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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Papa critica interpretação sobre Concílio Vaticano II


Max Rossi/Vaticano/Reuters / O papa Bento XVI nesta quinta-feira (14)O papa Bento XVI nesta quinta-feira (14)
DECLARAÇÃO

Papa critica interpretação sobre Concílio Vaticano II

Pontífice responsabilizou a mídia pelo que chamou de interpretação distorcida das reuniões da igreja na década de 1960. Em oito anos, ele tentou corrigir o que considera uma interpretação incorreta.
papa Bento XVI falou na manhã desta quinta-feira (14), durante 45 minutos, de improviso, a respeito do Concílio Vaticano II, realizado no início da década de 1960. Ele responsabilizou a mídia pelo que chamou de interpretação distorcida das reuniões da igreja na época, que resultaram em muitas das "calamidades" que afligem a igreja católica nos dias atuais.
Foi o segundo dia seguido que Bento XVI fez declarações bem diretas a seu sucessor e aos cardeais que o elegerão a respeito da direção que a igreja deve tomar quando ele não estiver mais no poder.
O papa foi mais combativo nesta quinta-feira, ao se dirigir a uma plateia de milhares de sacerdotes.
Bento XVI era um jovem teólogo durante o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, que trouxe a igreja católica para o mundo moderno, com documentos importantes sobre as relações da igreja com outras religiões, seu lugar no mundo e sua liturgia.
O papa passou a maior parte de seus oito anos no cargo tentando corrigir o que considera uma interpretação incorreta do concílio. Ele afirma que não se tratou de uma ruptura revolucionária com o passado, como consideram os católicos liberais, mas uma renovação e o despertar para as melhores tradições da igreja antiga.
Ele destacou este ponto nesta quinta-feira, dizendo que matérias mal feitas a respeito das deliberações reduziram o trabalho a "lutas sobre poder político entre as várias correntes da igreja". Segundo o pontífice, como a interpretação da mídia foi dominante e "acessível a todos", o resultado foi que elas alimentaram a compreensão popular sobre o Concílio.
Segundo o papa, isso se seguiu a "muitas calamidades, tantos problemas, a vários tormentos. Seminários fecharam, conventos fecharam, a liturgia foi banalizada". No que deve ser uma de suas últimas declarações como papa, Bento XVI disse esperar que "o verdadeiro conselho" seja um dia compreendido.
"Nossa função neste 'ano da fé' é trabalhar para que o verdadeiro conselho, com a força do Espírito Santo, seja realmente compreendida e que a igreja seja realmente renovada". As informações são da Associated Press.

