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- Prof. Anderson Ferreira
- Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná
domingo, 7 de abril de 2013
Imaturidade também passa no vestibular
Imaturidade também passa no vestibular
Professores reclamam de posturas infantis de alunos no ensino superior; transição difícil para a universidade seria um dos motivos.
O doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) João Malheiro acha que o problema se deve à falta de identidade dos jovens que chegam ao ensino superior. “Eles raramente sabem quem são, o que querem ou se estão fazendo a faculdade certa”, diz. Para Malheiro, ninguém chega maduro à universidade se não tiver conquistado algumas virtudes básicas de boa convivência, com a ajuda da família e da escola. Algumas atitudes dos pais desses alunos, como a concessão de carros ou dinheiro em troca da aprovação no vestibular, por exemplo, apenas contribuem com as frágeis noções de responsabilidade e autonomia, acredita o professor.
As práticas mais irritantes, segundo os professores
Entra e sai da sala
Todo mundo entende que alguns telefonemas precisam ser atendidos, e é até recomendável sair da sala para falar. Mas, quando o excesso de movimentação se torna hábito, é impossível não roubar a atenção da turma para o abre e fecha da porta. O mesmo vale quando o motivo é “ir ao banheiro” ou “tomar água”.
O vício da internet
A internet móvel é vista quase como uma necessidade básica por boa parte dos jovens que chegam hoje à vida acadêmica. O problema é que o seu poder de sedução é tão grande, que alguns (ou seriam muitos?) não resistem à checagem intensiva de notificações nas redes sociais ou de novos e-mails. Poucos hábitos denotam tanto desprezo pela aula quanto estar fisicamente presente, mas com a mente longe.
Zum-zum-zum
Conversas paralelas parece ser um mau hábito que, no Brasil, se verifica em praticamente qualquer lugar onde estejam grupos de pessoas “ouvindo” alguém. É outro símbolo do descaso com quem fala lá na frente, seja o professor dando aula ou os colegas apresentando algum trabalho.
Atrasos
Mais um aspecto cultural que afeta negativamente o andamento das aulas na universidade. O pouco valor dado à pontualidade faz com que, na prática, alguns alunos cheguem normalmente no fim da classe. E ainda há quem reclame quando o professor dá falta para quem assiste só à metade da aula.
Calouros
Atitudes infantis ou desrespeitosas, infelizmente, ocorrem em todos os cursos do ensino superior, mas com maior frequência no primeiro ano de faculdade, explica a professora Daniele Saheb, do curso de Pedagogia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Para ela, o interesse real pela área de estudo ajuda no amadurecimento do acadêmico. “Do primeiro para o segundo ano já se percebe uma grande mudança no comportamento. Isso tem a ver com a compreensão do que é ser universitário e da relação com a academia”, afirma. Segundo Daniele, algumas das atitudes imaturas mais frequentes nos universitários se referem aos problemas de pontualidade, à falta de hábitos de estudo e às conversas paralelas no meio da aula.
A professora Claudia Mara de Almeida, coordenadora do curso de Pedagogia no Centro Universitário Uninter, destaca a mudança que ocorre na relação entre professores e alunos com a chegada à universidade. Enquanto na educação básica o professor sempre pode contar com o recurso de chamar os responsáveis do aluno, no ensino superior o contato é mais direto e a maioria dos problemas de convivência em sala de aula é resolvida com o próprio estudante.
“Até certo ponto entendemos que leva um tempo para o aluno se adaptar, mas o problema fica grave quando acadêmicos em fim de curso continuam com comportamentos questionáveis”, diz a professora. Ela acrescenta o uso excessivo de equipamentos eletrônicos durante as aulas à lista dos comportamentos que mais irritam os professores.
Professores não podem responder na mesma moeda
Se, por parte dos alunos, comportamentos que atrapalham o bom andamento das aulas são inadmissíveis, ações desmedidas de repressão tomadas por professores também passam longe do ideal para uma comunidade acadêmica. Para evitar excessos, nada é mais eficaz do que tornar algumas regras de convivência claras desde o início.
Os manuais de calouros em suas versões impressa ou online, em geral, apresentam para o recém-chegado o estatuto da instituição e orientações para uma convivência saudável entre universitários. Neles constam os procedimentos e instâncias adequadas para resolução de conflitos.
