por quatro vigilantes do orfanato. No abrigo tinha aulas de catecismo. A vivência naquele lugar e a leitura me colocavam contra Deus. Não tenho religião. Mesmo assim, li duas vezes seguida a Bíblia Sagrada.
Quando eu tinha 18 anos, meu pai reapareceu, me ofereceu pés de café para colher. Mas veio a geada de 1949. Acabei fugindo para Londrina, no Norte do Paraná, e lá trabalhei como ascensorista na primeira edificação da cidade. Em Curitiba, tempos depois, eu fazia caixinhas no Matte Leão. Lá conheci minha primeira mulher, Dirce da Silveira. Ela pediu para vir comigo. Em 1955, passei na Associação Comercial do Paraná e pedi serviço. Em 1956 entrei aqui e desde então estou sempre lendo no elevador. 
Escolho um livro pelo autor, pelo título ou por indicação. Gosto de Jorge Amado e de Ernest Hemingway. Chego a ler de quatro a seis livros por mês. Antes eu lia mais rápido.
Gosto da vida urbana. Por causa da minha timidez, fico de olho em tudo, nas construções, nos cemitérios. Os livros fizeram com que eu prestasse mais atenção na cidade. Gosto de casas antigas e fico imaginando o que teria acontecido ali. Mas não sou de sair e de me associar. Não vou a bailes, embora bem que tentei aprender a dançar. Sempre gostei é de andar pela cidade. Sou curioso.
Quando escolho um livro vou até o fim. Acabo de ler Querido John, de Nicholas Sparks. Sou igualzinho ao personagem. Vi meu interior. Muita gente acha que sou antipático. Só com 82 anos eu fui saber o que acontece comigo. Eu já me vi em vários personagens, me identifico. Rio e fico triste com o que acontece nas histórias. Gosto muito de biografias. 
Voltei para a escola em 2009, no programa Luz das Letras. Ali, escrevi minha biografia. Deu 60 páginas.”

Sangue, a seiva da vida.


Sangue, a seiva da vida.

Não são raros os pedidos urgentes nem as campanhas que incentivam a doação de sangue. Isso porque o tecido é responsável por inúmeras funções no nosso organismo, como o transporte de oxigênio e nutrientes para os órgãos, a eliminação de toxinas e a proteção do nosso sistema imunológico. Para ajudá-lo a entender melhor o seu organismo, selecionamos algumas informações essenciais sobre este líquido precioso


Corte e poda dentro da lei.


 /
MEIO AMBIENTE

Corte e poda dentro da lei.

