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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Curitiba enfrenta dezembro mais quente do que a média


Marcos Borges / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Casal aproveita o sol no Jardim Botânico, em Curitiba. Calor no fim deste ano é mais que a média históricaCasal aproveita o sol no Jardim Botânico, em Curitiba. Calor no fim deste ano é mais que a média histórica
CALOR

Curitiba enfrenta dezembro mais quente do que a média

A média das temperaturas máximas foi de 30ºC neste início de mês. Temperaturas só devem cair no fim de semana.
O mês de dezembro começou com um calor de rachar em Curitiba. Com o tempo abafado e a falta de chuvas abrangentes, os termômetros subiram e têm muito curitibano estranhando a permanência das altas temperaturas. Haja sorvetes, água e roupas leves para refrescar. A previsão é de que o calor perca força, dando lugar a temperaturas um pouco mais amenas somente a partir do fim de semana.
Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a média das temperaturas máximas aferida na capital paranaense neste início de dezembro foi de mais de 30ºC. A média histórica das temperaturas máximas do mesmo mês é de 26ºC. De acordo com o meteorologista Lizandro Jacobsen, o tempo abafado e a ausência de chuvas significativas explicam o calorão, que acomete Curitiba.
Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Nesta quarta nuvens negras tomaram o céu da capital. Porém, foram registradas pancadas de chuvas fortes apenas em São José dos Pinhais e PinhaisAmpliar imagem
Nesta quarta nuvens negras tomaram o céu da capital. Porém, foram registradas pancadas de chuvas fortes apenas em São José dos Pinhais e Pinhais
“Neste período, é comum que chova nos fins de tarde. Essas chuvas funcionam como um regulador: são responsáveis por não deixar que as temperaturas esquentem ainda mais. Sem essas pancadas, as temperaturas continuam se elevando”, disse.
Apesar disso, Jacobsen ressalta que a tendência é que as condições se normalizem e que dezembro se encerre perto da média histórica de temperatura. Entre quarta-feira (5) e sexta-feira (7), por exemplo, já deve chover na capital paranaense. Apesar disso, os termômetros devem continuar acima da média. Até sexta-feira, a máxima pode chegar a 34ºC.
Nesta quarta, por exemplo, nuvens negras tomaram o céu da capital. Porém, foram registradas pancadas de chuvas fortes apenas em São José dos Pinhais e Pinhais, na região metropolitana, mas sem estragos seggundo o Corpo de Bombeiros.
No fim de semana, uma frente fria deve chegar ao estado, trazendo condições de instabilidade, com a possibilidade de chuvas esparsas ao longo do dia. Por conta disso, o calor deve dar uma trégua. A redução das temperaturas, no entanto, só poderá ser sentida no domingo (9), quando a temperatura máxima não deve passar de 23ºC, segundo o Simepar.

Venezuela é o país mais corrupto da América Latina, diz relatório


Chile e Uruguai se mantêm entre os mais transparentes, aponta um relatório publicado nesta quarta-feira pela ONG alemã Transparência Internacional (TI).

Venezuela e Paraguai seguem como os países mais corruptos da América Latina, enquanto Chile e Uruguai se mantêm entre os mais transparentes, aponta um relatório publicado nesta quarta-feira pela ONG alemã Transparência Internacional (TI).
A edição de 2012 do já tradicional Índice de Percepção da Corrupção oferece um ranking regional com poucas variações na comparação com os relatórios dos últimos dois anos, mas faz uma advertência.
"A região saiu bem da crise mundial. Seu modelo econômico dá bons resultados macroeconômicos, mas não se traduz em uma melhora da qualidade de vida dos cidadãos. A América Latina é a região mais violenta, onde a desigualdade é maior", assegurou à Agência Efe o diretor da TI para as Américas, Alejandro Salas.
Figuram entre os mais transparentes Chile (72 pontos), Uruguai (72), Porto Rico (63), Costa Rica (54), Cuba (48) e Brasil (43). Na outra ponta da lista, aparecem Venezuela (19), Paraguai (25), Honduras (28), Nicarágua (29) e Equador (32).
Entre uns e outros, em ordem decrescente quanto à transparência, estão El Salvador (38), Panamá (38), Peru (38), Colômbia (36), Argentina (35), Bolívia (34), México (34), Guatemala (33) e República Dominicana (32).
Na escala global, Somália (8), Coreia do Norte (8), Afeganistão (8), Sudão (13) e Mianmar (15) são os países mais corruptos; e Dinamarca (90), Finlândia (90), Nova Zelândia (90), Suécia (88) e Cingapura (87), os menos castigados por este tipo de prática.
A TI, referência global na análise da transparência, adverte em seu informe que só um terço dos 176 países passou no exame, apesar do clamor cidadão contra estas práticas ter ganhado impulso no mundo todo por causa da Primavera Árabe.
"Após um ano no qual a atenção esteve sobre a corrupção, esperamos que os Governos adotem uma postura mais firme contra o abuso de poder. Os resultados do TPI demonstram que as sociedades continuam pagando o alto custo que representa a corrupção", afirmou em comunicado a presidente da TI, Huguette Labelle.