Vivendo às turras


Shutterstock
Shutterstock /
COMPORTAMENTO

Vivendo às turras

Irmãos que não se dão bem são uma realidade mais comum do que se imagina e, segundo especialistas, a reconciliação depende de mediação familiar, respeito, flexibilidade e força de vontade de ambas as partes.
A história não cansa de mostrar que a relação entre irmãos nem sempre é um conto de fadas. O próprio mito da fundação de Roma, na Itália, tem como protagonistas os irmãos gêmeos Rômulo e Remo e sua relação conturbada, que termina com a morte de Remo e com Rômulo como o primeiro rei da futura capital italiana.
O caso pode parecer um extremo bem distante da realidade, mas relações difíceis entre irmãos são mais comuns do que se imagina. “O primeiro laboratório social de convivência de toda pessoa acontece no círculo familiar. E as brigas são inevitáveis, pois viver em família requer repartir espaços, gastar tempo juntos, aprender a lidar com problemas, tolerar, entre outros aspectos”, explica a psicoterapeuta Eneida Ludgero.
Laços fortes
O psicólogo Carlos Esteves assegura que existem três classes gerais de comportamento na relação fraternal: competição, colaboração e compartilhamento. “Por isso, é fundamental que os pais ensinem seus filhos a colaborar com os irmãos desde pequenos. Esse é o fator chave que pode impedir que desentendimentos futuros escalem a um rompimento extremo”, enfatiza. Veja o que os pais podem fazer:
- Tente cultivar alguns interesses comuns entre eles.
- Instigue-os a fazer atividades juntos.
- Comemore boas notícias um do outro.
- Acostume-os a cuidar um do outro.
- Quando adultos, não patrocine as mágoas ao tentar evitar encontros. Deixe clara a opinião da família e aconselhe a reconciliação.
- Quando brigados, faça-os ver que não é necessário concordar com uma opinião para respeitá-la.
Serviço
Eneida Ludgero, psicoterapeuta, fone (41) 3336-1220.
Carlos Esteves, psicólogo, fone (41) 8858-7170 ewww.ntcrcuritiba.com.
De acordo com o psicólogo Carlos Esteves, os motivos para discussões são inúmeros e variam de acordo com a idade. “Porém, os desentendimentos tão comuns na infância geralmente tendem a dissipar-se na vida adulta”, ressalta Esteves. Para Eneida, o que determina a relação é o que a pessoa faz com os atritos. “Existem duas possibilidades gerais: tolerar, respeitar a opinião do outro e tornar-se mais flexível para compreender e reatar, ou então criar-se uma barreira.”
Superação
É o caso do estudante Marcos*, 29 anos, que não quis seguir a mesma profissão de seu pai e de seu irmão mais velho, de 34 anos, e, por isso, foi alvo de críticas. “Eles não compreenderam a minha decisão e tivemos uma série de discussões, que culminaram com brigas mais ferozes até por causa da herança de família. Isso tornou os momentos de bem-estar geral super-raros”, conta. Marcos confessa que sente falta da boa relação com o irmão, mas diz que a reconciliação é complexa demais para acontecer, já que seria necessário flexibilidade por parte do primogênito para fechar muitas feridas abertas.
Para a personal trainer Lara*, 28 anos, a reconciliação foi um caminho possível com suas irmãs de 23 anos e 35 anos. Segundo ela, a irmã mais nova não respeitava a família e tinha certas atitudes que faziam os pais sofrerem bastante. “Hoje, embora ainda não concorde com as atitudes dela, eu superei o problema. Nossa relação melhorou, mas ainda é normal ficarmos meses sem se falar, mesmo morando sob o mesmo teto”, relata. Com relação à irmã mais velha, cujo desentendimento girou principalmente em torno de ciúmes dos pais, o pivô da reaproximação foi a leucemia que a primogênita desenvolveu.

Futebol


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Escolas estaduais recebem menos recursos para obras


Antônio More/ Gazeta do Povo / Antônio Arroio acompanha as obras do edifício da Escola Geraldina da Mota: após 5 anos, prédio será entregue em marçoAntônio Arroio acompanha as obras do edifício da Escola Geraldina da Mota: após 5 anos, prédio será entregue em março
ENSINO

