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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Volta às aulas repleta de indefinições na UTFPR


Adriana Czelusniak / Gazeta do Povo / 
As estudantes Maria Eduarda, Daphine e Carolina, alunas de Comunicação Instituicional na UTFPR, contam que não houve conteúdo novo neste primeiro dia
As estudantes Maria Eduarda, Daphine e Carolina, alunas de Comunicação Instituicional na UTFPR, contam que não houve conteúdo novo neste primeiro dia
PRIMEIRO DIA

Volta às aulas repleta de indefinições na UTFPR

O Cogep divulgará as datas do novo calendário acadêmico depois de uma reunião marcada para o próximo dia 5 de outubro.
Após quatro meses em greve, o primeiro dia de aula no câmpus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que ocorreu nesta segunda-feira (24), foi marcado por dúvidas de alunos e professores de como será a feita a reposição das aulas na instituição. Nesta terça-feira (25), haverá uma reunião interna de instrução no câmpus para discutir casos específicos. A redefinição oficial do calendário para todos os câmpus que estavam em greve será feita em uma sessão do Conselho de Graduação e Educação Profissional (Cogep), a ser realizada no dia 5 de outubro.
A professora de Letras Naira Nascimento e o professor de Comunicação Institucional Wilson Fred de Oliveira voltaram ao Câmpus Curitiba da UTFPR nesta segunda-feira sem terem recebido nenhum comunicado oficial da instituição e disseram não saber nada a respeito do futuro das aulas. “Eu ainda não entrei em sala, não sei como será essa retomada. Só aguardo as reuniões que estão marcadas para os próximos dias”, afirmou Naira. Já Wilson diz ter sido normal o retorno. “Estamos tentando recuperar o fio de onde paramos. A turma estava completa, chegaram alguns alunos atrasados, mas são os que já chegavam atrasados antes”, disse.
Adriana Czelusniak / Gazeta do Povo
Adriana Czelusniak / Gazeta do Povo / Para Guilherme Henrique Fukushima, 19 anos, como todos os seus professores aderiram à greve, a volta às aulas foi tranquilaAmpliar imagem
Para Guilherme Henrique Fukushima, 19 anos, como todos os seus professores aderiram à greve, a volta às aulas foi tranquila
Segundo o professor de História e chefe doDepartamento de Estudos Sociais Gastão Vieira de Alencar Júnior, a expectativa é que o calendário só se normalize em dois anos. Até lá o mais complicado será reajustar a grade de disciplinas. Dos 22 professores de Estudos Sociais, onze não paralisaram as aulas, incluindo o chefe do departamento. Por isso, os alunos têm vários horários vagos por semana, reservados para aulas que já tiveram durante a greve.
“Pelo horário de aulas do primeiro semestre eu deveria dar aula nos dois primeiros horários de hoje, mas já dei essas aulas durante a paralisação. Eu finalizei o primeiro semestre, agora tenho de esperar começar o segundo”, contou Gastão. Nos horários em que os alunos teriam as aulas que já foram dadas pelos professores que não participaram da greve, eles estão liberados para voltar para casa ou aguardar a aula de outras disciplinas que foram interrompidas.
Apesar de já ter cumprido suas aulas, Gastão conta que está assumindo uma nova turma. Ela era responsabilidade de um professor temporário, cujo contrato já terminou. “Não concordo em ter aluno em corredor e nem em ter pai achando que o filho está tendo aulas quando não está. Então vou assumir essa mais essa turma para que os estudantes não sejam prejudicados”, disse.
Aulas nas férias?
De acordo com o estudante de Engenharia Elétrica Guilherme Henrique Fukushima, 19 anos, como todos os seus professores aderiram à greve, a volta às aulas parece tranquila. Já com relação ao futuro do calendário, há muitas dúvidas. “Talvez a gente termine o primeiro semestre em novembro e aí em dezembro comece o segundo. Uma amiga falou também que só vamos ter 15 dias de férias até 2015 para repor todas as aulas, mas eu não sei”, comentou.
As amigas Carolina Rodelli, 18 anos, Maria Eduarda Possanai, 17 e Daphine Zandona, 17, estudantes de Comunicação Institucional, contaram que não houve conteúdo neste primeiro dia. “Teve apresentação de trabalhos que já estavam prontos e que só faltava apresentar quando começou a greve”, disse Carolina. Para Maria Eduarda, esta segunda-feira foi para relembrar conteúdos já estudados e Daphine disse que deve demorar até que os estudos se normalizem. “Esse tempo todo de greve atrapalha, antes a gente tava no pique e agora fica difícil retomar. Durante o tempo sem aula a gente até fala que vai estudar, mas acaba não pegando no livro”, disse.

Brasileiro gasta 8 horas por mês usando Facebook


Pesquisa mostra que tempo médio do usuário do país na rede social aumentou 33% em um ano.

Os usuários brasileiros do Facebook estão entre os que mais gastam tempo na rede social, segundo uma pesquisa inédita feita pela companhia a partir de dados da consultoria comScore.
De acordo com o estudo, os brasileiros cadastrados na rede ficam conectados, em média, oito horas por mês, mais que a média mundial, de 6,3 horas mensais.
O tempo médio dos usuários do país na rede cresceu 33% em relação há um ano e já é superior ao período médio dos americanos, principal mercado do Facebook.
Com 54 milhões de brasileiros registrados, o país tem a segunda maior base de usuários da companhia, atrás apenas dos Estados Unidos.
Desse total, 37% – ou 20 milhões de usuários – afirmam acessar a rede por meio de um smartphone, de forma simultânea ao acesso feito nos computadores pessoais.
Cerca de 15% dizem usar um tablet para conectar-se à rede social, em adição ao PC.
“Esse dado nos surpreendeu, pois mostra os brasileiros à frente do resto do mundo no acesso por meio de diferentes dispositivos móveis”, afirmou Robert D’Onofrio, diretor global de audiência do Facebook.
Segundo o executivo, o índice de acessos por meio de celulares deve aumentar nos próximos anos por causa da popularização dos smartphones no país.
Uma das dificuldades do Facebook tem sido na navegação por smartphones, o que fez ela adotar mudanças recentemente.
D’Onofrio acredita que uma parte da população que ainda não acessa a internet fará seu primeiro contato com a web por meio de um desses aparelho– em vez de um PC. Os smartphones já representam 25% das vendas de telefones celulares no Brasil, segundo dados da IDC.

