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Quem sou eu
- Prof. Anderson Ferreira
 - Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná
 
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Confira abaixo os aprovados 1ª Fase do Vestibular 2013 da UFPR.
UFPR divulga nesta segunda o resultado da primeira fase do vestibular
UFPR divulga nesta segunda o resultado da primeira fase do vestibular
A Gazeta do Povo promoverá a tradicional festa com trio elétrico na Praça Carlos Gomes, a partir das 12h, com a distribuição da edição extra com os nomes dos aprovados.
Na espera
A Gazeta do Povo lançou nesta semana uma campanha que terminará na festa da segunda-feira (26) na Praça Carlos Gomes. Várias peças publicitárias estimulam os jovens a fazer “promessas divertidas” para passar no vestibular. Confira as imagens na Fan Page do Vida na Universidade no Facebook. Quem quiser, poderá compartilhar as fotos que estão no álbum de fotos nos seus perfis.
Cinema
Vai passar na 1ª. fase e é assinante da Gazeta?
Na festa desta segunda-feira (26), serão distribuídos dois ingressos de cinema para os 50 candidatos aprovados que sejam assinantes ou dependentes de assinantes da Gazeta do Povo. Ganharão os primeiros que chegarem na loja central do jornal (Praça Carlos Gomes, nº 04), na própria Praça Carlos Gomes, que apresentarem a carteira do Clube do Assinante, um documento de identificação e a edição extra com o resultado da primeira fase com o seu nome impresso.
A segunda fase será realizada nos dias 9 e 10 de dezembro. O resultado final do processo seletivo 2012/2013, com os 5.087 aprovados para os cursos da UFPR, seja divulgado até o dia 18 de janeiro. Já os 90 calouros do Curso de Formação de Oficiais, que também são selecionados pelas provas do vestibular da UFPR, conhecerão o resultado até o dia 20 de dezembro.
Nesta terça-feira (27), até 29 de novembro, os candidatos aprovados que estudaram o ensino médio em escolas públicas poderão escolher se querem migrar para o sistema de cotas do governo federal. As mudanças nas regras das cotas não alteram a concorrência geral este ano.
Para mudar a categoria de cotas, os estudantes deverão entrar no site do NC e ver as opções apresentadas para cada curso. As opções também já estão disponíveis na nova versão do Guia do Candidato. O aluno poderá mudar de opinião, mas o NC considerará a escolha do aluno como a última manifestada neste site até o dia 29 de novembro.
Multiplicadoras de cidadania e paz
Multiplicadoras de cidadania e paz
Primeira turma do curso de Promotora Legal Popular capacita mulheres para combater a violência e fortalecer laços dentro da comunidade.
A promotora legal popular é uma liderança capaz de orientar sobre questões do cotidiano e Josinete Gomes da Silva, 27 anos, estuda para ser uma delas. Catadora de papel desde 2006, é integrante da Assembleia Popular e da Associação de Catadores(as) de Material Reciclável de Piraquara (Reciquara). Ativista social, em pouco mais de quatro meses de curso, percebe mudanças.
Histórico
Iniciativa surgiu com mulheres indígenas no Peru
A iniciativa de formar promotoras legais populares surgiu no Peru, na América Latina, pelas mãos da organização Flora Tristán, que realizava curso com mulheres indígenas na região. Em 1994, o Comitê Latino-Americano e Caribenho em Defesa dos Direitos das Mulheres (Cladem) trouxe a experiência para o Brasil. A ONG Themis, que atua na área de assessoria jurídica, foi a primeira organização brasileira a trazer a iniciativa para o país, em Porto Alegre (RS).
Em Curitiba, entre os temas discutidos durante os 20 encontros estão a discussão sobre gênero, feminismo, classe, raça, etnia, geração, sexualidade, aborto, exploração, enfrentamento à violência contra as mulheres e Lei Maria da Penha.
Na internet
Acesse http://plpscuritiba.wordpress.com para conseguir mais informações sobre o programa.
O fato de ter voltado a estudar lhe motivou a completar o ensino básico. Além dos bancos da UFPR, cursa a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O sonho é cursar uma faculdade relacionada com meio ambiente e resíduos sólidos.