Escolas estaduais recebem menos recursos para obras

Considerando apenas os valores que saíram dos cofres da Secretaria Estadual de Educação, desempenho fica abaixo da média da gestão anterior.
Nos dois primeiros anos de gestão do governador Beto Richa (PSDB), os investimentos na infraestrutura escolar feitos pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) ficaram abaixo da média dos valores aplicados nos anos anteriores. Os recursos destinados a obras e instalações totalizaram R$ 140,7 milhões entre 2011 e 2012, uma média de R$ 70,3 milhões por ano. Entre 2007 e 2010, a média anual foi de R$ 130,1 milhões (considerando os valores corrigidos pela inflação até 31 de dezembro de 2012). A dificuldade em acelerar o ritmo dos investimentos acaba prejudicando a qualidade do ensino, segundo especialistas.
Reivindicação
Em Campo Largo, pais querem aula na colégio novo
Há uma boa e uma má notícia para os alunos da Escola Estadual Geraldina da Mota, em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba). A boa notícia é que o novo prédio escolar ficará pronto em março, após uma longa espera de quase cinco anos. A má notícia é que, segundo a comunidade, o barracão onde ocorriam as aulas apresenta risco para a segurança dos alunos, e ainda não se sabe como será o início do ano letivo, em 14 de fevereiro.
Entre outubro e novembro de 2012, os alunos da instituição ficaram sem aulas por três semanas, depois que um vendaval derrubou parte da estrutura do barracão. “Foram recolocadas as divisórias que caíram, mas atualmente não há garantia de que o local está seguro. Como vamos colocar nossas crianças lá?”, questiona Antônio Moreno Arroio, que preside uma comissão para acompanhar as obras do novo edifício. Ele tem dois filhos que estudam no Geraldina da Mota.
Para tentar convencer o poder público sobre os riscos do barracão, a comunidade próxima à escola está organizando um abaixo-assinado. “Já temos mais de 200 assinaturas. Queremos pedir ao secretário da Educação que venha até aqui e veja a situação”, diz Arroio. O novo prédio do Geraldina da Mota tem aproximadamente 2,5 mil metros quadrados e foi orçado em R$ 2,7 milhões.
R$ 8 milhões
Serão aplicados nas reformas de seis escolas estaduais em 2013: Amâncio Moro e Pilar Maturana (Curitiba); Júlio Szymanski (Araucária); Professor Leonor Castellano (Barracão); Professor Júlio César (Rebouças); e Rui Barbosa (Japurá).
R$ 26,5 milhões
Foram repassados a 183 escolas pelo Programa de Descentralização de Recursos, para que a própria comunidade decidisse as obras e os reparos necessários (com custo máximo de R$ 150 mil).
Denuncie
Você conhece casos de escolas estaduais que apresentam problemas estruturais?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
A educação consome uma das maiores fatias do orçamento do Paraná, mas a maior parte dos recursos é usada no pagamento de salários. Em 2012, a Seed registrou R$ 4,9 bilhões em despesas empenhadas (assumidas), dos quais R$ 3,7 bilhões (77%) foram utilizados em pessoal e encargos sociais. Considerando todos os investimentos da pasta no ano passado (obras, repasses a municípios, aquisição de material permanente, etc.), a secretaria gastou R$ 179,3 milhões, bem acima do registrado em 2011 – R$ 69,5 milhões, corrigidos pela inflação. Os dados são todos do sistema Gestão do Dinheiro Público.
Para 2013, as metas são mais ambiciosas. O programa de obras da secretaria prevê aplicação de R$ 293 milhões em ampliações, adequações ou construções de novos estabelecimentos de ensino. Segundo consta no orçamento estadual, metade deste valor (R$ 146,8 milhões) virá do próprio tesouro. O restante seria obtido por meio de empréstimos internacionais, que ainda dependem de aprovação no Senado Federal – em 2012, o senador Roberto Requião (PMDB) vetou a apreciação do assunto.
Impacto
O ambiente escolar tem um papel importante no estímulo ao aprendizado, diz Renato Casagrande, consultor em educação. “Geralmente a escola é um ambiente triste, apagado, mal iluminado. Isso desestimula e afasta a criança. Muitos dos prédios são da década de 50, 60, e não passaram por nenhuma mudança. Mesmo as mais novas estão longe de atender a sociedade”, observa. Segundo ele, a precariedade das instalações pode afastar os alunos, que cada vez se relacionam mais com imagens, o mundo virtual e experiências cognitivas.
Casagrande lembra que os governos costumam priorizar a capacitação do profissional. “Mas o ambiente também ajuda a estimular o professor. Quando o ambiente é bonito e agradável, incentiva o professor, os trabalhadores e os alunos. Então, as coisas caminham juntas”, aponta.
Plano do governo é investir R$ 478,5 milhões
Em nota enviada à Gazeta do Povo, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que, desde o início de 2011 e ao longo deste ano, está destinando R$ 478,5 milhões para a infraestrutura, parte física e equipamentos das escolas. Na conta, o governo contabilizou os valores do Programa Brasil Profissionalizado, da descentralização de recursos, da ata de registro de preços, do fundo rotativo e de recursos próprios.
“Nos últimos dois anos, a Secretaria de Estado da Educação reorganizou a área de infraestrutura, contratou novos profissionais e desenvolveu vários processos para investir em construção, reforma, ampliação e equipamento de escolas, e hoje supera significativamente os valores aplicados pelo governo passado”, informou a Seed, via nota.
No detalhamento dos valores, a Seed informa que repassou R$ 50 milhões para a construção de novas escolas em parceria com os municípios, em modalidade na qual 70% do investimento é feito pelo governo estadual e 30% pela prefeitura. Outros R$ 200 milhões estão sendo investidos por meio do programa Brasil Profissionalizado, para construção de Centros Estaduais de Educação Profissionalizante (CEEP); ampliação e reforma de unidades; aquisição de laboratórios, acervos. A Seed diz ainda que outros R$ 100 milhões estão sendo liberados em parceria com o governo federal para a construção de 18 novas escolas em diversas regiões do estado.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pagamento de IPTU à vista e com desconto termina nesta quarta-feira


Meta da prefeitura é chegar a 206 mil contribuintes com o imposto quitado à vista, o que rende um desconto de 6% no valor devido.