Cientistas criam mosquito que não transmite dengue


Tânia Rêgo/ABr /
PESQUISA

Cientistas criam mosquito que não transmite dengue

Os pesquisadores introduziram no Aedes aegypti uma bactéria que atua como uma espécie de vacina para o mosquito e bloqueia a multiplicação do vírus.
Cientistas criaram em laboratório um tipo de mosquito Aedes aegypti que não transmite o vírus da dengue. O resultado da pesquisa, liderada pela Universidade de Monash, na Austrália, e feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, está sendo apresentada no 18º Congresso Internacional de Medicina Tropical, no Rio de Janeiro.
Os pesquisadores introduziram no Aedes aegypti a bactéria Wolbachia, presente em 70% dos insetos do mundo. Essa bactéria atua como uma espécie de vacina para o mosquito e bloqueia a multiplicação do vírus dentro do inseto. Desta forma, o mosquito não transmite mais a dengue.
A colônia de Aedes aegypti com Wolbachia é criada em laboratório. Depois, os insetos são liberados na natureza. Livres, eles se reproduzem com mosquitos locais e a bactéria é transmitida de mãe para filho pelos ovos.
Além de bloquear a transmissão do vírus da dengue, a bactéria também tem efeito sobre a capacidade de reprodução. As fêmeas com Wolbachia sempre geram filhotes com a bactéria - independente da situação do macho. No entanto, os óvulos fertilizados das fêmeas sem Wolbachia, que se acasalam com machos que tenham a bactéria, morrem.
Por conta disso, mesmo que uma pequena população de insetos com a bactéria seja introduzida na natureza, rapidamente esse tipo de mosquito se torna maioria. Foi o que aconteceu nas localidades de Yorkeys Knob e Gordonvale, em Cairns, na Austrália. Apenas cinco semanas depois da liberação dos mosquitos com a bactéria, em janeiro de 2011, a presença de insetos com Wolbachia alcançou 100% em Yorkeys Knob e 90% em Gordonvale.

Fase
No Brasil, o projeto está na primeira fase. Os cientistas estão fazendo, em laboratório, a manutenção de colônias dos mosquitos com Wolbachia e o cruzamento com Aedes aegypti de populações brasileiras.
O projeto 'Eliminar a Dengue: Desafio Brasil' conta com financiamento da Fiocruz, Ministério da Saúde (Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS e Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - DECIT/SCTIE) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq).

Eles se envolvem com política


Antônio More/ Gazeta do Povo / Alunos do ensino médio do Colégio Medianeira buscaram o contato direto com vereadores e deputados para questionar sobre a atuação pública dos parlamentaresAlunos do ensino médio do Colégio Medianeira buscaram o contato direto com vereadores e deputados para questionar sobre a atuação pública dos parlamentares
EM SALA DE AULA

Eles se envolvem com política

Simulação de eleições ou contato direto com parlamentares são formas de estimular quem ainda não vota a valorizar a democracia.
Se motivar universitários a se envolverem em temas políticos já é difícil, na educação básica os professores precisam de doses ainda mais intensas de criatividade para tornar interessantes assuntos como eleições ou democracia. Com esse desafio, alguns docentes aproveitaram o ano eleitoral para implantar projetos que fazem os próprios alunos experimentarem o que é uma candidatura ou conhecerem de perto o trabalho de deputados e vereadores, fazendo contato direto com os políticos, indo além da mera exposição dos temas durante as aulas.
Na iniciativa tomada pela professora Andressa Oliveira de Souza Kryminice, regente da turma do 5.º ano no Colégio Dom Bosco, a introdução do tema começou com a discussão sobre grandes momentos da política nacional, como a campanha das Diretas Já e o impeachment do presidente Fernando Collor. Em seguida, a partir de sugestões dos próprios alunos, a professora organizou uma verdadeira campanha eleitoral. “A ideia partiu das crianças porque eles começaram a falar de melhorias que poderiam fazer na escola, então pedi que apresentassem suas propostas”, conta Andressa.
Dom Bosco/ Divulgação
Dom Bosco/ Divulgação / No Dom Bosco, alunos fazem campanha eleitoral para defender melhorias para a escolaAmpliar imagem
No Dom Bosco, alunos fazem campanha eleitoral para defender melhorias para a escola
Experiência
Grêmios estudantis estimulam a vivência democrática
Os grêmios estudantis são outra forma de se estimular a vivência democrática dentro da escola, mas no Paraná a experiência não alcança nem metade das escolas estaduais. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), apenas 40% dos colégios da rede têm um grêmio estruturado. Segundo Adir Simão de Souza, responsável por grêmios estudantis na Coordenação de Gestão Escolar da Seed, o problema na implantação dessas entidades depende muito da mobilização da própria comunidade escolar. “Existe a intenção de estender o grêmio a todas as escolas, mas não há como fazer isso por decreto. Nosso trabalho é sensibilizar as escolas por uma gestão democrática”, explica Souza.
Assim como as associações de pais, mestres e funcionários ou os conselhos escolares, os grêmios são instâncias colegiadas autônomas. Funcionam de modo semelhante aos centros acadêmicos universitários e geralmente fazem a ponte entre alunos e direção escolar de forma mais sistemática, encaminhando reivindicações ou promovendo eventos, como torneios esportivos. No site Dia a Dia Educação (www.diaadia.pr.gov.br), da Seed, há material de subsídio para download destinado a alunos e escolas que pretendam começar um grêmio.
Política nas escolas
Como fazer com que os estudantes se interessem mais por temas como cidadania e democracia?

