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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Paraná tem três cortes de água a cada dia


Rubem Vital/ Jornal de Londrina / Dois poços estão sendo colocados em funcionamento em Londrina como medida emergencialDois poços estão sendo colocados em funcionamento em Londrina como medida emergencial
DESABASTECIMENTO

Paraná tem três cortes de água a cada dia

Desde novembro, 75 cidades sofreram interrupções no abastecimento. Rompimento da rede e obras no sistema estão entre as principais causas.
Os cortes no fornecimento de água que atingem a região de Londrina há duas semanas chamaram a atenção para um problema que ocorre em todo o estado. Uma média de três interrupções diárias no abastecimento de água foi registrada no Paraná nos últimos 47 dias. Levantamento feito no site da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) revela que de 1.º de novembro a 17 de dezembro ocorreram 173 suspensões no abastecimento, em 75 cidades do estado.
Rubem Vital/ Jornal de Londrina
Rubem Vital/ Jornal de Londrina / Após ser resfriada, água escorre para o reservatórioAmpliar imagem
Após ser resfriada, água escorre para o reservatório
Obras
Reparos precisam ser planejados para diminuir transtornos
A especialista em recursos hídricos Elizabeth Juliatto, da Agência Nacional de Águas (ANA), afirma que não é possível considerar as 173 interrupções de abastecimento de água no Paraná como algo totalmente negativo. Ela explica que as obras na rede são necessárias para evitar a falta de água no futuro. “Sempre é necessário fazer manutenção na rede”, diz. Ela salienta, entretanto, que os reparos devem ser planejados para não afetar um grande número de pessoas.
No caso de Londrina, o atraso nas obras seria causa direta de problemas burocráticos para a ampliação do sistema de captação de água. “Não é que falta água. O problema é não ter como captar essa água por problemas de expansão da rede, cuja obra atrasou”.
Antônio Ostrensky, professor da Universidade Federal do Paraná e especialista na área, ressalta que é fundamental ter um planejamento adequado para a realização de qualquer obra. “Isso deve ser básico para não afetar a população. As obras são necessárias, já que o sistema vai ficando defasado com o passar do tempo”, diz.
Economia
Veja algumas dicas para evitar o desperdício de água e diminuir os transtornos provocados por racionamentos:
• Evite lavar calçadas e carros
• Regule a válvula de descarga nos banheiros
• Conserte vazamentos
• Reaproveite a água do tanque e da máquina de lavar roupa para a limpeza do quintal e das calçadas
• Reduza o tempo do banho
Fonte: Sanepar
Falta de energia elétrica, problemas estruturais, realização de obras, pane elétrica, falha em equipamentos e rompimento de rede foram as causas mais comuns para as falhas na distribuição de água nesse período. A razão mais corriqueira, representando aproximadamente 80% do total, é a realização de obras na rede, que acabam paralisando o abastecimento – geralmente aos finais de semana.
Segundo a assessoria de imprensa da Sanepar, as paradas em decorrência de obras são consideradas “programadas”. A assessoria explica que em Curitiba diversas interrupções ocorrem devido à revitalização da Estação de Tratamento de Água (ETA) Iguaçu, orçada em R$ 40 milhões. “Mas as obras serão interrompidas durante o verão para não afetar a distribuição de água. Em março o cronograma deve ser retomado”, informa.
Interior
Em Palmeira, nos Campos Gerais, no início de dezembro rompimentos na rede de distribuição deixaram centenas de moradores desabastecidos. A Sanepar afirma que está realizando obras de reforço no sistema, o que vai afetar a distribuição de água em três bairros. Embora a população reclame de que as interrupções têm ocorrido com frequência nos últimos meses, a expectativa, segundo a Sanepar, é de que em menos de 30 dias o reparo esteja concluído e a distribuição, normalizada.
Situação diferente vive Lon­­drina, no Norte do estado. Desde o início do mês estão ocorrendo racionamentos no município. De acordo com a companhia, a falta de chuvas significativas e as temperaturas elevadas têm provocado aumento no consumo e reduzido o volume dos reservatórios.
O problema é reflexo do atraso na duplicação do sistema de captação de água do Rio Tibagi. Hoje, são produzidos 175 milhões de litros por dia, o que não é suficiente para atender a população em dias mais quentes, quando a demanda ultrapassa a produção em 30%. Com o rodízio, cerca de 15 mil famílias em 80 bairros ficam sem água diariamente.
Para evitar os racionamentos, a obra de duplicação do sistema deveria ter ficado pronta no ano passado. Mas os recursos financeiros federais, de R$ 83 milhões, foram liberados em 2011 e a obra só será entregue em 2014. Como medida emergencial, dois poços devem entrar em operação ainda neste mês.
Investimento
Em quatro anos, de 2011 a 2014, a Sanepar vai investir R$ 560 milhões em abastecimento de água. A companhia atende a 345 das 399 cidades do Paraná. No entanto, a Agência Nacional de Águas (ANA) havia apontado em um estudo divulgado em 2011 a necessidade de investimento de R$ 644,48 milhões até 2015, para garantir abastecimento até 2025. Dessa forma, ficariam R$ 84 milhões de investimento para o último ano. O estudo revelou ainda que 33 municípios vão precisar de novas fontes de água para o abastecimento público até 2015 – incluindo algumas das maiores regiões metropolitanas do estado, como as de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel. Além das 33 novas fontes, 113 municípios devem ampliar seus sistemas até 2015.
Colaboraram: Maria Gizele da Silva e Juliana Gonçalves