Motivos
Veja que razões ajudam os técnicos a aprovarem o serviço e quais motivos são desconsiderados:
Aprovação:
- A árvore está comprometida e sua estrutura (raízes e caule), podre.
- Há risco de queda, principalmente se houver construções e fiação elétrica perto da planta.
- A árvore está danificando edificações ou a estrutura e o desenvolvimento de outras plantas.
- Motivos ligados à construção civil (há uma árvore no terreno e o imóvel só pode ser construído na área onde ela se encontra, por exemplo).
Desaprovação:
- As folhas da árvore (da minha casa ou da do vizinho) entopem a calha do meu imóvel.
- A árvore solta folhas, galhos, sementes e flores que sujam a minha calçada.
- A árvore ameaça a segurança da minha casa porque um ladrão pode subir nela para invadir a minha residência.
- A casa vizinha tem uma árvore que atrapalha ou impede a minha visão da rua.
- Não gosto mais da árvore e queria “me livrar” dela.
No Paraná
A recomendação para quem pretende pedir a poda ou corte de uma ou mais árvores no Paraná é simples: para a poda, todas as prefeituras municipais têm autonomia para aprovar ou rejeitar o pedido e, no caso de plantas em espaços públicos, realizar o serviço. Para o corte em áreas urbanas, também deve-se recorrer à prefeitura ou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Caso as árvores estejam em área rural e sejam nativas, o ideal é recorrer ao IAP. Se sua intenção é plantar uma árvore em sua rua em Curitiba, saiba que o processo também depende de autorização da SMMA, que indica a espécie de planta mais adequada para a região.
Na prática
Você já solicitou o corte de uma árvore à SMMA? O pedido foi atendido?
Mitos e verdades
Existem algumas crenças falsas sobre o corte e a poda de árvores. Veja quais são elas e o que é verdade sobre o assunto:
Espécies nativas, como a araucária, não podem ser cortadas.
Mito. Qualquer árvore que estiver com a sua estrutura comprometida ou oferecendo perigo à fiação elétrica, independentemente da espécie, pode ser podada e, em casos extremos, cortada.
É sempre necessário ter autorização da prefeitura, para a poda ou o corte de qualquer tipo de árvore.
Verdade. Há vários profissionais e empresas particulares que afirmam fazer corte e poda de árvores sem precisar de autorização. Fique atento, pois a atitude é ilegal. Caso haja alguma denúncia de que o serviço, em Curitiba, foi realizado sem o consentimento da SMMA, você vai ser investigado. Constatada a irregularidade, terá de pagar uma multa, cujo valor depende da espécie e do porte da planta danificada. As denúncias geralmente são feitas por vizinhos pelo 156 ou diretamente na sede da SMMA.
No caso de a árvore comprometer fios de luz, posso pedir a poda diretamente para a Copel. Se o problema é a ameaça à estrutura de casas, posso recorrer à Defesa Civil.
Mito. Todos os pedidos de corte e poda precisam passar pela prefeitura ou Secretaria Municipal de Meio Ambiente – e dependem da autorização de um desses órgãos. O correto, portanto, é recorrer diretamente a elas. Em Curitiba, geralmente a Copel dá apoio à SMMA para realizar os procedimentos. Quanto à Defesa Civil, as equipes não são responsáveis por esse tipo de serviço.
Fontes: Diego Augusto Corrêa, gerente de manutenção de Curitiba da Copel; Erica Mielke, diretora do departamento de pesquisa e monitoramento da SMMA; José Roberto Roloff, diretor do departamento de produção vegetal da SMMA; e Luiz Carlos Amador, engenheiro florestal do IAP.
Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA), 12 mil pedidos de corte ou poda são protocolados na cidade todos os anos pelos mais variados motivos. De risco de quedas e ameaças à fiação elétrica até disputas banais de vizinhos e irritação pelo fato de as folhas entupirem as calhas de casa com frequência, já apareceu de tudo nas solicitações. Mas os critérios da SMMA para autorizar os serviços são rigorosos, o que justifica porque apenas cerca de 30% dos pedidos são autorizados anualmente.