Termina nesta quarta-feira (13) o prazo para pagamento à vista – com desconto de 6% – doImposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O prazo, que terminaria na última segunda-feira (11), foi estendido em dois dias devido ao feriado do carnaval.
O último balanço da Secretaria de Finanças, divulgado na sexta-feira (8), apontava que 67,5 mil contribuintes – 11,93% do total – haviam quitado o tributo de maneira antecipada. O total de residências que precisam pagar IPTU em Curitiba é de 565.958.

Parcelado
A previsão é de que 36,5% dos contribuintes façam o pagamento à vista até o fim desta quarta-feira (13). Caso a meta seja alcançada, por volta de 206,6 mil contribuintes terão pago a taxa em parcela única.
Para quem não recolher o imposto de maneira antecipada, existe a possibilidade de parcelamento em até dez vezes. Nesta modalidade, o vencimento de cada parcela ocorre entre os dias 11 e 15 de cada mês, de fevereiro a novembro. No caso de o contribuinte optar por pagamento em débito automático em conta, a primeira cobrança será feita no dia 22 de fevereiro.
A expectativa da Prefeitura de Curitiba é que a arrecadação deste ano seja de R$ 447 milhões com o IPTU.
Carnês
Segundo a prefeitura, todos os carnês do imposto foram distribuídos até o fim de janeiro. No caso de alguém não ter recebido a guia para pagamento, é preciso obter uma segunda via do documento. O serviço pode ser feito na internet – basta ter o número da Indicação Fiscal do Imóvel – ou então o documento pode ser obtido na própria prefeitura.

O que você quer ser quando crescer?


Hugo Harada/ Gazeta do Povo / A professora Jemima Prado dos Anjos: filha, sobrinha e neta de professorasA professora Jemima Prado dos Anjos: filha, sobrinha e neta de professoras
PROFISSÃO

O que você quer ser quando crescer?