Nova galáxia descoberta é apelidada de "feijão verde" por sua aparência


EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY /M. SCHIRMER/ AFP  /

Muitas galáxias têm um buraco negro gigante em seu centro que faz com que o gás de seu entorno brilhe, mas no caso das "feijão verde" não é apenas o centro que brilha, mas toda a galáxia.
Um astrônomo alemão do Observatório Gemini conseguiu identificar um novo tipo de galáxias, apelidadas de "feijão verde" por sua incomum aparência, informou nesta quarta-feira o Observatório Austral Europeu (ISSO) desde sua sede na cidade de Garching, no sul da Alemanha.
Muitas galáxias têm um buraco negro gigante em seu centro que faz com que o gás de seu entorno brilhe, mas no caso das "feijão verde" não é apenas o centro que brilha, mas toda a galáxia.
Trata-se das maiores regiões radiantes e resplandecentes encontradas até agora e acredita-se que se alimentem por buracos negros no centro da galáxia, muito menos ativos do que o esperado para uma deste tamanho e brilho, segundo o estudo publicado nesta quarta pela revista "The Astrophysical Journal".
A equipe em torno do astrônomo Mischa Schirmer acredita que as regiões incandescentes devem ser um eco de uma fase passada muito mais ativa do buraco negro e que irão obscurecendo paulatinamente à medida que os remanescentes da radiação atravessem a região e saiam ao espaço.
O cientista alemão se surpreendeu quando em uma imagem do Telescópio Canadá França Havaí (CFHT), no Observatório de Mauna Kea, no Havaí (EUA), encontrou um objeto que parecia uma galáxia, mas era de uma cor verde brilhante.
Para descobrir a origem deste incomum brilho, o Observatório solicitou imediatamente usar o telescópio de longo alcance (VLT, por sua sigla em inglês) do Observatório de Cerro Paranal, no Chile.
"Poucos dias após enviar minha proposta, o VLT observava este estranho objeto. Dez minutos após obter os dados no Chile, já tinha eles em meu computador, na Alemanha. Rapidamente orientei totalmente minhas atividades de pesquisa, já que era evidente que tinha encontrado algo realmente novo", explicou Schirmer.
O novo objeto, denominado J224024.1-092748 ou J2240, se encontra na constelação de Aquário e sua luz demorou 3.700 milhões de anos para alcançar a Terra.
Após o descobrimento, a equipe de Schirmer estudou uma lista de milhões de galáxias e encontrou outras 16 com propriedades similares, identificadas depois por observações feitas com o telescópio Gemini Sul como galáxias "feijão verde".
Estas galáxias são tão raras que apenas metade delas estão em um imaginário canto de 1300 milhões de anos luz.
O apelido de "galáxias feijão verde" é dado por seu cor e porque observadas superficialmente, se parecem com as denominadas "galáxias ervilha verde", embora são significativamente de maior tamanho.
A região brilhante da J2240 e das outras "feijão verde" descobertas pela equipe de cientistas é imensa e quase abrange o objeto completo, ao contrário do outro tipo de galáxias, onde estas regiões alcançam no máximo 10% de seu diâmetro.
O estranho brilho verde que chamou a atenção de Schirmer inicialmente se produz quando o oxigênio se ioniza.
"Estas brilhantes regiões são fantásticos bancos de provas para tentar compreender a física das galáxias. É como se pudéssemos colocar um termômetro em uma galáxia muito, muito distante", afirmou o cientista.
Segundo Schirmer, "normalmente estas regiões não são nem muito grandes nem muito brilhantes e só podem ser vistas em galáxias bem próximas".
"No entanto, neste novo tipo de galáxias descoberto, apesar de estar tão longe de nós, são tão grandes e brilhantes, que podem ser observadas com muitos detalhes", precisou.
A aparência das "galáxias feijão verde" é fruto de um centro galático ativo que se está extinguindo e indica uma fase muito fugaz na vida de uma galáxia.
Ecos de luz como os vistos na J2240 permitem aos astrônomos estudarem o processo de extinção dos centros galáticos ativos para compreender mais sobre quando e por que se detém sua atividade e a razão pela qual as galáxias mais jovens mostram tão pouca atividade. EFE

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Em cerimônia marcada por gafe, Dilma diz que "meta atingida não é boa"


Folhapress/Pedro Ladeira/Frame / Presidente enfrentou uma Presidente enfrentou uma "saia justa" com a plateia do evento
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Em cerimônia marcada por gafe, Dilma diz que "meta atingida não é boa"

Ao usar a expressão politicamente incorreta "portador de deficiência", a presidente arrancou reclamações da plateia.
Ao detalhar números e programas do governo federal para pessoas com deficiência, a presidente Dilma Rousseff defendeu na manhã desta terça-feira (4) que metas não são para serem cumpridas mas superadas.
"Meta atingida não é meta boa", disse a presidente, durante discurso na 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília.
A cerimônia foi marcada por protestos pela educação inclusiva, tietagem e até gafe de Dilma.
Ao usar a expressão politicamente incorreta "portador de deficiência", a presidente arrancou reclamações da plateia. Logo após o deslize, Dilma trocou a palavra "portador" por "pessoa" e disse: "Portador não é muito humano, pessoa é, né?".
Dilma discursou diante faixas e cartazes pedindo educação inclusiva e escola bilíngue para surdos. Interrompeu a fala para dizer que escolas especiais e educação inclusiva para pessoas com deficiência não excludentes.
Lembrou também que o governo federal tem ações que somadas ultrapassam os R$ 7 bilhões para pessoas com deficiência, como aquisição de veículos escolares, reforma de escolas e construção de casas adaptadas. "Sabemos que as pessoas são diferentes umas das outras, mas as oportunidades têm que ser as mesmas", discursou, emendando que "um país que não dá oportunidades iguais às pessoas com deficiência não é um país nem civilizado nem desenvolvido".
Inspiração olímpica
Dilma pediu ainda que os atletas brasileiros se inspirem e tenham desempenho similar aos paralímpicos, que conquistaram mais medalhas e tiveram performance superior nos Jogos de Londres este ano.
"Vamos ter que nos falar para o pessoal dos Jogos Olímpicos para se inspirarem nos paralímpicos e terem desempenho similar. Eles são exemplo pela determinação em superar obstáculos, disciplina e persistência na busca por melhores resultados", disse a presidente, de olho nos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Detento fica preso em buraco na parede ao tentar fuga em cadeia de Goiás