Embargo russo termina


Hugo Harada/ Gazeta do Povo / Paraná poderá voltar a exportar para a RússiaParaná poderá voltar a exportar para a Rússia

A afirmação é do Ministério da Agricultura e diz respeito aos estados de MT, PR e RS. Faltariam apenas alguns frigoríficos específicos.

O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, reafirmou ainda ontem, que o serviço sanitário russo, o Rosselkznador, concordou em levantar o embargo imposto há 18 meses às carnes de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O que falta, enfatiza Porto, é a liberação dos frigoríficos que ainda não podem vender ao país, o que ocorrerá após a análise de relatórios técnicos de cada planta pelos veterinários russos. Ainda ontem, no entanto, o Paraná entrou na “lista proibida” do Egito (leia ao lado).
Na semana passada, em entrevista coletiva em Moscou, a presidente Dilma Rousseff considerou um equívoco o anúncio da suspensão do embargo russo pelo Ministério da Agricultura. Célio Porto, que estava com a comitiva em Moscou, salientou que não ouviu a frase dita pela presidente e explicou que havia de fato expectativa de que “o gesto concreto” de reabilitação dos frigoríficos ocorresse durante a visita, o que não ocorreu.
O secretário comentou que no anúncio do fim do embargo, feito durante entrevista coletiva no final dia 28 de novembro, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, apenas relatou o que havia sido acertado em reunião realizada na semana anterior em Moscou com o chefe Rosselkznador, Sergey Dankvert. Segundo Porto, na ocasião o veterinário russo garantiu que o embargo estava suspenso, mas não assegurava que todos estabelecimentos seriam reabilitados, porque isso dependeria de novas informações sobre as plantas.
Célio Porto afirmou que em junho de 2011, quando o embargo foi imposto, havia 25 frigoríficos dos três estados exportando para a Rússia. O governo brasileiro já enviou “relatórios de auditoria” para reabilitação das 25 plantas (6 de bovinos, 7 de suínos e 12 de aves) e também documentos contendo “planos de ação” para habilitação de outros cinco estabelecimentos que foram vistoriados pelos veterinários russos entre julho e agosto deste mês nos três estados.
Porto disse ainda que as exportações de carne suína dos quatro frigoríficos habilitados (dois de Santa Catarina e outros dois de Goiás e Minas Gerais) para o mercado russo, que estavam suspensas desde o dia 7 deste mês, estão sendo retomadas nesta semana.

Tempestades atingem região de Curitiba e Litoral do PR


Marcelo Elias/Agência de Noticias Gazeta do Povo / Registro do bloqueio no trânsito na Avenida Getúlio Vargas Registro do bloqueio no trânsito na Avenida Getúlio Vargas
CHUVA

Tempestades atingem região de Curitiba e Litoral do PR

Temporais começaram no início da noite desta segunda-feira (17). Chuvas já provocam estragos e deixam pessoas às escuras.
Áreas de instabilidade que se formaram sobre o estado provocam, na noite desta segunda-feira (17), tempestades em Curitiba, região metropolitana e Litoral do Paraná. Na capital paranaense, as chuvas – de intensidade entre moderada e forte – já provocam estragos e deixam vários bairros da cidade às escuras.
Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, as chuvas começaram nas regiões Norte, Noroeste e Oeste, mas se deslocaram para a faixa Leste do estado. Em Curitiba, os temporais começaram no início da noite, com rajadas de vento de 37,8 quilômetros por hora. Em duas horas, choveu 19 milímetros na capital paranaense. Em duas horas, a temperatura caiu 9ºC em Curitiba. Às 21h30, os termômetros marcavam 19ºC.
Segundo o Corpo de Bombeiros, uma árvore caiu sobre um carro na Rua Garcia Rodrigues Velho, no bairro Cabral, em Curitiba. Na Cidade Industrial de Curitiba, a parede de uma casa também não resistiu à tempestade e desabou. Não havia informações sobre feridos em ambas as ocorrências.
A queda de galhos de árvores ainda bloqueia o trânsito na Avenida Getúlio Vargas no cruzamento com as ruas Professor Guido Straube e Coronel Hoche Pedras Pires, no bairro Vila Izabel, na manhã desta sexta-feira, por volta das 7 horas.