Pesquisa do Linkedin mostra que é grande o número de pessoas que permanecem na vida adulta com a mesma escolha profissional desejada quando crianças.
Interesses profissionais costumam se transformar no decorrer da vida, afinal, ninguém nasce talhado para exercer um ofício. Em alguns casos, no entanto, a resposta para a inevitável pergunta “o que você quer ser quando crescer” ultrapassa a infância e se concretiza em uma carreira bem-sucedida na fase adulta.
Pesquisa realizada pela rede social de trabalho LinkedIn perguntou a oito mil pessoas sobre as aspirações profissionais que tinham na infância e quantos exercem essas atividades atualmente. Um em cada três usuários ao redor do mundo (30,3%) afirmou que trabalha atualmente naquilo que sonhou quando criança ou segue em uma área relacionada. O resultado surpreendeu Marcelo Cassales, diretor da Coach Consultoria em Desenvolvimento Humano, que acreditava em um índice menor de indivíduos capazes de seguir a escolha primária na vida adulta.
Profissão da mãe influenciou decisão
Filha, sobrinha e neta de professoras, Jemima Prado dos Anjos poderia ter escolhido outra profissão, mas foi praticamente inevitável não admirar e querer seguir a atividade que a mãe desenvolveu com tanto empenho e zelo. “Minha mãe é de uma família numerosa. Das oito irmãs dela, sete se formaram professoras. Era algo que estava muito presente na minha vida”, conta Jemima, que desenvolveu cedo a paixão por ensinar. Quando decidiu fazer vestibular, nenhuma outra profissão a atraiu tanto quanto os cursos com habilitação para dar aulas. Sem imposição e com o total apoio do pai – a mãe se manteve neutra - ela escolheu Letras Português/Inglês. Desde que se formou, em 1998, Jemima sempre havia lecionado em escolhas particulares, mas o grande sonho era dar aulas em escolas públicas e tentar despertar nos alunos o interesse pela segunda língua. Em 2010, ela passou em um concurso para a rede municipal de ensino e hoje dá aulas de inglês para alunos de 11 e 12 anos. “Gosto da escola privada porque, em muitos casos, se consegue desenvolver um trabalho melhor. Mas o desafio da escola pública é o que eu mais gosto. Amo minha profissão e quero fazer isso para o resto da vida”.
“O normal é que se troque de opinião várias vezes na medida em que a gente vai se inteirando sobre as profissões e ampliando os horizontes, experimentando outras coisas”, destaca Cassales, confirmando outro dado da pesquisa: a grande maioria (43,5%) assinalou a afirmativa “Conforme fui ficando mais velho, acabei me interessando por uma carreira diferente” como principal razão para atuar em uma área diferente da que pensava quando pequeno.
De acordo com Simoni Missel, consultora de carreira e diretora da Missel Capacitação Empresarial, são diversas as razões que levam as pessoas a mudar a opção profissional. As mais frequentes são influências do meio em que vivem, oportunidades inesperadas e grandes decepções ao longo da carreira, que podem gerar conflitos e bloqueios internos em relação a determinadas atividades.
No ranking das escolhas dos profissionais brasileiros, a Engenharia está no topo da lista das preferências masculinas. Para Marcelo Cassales, da Coach Consultoria em Desenvolvimento Humano, esse resultado faz todo o sentido. “Os usuários do Linkedin são formados, na sua maioria, por integrantes das gerações X e Y. Ou seja, a ‘geração Lego’, que brincou muito de construir e desconstruir”. Quando se trata das preferências femininas, a profissão que se destaca é a de professora.

Paranaense ganha o título de homem mais bonito do mundo


Marcelo Andrade / Agência de Notícias Gazeta do Povo / A trajetória para chegar ao concurso começou no ano passado, quando o jovem participou de etapas regionais de diferentes competiçõesA trajetória para chegar ao concurso começou no ano passado, quando o jovem participou de etapas regionais de diferentes competições
CONCURSO

Paranaense ganha o título de homem mais bonito do mundo

Competição ocorreu entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro, no Peru. Trajetória de sucesso de jovem de 21 anos do Sudoeste do Paraná contou com sorte e dedicação.
O paranaense Jadson Balsan, 21 anos, foi eleito o homem mais bonito do mundo no concurso de beleza "Mister Sea World 2013". O vencedor é de São Jorge D´Oeste, cidade do Sudoeste do Paraná, a 70 quilômetros de Francisco Beltrão. A disputa foi realizada no Peru, na cidade de Ilo, ao sul do litoral peruano, entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro.
O jovem conta que, durante o concurso, houve uma série de avaliações e a soma das notas resultou na sua coroação como vencedor. “Entre as provas, tivemos três desfiles: traje típico, glamour e roupa de banho [sunga]. Também foi avaliado o comportamento dos participantes. Eles levaram a gente para uma boate e observaram quem tinha mais carisma entre os candidatos”, disse.
A trajetória para chegar ao concurso começou no ano passado, quando o jovem participou de etapas regionais de diferentes competições. E a continuidade da carreira de sucesso relâmpago teve a ajuda de uma ironia do destino.
“Obtive o segundo lugar [no Mister São Jorge], mas o primeiro [colocado] não pôde ir e então fui disputar o paranaense. No Paraná fiquei entre os 10 primeiros colocados, mas não fui campeão. Um olheiro me levou para um concurso em Mato Grosso do Sul, onde fui nomeado Mister Mato Grosso do Sul, o que me motivou a continuar”.
Apenas depois das idas e vindas pelo país é que veio o título nacional e a classificação para a participação no concurso internacional. “São vários concursos internacionais, mas esse é um dos poucos que é reconhecido. A classificação ocorreu porque fui vencedor do Mister Brasil Cia”, diz.
Antes do concurso
O detentor do título mundial relata que inúmeros convites foram feitos a ele, que teve que deixar o trabalho na fábrica de placas no tio. “Eu trabalhava quase como quebra-galho, mil e uma utilidades. Basicamente como metalúrgico, mas também ajudava a soldar as armações de ferro. Trabalhei até pouco tempo atrás, em janeiro deste ano, antes do concurso”, conta.
A dúvida do recém-descoberto modelo do Sudoeste do estado agora está em como “soldar” a vida de artista e sua faculdade de educação física. “No começo, não estava nos meus planos, mas agora vou apostar todas as minhas fichas nisso. Estou no quarto período de educação física, gostaria de conciliar, mas, se eu não puder, vou ter que largar”, avalia.
Um funcionário a menos
O empresário Arnani Cesar Kratz – tio de Balsan – relata que o sobrinho fazia um pouco de tudo, com especialidade na parte de solda. “Ele trabalhava com a gente havia três anos. No ano passado começou a participar de concursos, a se dedicar, a malhar e se cuidar. Agora perdi um funcionário, mas vai ser bom pra ele”, diz o tio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Um novo Papa antes da Páscoa