E Josinete vai além. Quer propor a formação de núcleos em cada bairro e municípios da Região Metropolitana, a partir das facilitadoras treinadas pelo curso atual. A ideia é trazer o conteúdo aprendido para dentro das comunidades e criar uma rede de proteção cada vez mais ampliada. “Ser uma promotora legal popular nos dá autonomia e conseguimos ajudar às mulheres a dizer não à violência”, diz.
Assim como ela, a professora Lucilene Aparecida Soares, 34 anos, também acredita no poder da formação de um grupo ligado aos mesmos interesses. Formadora do Grupo de Teatro do Oprimido Nus Partus desde 1994, sempre esteve ligada às discussões de questões sociais. Aponta que é importante o conhecimento teórico, mas ressalta que a criação de um grupo de mulheres multiplicadoras serve para fortalecer o movimento contra a violência. “Não é só um curso, mas a constituição de um coletivo”, defende Lucilene.
A coordenadora do projeto em Curitiba, Paula Cozero, ressalta que o curso é apenas o início de um processo de conscientização. Para a advogada popular e mestranda da UFPR, as promotoras devem se articular na exigência de políticas e de melhorias nos órgãos de atendimento às mulheres vítimas de violência, por exemplo. “O intuito é que se crie uma referência em organização e articulação feminista e popular.”
O curso ocorre todas as segundas-feiras, das 18 às 19 horas, no Prédio Histórico da UFPR.
domingo, 25 de novembro de 2012
Machões de Cozinha!!!!! Diga não!
Controlador nunca mais
Querer ter controle sobre tudo causa sofrimento e pode indicar problemas de insegurança e auto-estima. Mas, se encaradas as dificuldades, a superação traz crescimento, independência e realização.
Por trás do comportamento controlador, uma pessoa com este perfil tem um interesse sincero de gerar bem-estar e evitar problemas para si e para os outros. “Inconscientemente, grande parte dos indivíduos com esse tipo de personalidade possui problemas mais profundos e age em defesa própria, principalmente por insegurança e por dificuldade de lidar com frustrações”, garante Eneida. “Eles pensam: se eu cuidar de tudo e antever as situações, imprevistos não me pegarão de surpresa”, diz.
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Reflita e mude
Mas como saber se você é controlador? Segundo especialistas, é preciso refletir sobre suas atitudes e sobre os motivos de discussões no trabalho ou em casa. Além disso, pergunte às pessoas ao seu redor. Esse pode ser o melhor termômetro. Confira alguns passos que podem ajudá-lo a tornar-se mais democrático:
1. Inicialmente, é preciso que a pessoa assuma que é um controlador. Lembre-se de que existem diferentes graus do comportamento e que todos podem ser tratados.
2. Procure ajuda especializada para um tratamento mais eficaz.
3. Tente compreender que não cabe só a você decidir sobre as situações da vida.
4. Tente ser mais flexível. O mundo é múltiplo e cada um tem sua opinião.
5. Para deixar de ser controlador, trabalhe na origem do problema: na sua insegurança ou falta de autoestima. Praticar esportes ajuda no período de transição.
Serviço
Antonio Vitorino Cardoso Neto, psicólogo, fone (41) 3234-1616.
Eneida Ludgero, psicoterapeuta, fone (41) 3336-1220.
Dionisio Banaszewski, psicólogo, fone (41) 3264-2161.
Mas os psicólogos são unânimes: essa defesa construída pelos controladores é uma ilusão. “A vida não nos dá garantia de nada. Ninguém tem controle sobre as situações. Temos apenas um controle tênue sobre as coisas e as pessoas. Daí surge a necessidade de aprender a lidar com frustrações e imprevistos”, desmistifica o psicólogo Antonio Vitorino Cardoso Neto, que leciona na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Tomar consciência desse fato é um passo difícil, porém crucial para a mudança de comportamento, defende Cardoso Neto. Um exemplo claro da importância dessa percepção está em uma tradicional história do zen budismo japonês, que conta que, certa vez, dois pequenos grupos de monges brigavam pela posse de um gatinho que aparecera no mosteiro. De repente, o superior do monastério chegou, levantou o gato com uma mão e, com a outra, dividiu o animal em dois, matando-o e entregando uma metade para cada grupo. Esse simples gesto, embora doloroso, funciona como um lembrete bastante eficaz sobre a ilusão humana de propriedade e controle.