A professora Claudia Mara Almeida explica que no Centro Universitário Uninter quando algum desentendimento entre docente e estudante não é resolvido dentro da própria sala de aula, o problema é levado para a coordenação do curso. “É apenas uma conversa na qual são relembradas as normas da faculdade”, diz.
Se ainda assim o caso não é resolvido, o impasse é redirecionado ao colegiado de curso, um grupo composto por alunos, docentes e representantes da direção da faculdade com poder de decisão para tomar de atitudes mais drásticas, como a emissão de uma advertência formal ou a restrição de acesso à determinada aula.
Para que toda essa estrutura funcione bem, é essencial contar com um corpo docente equilibrado e com tato para lidar com situações de indisciplina, especialmente no início do curso. “Professores do primeiro período têm que ter uma postura diferenciada, conhecer a realidade dos calouros e se sensibilizar com essa característica”, diz a professora Daniele Saheb, da PUCPR. Ela conta que a universidade faz um trabalho de formação continuada para ajudar professores a entenderem o universo dos alunos que receberão.
Nessa relação, o auxílio de estudantes maduros se transforma num grande apoio aos docentes. De acordo com a professora, é comum que alunos mais velhos, pais de família ou simplesmente mais dedicados se manifestem quando veem que a aula deixou de ser produtiva.
Estudo revela experiências de escolas de tempo integral
Levantamento destaca 20 experiências que podem ser referência tanto na organização do tempo e do espaço como na formação dos profissionais e no monitoramento e avaliação do programa.
Ainda raridade nas redes públicas, o número de escolas de tempo integral tem crescido após o Plano Nacional de Educação - em trâmite no Congresso - prever que, até 2020, metade das escolas amplie a jornada escolar diária para o mínimo de sete horas. Mas em muitos casos, o aumento da carga horária é o único ponto que une essas experiências dispersas pelo Brasil. O currículo, a divisão do horário e até o espaço onde as atividades são realizadas variam muito de município para município e até de escola para escola.
É o que mostra a publicação apresentada na terça-feira (2) pela Fundação Itaú Social, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Em destaque, 20 experiências que podem ser referência tanto na organização do tempo e do espaço como na formação dos profissionais e no monitoramento e avaliação do programa.
Em Piraí (RJ), os alunos do 5.º ao 9.º ano do fundamental passaram a ter aulas de duas horas antes e depois do intervalo, o que permitiu outro ritmo de aprendizagem, com mais tempo para a mesma disciplina.Achados
Em Betim (MG), o destaque é o trabalho integrado de 12 secretarias municipais. A de Planejamento, por exemplo, computa em seu orçamento gastos com locação de espaços para atividades externas dos alunos. A de Esportes contemplava em seu quadro os profissionais para atuar em oficinas nas escolas ou centros conveniados.
Em Santos, o destaque é o trabalho de monitoramento e avaliação do programa de educação integral. No município do litoral paulista, a avaliação é feita três vezes ao ano por elas próprias, pelos professores e monitores.
“As avaliações mostram que os que mais se beneficiam da educação integral são os de piores condições socioeconômicas. Logo, ela é fundamental para a equidade. E, a equidade, com a garantia de que todos estão aprendendo, é condição para o desenvolvimento do País”, resume Isabel Santana, gerente de Educação e Avaliação da Fundação Itaú Social. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nova lei obriga os pais a matricular criança de 4 anos na pré-escola
Os governos estaduais e municipais têm até 2016 para garantir vagas a todas as crianças nessa faixa etária.
A presidente Dilma Rousseff alterou vários trechos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Publicado nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União, o novo texto diz que o Estado é obrigado a garantir à população educação escolar pública e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade. A nova lei ainda torna "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade". Pela norma anterior, a matrícula na pré-escola era obrigatória apenas a partir dos 6 anos de idade. Os governos estaduais e municipais têm até 2016 para garantir vagas a todas as crianças com idade a partir de 4 anos.