Dudu Bala/ Jornal Populacional/Folhapress /
ENTALADO

Detento fica preso em buraco na parede ao tentar fuga em cadeia de Goiás

Corpo de Bombeiros arrebentar a parede, com uma marreta e talhadeira, para livrar o preso. Um detento conseguiu escapar.
Durante uma tentativa de fuga na cadeia de Ceres, interior de Goiás, no fim da noite de segunda-feira (3), um detento acabou entalado no buraco usado para escapar da cela. O furo na parede foi feito com o cano de metal do chuveiro. Dos quatro detentos presos no local, um conseguiu escapar, pulando muro de cinco metros de altura, com cerca elétrica e proteção de arame. Uma sacola plástica com roupas foi abandonada pelo fugitivo após ficar enganchada no arame do muro.
Para retirar o detento que ficou preso no buraco, agentes do Corpo de Bombeiros utilizaram uma pequena marreta e talhadeira para furar a parede, e outra ferramenta para cortar as ferragens. Segundo o tenente Tiago Costa, em entrevista ao G1, o detento gritava, com muitas dores e vários arranhões pelo corpo.
"Ele tem o porte físico maior. É mais alto. E os outros tentaram empurrá-lo. Daí, ele não saía e nem entrava mais. Ficou com o corpo pela metade. Ele começou a gritar de dor, e a corporação e aPolícia Militar foram acionadas", disse o tenente. 

Apesar da redução no desmatamento, Floresta Amazônica perde 240 mil km²


Em dez anos, de 2000 a 2010, a Amazônia perdeu cerca de 240 mil quilômetros quadrados de cobertura florestal, uma área do tamanho do Reino Unido e pouco menor que o Estado de São Paulo.

Apesar da redução do desmatamento no Brasil, a Floresta Amazônica continua a desaparecer do mapa em ritmo alarmante no continente. Em dez anos, de 2000 a 2010, a Amazônia perdeu cerca de 240 mil quilômetros quadrados de cobertura florestal, uma área do tamanho do Reino Unido e pouco menor que o Estado de São Paulo. Oitenta por cento desse desmatamento ocorreu no Brasil, que tem - de longe - a maior área de floresta do continente (62%).
Os dados são do atlas Amazônia sob Pressão, publicado nesta terça-feira pela Rede Amazônica de Informações Socioambientais Georreferenciadas (Raisg), formada por 11 organizações dos 9 países amazônicos -Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Periodicamente, a Raisg publica mapas, gráficos e tabelas com dados detalhados sobre o desenvolvimento - e a destruição - da região. O desmatamento acumulado na década corresponde a 4,5% da área de floresta que estava de pé até o início do século (68,8 milhões de quilômetros quadrados).
O Brasil foi o país que mais desmatou, mas também o que combateu o desmatamento com mais eficiência nos últimos cinco anos do período (2005-2010), em que a taxa anual de desmate caiu de 19 mil para 7 mil km². Mais recentemente, no período 2011-2012, o índice caiu ainda mais, para cerca de 4,6 mil km² - a taxa mais baixa já registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde 1988.
“Tudo o que o Brasil faz tem enorme influência nos outros países amazônicos”, diz o coordenador-geral do Raisg, Beto Ricardo, do Instituto Socioambiental (ISA). Nesse sentido, o País tem dado um bom exemplo com seus sistemas de monitoramento via satélite. Ao mesmo tempo, dá sinais preocupantes com a ocupação desordenada e predatória da floresta e com as discussões do Código Florestal.
O balanço geral do atlas é preocupante, apesar de 45% da região estar coberta por unidades de conservação e terras indígenas (comparado a 41% em 2009). Segundo Ricardo, as ameaças à floresta “têm aumentado exponencialmente”.
“O famoso arco do desmatamento na fronteira leste da Amazônia brasileira se juntou ao das terras baixas da Amazônia boliviana. Em cima disso, temos o arco dos interesses pela exploração de petróleo, gás e hidrelétricas nos países andinos. Além do enorme volume de interesses de mineração sobreposto a várias áreas protegidas”, diz ele. Segundo o atlas, há 171 hidrelétricas em operação na Amazônia e 246 projetadas ou em estudo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Galeria de Luz estreia nesta terça-feira.



Terça-feira, 04/12/2012
Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Daniel Castellano/Gazeta do Povo /
NATAL

Galeria de Luz estreia nesta terça-feira.