Arquivo / O então cardeal Joseph Ratzinger celebra a missa de abertura do conclave, em 2005O então cardeal Joseph Ratzinger celebra a missa de abertura do conclave, em 2005
SUCESSÃO NA SANTA SÉ

Um novo Papa antes da Páscoa

Os preparativos para o conclave começam assim que a renúncia do Papa se tornar efetiva, em 28 de fevereiro.
Segundo a legislação da Igreja Católica, o conclave para a eleição de um novo Papa deve começar de 15 a 20 dias após a morte do antecessor. No entanto, a situação peculiar causada pela renúncia de Bento XVI pode antecipar o processo, já que não há necessidade, por exemplo, de funerais, nem dos novemdiales – o período de nove dias em que se celebram missas pela alma do pontífice falecido. Tanto a emissora de televisão CNN quanto o jornal britânico The Guardian informaram que a intenção do Vaticano é que o novo Papa seja escolhido a tempo para as cerimônias da Semana Santa, que começa em 24 de março, Domingo de Ramos.
Desde já alguns cardeais despontam com mais possibilidade de serem escolhidos, incluindo alguns latino-americanos. Mas os motivos alegados por Bento XVI para a renúncia indicam que a idade será um fator tão ou mais importante que a origem geográfica de seu sucessor. Em sua carta de renúncia, o Papa afirmou que deixava o cargo devido à sua “avançada idade” e porque “já não tem forças” para exercer o ministério petrino. Apenas cinco dos cardeais eleitores têm menos de 60 anos, e 43 deles estão abaixo dos 70 anos, incluindo vários dos papabili, como são chamados os cotados para assumir o pontificado. Joseph Ratzinger foi eleito com 78 anos; o polonês Karol Wojtyla se tornou João Paulo II aos 58 anos.

Nacionalidades
Alguns observadores do Vaticano apostam em um Papa jovem e justificam sua preferência afirmando que o sucessor de Ratzinger deve ter a força necessária para enfrentar o desafio de um mundo cada vez mais secularizado. Outros especialistas defendem um pontificado mais curto, de quase uma década, como o atual, mas com um Papa que aposte na mesma linha de Ratzinger.
Outra questão analisada é se o futuro Papa deve ser latino-americano ou africano, ou se chegou a hora de um italiano voltar ao papado após um polonês e um alemão.
Os defensores de um italiano estão convencidos de que os cardeais dessa nacionalidade possuem diplomacia, tato e o diálogo necessários para guiar a Igreja após as crises geradas pelos escândalos de abusos sexuais contra menores cometidos por clérigos e o caso do roubo e vazamento de documentos do Sumo Pontífice.
Italianos
Nomes italianos que surgem com força são o do cardeal-arcebispo de Milão, Angelo Scola, 71 anos, próximo ao movimento Comunhão e Libertação; e o de Gianfranco Ravasi, 70 anos, que dirige o Pontifício Conselho para a Cultura.
Um não italiano que tem o perfil de diplomata citado por especialistas é o canadense Marc Ouellet, 69 anos, prefeito da Congregação para o Clero e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.
Ouellet, que fala perfeitamente espanhol, inglês, francês e italiano, é apontado como o melhor conhecedor da Igreja nas Américas, onde vive mais da metade do 1,2 bilhão de católicos do mundo.
Latino-americano
Sobre um possível Papa latino-americano, os observadores do Vaticano consideram candidatos os brasileiros João Braz de Aviz, 65 anos, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; e Odilo Scherer, 63 anos, arcebispo de São Paulo.
Entre os africanos, o nome mais cotado é do cardeal Peter Turkson, 64 anos, de Gana, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