“A alegação que mais aparece é a de risco de queda, mas é comum o técnico da secretaria ir até o local e ver que a história não é bem assim. Nossos critérios são muito claros: só autorizamos em casos em que a árvore está comprometida ou ameaça a segurança dos moradores”, explica a diretora do Departamento de Pesquisa e Monitoramento da SMMA, Erica Mielke.
Em qualquer cidade do Brasil, a poda ou o corte de uma árvore em ambiente público ou particular só é considerada legal depois de receber autorização da prefeitura municipal ou de algum órgão estadual competente – no Paraná, o responsável é o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O passo a passo varia pouco: em geral, a partir do pedido, é feita uma vistoria por uma equipe técnica responsável por autorizar ou vetar o serviço.
A seguir, você vê o passo a passo para pedir a poda ou o corte de uma árvore em Curitiba.
Passo a passo
Veja o caminho para pedir a poda ou o corte de uma árvore em Curitiba. Os procedimentos variam dependendo da área onde ela está localizada. Entre a solicitação e a realização do serviço, a espera normalmente é de até 20 dias:
Caso a árvore esteja localizada na calçada ou em alguma área pública:
1. Você deve fazer a solicitação de corte ou poda pelo telefone da Central de Atendimento e Informações da prefeitura, o 156.
2. O pedido é encaminhado para a equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e um profissional é designado para ir até o local, avaliar a situação da árvore e verificar se o procedimento de corte ou poda é realmente necessário.
3. Caso o procedimento seja autorizado, o pedido com o parecer do técnico é encaminhado para o setor competente dentro da própria SMMA e uma equipe é deslocada para realizar o serviço. O corte ou a poda não têm custos para quem protocolou o pedido.
Se a árvore está em um imóvel particular (residência, empresa, obra em construção ou condomínio):
1. O proprietário ou alguém com uma procuração assinada por ele deve fazer a solicitação do serviço na sede da SMMA (Avenida Manoel Ribas, 2.727, Mercês) ou em alguma das nove Ruas da Cidadania da cidade, apresentando cópia do RG e CPF do dono do imóvel ou dirigente da empresa (em caso de pessoa jurídica) e cópia da capa do último talão de IPTU. Também é preciso preencher um formulário com informações do imóvel e da planta em questão. Você pode fazer o download do modelo da requisição no site daprefeitura de Curitiba e já levar o documento preenchido, o que agiliza o processo.
2. O pedido é encaminhado para o sistema da SMMA e um técnico é designado para ir até o local e avaliar se a poda ou o corte são necessários. Caso sejam autorizados, a pessoa recebe um documento da SMMA comprovando a permissão e deve contratar um profissional ou empresa particular para realizar o serviço. A SMMA não se responsabiliza pela escolha e o proprietário é quem deve arcar com essas despesas.
3. No caso de imóveis particulares, o proprietário também é o responsável por fazer a destinação do resíduo resultante do corte ou da poda das árvores. Geralmente, os próprios profissionais ou as empresas contratadas para o serviço se encarregam deste processo, mas é bom se informar e garantir que você não terá essa despesa extra ao final do procedimento.
4. Caso seja feito o corte de uma ou mais árvores, o responsável pelo terreno precisa fazer uma compensação ambiental a partir do plantio de pelo menos duas mudas de plantas nativas no local. O número depende do tipo de árvore retirada. No caso de uma araucária, são necessárias quatro novas plantas para cada pinheiro cortado. Caso não seja possível realizar o processo no mesmo terreno, a pessoa deve fazer a doação das mudas, que são plantadas no Horto Municipal. Depois de crescer, elas farão parte da arborização de ruas, praças e parques da cidade.