Um dos espetáculos mais famosos do Natal em Curitiba, a Galeria de Luz, na Rua XV de Novembro, estreia hoje a temporada 2012. O espaço é formado por uma sucessão de arcos, em perspectiva, feitos com 50 mil lâmpadas coloridas. Neste ano, as luzes serão acesas pela primeira vez após a apresentação do espetáculo “Sobre Anjos e Luz”. Na montagem, gratuita e realizada ao ar livre, os bailarinos prometem “voar” sobre o público, com ajuda de cabos de aço, fazendo um espetáculo coreográfico que deve impressionar quem passar pelo local. As apresentações acontecem nos dias 4, 5, 6, 18, 19 e 20 deste mês, sempre às 20h30, com duração de 45 minutos. Ontem, na pré-estreia, o evento contou com a participação do governador Beto Richa. A entrada da Galeria fica no calçadão da Rua XV de Novembro com a Avenida Marechal Floriano Peixoto e se estende por duas quadras, até a Rua Barão do Rio Branco. A estrutura fica montada até o dia 31 deste mês.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Décio Pignatari morre aos 85 anos de insuficiência respiratória


Décio Pignatari morre aos 85 anos de  




Insuficiência respiratória




Décio morreu de insuficiência respiratória no domingo (2) de manhã. Corpo será enterrado hoje no cemitério do Morumbi, na capital paulista.

Morreu no último domingo (2), em São Paulo, aos 85 anos o poeta Décio Pignatari. Ele será enterrado hoje.
Décio era poeta, escritor, dramaturgo e professor. Ele publicou seus primeiros poemas em revistas, depois vieram os livros.  Com isso, deixou uma vasta obra acadêmica e literária.
O poeta era filho de imigrantes italianos e nasceu em Jundiai, no interior de São Paulo, em 1927.
Com os irmãos Haroldo e Augusto de Campos, lançou nos anos 50 o movimento de poesia concreta no Brasil, criando poemas onde a disposição das palavras na página também fala.
No livro "O que é Comunicação Poética?", o autor defendia que a poesia está mais perto da música e das artes visuais do que da literatura.
Décio também publicou artigos em vários jornais do país e criticava o crescimento desordenado das grandes cidades, como São Paulo.
“São Paulo já não tem mais design. É um pouco como Macunaíma, não tem mais caráter. No entanto, é um fantástico aglomerado urbano”, disse uma vez o poeta.
O escritor morreu de insuficiência respiratória domingo de manhã, por volta das nove horas. Ele estava internado desde sexta-feira, no Hospital Universitário de São Paulo.
Segundo a assessoria do hospital, Décio Pignatari sofria também de mal de Alzheimer. O enterro do corpo de Décio está marcado para 12h no cemitério do Morumbi.

Tradição caiçara agora é patrimônio brasileiro


Oswaldo Eustaquio/Gazeta do Povo / Mestre Brasílio (à esq.) ensina o fandango aos mais jovensMestre Brasílio (à esq.) ensina o fandango aos mais jovens
PRESERVAÇÃO

Tradição caiçara agora é patrimônio brasileiro

Fandango ganha mais força para conseguir recursos capazes de manter viva a cultura no Litoral.
Com viola e rabeca
Vidas dedicadas a manter o fandango na cultura do povo
José Carlos Muniz, de 29 anos, saiu de Guaraqueçaba apenas para concluir o curso de História. Ele aprendeu a cultura caiçara com o pai e o avô e acredita que a cultura se modifica, se apropria de novos elementos, mas nunca acaba. Os três são tocadores de fandango.
Ele faz parte do grupo Fâmulos de Bonifrates, que trabalha com a técnica de mamulengo – que são histórias tradicionais contadas por bonecos com uma linguagem bem popular. “Resolvemos fazer estes teatros para não deixar as belas histórias de nossa cultura passar despercebidas pelo povo. E o resultado foi positivo porque hoje vivemos a nossa cultura tocando o fandango em rodas de fogueira e não mais focados em apresentações para o público externo”, disse.
Os mestres fandangueiros Janguinho e Nhô Júlio, ambos falecidos, participaram ativamente da formação do grupo e da elaboração das histórias tradicionais. Embora Guaraqueçaba tenha apenas dois grupos de apresentação do fandango tradicional, existem muitos tocadores na cidade e na Ilha de Superagui. (OE)
Tamanco masculino
Antigamente a masculinidade do homem era medida pela força da batida do tamanqueado, que é dançado com sapato de madeira. Outra tradição herdada é a de que, em um baile, o rapaz que estiver interessado em uma moça deve primeiro convidar uma senhora para dançar. Caso contrário, além de desaforar todos no baile, ele correrá o risco de a moça não atender o convite da dança.
O som da rabeca e da viola e o barulho do tamanqueado são elementos que estão presentes no fandango, expressão cultural tipicamente caiçara, que foi tombado como patrimônio cultural brasileiro na noite da última quinta-feira, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A dança tradicional, que tem sua origem no período da colonização, permanece viva nos litorais paulista e paranaense.
Com seus versos e prosas transformados em música, os mestres fandangueiros conseguiram manter viva a cultura caiçara ao longo dos séculos. No Paraná, Paranaguá é a cidade que conta com mais grupos de fandango: são quatro. Todos estão na Ilha dos Valadares. O município de Guaraqueçaba conta com dois grupos que fazem apresentações e Morretes tem um grupo.
O diretor da Casa Man­diquera, Aurélio Do­mingues, é um dos responsáveis por encaminhar o projeto que tornou o fandango patrimônio cultural e fala sobre a importância do feito para a cultura caiçara. “Com este título, temos condições de enviar projetos ao Ministério da Cultura para conseguirmos recursos para dar continuidade a este trabalho cultural. Estou muito orgulhoso com este reconhecimento porque o fandango não é apenas uma dança, mas sim um universo, o fandango se come, se bebe, se fala, se vive”, define.
Cursos
Localizada na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, a Casa Mandiquera oferece, além das apresentações, cursos de dança, rabeca, viola e canto. Tudo para manter vivo o fandango. Lá também é possível aprender técnicas de fabricação dos instrumentos tradicionais. Pelo menos duas vezes por mês são realizados bailes de fandango em Paranaguá. Sempre no segundo sábado de cada mês no Mercado do Café e no terceiro sábado no clube Mangue Seco na Ilha dos Valadares. O Mestre Brasílio, de 76 anos, é um dos tocadores mais tradicionais do Litoral. Ele acredita que esta tradição não pode parar e lamenta que os mais jovens não tenham tanto interesse pela cultura. “Essa tradição é dos meus pais, dos meus tios e quero passar também para os nossos jovens. Toco viola desde os nove anos de idade e o fandango nos traz muita alegria. Vou tocar até quando Deus me der saúde”, diz.