Foram definidas cinco duplas como candidatas. Cada uma delas teve a missão de tornar suas ideias conhecidas e convencer os demais a confiar em seus projetos. Cartazes com as propostas foram colocados nas paredes e o ponto alto da atividade foi o debate promovido nos moldes daqueles que as crianças veem na tevê. Segundo a professora, houve sorteio de temas e espaço para que uns perguntassem para os outros. Além disso, os demais estudantes cobraram os candidatos sobre como fariam para viabilizar suas ideias. A campanha segue movimentada, com votação marcada para esta semana. Como é difícil pegar emprestado urnas eletrônicas, os votos serão computados do jeito antigo, com cédulas de papel.
Relatório
No Colégio Medianeira os alunos do primeiro e do segundo ano do ensino médio receberam uma tarefa árdua. Colher informações sobre vereadores e deputados estaduais e fazer perguntas diretamente a eles. Para frustração da maioria dos estudantes, apenas 20% dos políticos procurados deram algum retorno.
O professor de Filosofia e Sociologia Jerson Darif, idealizador do projeto, explica que a intenção da tarefa foi mostrar aos estudantes que o poder público não está, nem pode estar, distante de suas vidas. No entanto, a frustração de vários grupos pela falta de retorno serviu também a outro propósito. “O parlamento está desmoralizado, e eles estão tomando consciência de que somente limpando o parlamento é que a nossa democracia fica mais estável.”
No desenvolvimento do projeto, que já dura três meses, os alunos do primeiro ano ficaram responsáveis por elaborar um relatório sobre os vereadores e o segundo ano fez o mesmo com os deputados. Vasculharam a internet em busca de dados sobre fidelidade partidária, frequência às sessões, propostas e a formação acadêmica de cada um. Os sites da Câmara dos Vereadores e da Assembleia Legislativa foram os mais usados, mas eles também recorreram a notícias publicadas pela imprensa.
O grupo da aluna Bárbara Nogueira do Nascimento, do primeiro ano, foi um dos poucos que obteve sucesso no contato com os vereadores que procuraram. “Fizemos contato pelo Facebook e depois agendamos uma entrevista com eles na Câmara”, conta. Ela se solidariza com os colegas que não obtiveram resposta alguma, mas diz que a experiência de seu grupo foi gratificante. “Gostamos muito, a gente se sente participando da vida pública” diz.
Tema deve estar sempre presente em sala de aula
Para analistas ouvidos pela reportagem, atividades que destaquem o período eleitoral em sala de aula são importantes, mas temas como política e democracia não podem se restringir a um breve período a cada dois anos. Segundo o professor de Sociologia Política da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Cezar Bueno Lima, o melhor modo de aproximar jovens da política, mesmo que ainda não votem, é mostrando a eles como as decisões políticas têm efeitos na vida cotidiana. “Acabamos reduzindo a política a mera representação partidária, mas praticamente tudo passa por decisão política, desde o preço da água até a situação da escola”, diz.
Uma dica para envolver as crianças em temas de cidadania, segundo Lima, seria levá-las a identificar e defender os interesses de seu bairro, como a necessidade de um posto de saúde.
Segundo a professora do curso de Pedagogia da Uni­ver­sidade Positivo Ivana Cris­ti­na Lima de Al­­mei­da, é possível trabalhar valores democráticos desde a educação infantil, ao estimular as crianças a tomar decisões e participar de escolhas que influenciem a turma.
No dia 11 de setembro, a Comissão de Educação do Senado aprovou em caráter terminativo a inclusão da disciplina Ética Social e Política no ensino médio. O projeto tam­­bém deter­mina que o en­­sino fundamental passe a ter aulas de Cidadania Moral e Ética. A proposta será analisada agora pela Câmara dos Deputados.
De acordo com Ivana, porém, não é necessário limitar a abordagem do tema a uma disciplina. “Noções de cidadania que envolvem a relação de uma criança com as outras, ou com os professores, podem ser trabalhadas em várias áreas”.