Sofrimento duplo
Nesse jogo diário de controlador e controlado, ambos sofrem. “Além de possíveis conflitos e discussões que desgastam as relações, o controlador sofre por desejar algo impossível. Mas a pessoa controlada também sofre, por não poder traçar seu próprio caminho”, diz o psicólogo Dionisio Banaszewski.
No livro Como Lidar com Pessoas que te Deixam Louco, o especialista norte-americano em Psicologia Clínica, Paul Hauck, detalha o que se passa com alguém que mora ou trabalha com um controlador. “Primeiro, você vai perder sua autoconfiança. Depois, vai deixar que mandem em você até se sentir abatido. Em vez de enfrentar esses ditadores, vai aprender a ficar calado. O resultado emocional geralmente vem em forma de depressão, medo e raiva”, escreve o psicólogo.
O casal de estudantes Phillipe Trindade, 23 anos, e Beatriz Moreira, 24 anos, ambos controladores confessos, perceberam quanto mal causavam a eles mesmos e aos outros e juntos decidiram mudar. “Durante toda minha vida, eu me construí como controlador. Mas só percebi o desconforto que eu gerava em amigos e familiares depois de alguns desgastes na família e do alerta de amigos”, conta Trindade. “Desde então, tenho me tornado mais democrático. É uma reconstrução diária”, completa.
Com Beatriz é um pouco diferente. “Desde pequena, eu tento controlar e centralizar tudo: da minha própria agenda à agenda da empregada. Mas eu me cansei. Ajudar todos o tempo todo é muito desgastante, principalmente para mim. Por isso, agora estou tentando mudar”, promete a estudante.
Segundo Banaszewski, o primeiro grande passo para deixar de ser controlador é admitir a condição de manipulador. “Quem admite que é controlador e procura a ajuda de um especialista qualificado está a meio caminho da superação”, salienta o psicólogo. A partir de então, tornar-se mais democrático vira um desafio diário de olhar a vida com mais leveza, de ter flexibilidade para lidar com os tropeços e de trabalhar a autoconfiança.
Homens x Mulheres
É senso comum que as mulheres são mais controladoras que os homens. Mas essa ideia encontraria respaldo científico? Não, de acordo com a psicoterapeuta Eneida Ludgero. “Ao contrário do que se pensa, homens e mulheres podem ser igualmente controladores”, explica Eneida.
Embora tenham comportamentos gerais bem diferentes, eles agem similarmente quando se trata de controlar. “Basta observar o exemplo dos ciúmes em relacionamentos a dois. Muitos ciumentos são controladores inveterados e tanto homens quanto mulheres acabam no erro de bisbilhotar a vida do parceiro(a), verificando inclusive as mensagens do celular do outro, por pura insegurança”, lembra a psicoterapeuta.
Como lidar com quem te deixa louco
Os especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que não existe receita ideal de como lidar com controladores. Cada caso é um caso. Mas eles têm dicas valiosas para uma convivência mais saudável com controladores, seja no trabalho, entre cônjuges ou entre pais e filhos. Confira:
• Você precisa mudar – Pare de ser excessivamente passivo(a) e evite o jogo controlador(a)-controlado(a). Até agora, você recompensou o comportamento manipulador da pessoa e isso fez com que ela ficasse cada vez mais controladora.
• A conversa é o melhor remédio – Discuta a situação com o controlador e exponha seus sentimentos. Se não adiantar, procure ajuda especializada e aja de maneira diferente, condicionando o controlador a mudar suas atitudes.
• Sem ressentimentos – Seja determinado na mudança e defenda suas opiniões sem brigas. Cultivar raiva ou ressentimentos também de nada adianta. Lembre-se de que os controladores também sofrem.