EM SALA DA AULA Com aparelhos, mas sem técnica


Antônio More / Gazeta do Povo / “Na hora de fazer trabalhos, em vez de usar os recursos que permitem uma pesquisa mais aprofundada, eles se limitam a buscas que exijam menos esforço.” -<b> Fernando Santana Júnior, professor de informática</b>“Na hora de fazer trabalhos, em vez de usar os recursos que permitem uma pesquisa mais aprofundada, eles se limitam a buscas que exijam menos esforço.” - Fernando Santana Júnior, professor de informática
EM SALA DA AULA

Com aparelhos, mas sem técnica

Educação digital esbarra na falta de conhecimento dos professores, que alegam falhas na formação acadêmica para lidar com novas ferramentas.
A maior parte das escolas brasileiras conta com computadores, e o anúncio de investimentos em tecnologia para as salas de aula já virou um hábito do governo. Mesmo assim, estudiosos afirmam que o Brasil está atrasado no aproveitamento de novas tecnologias na educação. A simples compra de aparelhos parece não estar contribuindo efetivamente para a aprendizagem. Além disso, a habilidade dos professores com as novidades tecnológicas tende a ser inferior à dos alunos, a quem deviam ensinar.
Boa parte dos docentes admite que a formação acadêmica que receberam não os preparou suficientemente para lidar com tecnologias. Uma pesquisa realizada pelo Movimento Família Mais Segura na Internet, que coletou dados de mil escolas públicas e privadas espalhadas pelo país, mostrou que somente 16% dos professores consultados afirmam que a faculdade os capacitou o bastante para trabalhar com tecnologia da informação em sala de aula.
Recursos disponíveis
Confira algumas dicas dadas por especialistas para que os pais acompanhem o desenvolvimento da educação digital do filho:
• Aprenda. Mesmo que o uso de algumas ferramentas digitais não faça parte da sua rotina profissional, reserve algum tempo para entender como determinado recurso funciona. A qualidade dos trabalhos escolares de seu filho pode ser muito beneficiada pelo domínio desses recursos. Se você os conhece, poderá ajudá-lo;
• Faça parte da vida digital de seu filho. Se ele tem perfil nas redes sociais, mantenha-o adicionado aos seus contatos e acompanhe suas postagens;
• No caso de crianças, libere o uso de equipamentos somente em locais onde há circulação de membros da família. Isso ajuda a garantir o uso mais seguro da internet, e você pode observar a evolução da criança no domínio da ferramenta;
• Ajude-o a identificar sites de qualidade na hora de fazer pesquisas escolares. Nem sempre os primeiros resultados de uma busca são os mais adequados para serem citados como fonte.
600 mil tablets devem ser comprados pelo Ministério da Educação. Até o fim do ano passado, apenas 5 mil aparelhos haviam chegado ao destino. Recentemente, também o governo estadual anunciou a intenção de adquirir 32 mil tablets para os professores do ensino médio.
Participe
Como é possível capacitar os professores para o uso de novas tecnologias em sala de aula? Esse é o caminho?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
O desequilíbrio entre o potencial dos instrumentos e o conhecimento dos professores a respeito desses recursos acaba levando a um
subaproveitamento da tecnologia que pode até atrapalhar. “Fornecer um computador é parecido com dar um carro. Não adianta entregá-lo, é preciso que a pessoa que o recebe saiba dirigir”, diz a advogada e especialista em Direito Digital Sandra Tomazi, que participa do movimento.
Segundo ela, no decorrer da pesquisa, vários professores revelaram ter dúvidas sobre como fazer uma busca avançada no Google, como citar o crédito de um vídeo ou mesmo que desconheciam o alcance de uma publicação nas redes sociais.
Exemplo
A coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Fabiana Andreoli, concorda que o problema do Brasil já não é tanto a falta de equipamento. “Nós temos tecnologia de ponta, mas estamos atrasados em metodologias de aprendizagem mais significativas”, diz.
Em setembro de 2012, Fabiana recebeu o Prêmio de Excelência da As­sociação Brasileira de Educação a Distância, graças à tese de doutorado, aplicada numa das disciplinas do curso de Engenharia Ambiental. Os alunos cumpriam várias atividades em ambientes virtuais, escolhendo a opção digital com que mais se identificavam (como listas de discussão, vídeos etc), e chegavam para as aulas presenciais com boa parte do conteúdo já dominado.
“Os alunos de hoje são multimídia, habituados a conversar pelo Skype enquanto acompanham o Twitter e checam novidades do Facebook com o Google aberto para concluir uma pesquisa”, define.
Computador vira fonte de diversão
A falta de estímulo para usar a tecnologia como fonte de aprendizagem leva os estudantes a verem no computador apenas um instrumento de diversão. Segundo o professor de informática Fernando Santana Júnior, a maioria dos alunos só explora todo o potencial da máquina em atividades de entretenimento, como jogos e interatividade nas redes sociais.
“Na hora de fazer trabalhos, em vez de usar os recursos que permitem uma pesquisa mais aprofundada, eles se limitam a buscas que exijam menos esforço”, diz Santana, que já trabalhou na rede estadual, em um Liceu dos Ofícios e hoje ministra aulas de informática na ONG Rede Esperança.
O professor concorda com a necessidade de mais treinamento para os docentes, mas faz a ressalva de que vários recursos digitais ainda não estão disponíveis no ensino público. “Seria ótimo poder contar com softwares como o Google Earth para estudo de história e geografia, por exemplo”.
A especialista em Direito Digital Sandra Tomazi diz que o hábito dos alunos de tratar pesquisas na internet como uma banalidade acaba colocando as próprias escolas em risco. Em alguns casos de desrespeito a direitos autorais, a instituição que aceita um trabalho plagiado também pode ser punida.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vida após a morte é conto de fadas, diz Stephen Hawking