95% das prefeituras do Brasil não entregaram o plano de gestão do lixo


César Machado/Vale Press /
MEIO AMBIENTE

95% das prefeituras do Brasil não entregaram o plano de gestão do lixo

Municípios que descumprirem a lei de resíduos sólidos não poderão pleitear recursos federais. A maioria das cidades do Paraná está atrasada.
A menos de dois anos do prazo final para a eliminação de todos os lixões do país, apenas 283 municípios já apresentaram seus planos de gestão de resíduos sólidos ao Ministério do Meio Ambiente – nenhum deles do Paraná. Isso significa que, no momento, 95% das cidades brasileiras não podem pleitear recursos federais destinados ao setor, como os do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê R$ 1,5 bilhão para implantação de aterros sanitários e sistemas de coleta seletiva.
Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), 135 municípios paranaenses informaram que já têm seus programas prontos e outros 90 estão em fase de elaboração. Outros 64 disseram que nem sequer começaram a pensar no assunto e 109 ainda não responderam ao questionário presente em um sistema on-line da secretaria.
Obrigação
Municípios paranaenses com IDH europeu já cumpriram a lei
Municípios paranaenses com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) similar à de economias de médio porte da Europa já têm prontos seus planos de gestão de resíduos sólidos, conforme informações coletadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema).
Dentre as 135 cidades que se encaixam nessa lista, mas que ainda não entregaram seus projetos ao Ministério do Meio Ambiente, estão Curitiba, Pato Branco, Maringá, Palotina, Toledo, Londrina e Cascavel – cidades com IDH superior a 0,81, índice igual ou maior do que o de países como Lituânia, Polônia e Hungria.
Cascavel, por exemplo, já tem aterro sanitário municipal desde 1995 e serviço de coleta seletiva de lixo. A prefeitura diz ter protocolado há três anos o seu plano na Sema, mas desconhecia a necessidade de enviá-lo ao governo federal.
“Nem sabia que era obrigatório entregar [o plano] para o ministério, mas o município tem o plano, englobando toda a destinação final e adequada de todos os resíduos, inclusive da construção civil e aqueles considerados perigosos”, diz Elmo Rowe Júnior, que assumiu recentemente a Secretaria do Meio Ambiente de Cascavel. (RM)
Funasa
União vai lançar primeiro edital para distribuir verba até o fim do ano
Os recursos para implantação dos planos de gestão de resíduos sólidos ainda não começaram a ser distribuídos, mas as prefeituras que não enviaram seus documentos ao Ministério do Meio Ambiente podem começar a sentir falta dessa verba nos próximos meses. A Fun­­dação Nacional de Saúde (Fu­­na­­sa) vai distribuir R$ 38 milhões neste ano para financiamento de projetos de implantação de aterro sanitário, construção de galpão de triagem e para financiamento de aquisição de equipamentos e veículos coletores. O órgão, ligado do Ministério da Saúde, diz ter recebido 585 propostas, sendo 185 solicitando elaboração de projetos, como planos de gestão de resíduos sólidos, 369 para aquisição de equipamentos ou construção de aterros e galpões de triagem e 31 para serviços que não são financiáveis.
Segundo o edital para dis­­tribuição dos recursos, apenas municípios com planos de gestão de resíduos já entregues po­­derão receber verbas para a aquisição de equipamentos. A entidade, porém, ainda não con­­cluiu a seleção dos pleitos e, por isso, não informou quantas cidades perderão repasses por não terem projetos prontos. (RM)
R$ 1,8 milhão
Os recursos que serão disponibilizados para a consultoria de projetos de gestão de resíduos sólidos variam de R$ 600 mil para planos intermunicipais até R$ 1,8 milhão, para regiões metropolitanas. Já os planos estaduais receberão até R$ 1,7 milhão. Ainda foram definidas faixas especiais para sedes da Copa de 2014 e cidades próximas. As sedes dos jogos poderão receber até R$ 1,4 milhão para consultoria e as cidades próximas com até 100 mil habitantes devem receber até R$ 100 mil e aquelas com mais de 500 mil moradores receberão até R$ 600 mil.
TCE-PR aponta falhas na fiscalização de aterros
Um relatório produzido por auditores do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) entre agosto e outubro do ano passado indicou que é baixa a capacidade do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de assegurar a mensuração dos impactos ambientais de aterros e lixões do estado. Dentre os principais problemas estariam falta de funcionários, falhas na captação de servidores, sucateamento de frota, ausência de planejamento de fiscalização e monitoramento deficiente de aterros e lixões. Além disso, nos municípios visitados pelos auditores foram encontrados mais lixões do que o informado pelo IAP (39 ante 18). No total, são 97 vazadouros a céu aberto no estado. O relatório ainda apontou que a maioria dos aterros ou não teria licença ambiental ou estaria com o documento vencido. À época da produção do levantamento, de 340 aterros, 76 (22%) não tinham a autorização emitida pelo IAP e 146 (43%) sequer tinham a licença.
Em relatório posterior publicado pelo próprio TCE-PR, o órgão afirma que o diretor presidente do IAP, Luiz Tarcisio Mossato Pinto, ressaltou a importância da auditoria e que as principais críticas do documento já estariam sendo sanadas com a contratação de funcionários, a aquisição de veículos e a elaboração de uma resolução estadual, estabelecendo critérios para licenciamento e outorga de aterros sanitários.
Dê sua opinião
Como sensibilizar o gestor público da importância do plano de gestão de resíduos sólidos?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Dificuldades
O atraso na entrega dos planos evidencia a dificuldade para se extinguir os lixões no país, conforme determina a Lei 12.305, de agosto de 2010.
De acordo com o relatório Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, de 2011, produzido pela Associação Brasileira de Empresa Pú­blica e Resíduos e Resíduos Espaciais (Abrelpe), dos 5.565 municípios brasileiros, 3,371 deles ainda destinam seus resíduos para lixões (1.607) ou aterros controlados (1.764) – áreas geralmente sem projetos e precárias para o tratamento de gases. No ano passado, 11 milhões de toneladas de lixo foram parar em lixões no país – quase 297 mil toneladas só no Paraná.
“Decorrido tanto tempo da promulgação da lei, hoje estou extremamente preocupado com esse objetivo”, afirma João Gianesi Netto, vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana (ABLP).
A opinião é endossada pela advogada Fabiana Atallah, membro da Comissão de Direito Ambiental da seção Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR). “Não acredito que vá acontecer [o fim dos lixões] até 2014. De qualquer forma, o que vejo de bom é que todos começaram a se mexer e, se acontecer até 2020, é melhor do que nada”, diz ela, que é especialista em Direito Ambiental e em Gestão e Estratégica da Sustentabilidade.
Falta capacitação
Segundo Cláudia Ruberg, urbanista e doutora em Gestão de Resíduos Sólidos pela Universidade de São Paulo (USP), um dos problemas é a escassez de profissionais com domínio sobre o tema nas prefeituras, principalmente nas menores. “Essa falta de profissionais dificulta a elaboração e implantação de planos. Mesmo quando há a contratação de empresa para elaborar o plano, por vezes os técnicos da prefeitura não sabem avaliar o documento e verificar se ele atende às necessidades.”
Para Carlos Garcez, coordenador de Resíduos Sólidos da Sema, a ausência do Paraná na lista das 283 cidades em dia com o Ministério do Meio Ambiente não configura uma falta de qualidade na gestão de resíduos no estado. “Acredito que 60% dos municípios paranaenses já tenham o plano por conta dos consórcios que agregam muitos municípios. O plano de regionalização, inclusive, tem como objetivo sugerir 18 consórcios no estado”, explica. Segundo ele, a maior carência de aterros sanitários hoje está na Região Centro-Sul do estado, que engloba as microrregiões de Guarapuava, Palmas e Pitanga.
No PR, 64 cidades estão na estaca zero
Embora ricas e populosas, São José dos Pinhais (Grande Curitiba) e Foz do Iguaçu (Oeste do estado) estão entre as 64 cidades que informaram à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos que nem sequer começaram a elaborar seus planos de gestão de resíduos sólidos. A dupla se destaca nessa relação pelo tamanho da população (cada uma tem mais de 200 mil habitantes) e por ter Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) acima das médias nacional e paranaense (0,796 em São José e 0,788 em Foz).
Apesar disso, a situação do lixo em São José e Foz não chega a ser caótica como em outros municípios. Relatório do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) informa que os resíduos sólidos dos dois municípios têm como destino aterros sanitários impermeabilizados e com tratamento de gases.
Política nacional
O Plano Nacional de Re­síduos Sólidos não propõe apenas a eliminação dos lixões do país, mas também a implantação de coletas seletivas eficazes, mecanismos de inclusão de catadores e programas de logística reversa para grandes geradores de lixo. No documento que formaliza o plano estão previstos cenários favorável, intermediário e desfavorável. Na previsão mais equilibrada, o governo propõe, por exemplo, que até 2031 seja reduzida em 70% a quantidade de resíduos reciclados que hoje ainda têm como destino os aterros sanitários.
Outros 89 municípios informaram ao governo do estado que estão em fase de elaboração de projetos. Entre eles, cidades com mais de 100 mil habitantes e também com IDH acima das médias nacional e estadual, como Ponta Grossa, Apucarana e Pinhais. O prazo para a entrega dos planos sem prejuízo de repasse de recursos federais expirou no último dia 2 de agosto.