• Não espere muito para protestar – Ao perceber o comportamento controlador de alguém, não aguarde muito tempo para confrontá-lo. De outra forma, ele irá se acostumar a lhe dar ordens e vocês se entrarão no tão temido jogo controlador-controlado.
Crescimento da receita da educação e saúde será menor em 2013 no Paraná
Crescimento da receita da educação e saúde será menor em 2013 no Paraná
Orçamento do estado vai ser 17% maior no ano que vem. Mas o porcentual de aumento da verba de áreas consideradas prioritárias ficará abaixo disso.
Mas, ainda assim, o aumento porcentual da pasta responsável pelo combate à criminalidade ficará atrás do que foi definido para áreas como Comunicação, Turismo e Casa Militar (veja infográfico). No topo do ranking, com um crescimento muito acima das demais pastas, figuram o Planejamento (179,8%) e a Fazenda (131,6%).
Dê a sua opinião
O que você acha do projeto orçamentário do governo paranaense para 2013?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br. As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Por meio da assessoria de imprensa, o Executivo estadual informou que Richa e o secretário do Planejamento, Cassio Taniguchi, só comentarão o orçamento do ano que vem depois de o projeto ser aprovado em definitivo na Assembleia. Isso deve ocorrer nos próximos dias.
Para especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, os números apontam para o crescimento da máquina administrativa em detrimento às funções públicas básicas de Estado – serviços, de fato, essenciais aos paranaenses. Eles vão além e dizem que a falta de resultados práticos do governo aos olhos dos cidadãos pode custar a reeleição de Richa em 2014.
Professor do Doutorado em Gestão Urbana da PUCPR e pós-doutor em Administração Pública, Denis Alcides Rezende avalia que os investimentos em saúde, educação e segurança sofreram ajustes muito tímidos diante da importância que têm para a população. Segundo ele, em vez de apontar para o crescimento do Estado – sobretudo, por já se tratar do terceiro ano de gestão Richa –, o orçamento de 2013 sinaliza para a estagnação. “O governador parece caminhar em desencontro ao que ele mesmo fala. Os números da LOA revelam o crescimento da máquina administrativa e não a preocupação com a qualidade de vida do cidadão e o desenvolvimento do estado.”
Rezende cita como exemplo o aumento de gastos previstos com Indústria e Comércio (13,7%) e Agricultura (11,8%), que também ficaram abaixo da média de crescimento do orçamento para 2013. “São áreas ligadas diretamente ao aumento da empregabilidade, algo fundamental para o cidadão.”
O professor de Ciência Política Ricardo Costa de Oliveira, da UFPR, também critica a forma como o governo distribuiu os recursos do ano que vem, priorizando as atividades-meios e não as atividades-fins.
Ele afirma que o resultado de decisões como essas é a falta de uma marca. “O próprio governador, em recente reunião com os secretários, reconheceu que há problemas e cobrou rapidez nos resultados”, diz Oliveira. “A população quer ver esses resultados. E, além disso, já está se encaminhando o debate para a eleição de 2014, o que exige medidas rápidas por parte do governo.”
10 razões para gostar do litoral.
ProximidadeO que você mais gosta no Litoral do Paraná? A Gazeta do Povo fez essa pergunta aos internautas durante a semana e pediu que fossem enviadas fotos dos principais atrativos. Cerca de 150 imagens foram enviadas, cada uma com aspectos diferentes da região: praias, pescarias, passeios de barco e de trem, pratos típicos, entre outros. Todas as fotos mostram diferentes paixões despertadas pelo litoral, que, diante das carências, vem buscando melhorar sua estrutura e atrair novos visitantes. A seguir, você confere dez atrativos da região que valem a viagem, na opinião dos leitores e especialistas, e que fazem o visitante se apaixonar pelo litoral. As sugestões de roteiro são da Secretaria de Estado do Turismo e do professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Marcelo Chemin, que pesquisa o desenvolvimento sustentável do litoral.