Cultura em questão


Arte de Felipe Lima sobre a foto de Walter Alves/ Gazeta do Povo /
POLÍTICAS PÚBLICAS

Cultura em questão

Artistas solicitam o aumento da verba destinada à área em Curitiba, mas os valores para 2013 já estão determinados.
Faltando menos de um mês para que Gustavo Fruet (PDT) assuma a prefeitura de Curitiba, há mais dúvidas do que certezas quanto à gestão das políticas culturais. Nesta transição entre governos, a Cultura parece estar, como de costume, no fim da fila das prioridades.
Algo que depende do orçamento destinado à área – e ele pode crescer, já que, no período de campanha eleitoral, Fruet prometeu aumentar o porcentual fixo da área para um inédito 1% do orçamento anual do município até o final dos quatro anos de mandato.
Quem será?
Direção da FCC será escolhida nos próximos dias
Até a semana passada, três nomes dividiam as apostas para o comando da Fundação Cultural de Curitiba. Após a eleição, o nome do vereador Johnny Stica (PT) foi cotado, mas hoje estima-se que ele tenha um posto de “maior densidade política”. Nas últimas semanas, especularam-se os nomes de Marcos Cordiolli e Ulisses Galetto. Ambos têm formação acadêmica em história e atuação em diversas frentes da produção artística local – além de ligações com Fruet e com os partidos que apoiaram sua eleição. Mesmo que outro nome venha a assumir a FCC, eles devem fazer parte da gestão. O prefeito eleito pretende anunciar seu primeiro escalão até o dia 15 de dezembro.
Interatividade
O que deve entrar na agenda de Fruet para a cultura?
Há anos a Cultura tem porcentual menor (cerca de 0,7%). Pior: nos últimos três anos, os investimentos no setor apresentaram queda. Como a previsão do orçamento total da cidade para 2013 é de R$ 5,98 bilhões, caso o mínimo de 1% fosse aplicado, a Cultura receberia R$ 59,8 milhões. Seriam R$ 13,8 milhões a mais do que a média anual dos cinco anos passados.
Algo inviável por enquanto, pois os investimentos de 2013 já estão definidos pelo Plano Plurianual (PPA) realizado pela atual gestão. Neste primeiro ano, portanto, não se pode esperar grandes mudanças na gestão. A menos que o novo prefeito crie alternativas como remanejamento de investimentos (o que é improvável) ou consiga novas fontes de recursos.
Nesse último caso, pode­ria-se criar um fundo municipal de cultura, cuja vantagem é a facilidade em receber mais recursos federais. Em campanha, Fruet garantiu a criação do fundo “com um planejamento para os próximos dez anos”. Tudo isso, no entanto, é discussão para o ano que vem.
Desafios
Agora, é preciso definir a equipe da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) (leia mais ao lado). E encarar desafios mais urgentes, como a manutenção dos programas em vigência e do calendário cultural da cidade. Algumas pendências das gestões anteriores também pedem solução (veja nos pontos em destaque).
Entre os programas vigentes, a questão fundamental é a dos editais da Lei de Incentivo à Cultura. Estima-se que mais de 80% da produção em Curitiba decorra, em alguma medida, desses recursos. “As leis de incentivo deixaram de ser instrumentos da política cultural brasileira, para ser a própria política”, afirma Rafael Perry, que atua como intermediário entre autores de projetos culturais e empresas que possam patrociná-los. Para ele, alterações abalariam a cadeia da produção local.
Outro ponto é a manutenção do calendário atual, como a Virada Cultural ou a Oficina de Música e uma centena de outros eventos.
Da gestão atual, fica pendente a promessa da abertura de duas salas de cinema no complexo do antigo Quartel do Exército, parte da revitalização da Rua Riachuelo. Aguarda-se para o início do ano que vem a abertura de licitação para conclusão do projeto com custo dividido entre os governos federal e municipal. Há também expectativa quando ao modelo de administração dos atuais equipamentos públicos, já que a gestão anterior optava por terceirizar espaços e ações. A reportagem procurou o prefeito eleito Gustavo Fruet para uma entrevista, mas sua assessoria disse que sua agenda estava lotada.
Colaborou Luiz Cláudio Oliveira.
Dilemas
Veja quais são os quatro pontos mais urgentes para a nova gestão na área da cultura:
Lei de Incentivo
Os editais da lei de incentivo são os principais instrumentos da produção cultural. Estima-se que financiem mais de 80% da produção local. São R$ 11 milhões anuais para captação de impostos da iniciativa privada (ISS e IPTU) que a prefeitura destina a projetos aprovados pelas comissões de Mecenato e Fundo Municipal de Cultura. Mais de cinco vezes do que a FCC investe em projetos próprios (R$ 2 milhões). Nos últimos dois anos, a FCC esteve prestes a reduzir os valores.
Cinemas
A atual gestão não tirou do papel os “cinema de rua”. O retorno dos cines Luz e Ritz, agora no espaço do antigo Quartel do Exército, fariam parte do projeto de revitalização da Rua Riachuelo. As obras, orçadas em R$ 5 milhões, entrariam no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. Porém, a promessa de abertura de licitação e conclusão das obras é recebida com desconfiança após vários adiamentos.
Equipamentos Públicos
A FCC administra cerca de 50 espaços culturais, entre teatros, galerias e centro culturais. A atual gestão optou por terceirizar dois espaços importantes: a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminski, que reabrem neste ano. Outros esperam investimentos há anos. As perguntas que ficam são: gestão própria ou terceirizada? Investir no que já existe ou criar novos espaços que poderiam ser subutilizados?
Calendário
Outra questão é a manutenção dos eventos do calendário anual da cidade, como a Virada Cultural e a Oficina de Música, entre outros. Há duas semanas, a Gazeta do Povo mostrou o descompasso entre a gestão atual e a equipe de transição quanto à realização da Oficina de Música, cuja 31ª edição correu risco. A FCC garantiu a oficina e as inscrições estão abertas, mas uma série de eventos menores aguarda a definição política da próxima administração.