Sem luz
Companhia Elétrica do Paraná (Copel) informou que vários bairros de Curitiba ficam sem energia elétrica na noite desta segunda-feira. No auge da interrupção, 30 mil domicílios ficaram sem abastecimento e as regiões mais afetadas foram Água Verde, Batel, Sítio Cercado e Tatuquara. Segundo a empresa, o fornecimento deve se normalizar apenas durante a madrugada.
Cidades da região metropolitana e do Litoral do Paraná também estão sem energia. Segundo a Copel, de um modo geral, o fornecimento foi afetado por quedas de árvores e galhos, que provocaram avarias na rede elétrica. Em Curitiba, a companhia mantém 50 eletricistas trabalhando nos reparos, mas ainda não há previsão de religamento.
Coordenadoria de Defesa Civil informou que estava de prontidão e que emitiu um alerta, mas, até as 21 horas, o órgão não havia sido acionado por conta de eventuais transtornos.

Para aprender e brincar


Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo / Na colônia de férias do Colégio Dom  Bosco, crianças têm reservado um dia livre na semana para fazer o que quiseremNa colônia de férias do Colégio Dom Bosco, crianças têm reservado um dia livre na semana para fazer o que quiserem
LAZER

Para aprender e brincar

Dezembro e janeiro são meses de recesso escolar e diversos locais organizam colônias de férias. No entanto, crianças também devem ficar com a família.

As férias escolares chegaram e é a hora de entreter a garotada. Como nem todos os pais tiram folga no mesmo período dos filhos e, portanto, têm tempo para brincar com eles, existem algumas opções na cidade que podem ajudar, seja por um mês inteiro ou uma semana.
Onde passar as férias
Confira alguns locais que oferecem atividades durante dezembro e janeiro:
Férias no museu: As atividades no Museu Oscar Niemeyer ocorrem entre os dias 22 de janeiro e 1º de fevereiro no Espaço da Ação Educativa. As crianças vão visitar exposições, desenhar, ver peças de teatro e ter aulas com artistas e educadores de arte. A colônia é para crianças entre 6 e 11 anos e as inscrições podem ser feitas de 2 a 20 de janeiro na bilheteria do museu. Custam R$ 35 por dia ou R$ 120 para todos os dias. As atividades são no período da tarde, das 14 às 17 h. Informações : (41) 3350 4412 e 3350 4469. Endereço: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico
Verão embaixo d’água: A academia Gustavo Borges está com uma semana especial para o começo das férias das crianças. De ontem até sexta-feira os pequenos de 4 a 10 anos podem participar da colônia de férias. As atividades vão desde gincana na piscina até passeio ao cinema. Serão Realizadas das 13 às 18 h e custa R$ 50 por dia ou R$ 190 para a semana toda. Em janeiro haverá colônia da unidade do Tarumã, mas as datas não estão confirmadas. Informações: (41) 3015.2333. Endereço : Rua Antônio Grade, 563, Mercês.
Exercício e agitação: Para as crianças que gostam de dança e esportes, a Companhia Athletica oferece uma colônia com aulas de caratê, judô, circo, hip hop, cama elástica e acantonamento. A colônia vai de 14 a 25 de janeiro e custa R$ 264 para duas semanas e R$ 185 se a inscrição for feita até o dia 6 de janeiro. Depois disso os valores mudam para R$ 290 para duas semanas e R$ 212 para uma. As inscrições devem ser feitas no local. Informações: (41) 3241-5000. Endereço: ParkshoppingBarigüi, Piso G6
Para brincar na escola: A exemplo de outras instituições escolares, a Escola Atuação oferece atividades para seus alunos durante todo o período de férias. Elas começaram semana passada e seguem até o dia 4 de fevereiro. A garotada fará passeios, pescaria no lago da escola e terá um dia de chef preparando guloseimas típicas de férias, como bolinho de chuva. Podem participar as crianças de 1,5 ano até 12. Além do valor normal de mensalidade, são R$ 15 por dia. Estão incluídas quatro refeições.
60 vagas estão previstas para as atividades com crianças entre 6 e 11 anos no Espaço da Ação Educativa, no Museu Oscar Niemeyer. As inscrições começam logo no início de janeiro, dia 2.
Para escolher o local, é importante ficar de olho em quais atividades serão realizadas, se elas combinam com o estilo da criança e se lá os pequenos terão um tempo livre para brincar com o que quiserem. Na colônia de férias do Colégio Dom Bosco, por exemplo, as atividades são muitas e vão desde uma ida ao cinema e teatro com os colegas até brincadeiras criadas especialmente para esse período, como um trenzinho montado no pátio. Entretanto, segundo a diretora da Educação Infantil, Maria Lúcia Castellano, há pelo menos um dia livre na semana para que eles façam o que quiserem. Até bicicleta é permitido levar.
Porém, mesmo que as colônias tenham suas vantagens e se encarreguem de divertir e distrair as crianças, os educadores alertam para a importância do convívio com a família nesta época. É saudável para elas que passem mais tempo com os pais – ou com algum outro parente, como tios e avós – e participem de atividades que vão desde um simples almoço em conjunto até passeios. “O ideal seria passar pelo menos duas semanas fora do ambiente escolar. É por causa desse tempo de pausa que no início do próximo ano letivo as crianças vão estar dispostas e com vontade de ficar dentro de sala de aula”, diz a diretora pedagógica da Escola Atuação, Esther Cristina Pereira.
Cuidados
Sair da rotina com comidas diferentes, folga em todos os horários e diversão o tempo todo é sinônimo de alegria para a garotada. Nesta hora, porém, é preciso parcimônia – afinal, ninguém quer que todo o trabalho da família em educar e acostumar a criança com rotinas e horários vá por água abaixo.
Então, antes de escolher o lugar, preste atenção no cardápio. Guloseimas podem até ser bem-vindas, desde que sejam acompanhadas por comidas saudáveis.
No caso de quem optar por deixar o filho com avós ou outros parentes, vale pedir para que pelo menos alguns horários e normas sejam mantidos. “Se não for assim, a adaptação de volta às aulas ficará mais difícil”, comenta Esther.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sarah Menezes termina 2012 em 1.º no ranking do judô