As cidades litorâneas estão a uma distância de Curitiba que varia de 70,4 km (a mais próxima é Morretes) a 176,1 km (Guaraqueçaba). O acesso pode ser feito pela BR-277 (o pedágio custa R$ 13,90) e pela Estrada da Graciosa. As praias são o destino preferido de muitos curitibanos, que encontram de restaurantes sofisticados a lanches na praia, passando por hotéis de alto padrão e campings.
Praias
Nos 98 quilômetros de costa, o Paraná oferece praias (foto) para os mais diversos gostos. Para quem prefere águas calmas e pouco profundas, a dica é a Praia Mansa, em Caiobá, e a Prainha, em Guaratuba. Se o gosto é por águas mais agitadas, as opções são a Praia Central, em Matinhos, e Brejatuba, em Guaratuba. O veranista encontra ainda praias quase desertas na Ilha de Superagui.
Ilha do Mel
A Ilha do Mel, na entrada da baía de Paranaguá, é um atrativo à parte e encanta pela natureza exuberante e as belas vistas (foto). Nesse pedaço do litoral, 95% da mata de restinga e floresta atlântica é intocável. Entre as principais atrações, o Farol das Conchas; a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres; e a Gruta das Encantadas. O acesso é feito por barcos que partem de Paranaguá e Pontal.
Comida típica
A mesa é farta no litoral. Entre os salgados, destaque para o barreado e os frutos do mar. Caranguejo, ostras, camarão e peixes são oferecidos em diferentes formas de preparo. Como a cambira (foto), prato feito com peixe seco ou defumado com banana da terra, encontrado principalmente em Pontal. Para sobremesa, sorvete de gengibre e bala de banana.
Trem
A ida ao litoral pode ser uma das melhores partes da viagem. Uma opção é chegar de trem, que parte diariamente de Curitiba, às 8h15, rumo a Morretes, com preços a partir de R$ 57 para adultos, a ida. Nos 110 quilômetros de extensão da ferrovia centenária, o passageiro passa por 13 túneis ativos e 30 pontes, como a São João (foto), com 55 metros de altura. Mas não se pode ter pressa, já que o passeio leva três horas.
Aventura
No calçadão, na faixa de areia ou no mar, a prática esportiva é uma constante. Entre os esportes, claro, destaque para o surfe. Quem quer ainda mais aventura encontra voos de paraglider em Matinhos e na Ilha do Mel; rafting em Antonina; canoagem em Morretes e Guaraqueçaba; e passeios de jipe também em Morretes.
Folia e balada
O carnaval de rua das cidades litorâneas atrai milhares de pessoas. Os trios elétricos agitam as praias de Guaratuba, Matinhos e Caiobá. Já em Paranaguá e Antonina, os destaques são os desfiles de escolas de samba (foto). As casas de shows também oferecem opções bem variadas ao longo de toda a temporada.
Casario antigo
Algumas cidades se destacam por suas construções antigas (foto). Igrejas, museus, casarões, mercados públicos e praças ajudam a contar a história desses locais e também do Paraná. Em Paranaguá, as principais atrações são o Santuário de Nossa Senhora do Rocio, o Mercado Municipal e a Rua da Praia com seus sobrados coloniais. Já em Antonina, os destaques incluem a Fonte da Carioca, o Teatro Municipal e a Estação Ferroviária.
Passeios
O litoral pode ser descoberto também por meio de passeios de barco pelas baías de Paranaguá e Guaratuba, que guardam diferentes ilhas e abrigam diversas espécies de animais. Além dos passeios, as baías proporcionam a pesca esportiva, principalmente de robalo, peixe-espada e garoupa. Outros locais propícios para a pesca são a baía de Antonina, o balneário de Pontal do Paraná e perto do pico de Matinhos.
Parques
A região tem mais de 20 áreas de conservação e, em boa parte delas, o acesso é permitido. Entre as principais estão o Caminho do Itupava, com suas paisagens naturais em meio a trilhas, entre Quatro Barras e Morretes; o Parque Estadual Pico do Marumbi, em Morretes; a Reserva de Salto Morato, em Guaraqueçaba, com uma queda d’água de mais de 100 metros de altura (foto); e o Parque Nacional de Superagui.
sábado, 24 de novembro de 2012
Ponta Grossa dá a largada para a München Fest
Vida e Cidadania
Sábado, 24/11/2012
Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Ponta Grossa dá a largada para a München Fest
Começou nesta sexta-feira a 23ª edição da Festa Nacional do Chope Escuro, que vai até o dia 2 de dezembro.