Crianças usam matemática para se tonarem campeãs


Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Eric é um dos novos talentos do tênis de mesa no Paraná e no BrasilEric é um dos novos talentos do tênis de mesa no Paraná e no Brasil
TÊNIS DE MESA

Crianças usam matemática para se tonarem campeãs

Esforço e influência dos pais colocam Eric Kenzo Uwai e Vanessa Hayashi, de 11 anos, a um passo da seleção brasileira mirim de tênis de mesa.
Matemática não é bem a disciplina favorita de Eric Kenzo Uwai e Vanessa Hayashi na escola, apesar de calcularem o tempo todo enquanto fazem o que mais gostam: jogar tênis de mesa. As inúmeras contas para cada movimento da raquete já os colocaram entre os melhores da modalidade no Paraná.
Apesar da pouca experiência – Eric joga há dois anos; Vanessa há três – os dois mesa-tenistas de 11 anos dominam, inconscientemente, noções de probabilidade e estatística que os ajudam a determinar com eficiência a ação de seus adversários e a rota da bolinha.
Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Vanessa também se consolida como um dos novos talentos do tênis de mesa no estado e no BrasilAmpliar imagem
Vanessa também se consolida como um dos novos talentos do tênis de mesa no estado e no Brasil
O resultado dessa aritmética: Vanessa é atual vice-campeã brasileira e paranaense da categoria mirim; Eric é o nono no ranking nacional e campeão estadual invicto.
Os dois dividem a atenção das últimas provas escolares do ano com a possibilidade de, em 2013, comporem a seleção brasileira mirim de tênis de mesa. Esta semana, viajam para São Caetano do Sul (SP), onde enfrentam a seletiva para a equipe brasileira sub-13.
“Gostaria que fosse uma competição fácil, mas sei que não vai ser. Tem boas meninas concorrendo comigo”, diz Vanessa. “Todos falam que tenho tênis de mesa suficiente para vencer, mas ainda fico nervosa nas competições.”
Descendentes de japoneses, Eric e Vanessa começaram no esporte por influência da família.
Foi dos parentes que surgiu a estrutura que os dois têm há oito meses. Eles possuem técnico e local de treino próprios. O pai de Vanessa, o engenheiro Márcio Hayashi, fez uma parceria com a associação dos funcionários da empresa em que trabalha para a filha e Eric terem no ginásio da entidade seu local de atividade – usado três vezes na semana. Também foi quem comprou, com a ajuda de uma irmã que mora nos Estados Unidos, um lançador de bolas, o robô.
Em parceria com o pai de Eric, o comerciante Eder Naoki Uwai, convenceu o mesa-tenista Gerson Neto, 23 anos, a ser o treinador das crianças. “O Gerson é o ídolo do Eric, por isso, fizemos essa escolha. E ele não dá moleza, entre os treinos com raquete e os físicos, para agilidade e resistência”, diz.
O rapaz reveza-se no trabalho como administrador de empresa e treinador por acreditar no potencial dos garotos. “Eles são muito dedicados. Tanto que superaram a meta que traçamos. Pensamos em chegar à seleção do Paraná e agora podem pensar em compor o time nacional”, diz.
“Acho que sou bem veloz, mas ainda falho muito nas posições básicas”, diz Eric sobre sua evolução. Ele pediu aos pais para treinar o tênis de mesa para valer depois da primeira competição, em que não venceu nenhum jogo. Logo aprendeu que escolheu um esporte em que a repetição de cada movimento é feita à exaustão.
Além de contarem com o robô – que dispara as bolas em diferentes rotações, velocidades, potência ou pontos da mesa, conforme a necessidade do treino – os dois treinam com adultos, ao invés de outras crianças, e levam lição para casa diariamente. “Temos de ensaiar as posições das jogadas todos os dias, para corrigir”, conta o menino. A repetição dos movimentos é feita em frente ao espelho, até que se torne automática.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Curiosidade - Bodas de Casamento