Johannes Eisele/AFP / Sarah Menezes: a judoca do Piauí foi perfeita em Londres e deu a primeira grande alegria aos brasileirosSarah Menezes: a judoca do Piauí foi perfeita em Londres e deu a primeira grande alegria aos brasileiros
JUDÔ

Sarah Menezes termina 2012 em 1.º no ranking do judô

Brasileira conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. Erika Miranda, Mayra Aguiar e Maria Portela também estão bem ranqueadas em suas categorias.
Campeã olímpica em Londres, Sarah Menezes terminou o ano como a judoca número 1 do mundo na categoria até 48kg. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (22), quando a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) atualizou pela última vez em 2012 o ranking mundial.
Sarah Menezes está em primeiro lugar na categoria até 48kg com 1.708 pontos. A brasileira é seguida por duas judocas japonesas. Haruna Asami ocupa a segunda colocação, com 1440 pontos, e Tomoko Fukumi está em terceiro, com 1.310.
Além de Sarah Menezes, o Brasil tem outros judocas bem ranqueados. Entre as mulheres,Erika Miranda está em segundo lugar na categoria até 52kg, com 1.086 pontos, atrás apenas da japonesa Yuka Nishida, com 1.430 pontos. Mayra Aguiar, que conquistou o bronze em Londres, é a número 2 do mundo na categoria até 78kg, com 1.550 pontos, 300 a menos do que a norte-americana Kayla Harrison.
Maria Portela ocupa o terceiro lugar na categoria até 70kg, com 1.124 pontos. A francesa Lucie Decosse é a número 1 da lista. Rafaela Silva é a sexta colocada na categoria até 57 kg, liderada pela japonesa Kaori Matsumoto. Já Maria Suelen Altheman está na sétima posição entre as judocas com mais de 78kg, que tem a cubana Idalys Ortiz em primeiro lugar.
Entre os homens, o principal destaque brasileiro no ranking é Rafael Silva. O medalhista de bronze na Olimpíada soma 1.444 pontos e ocupa a vice-liderança da categoria mais de 100kg, atrás apenas do astro francês Teddy Riner, que está com 1.690 pontos.
Victor Penalber está na quinta colocação no ranking da categoria até 81kg, liderado pelo sul-coreano Kim Jae-Bum. Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Felipe Kitadai ocupa o oitavo lugar entre os judocas com até 60kg, que tem o usbeque Rishod Sobirov na liderança. Tiago Camilo é o 10º colocado na lista dos judocas com até 90kg, liderada pelo grego Ilias Iliadis.

Fruet escolhe mulher e irmã para equipe de governo


Everson Bressan/Gazeta do Povo / O prefeito eleito, Gustavo Fruet, indicou nesta segunfa-feira (17) 21 nomes que assumirão secretarias e órgãos do Executivo municipal a partir de 1º de janeiro de 2013O prefeito eleito, Gustavo Fruet, indicou nesta segunfa-feira (17) 21 nomes que assumirão secretarias e órgãos do Executivo municipal a partir de 1º de janeiro de 2013
CURITIBA