A vida após a morte é um conto de fadas para quem tem medo do escuro, disse o físico teórico
 e cosmólogo britânico
 Stephen Hawking (foto), 69, em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”, ao antecipar o que
 falará em uma palestra
 com o tema “Por que estamos aqui”. 

O cientista sofre de uma doença degenerativa incurável que o deixou imóvel em uma cadeira de rodas
 construída para ele,
 com um sistema eletrônico pelo qual se comunica com uma voz metálica.

Disse que, por conta de sua doença, vive há 49 anos a perspectiva de uma morte prematura. Em 2009,
 ele teve de ser
 internado às pressas e esteve à beira da morte. “Eu não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de
 morrer”, afirmou.
 “Tenho tanta coisa que quero fazer primeiro.”

Para Hawking, o cérebro é como um computador que para de funcionar quando falta energia ou quando
 os seus componentes
 falham. E não haverá mais nada da pessoa quando esse computador pifar, disse.

Ele afirmou que não existe um arquiteto, um Deus, responsável pela criação do universo, conforme escreveu
 no livro
 The Grand Design, lançado em 2010. O cientista disse que o universo tem a capacidade de se criar, o
 que para religiosos
 é uma teoria ilógica.

Na entrevista, ele insistiu que a ciência prevê que muitos tipos diferentes do universo possam surgir
espontaneamente.
 “É uma questão de oportunidade”, disse. “A ciência é bela quando se torna simples as explicações de
fenômenos ou 
conexões entre diferentes observações, como a dupla hélice na biologia e as equações fundamentais da
física."

Stephen Hawking parece ter se recuperado bem do agravamento de sua saúde em 2009. Desde então,
ele escreveu um livro,
 reassumiu o seu departamento de pesquisa na Universidade de Cambridge e vive de acordo com o que
 prescreve a todos: 
a busca da valorização da vida, porque cada um de nós só tem uma.


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