Bodas de Casamento

Boda (pronuncia-se "bôda") é a festa que celebra o aniversário de casamento. No Brasil. é costume dizer Bodas, no plural. As bodas de prata (vinte e cinco anos de casamento) e de ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas.
Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento.
Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz "minha boda" estamos dizendo "minha promessa".
De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência, que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual.
Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece.
A própria definicação da palavra casamento (ou matrimônio) reforça esse caráter solene. Segundo os dicionários:
Casamento: ato de casar, união legítima entre homem e mulher, matrimônio, cerimônia ou festa nupcial.
Casamentosm. 1. União solene entre duas pessoas de sexos diferentes, com legitimação religiosa e/ou civil; núpcias. 2. A cerimônia dessa união. 3. Fig. Aliança, união. (Dicionário Aurélio).
É tradicional, na cultura ocidental, se comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social. Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente. Por exemplo:
OURO: O ouro fascina a humanidade desde a sua descoberta. De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestrutibilidade e maleabilidade.
DIAMANTE: Da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor surgiu a denominação diamante.
Normalmente as alianças de casamento são confeccionadas em ouro, simbolizando a indestrutibilidade dessa união. Nas joalherias, tradicionalmente são produzidas alianças específicas para as bodas de prata e bodas de ouro.alianças - pesquise preços
O anel como sinal de comprometimento, ou seja, a aliança, foi utilizada a primeira vez pela Civilizacao Romana repetindo-se esta tradição até hoje em outros povos. As alianças de casamento assumem um papel de grande importância nessa comemoração, pelo próprio significado do nome dado a essa jóia:
aliança de ouro
Aliança: ato ou efeito de aliar, casamento, anel de noivado ou de casamento.
Aliar ( do latim "alligare" ) : unir, fazer ligação, harmonizar, combinar, agrupar, unir em casamento, ligar-se, confederar-se, casar-se."
Conta-se que por volta de 1800 eram divididas ao meio e internamente tinham escritas frases como "Para sempre" e "Eu te amo", ou pedras encrustadas.
Embora a maioria das pessoas só conheça as bodas de prata (25) e de ouro (50), a cultura popular associou um material para cada aniversário de casamento, independentemente dos anéis, que representa uma nova etapa de vida.
alianças
Haja criatividade!
Embora ocorram variações nos materiais associados, a lista abaixo é a que encontramos mais freqüentemente:
01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco 
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
16º - Bodas de Safira ou Turmalina
17º - Bodas de Rosa
18º - Bodas de Turquesa
19º - Bodas de Cretone ou Água Marinha
20º - Bodas de Porcelana
21º - Bodas de Zircão
22º - Bodas de Louça
23º - Bodas de Palha
24º - Bodas de Opala

25º - Bodas de Prata 

26º - Bodas de Alexandrita
27º - Bodas de Crisoprásio
28º - Bodas de Hematita
29º - Bodas de Erva
30º - Bodas de Pérola 
31º - Bodas de Nácar
32º - Bodas de Pinho
33º - Bodas de Crizopala
34º - Bodas de Oliveira
35º - Bodas de Coral 
36º - Bodas de Cedro
37º - Bodas de Aventurina
38º - Bodas de Carvalho
39º - Bodas de Mármore
40º - Bodas de Esmeralda 
41º - Bodas de Seda
42º - Bodas de Prata dourada
43º - Bodas de Azeviche
44º - Bodas de Carbonato

45º - Bodas de Rubi 

46º - Bodas de Alabastro
47º - Bodas de Jaspe
48º - Bodas de Granito
49º - Bodas de Heliotrópio

50º - Bodas de Ouro 

51º - Bodas de Bronze
52º - Bodas de Argila
53º - Bodas de Antimônio
54º - Bodas de Níquel
55º - Bodas de Ametista 
56º - Bodas de Malaquita
57º - Bodas de Lápis-lazúli
58º - Bodas de Vidro
59º - Bodas de Cereja

60º - Bodas de Diamante 
61º - Bodas de Cobre
62º - Bodas de Telurita
63º - Bodas de Sândalo
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64º - Bodas de Fabulita
65º - Bodas de Platina 
66º - Bodas de Ébano
67º - Bodas de Neve
68º - Bodas de Chumbo
69º - Bodas de Mercúrio
70º - Bodas de Vinho
71º - Bodas de Zinco
72º - Bodas de Aveia
73º - Bodas de Manjerona
74º - Bodas de Macieira

75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
76º - Bodas de Cipestre
77º - Bodas de Alfazema
78º - Bodas de Benjoim
79º - Bodas de Café
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
81º - Bodas de Cacau
82º - Bodas de Cravo
83º - Bodas de Begônia
84º - Bodas de Crisântemo
85º - Bodas de Girassol
86º - Bodas de Hortênsia
87º - Bodas de Nogueira
88º - Bodas de Pêra
89º - Bodas de Figueira
90º - Bodas de Álamo
91º - Bodas de Pinheiro
92º - Bodas de Salgueiro
93º - Bodas de Imbuia
94º - Bodas de Palmeira
95º - Bodas de Sândalo
96º - Bodas de Oliveira
97º - Bodas de Abeto
98º - Bodas de Pinheiro
99º - Bodas de Salgueiro
100º - Bodas de Jequitibá 
O próximo ??? Ora, use a imaginação !!!
Vale a pena comemorar! Não achas? Então faça acontecer, faça valer a pena!