Fruet escolhe mulher e irmã para equipe de governo

Pedetista revelou os nomes dos escolhidos para comandar secretarias e órgãos do Executivo municipal. Mulher dele comandará a FAS. Irmã será secretária de Finanças.
O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), anunciou nesta segunda-feira (17) o nome da esposa, Marcia Fruet, e da irmã, Eleonora Fruet, como futuras responsáveis pela Fundação de Ação Social (FAS) e Secretaria de Finanças, respectivamente. A nomeação ocorre a 15 dias de Fruet tomar posse como novo prefeito da capital. A atitude repete na prefeitura a prática dos dois últimos governadores do estado eleitos, Roberto Requião e Beto Richa. Ambos indicaram parentes para secretarias de governo.
O prefeito eleito também indicou outros 21 nomes que assumirão secretarias e órgãos do Executivo municipal a partir de 1º de janeiro de 2013. Entre eles está o de Sérgio Póvoa Pires, para o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), e Roberto Gregório da Silva Junior, que vai assumir a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs).
Gestores do IPPUC e da Urbs têm perfil acadêmico
Dentre os 23 nomes anunciados nesta segunda-feira (17) para assumir secretarias e órgãos do Executivo municipal a partir de 1º de janeiro de 2013, o prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet, indicou os responsáveis pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Sérgio Póvoa Pires, e pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Roberto Gregório da Silva Junior. Os dois já têm trajetória em órgãos de governo e, além disso, apresentam ligação acadêmica com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Leia mais sobre eles:
Sérgio Póvoa Pires, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC): Arquiteto e Urbanista formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, cursou especialização em Planejamento Urbano e Regional na Alemanha. É arquiteto do IPPUC desde 1976, onde também já trabalhou como supervisor de informações. Já assumiu cargos de assessoria na Secretaria Municipal de Urbanismo de Curitiba e na Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.
Roberto Gregório da Silva Junior, Urbanização de Curitiba S/A (Urbs): Graduado em Engenharia Mecânica pela UFPR, possui mestrado e doutorado em administração e especialização em Engenharia de Produção. Já foi diretor geral da Casa Civil e chefe do Departamento de Transportes da UFPR, onde é professor desde 1986. Em 2011, recebeu o Troféu Paraná de Engenharia, modalidade Transportes. Também assumiu gerências na COPEL, onde atuou em pesquisa e desenvolvimento, engenharia e construção.
No dia 5 de dezembro, o pedetista já havia anunciado o primeiro nome que fará parte de seu secretariado: Fábio Scatolin, professor de economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), assumirá a Secretaria de Planejamento. O economista é também coordenador da equipe de transição de governo.
A vice-prefeita eleita, Mírian Gonçalves (PT), vai acumular o cargo de secretária do trabalho.
Em depoimento divulgado no Facebook, o historiador Marcos Cordiolli, indicado para assumir a Fundação Cultural de Curitiba(FCC), disse que ficou honrado com o convite e que pretende corresponder aos desejos de mudança expressados pela população com a eleição de Fruet e Mirian Gonçalves. “Vamos promover a convergência do poder público com os artistas, com os produtores, com os movimentos culturais, com os servidores da FCC e com os mais diversos setores da sociedade curitibana para estruturar sólidas políticas públicas para a cultura.”
Confira abaixo os indicados para as secretarias
Abastecimento: Fernando Klein Nunes
Ação Social: Marcia Oleskovski Fruet
Planejamento e Gestão: Fábio Scatolin
Assessores da Secretaria de Planejamento e Gestão: César Rissete e Wilhelm Milward Meiners
Agência Curitiba de Desenvolvimento e Companhia de Desenvolvimento de Curitiba: Gina Paladino
-Assuntos Metropolitanos: Valfrido Prado
Direitos da Pessoa com Deficiência: Ronaldo Schwantes
Educação: Roberlayne de Oliveira Borges Roballo
Finanças: Eleonora Bonato Fruet
Assessor finanças: José Carlos Marucci
Fundação Cultural de Curitiba: Marcos Cordiolli
Gabinete Prefeito: Itamar Abib Neves
Guarda Municipal: Inspetor Claudio Frederico de Carvalho
Instituto Curitiba de Saúde (ICS): Wilson Machaelis
Instituto Municipal de Administração Pública (IMAP): Liana Maria da Frota Carleial
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC): Sérgio Póvoa Pires
Meio Ambiente: Renato Lima
Procuradoria Geral do Município : Joel Macedo Soares Pereira Neto
Recursos Humanos: Meroujy Giacomassi Cavet
Relações com a Comunidade: Caíque Ferrante
Saúde: Adriano Massuda
Trabalho e Emprego: Mirian Gonçalves
Urbs : Roberto Gregório da Silva Junior
Com as oficializações desta segunda-feira, Fruet ainda precisa indicar os nomes das pessoas que assumirão as demais pastas que completam o governo municipal. As indicações serão feitas até o final do ano.