23ª edição confirmando a tendência de se influenciar cada vez menos pela
cultura que os primeiros imigrantes alemães trouxeram ao Brasil. Deste sábado
(24) até domingo (2 de dezembro), o Centro de Eventos da cidade recebe uma série de
atrações e atividades. A expectativa de público é de mais de 150 mil pessoas
para esta edição.
O local está equipado com cerca de 30 barraquinhas de alimentação e a
organização estima que sejam consumidos aproximadamente 100 mil litros de chope
escuro e claro. Apesar do nome do evento, o chope claro costuma ser o mais
vendido durante a festa. Os shows principais no palco externo acontecem todos
os dias, exceto na segunda-feira (26). Dos traços alemães originais da festa, restaram a música tocada no pavilhão, por bandas convidadas, e a comida servida
num restaurante típico montado no Centro de Eventos.
organização estima que sejam consumidos aproximadamente 100 mil litros de chope
escuro e claro. Apesar do nome do evento, o chope claro costuma ser o mais
vendido durante a festa. Os shows principais no palco externo acontecem todos
os dias, exceto na segunda-feira (26). Dos traços alemães originais da festa, restaram a música tocada no pavilhão, por bandas convidadas, e a comida servida
num restaurante típico montado no Centro de Eventos.
Confira a programação da festa
Veja as atrações do palco principal, sempre a partir das 22h30:
Sábado (24/11) - Eduardo Costa
Terça-feira (27/11) - Israel e Rodolfo
Quarta-feira (28/11) - Gusttavo Lima / Henrique e Diego
Quinta-feira (29/11) - Thiaguinho
Sexta-feira (30/11) - Fernando e Sorocaba
Sábado (01/12) - Amado Batista
“A nossa festa não é a alemã. Ela é uma festa bem brasileira, que tem um sotaque
alemão”, resume a secretária de Cultura e Turismo do município, Elizabeth Schmidt, que está à frente da München nos últimos oito anos. Das sete principais atrações que vão se apresentar no palco principal da festa, cinco são representantes do sertanejo universitário. Elizabeth afirma que a escolha dos shows atendeu exclusivamente a preferência popular. “Na última edição (2011), trouxemos a cantora Maria Rita e foi uma decepção para mim. O povo pediu, pediu e apenas três mil pessoas compareceram”, sustenta.
alemão”, resume a secretária de Cultura e Turismo do município, Elizabeth Schmidt, que está à frente da München nos últimos oito anos. Das sete principais atrações que vão se apresentar no palco principal da festa, cinco são representantes do sertanejo universitário. Elizabeth afirma que a escolha dos shows atendeu exclusivamente a preferência popular. “Na última edição (2011), trouxemos a cantora Maria Rita e foi uma decepção para mim. O povo pediu, pediu e apenas três mil pessoas compareceram”, sustenta.
O jornalista e membro do Conselho de Política Cultural de Ponta Grossa, Rafael
Schoenherr, discorda deste ponto de vista: “Eu entendo que isso não contribui
para que a München Fest se torne mais popular, pois uma programação como essa
não respeita a diversidade de público que a cidade possui”. Ele recorda que nas
edições realizadas há mais de cinco anos, havia uma maior preocupação com a
pluralidade na escolha dos shows. Entre os artistas que já participaram da festa estão Fagner, Zé Ramalho, Beth Carvalho e Rita Lee.
Schoenherr, discorda deste ponto de vista: “Eu entendo que isso não contribui
para que a München Fest se torne mais popular, pois uma programação como essa
não respeita a diversidade de público que a cidade possui”. Ele recorda que nas
edições realizadas há mais de cinco anos, havia uma maior preocupação com a
pluralidade na escolha dos shows. Entre os artistas que já participaram da festa estão Fagner, Zé Ramalho, Beth Carvalho e Rita Lee.
O prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB), que já esteve à frente de dez outras edições da festa, nos seus três mandatos, acredita que cumpriu o objetivo de fazer da München um símbolo de progresso econômico. “O objetivo principal, quando a gente criou esta comemoração, foi divulgar a cidade de Ponta Grossa e atrair investimentos. Na primeira München, nem todo mundo acreditava fosse dar tão certo”, arremata.
Atrações e preços
Além dos shows principais, haverá apresentações especiais para crianças nos dois domingos da festa, dias 25 de novembro (Turma do Cocoricó) e 02 de dezembro (Looney Tunes), quando a entrada será franca. Também serão realizados os
concursos de rainha e princesas da festa, chope em metro e comida de boteco. A
tarde de segunda-feira (26) será dedicada às pessoas com necessidades especiais
e na terça (27), acontece o baile da terceira idade. Também haverá apresentações
de bandas locais.
concursos de rainha e princesas da festa, chope em metro e comida de boteco. A
tarde de segunda-feira (26) será dedicada às pessoas com necessidades especiais
e na terça (27), acontece o baile da terceira idade. Também haverá apresentações
de bandas locais.
Os ingressos na hora custam R$ 25 e R$ 12,50 (meia), que podem ser adquiridos
a R$ 20 e R$ 10 (meia) antecipadamente até as 12h do dia para o qual o ingresso é válido, exceto para a quarta (28) e a sexta-feira (30), dias para os quais não
há entrada mais barata. Crianças de até dez anos e pessoas com mais de 60 não
pagam. O copo de chope escuro custa R$ 5 e o de chope claro varia de R$ 5 a R$ 8. O estacionamento custa R$10,00 para carros e R$5,00 para motos.
a R$ 20 e R$ 10 (meia) antecipadamente até as 12h do dia para o qual o ingresso é válido, exceto para a quarta (28) e a sexta-feira (30), dias para os quais não
há entrada mais barata. Crianças de até dez anos e pessoas com mais de 60 não
pagam. O copo de chope escuro custa R$ 5 e o de chope claro varia de R$ 5 a R$ 8. O estacionamento custa R$10,00 para carros e R$5,00 para motos.
Distribuição de geladeiras é obrigatória por lei federal
Distribuição de geladeiras é obrigatória por lei federal
Programa Geladeira da Família é uma adaptação de um projeto das distribuidoras de energia elétrica, que entregam esses equipamentos há cinco anos.
A entrega do eletrodoméstico pelas distribuidoras é feita de maneira mais simplificada do que o programa anunciado pelo governo. As ações voltadas aos consumidores mais pobres começaram a ser priorizados a partir de 2010, conforme determinou a Lei Federal n.º 12.212/10, promulgada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela norma, as distribuidoras foram obrigadas a destinar 60% dos investimentos em eficiência energética para as unidades consumidoras beneficiadas pela tarifa social.
Benefício
Famílias que recebem eletrodomésticos ficam muito satisfeitas
A entrega de 694 geladeiras na comunidade Madre Teresa de Calcutá, no bairro Guarituba, em Piraquara, estava prevista para ocorrer ainda em 2011. O relatório de eficiência energética enviado pela Copel à Aneel já previa a parceria com a Cohapar. Atrasos na construção do novo loteamento também postergaram a entrega.
“Um ou outro já sabia que ia ganhar uma geladeira nova. Mas, para a maioria, foi uma grande surpresa. Todo mundo ficou muito feliz, é uma grande ajuda”, conta a presidente da Associação de Moradores do Guarituba, Maria Aparecida Leonel. Uma das pessoas que recebeu um novo refrigerador na solenidade que contou com a presença do governador Beto Richa (PSDB) foi Rosângela Gonçalves Oliveira, que também ficou muito satisfeita, segundo Maria Aparecida.
Os programas de baixa renda atendem consumidores residenciais com consumo mensal de até 220 kWh. Para participar, é preciso estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuir o Número de Identificação Social (NIS). (RF)
R$ 179,8 milhões
é o valor dos investimentos previstos pela Copel nos projetos de eficiência energética. As ações para famílias de baixa renda representam 71% desse total, o equivalente a R$ 127,7 milhões.