Quando os olhos têm quatro patas



Fotos: Letícia Akemi / Gazeta do Povo / “Com meu cão-guia, vou a todos os lugares. Ele cuida de mim.” <b>Wagner Bitencourt, professor de Filosofia, com seu labrador Johan</b>“Com meu cão-guia, vou a todos os lugares. Ele cuida de mim.” Wagner Bitencourt, professor de Filosofia, com seu labrador Johan
ANIMAL

Quando os olhos têm quatro patas

Apesar de adorável, cão-guia não deve ser distraído com brincadeiras. Contato pode por em perigo o animal e o deficiente visual.
Ver um deficiente visual acompanhado de um cão-guia não é uma cena comum em Curitiba. E, por mais que o “encontro” seja comovente e leve, muitas vezes, a pessoa a ter o impulso de brincar com o animal, evite tomar essa iniciativa. O motivo? O gesto pode atrapalhar a concentração do cachorro e colocar o deficiente em situação de perigo. O alerta é do instrutor de cão-guia Fabiano Pereira, que acrescenta: “O animal está preocupado em ser os olhos do deficiente e não em brincar”.
Como os cães-guias ainda são em pequeno número no país, a maioria das pessoas não sabe como lidar com esses animais, confirma a jornalista Danieli Haloten, que está com seu segundo cão. “Estava atravessando a rua e uma mulher me parou no meio da via. Ela atrapalhou o meu caminho e do meu cachorro só porque ela queria brincar com ele e nem percebeu o perigo que eu passava”, recorda Danieli. Desde o ano 2000, ela é auxiliada por cachorros treinados. O atual é Higgins, mistura de labrador com golden retriever.
 / “Ele me dá liberdade, comodidade.” <b>Danieli Haloten, jornalista, com seu companheiro Higgins</b>Ampliar imagem
“Ele me dá liberdade, comodidade.” Danieli Haloten, jornalista, com seu companheiro Higgins
Serviço
Para quem quiser se tornar um adestrador e também para o deficiente visual que quer ter um cão-guia basta se inscrever no site,www.ifc.edu.br.
As peculiaridades de uso de um cão-guia ainda são tão pouco difundidas, que a questão acaba refletindo até na disponibilidade de equipamentos específicos, em especial, a guia. “Eu uso uma que não é tão boa, porque importei da Austrália, em que eles pedem especificações do peso e medida tanto do cão (que ele ainda não tinha na época da compra do acessório) quanto da pessoa, o que faz toda a diferença na minha sensibilidade e na do animal”, explica o professor de filosofia Wagner Bitencourt, que há um mês passou a ter o auxílio do labrador Johan.
Apesar dos contratempos no cotidiano, tanto Bitencourt quanto Danieli têm certeza que ter um cachorro para eles é essencial. “O animal mudou minha vida para melhor. Ele me dá liberdade, comodidade”, salienta a jornalista. Para o professor de Filosofia, o pouco tempo de convívio mudou muita coisa. “Os obstáculos que podem atrapalhar são facilmente desviados. Os telefones públicos são um problema, pois quando passamos a bengala no chão não identificamos que a borda do orelhão está muito próxima do rosto. Com o cão-guia isso pode ser evitado”, justifica.
Iniciativa
Primeiro centro de treinamento em SC
A dificuldade de encontrar no país profissionais especializados em adestramento de animais para deficientes, levou o governo federal a criar no mês passado, através do Instituto Federal Catarinense, o primeiro Centro de Treinamento de Instrutores de Cães-guias da América do Sul, no município de Camboriú. O projeto-piloto servirá como referência para a implantação de outros centros nas demais regiões do Brasil.
De acordo com a coordenadora do projeto, Márcia Santos de Souza, inicialmente serão formados seis instrutores para todas as regiões do país, que irão disseminar a preparação dos animais para que os cães-guias se tornem mais populares. “Além disso, nos próximos dois anos, serão adestrados em Santa Catarina 78 cachorros que serão doados”.
A dificuldade de encontrar animais adestrados para acompanhar deficientes é tão grande, no Brasil, que Danieli Haloten foi buscar nos EUA o seu cão. Ela o recebeu após ter se inscrito em um instituto que faz doação de cães-guias. Wagner Bitencourt, por outro lado, conseguiu seu cão-guia por meio de treinamento de um policial militar aposentado. Benedito Parreira, com 25 anos de experiência em treinamento de cães, se dispôs a fazer o treino de Johan
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Existe vida fora da internet? Respondo


Dia desses, sem nada para fazer em casa, decidi ver se havia vida lá fora. Aproveitei uma tarde de sol para testar minha nova câmera. O vídeo abaixo é o resultado de um passeio pelo Lago Igapó. Contém muitos erros técnicos (é meu primeiro vídeo, poxa), mas acho que deu para passar o “clima” de uma tarde em Londrina, no entorno do Lago Igapó. Por sorte, conheci Carol Carneiro e Denis Alves, da banda Tênis Sujo e um Scarpin. Minha conclusão, por mais chocante que possa parecer, é que, sim, existe vida fora da internet.