Escritor maringaense ganha Prêmio Jabuti de melhor romance


Escritor maringaense ganha Prêmio Jabuti de melhor romance

Oscar Nakasato levou o prêmio de melhor romance com a obra “Nihonjin”.
O maringaense Oscar Nakasato ganhou o Jabuti, uma das principais premiações da literatura brasileira, com a obra “Nihonjin”, foi escolhida o melhor romance deste ano. Os premiados de 29 categorias foram divulgados na noite desta quinta-feira (18) em apuração aberta ao público na sede da Câmara Brasileira do Livro.
Outros paranaenses também foram premiados na ocasião: Josely Vianna Baptista, na categoria Poesia; Dalton Trevisan (Contos e Crônicas); e Rogério Coelho (Didático e Paradidático.)
Jornal Rascunho
Jornal Rascunho / Oscar Nakasato venceu na categoria romance com o livro Ampliar imagem
Oscar Nakasato venceu na categoria romance com o livro "Nihonjin", da Editora Saraiva
A obra premiada
“Nihonjin” conta a história de Hideo Inabata, um japonês orgulhoso de sua nacionalidade, que chega ao Brasil na segunda década do século 20 com o objetivo de enriquecer e cumprir a missão sagrada de levar recursos ao Japão, conforme orientação do imperador aos seus súditos. O árduo trabalho no campo, a difícil adaptação ao Brasil, a morte da primeira esposa e os conflitos com os filhos Haruo e Sumie são um teste para a inflexibilidade do nihonjin (japonês).
O narrador, neto do protagonista e filho de Sumie, empresta voz e visão contemporânea à transformação do avô e do seu sonho de voltar rico para casa
Autor de primeira viagem não esperava receber o prêmio
Atualmente morando em Apucarana, no Norte do Paraná, Nakasato afirmou que não esperava receber o prêmio. “Quando se está entre dez finalistas, nós corremos o risco de ganhar, mas não contava muito com isto. O páreo era muito duro”, conta o escritor maringaense, que ficou sabendo do prêmio enquanto fazia compras no supermercado. “Minha editora me ligou quando estava pagando a conta no caixa.”
Formado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Nakasato atualmente leciona no campus de Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Segundo ele, “Nihonjin” nasceu enquanto terminava sua tese de doutorado em literatura brasileira. “Constatei que não havia uma grande participação de personagens nipo-brasileiros na literatura”.
“Nihonjin” é o primeiro romance escrito por Nakasato, que já teve alguns de seus contos publicados. A obra de estreia do maringaense já havia vencido o 1º Prêmio Benvirá de Literatura, do qual participaram 1.932 concorrentes de todo o Brasil com obras inéditas.
Segundo ele, a obra que narra a história de um imigrante japonês demorou cerca de quatro anos para ser escrita, entre várias pausas. “Para compor a obra, fiz várias pesquisas, inclusive em livros de sociologia e antropologia, além de me basear em histórias contadas por meus pais”, revela.
Premiação
A última etapa do prêmio acontece no dia 28 de novembro: haverá uma cerimônia de premiação dos vencedores e serão anunciados os vencedores nas categorias livro do ano de ficção e livro do ano de não ficção -prêmios máximos do Jabuti.
Os finalistas da categoria de ficção serão os primeiros colocados nas categorias romance; contos e crônicas; poesia; e infantil e juvenil.
Já na categoria não ficção, os finalistas serão os primeiros colocados nas categorias teoria/crítica literária; reportagem; ciências exatas; tecnologia e informática; economia, administração e negócios; direito; biografia; ciências naturais; ciências da saúde; ciências humanas; didático e paradidático; educação; psicologia e psicanálise; arquitetura e urbanismo; fotografia; comunicação; artes; turismo e hotelaria; e gastronomia.
Confira os vencedores:
CAPA
1º Lugar
"A Anatomia de John Gray"
Capista: Leonardo Iaccarino
Editora Record
2º Lugar
"Ratos"
Capista: Marcelo Martinez (Laboratório Secreto)
Editora Intrínseca
3º Lugar
"Dresden"
Capista: Elmo Rosa
Editora Record

ILUSTRAÇÃO
1º Lugar
"Bananas Podres"
Ilustrador: Ferreira Gullar
Editora Casa da Palavra
2º Lugar
"Água Sim"
Ilustrador: Andrés Sandoval
Companhia das Letrinhas
3º Lugar
"O Ovo ou a Galinha?"
Ilustrador: Gustavo Rosa
Editora Rideel
ILUSTRAÇÃO DE LIVRO INFANTIL E JUVENIL
1º Lugar
"Mil e uma Estrelas"
Ilustrador: Marilda Castanha
Editora SM
2º Lugar
"A Visita"
Ilustrador: Lúcia Hiratsuka
Editora DCL
3º Lugar
"Carmela Vai à Escola"
Ilustrador: Elisabeth Teixeira
Editora Record
ARQUITETURA E URBANISMO
1º Lugar
"A Arquitetura de Croce, Aflalo e Gasperini"
Autor: Fernando Serapião
Editora Paralexe
2º Lugar
"Warchavchik Fraturas da Vanguarda"
Autor: José Lira
Cosac & Naify
3º Lugar
"Galo Cantou: A Conquista da Propriedade pelos Moradores do Cantagalo"
Autor: Paulo Rabello de Castro
Editora Record
ARTES
1º Lugar
"Samico"
Autor: Weydson Barros Leal
Editora Bem-te-vi
2º Lugar
"Brecheret e a Escola de Paris"
Autor: Daisy Peccinini
FM Editorial
3º Lugar
"F.O. Fayga Ostrower Ilustradora"
Autor: Eucanaã Ferraz
Instituto Moreira Salles
BIOGRAFIA
1º Lugar
"Fernando Pessoa: Uma Quase Autobiografia"
Autor: José Paulo Cavalcanti Filho
Editora Record
2º Lugar
"Cláudio Manoel da Costa"
Autor: Laura de Mello e Souza
Companhia das Letras
3º Lugar
"Antonio Vieira"
Autor: Ronaldo Vainfas
Companhia das Letras