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Qual é a melhor forma de o poder público melhorar a eficiência energética?
Desde 2000 as empresas são obrigadas a aplicar 0,5% da receita operacional líquida em programas de eficiência energética. Para o período de 2008 a 2014, as distribuidoras programaram investimentos nesta área de R$ 3,4 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os programas voltados para a baixa renda representam 52% do total, ou R$ 1,8 bilhão.
Nesse período, as distribuidoras de energia se comprometeram a entregar 743.750 refrigeradores em todo o Brasil. A Copel planejou doar 52.188 geladeiras, mas até agora apenas 12 mil foram licitadas. Segundo a companhia, 83 cidades estão sendo contempladas. A Copel ressaltou, via assessoria de imprensa, que a distribuição anunciada por Richa tem inovações. Foi a primeira vez em que foi incluído um conjunto habitacional – no caso, o Madre Teresa de Calcutá, no bairro Guarituba, em Piraquara – e também houve doação de geladeiras, e não apenas substituição de equipamentos novos por antigos. O programa Geladeira da Família é feito com os recursos da Copel.
“Quem paga a conta dessas geladeiras é toda a sociedade. Daquilo que pagamos na nossa fatura da luz, 0,5% vai para esses programas de eficiência energética, para programas analisados pela Aneel”, explica o professor Luiz Augusto Nogueira, do Centro de Excelência em Eficiência Energética (Excen), vinculado à Universidade Federal de Itajubá (MG). Segundo ele, as distribuições de refrigeradores não são mais do que obrigação. “Que bom que a Copel está entregando, mas quem está fazendo esse favor é toda a sociedade. Se a empresa não fizer, é multada. E os recursos que ela usa não são do governo do estado, nem do governo federal, nem da empresa. São captados na nossa conta de luz”, acrescenta.
O engenheiro Ivo Pugnaloni, diretor da consultoria Enercons, explica que o fundamento do projeto é substituir equipamentos feitos com compressores de pistão pelos compressores rotativos. “São em média 25% mais eficientes. Com a economia de energia, as concessionárias não são pressionadas a ampliar suas linhas de transmissão e redes de distribuição”, diz. Mas, para ele, as empresas precisam investir mais em campanhas de conscientização.
Projeto assistencialista ajuda pouco na economia de energia
De acordo com o professor Luiz Augusto Nogueira, do Centro de Excelência em Eficiência Energética (Excen), os programas de eficiência energética no Brasil têm um caráter distorcido. “As famílias de baixa renda têm um consumo energético de apenas 2% do total do país. Mas, ao mesmo tempo, o nosso governo assistencialista decidiu que é preciso aplicar mais de 50% dos investimentos de eficiência energética em projetos para essas famílias. O grupo que menos consome recebe mais recursos. Para chamar isso de eficiência falta muito”, critica.
Além de ajudar as famílias de baixa renda, as distribuidoras também investem em programas de eficiência em órgãos públicos, indústrias e estabelecimentos comerciais. Segundo o consultor Ivo Pugnaloni, os interessados precisam apresentar um estudo complexo, que comprove que haverá redução no gasto de energia. Se a Aneel aprovar, investe dinheiro no projeto.
“As distribuidoras de energia recolhem dinheiro de todo mundo para fazer caridade com quem não precisa, favorecendo uma ou outra empresa”, diz Pugnaloni. Segundo ele, o ideal seria um grande programa de desoneração tributária para substituição de maquinário antigo, que consome muita energia. “De pouco adianta reduzir o consumo das famílias se há fábricas que usam o mesmo equipamento de 30 anos, demandando muita energia.”
No relatório de eficiência energética enviado à Aneel, a Copel informou que iria investir R$ 16,7 milhões em projetos voltados ao setor de comércio e serviços. Para a unidade do Xaxim do banco HSBC, por exemplo, a Copel previu aplicar R$ 1 milhão para melhorar a eficiência energética no sistema de condicionamento de ar. O ganho energético esperado era de 934,03 megawatt-hora/ano.
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