Linha do Interbairros I adota ônibus híbridos


Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo / Ônibus são 60% mais caros que os tradicionais, mas economia em combustível prevê pagamento do investimento em seis anosÔnibus são 60% mais caros que os tradicionais, mas economia em combustível prevê pagamento do investimento em seis anos
TRANSPORTE COLETIVO

Linha do Interbairros I adota ônibus híbridos

A partir desta quinta-feira, os novos veículos entram em funcionamento, com a promessa de reduzir o consumo de diesel em 35% e a emissão de poluentes em 90%.
A linha Interbairros I de Curitiba, que liga os bairros centrais até a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no Prado Velho, passará a circular exclusivamente com ônibus de tecnologia híbrida a partir da próxima quinta-feira. Os veículos funcionam com dois motores, um a diesel e outro de operação elétrica. Em comparação com os ônibus convencionais, há redução de 35% no consumo de diesel e de até 90% na emissão de poluentes. O motor elétrico não gera ruídos.
A medida faz parte de um negócio fechado em 2011 entre a prefeitura e a Volvo, com a compra de 60 ônibus híbridos da empresa – os primeiros com essa tecnologia a serem produzidos no Brasil, totalmente fabricados em Curitiba. Cada ônibus híbrido custou à prefeitura cerca de R$ 600 mil – aproximadamente 60% a mais do que um ônibus com motor a diesel. A expectativa é de que, com a economia no consumo de combustível, o investimento se pague em seis anos.
Dois motores
No ônibus híbrido, o motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de 20km/h. O motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que os freios são acionados, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias do motor elétrico. Quando o veículo não está em movimento, o motor a diesel fica desligado.
Curitiba
Rua Sete de Abril passa a ter mão dupla a partir de hoje
Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo
A partir das 15 horas de hoje, a Rua Sete de Abril, no bairro Alto da XV, passa a funcionar em mão dupla. Antes, ela vinha em sentido único da Rua Ubaldino do Amaral para a Rua XV de Novembro. Esta é a quinta e última alteração para a conclusão do Anel Viário e, de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), todas as mudanças têm o objetivo de desafogar o trânsito na região central da cidade.
O Anel Viário é constituído por 23 ruas que formam binários em oito bairros da cidade: Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde. Com as modificações, mesmo que o trajeto se torne um pouco mais longo, o fluxo de veículos será menos intenso, e permitirá o deslocamento entre os bairros sem passar pelo Centro.
Outras mudanças
Desde a implantação do Anel Viário, outras quatro ruas sofreram alterações. A Alberto Bolliger, entre a Itupava e a Simão Bolívar, agora também tem sentido único. O mesmo aconteceu com a Augusto Severo, entre as ruas Paraguassu e Doutor Goulin. Esta última passou a ter sentido único entre a Barão de Guaraúna e a Alberto Bolliger. A Simão Bolivar passou por duas mudanças: entre a Alberto Bolliger e a Augusto Severo ela tem sentido único e, entre a Mauá e a Augusto Severo ela apresenta mão inglesa.
Os primeiros dez ônibus híbridos passam a circular depois de amanhã e outros 20 serão implementados até 20 de outubro nas linhas Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juve­vê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Os trinta restantes passarão a fazer parte do transporte público de Curitiba a partir do ano que vem.
Para o diretor de transporte da Urbs, Antônio Carlos Araújo, os ônibus híbridos fazem parte de um modelo que tende a ser implantado progressivamente em Curitiba, por trazer conforto sonoro, economia de combustível e emitir menos poluentes ao meio ambiente.
Mesmo com o preço maior dos ônibus híbridos em relação aos tradicionais, não haverá repasse de custos para o usuário, com a passagem permanecendo a R$ 2,60. Segundo o diretor da Urbs, os 30 híbridos dentro de uma frota de 2 mil ônibus em Curitiba não são o suficiente para pressionar o preço do bilhete.
Araújo ainda acredita que, conforme a fabricação dos híbridos aumente, os preços vão cair, permitindo a aquisição de mais veículos. “Quando compramos os biarticulados, também eram mais caros do que um ônibus comum, e hoje saem relativamente mais baratos. Faz parte buscar sempre novas alternativas”, diz.
Um ônibus híbrido tem vida útil de dez a 12 anos. Estão previstas inicialmente, dentro desse período, quatro trocas de bateria – o componente mais caro do veículo. Araújo afirma, no entanto, que a expectativa transmitida pelo fabricante é de que a tecnologia tende a se desenvolver, com a criação de baterias mais duradouras.