Entre as obrigações do Estado, a lei ainda prevê a oferta de educação infantil gratuita às crianças de até 5 anos de idade; atendimento educacional especializado gratuito aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; e atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
O atendimento à criança deve ser de, no mínimo, 4 horas diárias para o turno parcial e de 7 horas para a jornada integral. Na pré-escola, as instituições de ensino têm de controlar a frequência das crianças, que deve, no mínimo, de 60% do total de horas.O novo texto também estabelece que as crianças de 4 e 5 anos terão "avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental". Além disso, a carga horária mínima anual da educação infantil será de 800 horas, distribuída por um mínimo de 200 dias de trabalho educacional.
Outra novidade na lei foi a inclusão de mais um princípio a ser observado no processo de ensino das escolas. Trata-se da "consideração com a diversidade étnico-racial". Princípios como igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, pluralismo de ideias, valorização do profissional da educação escolar e garantia de padrão de qualidade já estavam contemplados no texto anterior.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
60º JOGOS ESCOLARES - FASE MUNICIPAL / 2013
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CAMPEÕES
BASQUETEBOL
MASCULINO A
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
PROFª MARIA LOPES DE PAULA
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2º
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COLÉGIO ESTADUAL ANGELA SANDRI
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BASQUETEBOL
MASCULINO B
1º LUGAR
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COLÉGIO ESTADUAL
PROFª MARIA LOPES DE PAULA
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FUTEBOL
MASCULINO A
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
ANGELA SANDRI
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2º
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COLÉGIO ESTADUAL AMBROSIO BINI
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FUTEBOL
MASCULINO B
1º
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ESCOLA ESTADUAL
JARDIM PARAISO
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2º
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ESCOLA ECOLÓGICA MARCELINO CHAMPAGNAT
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3º
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COLÉGIO ESTADUAL ANGELA SANDRI
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FUTSAL
FEMININO A
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
TANCREDO NEVES
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2º
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COLÉGIO ESTADUAL PROFª EDIMAR WRITH
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3º
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COLÉGIO ESTADUAL AMBRÓSIO BINI
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FUTSAL
FEMININO B
1º
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ESCOLA ESTADUAL
PROFª ROSA JHONSON
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2º
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COLÉGIO ESTADUAL TANCREDO NEVES
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3º
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ESCOLA ECOLÓGICA MARCELINO CHAMPAGNAT
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FUTSAL
MASCULINO A
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
PROFª EDIMAR WRITH
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2º
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COLÉGIO ESTADUAL TANCREDO NEVES
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3º
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COLÉGIO ESTADUAL AMBRÓSIO BINI
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FUTSAL
MASCULINO B
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
ANGELA SANDRI
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2º
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ESCOLA ECOLÓGICA MARCELINO CHAMPAGNAT
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3º
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COLÉGIO ESTADUAL TANCREDO NEVES
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HANDEBOL
FEMININO B
1º LUGAR
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COLÉGIO ESTADUAL
TANCREDO NEVES
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HANDEBOL
MASCULINO B
1º LUGAR
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COLÉGIO ESTADUAL
TANCREDO NEVES
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VOLEIBOL
FEMININO A
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
AMBRÓSIO BINI
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2º
|
COLÉGIO ESTADUAL PROFª EDIMAR WRIGHT
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3º
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COLÉGIO ESTADUAL TANCREDO NEVES
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VOLEIBOL
FEMININO B
1º
|
COLÉGIO ESTADUAL
TANCREDO NEVES
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2º
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ESCOLA ECOLÓGICA MARCELINO CHAMPAGNAT
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VOLEIBOL
MASCULINO A
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
PROFª EDIMAR WRIGHT
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2º
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COLÉGIO ESTADUAL TANCREDO NEVES
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3º
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COLÉGIO ESTADUAL AMBRÓSIO BINI
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VOLEIBOL
MASCULINO B
1º
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COLÉGIO ESTADUAL
TANCREDO NEVES
|
2º
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ESCOLA ECOLÓGICA MARCELINO CHAMPAGNAT
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VOLEI
DE PRAIA FEMININO B
1º
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ESCOLA ECOLÓGICA
MARCELINO CHAMPAGNAT
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VOLEI
DE PRAIA MASCULINO A
1º
|
COLÉGIO ESTADUAL
VEREADOR PEDRO PIEKAS
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2º
|
ESCOLA ECOLÓGICA MARCELINO CHAMPAGNAT
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VOLEI
DE PRAIA MASCULINO B
1º
|
COLÉGIO ESTADUAL
VEREADOR PEDRO PIEKAS
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