CIÊNCIAS EXATAS
1º Lugar
"Eletrodinâmica de Ampere"
Autor: André Koch Torres Assis e João Paulo Martins De Castro Chaib
Editora UNICAMP
2º Lugar
"Química Medicinal: Métodos e Fundamentos em Planejamento de Fármacos"
Autor: Carlos A. Montanare (Org.)
Edusp
3º Lugar
"Substâncias Orgânicas: Estrutura e Propriedades"
Autor: Nídia Franca Roque
Edusp

CIÊNCIAS HUMANAS
1º Lugar
"A Política da Escravidão no Império do Brasil: 1826 - 1865"
Autor: Tâmis Parron
Editora Civilização Brasileira
2º Lugar
"Ritmo Espontâneo: Organicismo em Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Hollanda"
Autor: João Kennedy Eugênio
Editora da Universidade Federal do Piauí
3º Lugar
"Oniska: Poética do Xamanismo"
Autor: Pedro de Niemeyer Cesarino
Editora Perspectiva

CIÊNCIAS NATURAIS
1º Lugar
"Fundamentos da Paleoparasitologia"
Autor: Luiz Fernando Ferreira Karl Jan Reinhard e Adauto Araújo (Orgs.)
Editora Fiocruz
2º Lugar
"Energia Eólica - Série Sustentabilidade"
Autor: Eliane A. Faria Amaral Fadigas
Editora Manole
3º Lugar
"Gestão de Saneamento Básico - Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - Coleção Ambiental"
Autor: Arlindo Philippi Jr. e Alceu de Castro Galvão
Editora Manole

CIÊNCIAS DA SAÚDE
1º Lugar
"Clínica Psiquiátrica - A visão do Depto. e do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP"
Autor: Eurípedes Constantino Miguel, Valentin Gentil e Wagner Farid Gattaz
Editora Manole
2º Lugar
"Coluna Vertebral - Série Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem"
Autor: João Luiz Fernandes e Francisco Maciel Júnior
Editora Elsevier
3º Lugar
"Tratado de Gastroenterologia"
Autor: Federação Brasileira de Gastroenterologia - Editores: Schlioma Zaterka e Jaime Natam Eisig
Editora Atheneu

COMUNICAÇÃO
1º Lugar
"O Império dos Livros: Instituições e Práticas de Leitura na São Paulo Oitocentista"
Autor: Marisa Nidori Deaecto
Edusp
2º Lugar
"Repressão e Resistência: Censura a Livros na Ditadura Militar"
Autor: Sandra Reimão
Edusp
3º Lugar
"Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil"
Autor: Chico Homem de Melo e Elaine Ramos Coimbra
Cosac & Naify

CONTOS E CRÔNICAS
1º Lugar
"O Destino das Metáforas"
Autor: Sidney Rocha
Editora Iluminuras
2º Lugar
"O Anão e a Ninfeta"
Autor: Dalton Trevisan
Editora Record
3º Lugar
"O Livro de Praga"
Autor: Sérgio Sant'Anna
Companhia das Letras