A segunda encarnação da Guerra dos Sexos


João Miguel Júnior/TV Globo / Otávio (Tony Ramos) e Charlô (Irene Ravache) lideram seus “exércitos” diante da fachada da loja Charlô’s: clássico da teledramaturgia em versão revista e atualizadaOtávio (Tony Ramos) e Charlô (Irene Ravache) lideram seus “exércitos” diante da fachada da loja Charlô’s: clássico da teledramaturgia em versão revista e atualizada
TELEVISÃO

A segunda encarnação da Guerra dos Sexos

Quase 30 anos depois, Silvio de Abreu e Jorge Fernando refazem a novela que criou o modelo de dramaturgia na faixa das 19 horas na TV Globo.
Em meio ao tsunami de remakes e reprises que tem atingido a tevê brasileira nos últimos dois anos – que resultou nas novas versões de Ti-Ti-Ti (2010), O Astro (2011), Gabriela (2012) e até de Carrossel (no ar pelo SBT), além das reapresentações de clássicos como Vale Tudo, Roque Santeiro, Vamp, Top Model e Que Rei Sou Eu? pelo Canal Viva –, um título vinha sendo aguardado com muita ansiedade e expectativa: Guerra dos Sexos, a comédia estrelada por Fernanda Montenegro e Paulo Autran em 1983, que fixou as bases da teledramaturgia nacional na faixa das 19 horas. Mesmo quem nem havia nascido na época já deve ter visto a antológica cena da guerra de comida travada pelo casal protagonista no café da manhã – a mais reprisada da história das novelas no Brasil.
Pois a espera já tem dia e hora para acabar: na próxima segunda, dia 1º de outubro, às 19 horas, estreia na TV Globo a nova versão de Guerra dos Sexos – mais uma vez escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando. Embora a história central – a disputa entre o casal de primos que herda uma rede de lojas de departamentos – e os nomes e principais características dos personagens tenham sido mantidos (veja quadro ao lado), a história atual é uma espécie de “reencarnação” da trama de 1983. O Otávio e a Charlô de 2012, por exemplo – interpretados respectivamente por Tony Ramos e Irene Ravache –, são sobrinhos homônimos dos personagens imortalizados por Paulo Autran e Fernanda Montenegro na primeira versão. Vitimados por um infarto fulminante depois de uma noite de amor, os dois deixam para os sobrinhos xarás a mansão onde viviam e a rede de lojas Charlô’s, que será objeto de uma nova queda de braço, entre o Otávio e a Charlô da nova geração – gerando um incrível déjà vu na governanta Olívia (Marilu Bueno), a personagem que liga a história do presente com a de 1983.
Quem é quem
Conheça os principais personagens de Guerra dos Sexos:
• Otávio de Alcântara Rodrigues e Silva (Tony Ramos) – Primo de Charlô (Irene Ravache), por quem é apaixonado, é proprietário de 50% das lojas Charlô’s. Acredita na superioridade masculina. É sobrinho de Otávio I e Charlô I, vividos por Paulo Autran e Fernanda Montenegro na primeira versão, em 1983.
• Charlote de Alcântara Pereira Barreto (Irene Ravache) – Prima de Otávio (Tony Ramos), a quem detesta, é proprietária dos outros 50% das lojas Charlô’s. Crê na superioridade feminina. Também é sobrinha do Otávio e da Charlô originais.
• Felipe de Alcântara Pereira Barreto (Edson Celulari) – Filho adotivo de Charlô (Irene Ravache) e pai de Juliana (Mariana Ximenes) e Analu (Raquel Bertani), é executivo da Charlô’s. Tem um caso com Vânia (Luana Piovani) e se apaixonará por Roberta (Gloria Pires).
• Juliana (Mariana Ximenes) – Filha mais velha de Felipe (Edson Celulari), é executiva da Charlô’s e apoia a avó na empresa. Tem um caso secreto com Fábio (Paulo Rocha), mas se envolverá com Ronaldo (Jesus Luz).
• Analu (Raquel Bertani) – Filha mais nova de Felipe (Edson Celulari), é noiva de Kiko (Johnny Massaro), mas apaixonada por Nando (Reynaldo Gianecchini).
• Nando (Reynaldo Gianecchini) – Motorista da família Alcântara, é amigo e confidente de Otávio (Tony Ramos). Apaixonado por Juliana (Mariana Ximenes), se envolverá com Roberta (Gloria Pires).
• Olívia (Marilu Bueno) – Governanta da casa, trabalha há anos para a família, mas é aliada de Charlô (Irene Ravache). Séria e fiel, vive como um pêndulo entre os dois.
• Vânia Trabuco de Morais (Luana Piovani) – Executiva da loja e braço direito de Charlô (Irene Ravache), tem um caso secreto com Felipe (Edson Celulari), mas se apaixonará por Ulisses (Eriberto Leão).
• Ulisses da Silva (Eriberto Leão) – Carregador da sede da Charlô’s, é apaixonado por Carolina (Bianca Bin) e o alvo de desejo de Lucilene (Thalita Lippi).
• Fábio Marinho (Paulo Rocha) – Fotógrafo da Charlô’s, é pai de Ciça (Jesuela Moro) e casado com Manoela (Guilhermina Guinle), mas tem um caso secreto com Juliana (Mariana Ximenes).
• Vitório Leone (Carlos Alberto Ricceli) – Dono da marca de roupas esportivas Positano e marido de Roberta (Gloria Pires). Sofre um infarto fulminante e morre.
• Roberta Leone (Gloria Pires) – Viúva de Vitório e mãe de Kiko (Johnny Massaro), decide assumir a fábrica. Vai se apaixonar por Nando (Reynaldo Gianecchini). Alia-se a Charlô (Irene Ravache) na disputa entre homens e mulheres.
“Eu queria deixar claro que a Charlô e o Bimbo, apesar de serem parecidos, são outros personagens”, justificou Silvio de Abreu na coletiva de lançamento da novela, realizada na semana passada no Projac. “Fizemos isso para não obrigar os atores que estão fazendo a versão atual a repetir o que já foi feito. Eu quero que eles tenham liberdade para fazer do jeito deles, tanto que eu pedi que ninguém assistisse à versão anterior.”
A orientação foi seguida à risca pelo elenco: “Não assistimos às cenas da Fernanda e do Paulo porque elas são clássicos, já foram feitas daquela maneira, têm o seu papel e o seu peso dentro da tevê brasileira”, resumiu Irene Ravache. “Você pode ter 20 teatros apresentando Hamlet, e verá 20 Hamlets diferentes. É o caso de Guerra dos Sexos... esta vai ser a nossa Guerra!”
Mesmo assim, a atriz de 68 anos não esconde a satisfação de ter a bênção de Fernanda Montenegro: “Ela ficou felicíssima, telefonou para me cumprimentar... e eu disse ‘Fernanda, eu não consigo nem andar, tô passada!’, e ela respondeu: ‘Irene, você vai gostar tanto, vai se divertir muito, ainda mais que vai ser com o Tony!’. Eu adoraria que o Paulo [Autran] estivesse aqui, fiz teatro com ele e tenho que confessar: fui apaixonada por ele quando era jovenzinha!”.
Se bem que tanto Paulo Autran quanto Fernanda Montenegro estarão presentes na nova Guerra dos Sexos – em flashbacks e nas piscadelas e olhares cúmplices dos dois grandes retratos que decoram a sala principal da mansão herdada pelos primos. Sem falar nas memórias da governanta Olívia, como explica o autor: “É ela que junta tudo o que acontece entre os personagens da Irene e do Tony com o que aconteceu no passado. E também foi a forma que eu encontrei para poder usar os tapes com as cenas deles e fazer essa homenagem bonita, ao colocar o Paulo e a Fernanda dentro da novela”.
Expectativa
Embora esteja empolgado com a nova trama, Silvio de Abreu não espera repetir o estrondoso sucesso da história original. “Não vai ter o mesmo impacto, porque não vai trazer as novidades que trouxe naquela época”, avalia. “Depois de Guerra dos Sexos, todas as novelas da sete passaram a ter o mesmo estilo. Ao longo desses 30 anos, todo mundo cansou de ver torta na cara, correria, confusão... ou seja, a Guerra dos Sexos de 2012 não vai trazer nenhuma novidade, mas eu posso garantir que será extremamente divertida.”
Programe-se
Guerra dos Sexos
Nova novela das 19 horas. Estreia dia 1º de outubro. TV Globo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Hora Atividade Interativa de Língua Portuguesa, 25/09