O mal dos pequenos enfurecidos



 /
INFÂNCIA

O mal dos pequenos enfurecidos

Crianças desobedientes e de comportamento hostil podem sofrer do transtorno opositor desafiador (TOD). Caso não seja tratado, distúrbio tende a gerar consequências sérias na vida adulta.
Cruéis?
Em alguns casos, TOD evolui para transtorno de conduta
Quando não tratado, o transtorno opositor desafiador (TOD) pode se agravar e, na adolescência, se transformar em um transtorno de conduta, caracterizado por atos agressivos e até infrações da lei. “Quando não tratados, cerca de 25% dos casos evoluem para um transtorno de conduta”, diz o psiquiatra João Luiz da Fonseca Martins. Entre os sintomas estão atos como mentir constantemente, intimidar parentes, amigos e estranhos, matar aulas, praticar furtos e vandalismo, maltratar animais, pôr fogo em objetos e até agredir fisicamente as pessoas.
Mesmo que TOD não evolua para um transtorno de conduta, pode persistir após os 18 anos e causar problemas no dia a dia, já que em muitas situações o adulto se depara com a necessidade de obedecer ordens. “Isso pode causar problemas no emprego, por exemplo, já que a pessoa terá dificuldades de seguir as ordens de um chefe”, afirma o médico Gustavo Dória.
Tratamento
Terapia familiar é melhor medida na maioria dos casos
O tratamento do transtorno opositor desafiador (TOD) envolve não apenas a criança, mas também pais, irmãos e em muitos casos até tios e avós. De acordo com o psiquiatra da clínica Uniica (Unidade Intermediária de Crise e Apoio à Vida) em Curitiba, João Luiz da Fonseca Martins, a estrutura familiar tem um papel importante no desencadeamento da doença. “São crianças de famílias desestruturadas, com pais divorciados que não se dão bem, ou que vivem juntos, mas que deixam a criança aos cuidados de tios ou avós e se tornam ausentes”, exemplifica.
O psiquiatra Roberto Ratzke explica que quando os pais não exercem a autoridade ou desrespeitam o que foi combinado, o problema pode se agravar - casos em que o pai diz algo e a mãe expressa pensamento contrário, ou vice-versa. “Um não pode sabotar a opinião do outro diante da criança”, diz.
De acordo com os médicos, de nada adiantam os castigos físicos e até mesmo privar a criança de algo, pois ela não entende o próprio comportamento. É preciso aderir à terapia familiar - em torno de 20 sessões. Já a medicação só é prescrita quando o TOD está associado a outros transtornos, como déficit de atenção (o mais comum), hiperatividade ou depressão.
Uma fase de rebeldia é comum a qualquer ser humano. Não aceitar tudo que é imposto às vezes é atitude necessária e até inspiradora, não à toa se tornou um tema recorrente no cinema e na literatura. Na infância e pré-adolescência, esse comportamento costuma ser tratado como normal, uma birra, a famosa “mania de ser do contra”. Em alguns casos, porém, a atitude desafiadora constante na infância pode esconder um problema psiquiátrico – o transtorno opositor desafiador (TOD), que se não for tratado, tende a se transformar em problemas de conduta e até em posturas antissociais.
De acordo com o super­­visor do Laboratório de Psi­­quiatria da Infância e da Adolescência do Hospital de Clínicas da UFPR Gustavo Dória, especialista em TOD, há sinais claros dados pela criança que permitem aos pais diferenciarem a “rebeldia sem causa” de algo mais sério. Em geral, as crianças costumam ficar estressadas quando estão com sono ou fome, ou quando recebem um “não”, mas as que possuem TOD perdem a calma várias vezes ao dia, em situações triviais. Também xingam os pais, falam palavrões e discutem com qualquer pessoa que não concorde com suas atitudes.
“É normal a criança fazer birra perto dos pais, mas a que apresenta o transtorno discute em qualquer ambiente. Com pais, professores, coleguinhas e até estranhos. Não suporta nenhum tipo de frustração e quando há uma mudança de rotina, ela se mostra inflexível, não aceita se adaptar”, resume Dória. Bons parâmetros para saber se é preciso procurar ajuda especializada são a intensidade da oposição aos pais e se o transtorno causa prejuízo nas relações familiares. Mas, principalmente, deve-se observar a persistência do comportamento: se ocorrer várias vezes por semana, por mais de seis meses, é sinal de que um profissional especializado deve ser acionado.
Surgimento
De acordo com o psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Roberto Ratzke, o diagnóstico de TOD vai dos 7 anos ao início da adolescência. “Entre os 2 e 6 anos, as áreas primitivas do cérebro, responsáveis pelo impulso, ainda são preponderantes, e a criança tem dificuldade de lidar com frustrações. Por volta dos 7 anos, as áreas inibitórias desse comportamento, na região do córtex pré-frontal, começam a se desenvolver, e tais atitudes começam a ser controladas.”
Neste caso, se os pequenos ainda assim querem fazer tudo o que desejam, e não aceitam a autoridade exercida pelos pais, a quem vivem testando, é sinal de que o controle não está sendo exercido, e isso precisa ser trabalhado. Os pais também precisam de ajuda, uma vez que o problema envolve toda a família e, muitas vezes, é desencadeado pela própria estrutura familiar.

Medo do fim do mundo provoca especulação imobiliária em GO



Medo do fim do mundo provoca 




especulação imobiliária em GO



Alguns brasileiros acreditam que Alto Paraíso estaria ‘protegida’ da catástrofe por causa da altitude e do subsolo rico em cristais.