DIDÁDITO E PARADIDÁTICO
1º Lugar
"Mundo Leitor - Linhas da Vida: Caderno do Orientador"
Autor: Áureo Gomes Monteiro Júnior, Celia Cunico, Marcia Porto e Rogério Coelho
Ahom Educação
2º Lugar
"Bullying e Cyberbullying - O que Fazemos com o que Fazem Conosco?"
Autor: Maria Tereza Maldonado
Editora Moderna
3º Lugar
"Atlas Histórico - Geral & Brasil"
Autor: Claudio Vicentino
Editora Ática

DIREITO
1º Lugar
"Direitos da Criança e do Adolescente em Face da TV"
Autor: Antonio Jorge Pereira Júnior
Editora Saraiva
2º Lugar
"O Estado e o Direito Depois da Crise - Série Direito em Debate - DDJ"
Autor: José Eduardo Faria
Editora Saraiva
3º Lugar
"Direito Internacional Penal - Imunidades e Anistias"
Autor: Cláudia Perrone-Moisés
Editora Manole

ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS
1º Lugar
"Aprendizagem Organizacional no Brasil"
Autor: Claudia Simone Antonello e Arilda Schmidt Godoy
Editora Artmed
2º Lugar
"A Gestão da Amazônia: Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas"
Autor: Jacques Marcovitch
Edusp
3º Lugar
"Empresas Proativas: como Antecipar Mudanças no Mercado"
Autor: Leonardo Araújo e Rogério Gava
Editora Elsevier

EDUCAÇÃO
1º Lugar
"Alfabetização no Brasil: Uma História de sua História"
Autor: Maria do Rosário Lombo Mortatti (org.)
Editora Cultura Acadêmica - Oficina Universitária
2º Lugar
"Avaliação da Aprendizagem - Componente do Ato Pedagógico"
Autor: Cipriano Carlos Luckesi
Cortez Editora
3º Lugar
"Educação infantil: Enfoques em Diálogo"
Autor: Eloisa A. C. Rocha e Sonia Kramer (orgs.)
Editora Papirus

FOTOGRAFIA
1º Lugar
"Os Chicos - Fotografia"
Autor: Leo Drumond
Nitro Editorial
2º Lugar
"A Riqueza de Um Vale"
Autor: Ricardo Martins
Editora Kongo / FM Editorial
3º Lugar
"Amazônia"
Autor: Araquém Alcântara e Alex Atala
Editora Terra Brasil

GASTRONOMIA
1º Lugar
"Ambiências: Histórias e Receitas do Brasil"
Autor: Mara Salles
Editora DBA
2º Lugar
"Histórias, Lendas e Curiosidades da Gastronomia"
Autor: Roberta Malta Saldanha
Editora Senac Rio
3º Lugar
"Dicionário do Vinho"
Autor: Maurício Tagliari e Rogério de Campos

COMPANHIA EDITORIAL NACIONAL
INFANTIL
1º Lugar
"Benjamin: Poemas com Desenhos e Músicas"
Autor: Biágio D'Ángelo
Editora Melhoramentos
2º Lugar
"O Herói Imóvel"
Autor: Rosa Amanda Strausz
Editora Rovelle
3º Lugar
"Votupira o Vento Doido da Esquina"
Autor: Fabrício Carpinejar
Editora SM

JUVENIL
1º Lugar
"A Mocinha do Mercado Central"
Autor: Stella Maris Rezende
Editora Globo
2º Lugar
"A Guardiã dos Segredos de Família"
Autor: Stella Maris Rezende
Editora SM
3º Lugar
"As Memórias de Eugênia"
Autor: Marcos Bagno
Editora Positivo

POESIA
1º Lugar
"Alumbramentos"
Autor: Maria Lúcia Dal Farra
Editora Iluminuras
2º Lugar
"Vesuvio"
Autor: Zulmira Ribeiro Tavares
Companhia das Letras
3º Lugar
"Roça Barroca"
Autor: Josely Vianna Baptista
Cosac & Naify