Portal Dia a Dia Educação


A Diretoria de Tecnologias Educacionais (Ditec), por meio da equipe pedagógica do Portal Dia a Dia Educação, promove nesta terça-feira (25/09), a Hora Atividade Interativa (HAI) da disciplina de Língua Portuguesa  sobre "O uso de adaptações cinematográficas de obras literárias  nas aulas de Língua Portuguesa".

A HAI é uma troca de ideias pela Internet entre professores da rede e equipe pedagógica do Portal Dia a Dia Educação e do Departamento da Educação Básica (DEB). Um dos objetivos dessa atividade é analisar como os professores de Língua Portuguesa usam as adaptações literárias em suas aulas.

A atividade acontecerá em dois períodos: de manhã, a partir das 10h20, e à tarde, a partir das 16h30. Para participar, é necessário acessar a página da disciplina de Língua Portuguesa e, em seguida, clicar no link “Hora Atividade Interativa”, no menu à esquerda da página.

LMIRANTE TAMANDARÉ (antiga TIMONEIRA)


E. F. Norte do Paraná (1909-1942)
RVPSC (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
ALMIRANTE TAMANDARÉ
(antiga TIMONEIRA)
Município de Almirante Tamandaré, PR
Ramal de Rio Branco do Sul - km 20,335 (1935)PR-0604
Inauguração: 01.03.1909
Uso atual: demolidacom trilhos
Data de construção do prédio atual: 1909
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Norte do Paraná foi aberta ao tráfego em 1909, com a intenção de seguir para o norte e ramificando-se para Jaguariaíva e para o Estado de São Paulo. No ano seguinte foi comprada pela Brazil Railways e, mais tarde, passou ao Governo do Estado, que o juntou à Rede de Viação Paraná-Santa Catarina em 1942. Ramal curto que parte da estação de Curitiba, com apenas 42 km, não teria futuro se, nos anos 1940, não tivesse sido construída na sua extremidade uma fábrica de cimento, que hoje pertence ao Grupo Votorantim. O ramal, que teve trens de passageiros até 12 de janeiro de 1991, já funcionando como trens de subúrbio, segue funcionando com trens cargueiros que transportam cimento cruzando toda a zona nordeste de Curitiba até hoje (2006) com passagens de nível em ruas de grande movimento.
A ESTAÇÃO: A estação de Almirante Tamandaré foi aberta com o ramal, em 1909. Por algum tempo, nos anos 1940, a estação a cidade se chamaram Timoneira, retomando o nome original depois. A estação foi ativa até a parada dos trens de passageiros no ramal, isso em janeiro de 1991. Em 2002, no final da zona urbana

ACIMA: A estação de Almirante Tamandaré, ou de Tamandaré, como também foi chamada, em 1910, com o trem de passageiros e, ao chão do pátio, toras de pinheiro-do-Paraná (O Malho, 14/5/1910).da cidade, funcionava como moradia, estando bem deteriorada, infelizmente. Sendo de madeira, resiste menos à falta de manutenção. A plataforma, que também era de madeira, já havia desaparecido em 2002, quando lá estive. No início de 2007, um incêndio destruiu a estação. Nada mais resta, a não ser os pequenos pilares de concreto no chão.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Iuri Kokuszka; ABPF-Paraná; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; O Malho, 1910; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960)

A estação, ainda com a plataforma de madeira intacta, provavelmente ainda em atividade. Foto provavelmente dos anos 1980, do acervo da ABPF-Paraná

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

O trem de cimento, seguindo para Curitiba, passa pela estação, às 16:30 do dia 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 12/2005. Foto Iuri Kokuszka