Alguns brasileiros acreditam que o mundo vai mesmo acabar esta semana. Mais precisamente na sexta-feira, dia 21 de dezembro de 2012.
Teria chegado a hora do grande caos? Vendavais, terremotos, a natureza em fúria? A interpretação do calendário maia de que catástrofes naturais vão acontecer sexta-feira, dia 21 de dezembro, levou o prefeito de São Francisco de Paula (RS), a alertar pessoalmente a população da cidade para o risco do fim do mundo.
“Li centenas de livros, tenho uma série de informações e muito estudo em cima disso. Não vou esconder do meu povo essa informação”, diz o prefeito Décio Colla.
Em Canela, na Serra Gaúcha, uma comunidade mística vai ficar em vigília estudando o calendário maia e esperando pelo dia 21. “Essa coisa do mundo acabar é o medo agindo. O mundo de cada um pode acabar a qualquer momento”, reflete o músico Marcelo Maia.
Alto Paraíso, cidade goiana de sete mil habitantes, a 230 quilômetros de Brasília, pode triplicar sua população na semana que vem. Os visitantes acreditam que a região está protegida por causa da altitude e do subsolo rico em cristais. Será mesmo? O locutor Fábio Costa põe fogo no debate. “Eu acredito que quem está acabando com o mundo somos nós mesmos, com a poluição, com o aquecimento global”, opina ele.
A comerciante Maria Darcy estuda o calendário maia há mais de 10 anos. Para ela, o que vai acontecer no dia 21 é apenas o início de uma nova era. “Os maias nunca falaram em fim de mundo, então muita gente está confundindo. Morre o velho e renasce o novo. Não é o planeta que vai morrer, ele ainda tem muito tempo”.
Ela leva a equipe do Fantástico a um descampado onde um labirinto de pedra foi construído. Místicos e esotéricos de todas as tendências se reúnem precisamente às 11h de quinta-feira, dia 12/12/2012, cuja repetição numérica abriria um portal de harmonia. Para os místicos, o dia 21 de dezembro é a data em que esse portal se abre totalmente.
“As pessoas estão pegando o lado negativo, mas tem o lado positivo, que é a renovação do mundo”, “filósofo Luís Augusto Salvi.
Mesmo morando em Alto Paraíso, o agrônomo aposentado Edison Pereira Lemos está preparado para o pior. “Nós teremos ocorrência de ventos muito fortes. A primeira providência, que eu já estou tomando, é acumular água. Outra coisa que eu estou me precavendo é com a questão de iluminação. Então eu tenho um lampião a gás para ter pelo menos iluminação nos tais três dias de escuridão que estão previstos”.
Perto da cidade, o fazendeiro Augusto Vinholis mandou construiu um bunker de adobe. São 14 cômodos para 30 pessoas. “A parede tem que ter no mínimo 50 centímetros”, explica um pedreiro.
Por que alguém mandaria fazer uma casa desta maneira? “Porque é a forma que eu achei melhor para proteger minha família das possibilidades de catástrofes que hão de vir”, responde o fazendeiro.
O doutor Augusto Vinholis se define como cientista biomédico. Ele está convencido de que algo muito grave pode acontecer na sexta-feira (21). “A Terra vai passar por umas labaredas que o sol já está emitindo”, acredita ele.
Vai ter até balão de oxigênio para o caso de a Terra liberar gases tóxicos. “Vou entrar no dia 20 com a minha família. Meus filhos estão todos chegando. Tenho cinco filhos, duas netas”, acrescenta.
A Nasa, a Agência Espacial Americana, garante que não há motivo para pânico, porque não existe nenhuma evidência científica de que possa acontecer algo de extraordinário no dia 21. Ainda que muitos tenham dúvida sobre possíveis prejuízos para o planeta, em Alto Paraíso há pelo menos uma certeza: o fim do mundo já está dando lucro. A cidade tem o palmo de chão mais caro de Goiás.
“De um ano para cá, nós tivemos aí uma alteração nos preços, chegando a até 100% de aumento”, revela o corretor Nilton Gonçalves.
Preços no espaço. Mas tente arranjar acomodação. Os 36 apartamentos de um hotel já estão reservados. Todos os funcionários vão dobrar.
Pelo sim, pelo não, o cozinheiro Waldomiro da Silva Filho estará de plantão na cozinha de seu restaurante: “Se caso acontecer, estou aqui fazendo almoço e servindo a todos os que correram da morte”.
Os supermercados reforçaram o estoque, mas a freguesia nativa não está gostando nada disso. “O pessoal de fora que está querendo vir para cá inventando essas histórias, porque nós, moradores daqui, não estamos nem aí para isso”, reclama a aposentada Sidney Reais.
Dos mais céticos aos mais assustados, não há quem não tenha curiosidade sobre o que está por vir.
Fantástico: Vamos considerar a hipótese de que não aconteça nada no dia 21 e nem nos dias seguintes. O senhor não tem medo de ficar com a cara no chão e depois as pessoas falarem do senhor?
Augusto Vinholis: “Não, absolutamente. Se acontecer ou não acontecer, para mim não faz diferença. Agora, eu vou estar protegido”.