PSICOLOGIA E PSICANÁLISE
1º Lugar
"Estrutura e Constituição da Psicanálise: Uma Arqueologia das Práticas de Cura, Psicoterapia e Tratamento"
Autor: Christian Ingo Lenz Dunker
Annablume Editora
2º Lugar
"O Novo Inconsciente: Como a Terapia Cognitiva e as Neurociências Revolucionaram o Modelo do Processamento Mental"
Autor: Marcos Montarroyos Callegaro
Editora Artmed
3º Lugar
"Psicologia Social: Principais Temas Vertentes"
Autor: Cláudio Vaz Torres e Elaine Rabelo Neiva
Editora Artmed

REPORTAGEM
1º Lugar
"Saga Brasileira: A Longa Luta de um Povo por sua Moeda"
Autor: Miriam Leitão
Editora Record
2º Lugar
"O Cofre do Dr. Rui"
Autor: Tom Cardoso
Editora Civilização Brasileira
3º Lugar
"O Espetáculo Mais Triste da Terra"
Autor: Mauro Ventura
Companhia das Letras

ROMANCE
1º Lugar
"Nihonjin"
Autor: Oscar Nakasato
Editora Saraiva
2º Lugar
"Naqueles Morros, Depois da Chuva"
Autor: Edival Lourenço
Editora Hedra
3º Lugar
"O Estranho no Corredor"
Autor: Chico Lopes
Editora 34

TECNOLOGIA E INFORMÁTICA
1º Lugar
"Inteligência Artificial: Uma Abordagem de Aprendizado de Máquina"
Autor: Kati Faceli, Ana Carolina, João Gama, Andre Carlos Ponce
Grupo Gen
2º Lugar
"Tecnologia do Pescado - Ciência, Tecnologia, Inovação e Legislação"
Autor: Alex Augusto Gonçalves
Editora Atheneu
3º Lugar
"Sistemas Colaborativos"
Autor: Mariano Pimentel e Hugo Fuks (Orgs.)
Editora Elsevier

TEORIA/CRÍTICA LITERÁRIA
1º Lugar
"A Espanha de João Cabral e Murilo Mendes"
Autor: Ricardo Souza de Carvalho
Editora 34
2º Lugar
"Da Estepe à Caatinga: O Romance Russo no Brasil (1887-1936)"
Autor: Bruno Barretto Gomide
Edusp
3º Lugar
"Crítica Textualis in Caelum Revocata? Uma Proposta de Edição e Estudo da Tradição de Gregório de Matos e Guerra"
Autor: Marello Moreira
Edusp

TURISMO E HOTELARIA
1º Lugar
"História do Turismo no Brasil entre os séculos XVI e XX"
Autor: Paulo de Assunção
Editora Manole
2º Lugar
"Destinos de Sonho - 101 Viagens Inesquecíveis"
Autor: Elaine Ianicelli, Gabriela Aguerre, Rosana Zakabi, Adriana Setti, Cristina Capuano e Maila Blöss
Editora Abril
3º Lugar
"Lisboa em Pessoa - Guia Turístico e Literário da Capital Portuguesa"
Autor: João Correia Filho
Editora Leya

PROJETO GRÁFICO
1º Lugar
"Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil"
Autor: Chico Homem de Melo e Elaine Ramos Coimbra
Cosac & Naify
2º Lugar
"40 Microcontos Experimentais"
Autor: Airton Cattani
Editora Marca Visual
3º Lugar
"Aventuras de Alice no Subterrâneo"
Autor: Adriana Peliano
Editora Scipione
TRADUÇÃO
1º Lugar
"Odisseia"
Tradutor: Trajano Vieira
Editora 34
2º Lugar
"Guerra e Paz"
Tradutor: Rubens Figueiredo
Cosac & Naify
3º Lugar
"Madame Bovary"
Tradutor: Mario Laranjeira
Companhia das Letras