Já demolida, em 03/2007. Foto Iuri Kokuszka

Levar cães para o trabalho diminui o estresse e aumenta a produtividade


cachorro_trabalho

Levar o cachorro para o local de trabalho pode tornar a  mais produtiva e disposta a cooperar, desde que ele não seja muito bagunceiro, claro!
É o que mostra um estudo realizado pela Universidade Commonwealth Virgínia (EUA), publicado na revista Workplace Health Management.
Os pesquisadors descobriraram que a presença dos cachorros no serviço aumenta a cooperação entre os funcionários e diminui os níveis de stress dos trabalhadores.
O estudo foi feito em uma grande empresa de varejo localizada em Greensboro, Carolina do Norte. que permite aos trabalhadores levarem de 20 a 30 cães por dia e emprega 450 pessoas.
Amostras de saliva mostraram que não havia diferença nos níveis de hormônio de stress entre os funcionários psquisados, pela manhã, quando chegavam ao trabalho.
Mas durante o decorrer do dia de trabalho, os estresse diminuiu para os funcionários com seus cães presentes e aumentou significativamente para os não-proprietários de animais e donos de cães que não levam seus cães para o trabalho.
A pesquisa usou 75 trabalhadores divididos em três grupos: os trabalhadores que levam os seus cães para o trabalho, os profissionais que não levam e aqueles que não têm animais de estimação.
Ao analisar os resultados, o cientista responsável pelo estudo, Randolph T. Barker, concluiu que nos dias em que os funcionários levavam os cães os níveis de produtividade eram mais elevados.
Outra situação observada por Barker foi que a presença dos animais no local de trabalho aumenta a cooperação entre os elementos dos departamento e representa um “bonus moral para os empregados”.
Barker observou, por exemplo, que por vezes os colegas sem cães pediam para ir à rua passear com o cão de outro trabalhador, o que promovia interações breves mas positivas entre os funcionários e introduzia a prática de algum exercício físico.
“Ter cães no local de trabalho pode ser uma maneira barata de fazer uma diferença positiva. As diferenças nos níveis de stress entre os dias em que o cão estava presente e ausente foram significativas. Os funcionários como um todo tiveram maiores níveis de satisfação no trabalho do que é habitual", conclui o investigador.
Veja a entrevista:

Estudantes travestis e transgêneros já podem mudar de nome nos documentos da UnB


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Foto: Agência Unb/Mariana Costa 
A Unb, Universidade de Brasília, inova mais uma vez em respeito aos direitos humanos.
Depois de ser a primeira a adotar o sistema de cotas, agora passa também a respeitar a diversidde e aceitar que estudantes transgêneros e travestis possam usar na universidade o nome social, e não o da Carteira de Identidade.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) aprovou a medida, no final da semana passada.
Com a decisão acaba o constrangimento de estudantes como Marcelo Caetano da Costa Zoby (foto), que tem nome de mulher na carteira, mas há varios anos se reconhece como homem e prefere ser chamado como Marcelo.
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Ele nasceu do sexo feminino, em Santos, São Paulo, mas com o passar dos anos percebeu que tinha comportamento, pensamentos e desejos de homem.
Em janeiro deste ano já como morador de Brasilia e estudante, de Ciência Política da UnB, entrou com um pedido para que a universidade fizesse a mudança de nome e de genero nos documentos interenos.
Após passar pela Procuradoria Jurídica da Universidade, que reconheceu o direito de uso do nome social, o pedido foi encaminhado ao CEPE, onde foi votado e aprovado por unanimidade na semana passada.
“A utilização do nome social visa promover, de fato, a igualdade prevista no artigo 5º da Constituição Federal de 1988”, argumentou, em seu parecer o relator, professor Arthur Trindade Costa, do Departamento de Sociologia.
A decisáo tem caráter geral e, portanto, abre precedente em benefício de alunos e alunas que fizerem a mesma reinvindicação.
A decisão será ainda regulamentada, mas o relator acredita que os procedimentos serão rápidos e não devem gerar burocracia.
“Parece uma coisa pequena, mas essa decisão revela que a Universidade respeita a diversidade”, argumentou Camila Monteiro, estudante de Medicina.
Conselheira no CEPE e amiga de Marcelo, ela defendeu na reunião do Conselho o uso do nome social.
Apesar de se sentir feliz em Brasília, Marcelo precisou trancar quatro matérias porque os professores se recusaram a chamá-lo pelo seu nome social. “A justificativa deles é quase sempre burocrática. Alegam que o nome que consta na lista de presença das aulas não é mesmo pelo qual quero ser chamado. Mais de um já me disse que se eu achasse ruim, deveria procurar os meus direitos em outro lugar”.
Ele procurou e conseguiu.

domingo, 23 de setembro de 2012

Caminhada do Coração reúne 15 mil


Mendonça Jr / Divulgação / Cerca de 15 mil pessoas participaram da Caminhada do Coração, em CuritibaCerca de 15 mil pessoas participaram da Caminhada do Coração, em Curitiba
CURITIBA

Caminhada do Coração reúne 15 mil

Oitava edição do evento, realizado pelo Hospital Cardiológico Costantini, promoveu caminhada entre a Praça do Japão e o Parque Barigui.
A 8ª Caminhada do Coração, realizada pelo Hospital Cardiológico Costantini em Curitiba desde 2005, reuniu cerca de 15 mil participantes neste domingo (23). O evento tem como objetivo incentivar a inclusão da prática de exercícios físicos à rotina e os participantes caminharam por um percurso de 4,5 quilômetros, entre a Praça do Japão, no Batel, e o Parque Barigui.
O sedentarismo é um dos fatores de risco para as doenças coronarianas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada três adultos no mundo tem pressão alta. Já um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em abril deste ano, mostrou que 22,7% dos brasileiros sofrem de hipertensão. A ocorrência da doença avança com a idade: quase 60% da população com mais de 65 anos tem hipertensão, considerada crônica. Entre as pessoas entre 18 e 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com a doença.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Hora Atividade Interativa de Língua Portuguesa, 25/09


Portal Dia a Dia Educação

A Diretoria de Tecnologias Educacionais (Ditec), por meio da equipe pedagógica do Portal Dia a Dia Educação, promove nesta terça-feira (25/09), a Hora Atividade Interativa (HAI) da disciplina de Língua Portuguesa  sobre "O uso de adaptações cinematográficas de obras literárias  nas aulas de Língua Portuguesa".

A HAI é uma troca de ideias pela Internet entre professores da rede e equipe pedagógica do Portal Dia a Dia Educação e do Departamento da Educação Básica (DEB). Um dos objetivos dessa atividade é analisar como os professores de Língua Portuguesa usam as adaptações literárias em suas aulas

A atividade acontecerá em dois períodos: de manhã, a partir das 10h20, e à tarde, a partir das 16h30. Para participar, é necessário acessar a página da disciplina de Língua Portuguesa e, em seguida, clicar no link “Hora Atividade Interativa”, no menu à esquerda da página.