Só 13 graduações do Paraná têm nota máxima em avaliação


Josué Teixeira/Gazeta do Povo / Na foto, Irapuan Santos, professor coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Fabricacao Mecanica na UTFPR de Ponta Grossa, O curso teve conceito maximo de qualidade pelo MECNa foto, Irapuan Santos, professor coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Fabricacao Mecanica na UTFPR de Ponta Grossa, O curso teve conceito maximo de qualidade pelo MEC
ENSINO SUPERIOR

Só 13 graduações do Paraná têm nota máxima em avaliação

Entre as instituições do estado, nenhuma conseguiu nível de excelência pela avaliação do MEC.
Apenas 13 dos 437 cursos de graduação do Paraná avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) em 2011 obtiveram conceito máximo de qualidade. Os dados são do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que considera fatores como desempenho dos graduandos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a titulação dos professores e a infraestrutura do curso. A escala varia de 1 a 5, sendo os resultados 1 e 2 considerados fracos, o índice 3 satisfatório e os 4 e 5 de boa qualidade.
O CPC avalia cursos diferentes a cada ano, contemplando todas as áreas do conhecimento a cada três anos. O indicador é parte da composição que define o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), indicador de qualidade de instituições de educação superior, divulgado no início do mês.
Entenda
O IGC é uma nota atribuída à instituição de ensino superior que sintetiza, em um único indicador, a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição. Já o CPC reflete a qualidade de um curso de graduação e considera o desempenho dos estudantes como 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo docente, 30%.
Avanço
Formação continuada e responsabilidade dos alunos são fundamentais
Há três anos o curso Tecnologia em Fabricação Mecânica da UTFPR de Ponta Grossa foi considerado o quinto melhor do país. Hoje, está em primeiro. A evolução é resultado do investimento em equipamentos e professores especializados. Segundo o coordenador do curso, Irapuan Santos, os estudantes tiveram de acompanhar o avanço.
“O investimento feito no curso é levado a sério. Exigimos muito dos estudantes e poucos se formam. Em compensação, nas avaliações o resultado dos que conseguem continuar no curso é muito bom. Todos depois do terceiro período já estão empregados”, diz.
Também em Ponta Grossa, os bacharelados em Física e em Geografia da Universidade Estadual (UEPG) receberam conceito máximo no CPC. Segundo o coordenador do bacharelado em Física Alexandre Camilo Júnior, o incentivo que os estudantes recebem para participar do programa de iniciação científica é um diferencial do curso, que é integral.
Além disso, vários ingressantes participaram do Programa de Iniciação Científica Júnior (PibicJr) quando terminavam o ensino médio, se envolvendo com projetos de pesquisa na universidade. “Tal combinação permite uma boa formação aos alunos. A finalidade de um curso de bacharelado em Física, em primeiro lugar, é formar pessoal para a vida acadêmica, seguindo seus estudos em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado. A maior parte dos nossos egressos realmente seguiu a vida acadêmica”, conta.
No Paraná, 34 cursos tiveram desempenho inferior ao esperado, com notas abaixo de 2. Na média, porém, o estado segue a tendência nacional, já que a maioria dos cursos têm nota 3 – veja infográfico. Em todo o país, os cursos com baixo CPC somam 794 e devem passar por avaliações in loco do MEC, correndo o risco de terem processo seletivo de ingresso paralisado ou serem cancelados.
UFPR
Dos 171 cursos brasileiros que tiveram a nota máxima no último ano está o Bacharelado em Letras, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na outra ponta, três cursos da universidade ficaram com notas abaixo de 2. Segundo Valmir França, coordenador de Políticas de Avaliação Institucional de Ensino da instituição, nos últimos três anos o MEC tem reforçando a fiscalização das universidades e a qualidade do ensino passa por isso. “Estamos fazendo estudos para avaliar o que está acontecendo nesses cursos e também nos que tiveram nota 3, que mostra desempenho satisfatório, mas está no meio termo”, conta.
Para França, as melhorias no desempenho dos cursos do ensino superior de uma forma geral deve demorar de dois a três ciclos para aparecerem. “É um processo de um sistema complexo que tem muitas variáveis, que passam pela qualidade do aluno que chega ao nível superior, qualidade do ensino, investimento em professores e de infraestrutura”, diz.
A força dos estudantes
Dona de cinco cursos com CPC máximo e sem nenhum com notas abaixo do nível satisfatório, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) recebeu conceito 4 no IGC, a nota mais alta entre as universidades brasileiras, já que nenhuma atingiu o grau máximo, que é 5. Segundo o diretor de graduação da UTFPR Álvaro Peixoto de Alencar Neto, a conscientização dos alunos ajudou. “No passado tínhamos dificuldades, pois havia alunos que não davam importância para o Enade e não respondiam de forma coerente o questionário sobre a organização pedagógica e infraestrutura da universidade”, diz.