Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Premiação jogos Interclasses do Col. Est. Ambrósio Bini


Premiação jogos Interclasses do Col. Est. Ambrósio Bini

Atualizado: há 2 segundos
Os jogos foi realizado no Ginágio de Esportes Buzatão e organizado pelos Terceiros anos com a ajuda da Professora Elena Barbosa e prof. Giovani, com intuito de promover a integração social na Escola entre os diversos alunos e turma, assim como a arrecadação de verba para a formatura do Terceirão. O Profe Anderson Ferreira parabeniza todos os participantes e organizadores. Um agradecimento todo especial para o SECRETÁRIO DE ESPORTES DO MUNICÍPIO VITOR LOVATO (GAVIÃO), pelo o apoio e colaboração com trofeus...








































































quinta-feira, 11 de abril de 2013

Após 20 anos, movimento “O Sul é o Meu País” volta a se organizar


Divulgação / Celso Deucher, presidente do movimento, com a bandeira do novo país ao fundo: 30 mil filiados em 800 cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do SulCelso Deucher, presidente do movimento, com a bandeira do novo país ao fundo: 30 mil filiados em 800 cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
SEPARATISMO

Após 20 anos, movimento “O Sul é o Meu País” volta a se organizar

Ideia da separação foi retomada no ano passado. No mês que vem, “sulistas” fazem congresso para comemorar as duas décadas da causa e ganhar novo fôlego.
Separar os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul de seu grande inimigo: o Estado brasileiro. Essa é a polêmica luta do movimento “O Sul é o Meu País”, que completa 20 anos em 2012 com a pretensão de voltar a ganhar a discussão das ruas. Nos próximos dias 17 e 18 de março, os sulistas que querem a separação do resto do país fazem um congresso na Assem­­­­bleia Legislativa de Santa Cata­­­­rina, em Florianópolis, para celebrar as duas décadas de existência e ganhar novo fôlego.
Tratado com ironia e procurando livrar-se do estigma de ser “racista” em relação à população de outras regiões do Brasil, o movimento foi retomado no ano passado após a realização de uma pesquisa que teria indicado um grande apoio popular à causa separatista nas capitais do Sul.
Sonho de independência
Uma nação com seleção e municípios fortes
Um Estado do tamanho da França, que privilegia os municípios e tem uma grande seleção de futebol. Esse é o país vislumbrado pelos separatistas. Segundo o presidente do movimento “O Sul é o Meu País”, Celso Deucher, a organização não tem legitimidade para fazer conjecturas sobre a nova nação. A tarefa cabe ao Grupo de Estudos Sul Livre, formado por intelectuais simpáticos à causa e do qual ele é o secretário-geral.
Até agora, os debates indicam que o Estado sulista adotaria um modelo descentralizado de poder batizado de “Confederação Municipalista”. “A vida real acontece nos municípios. Estados e União são ficções”, diz Deucher.
A principal diferença em relação ao Estado brasileiro seria a inversão da lógica da arrecadação tributária, diz ele. Os municípios ficariam com 70% do arrecadado e a Confederação com o restante – apenas para manter as Forças Armadas e um Parlamento ao estilo sueco, que só se reúne quando surge a necessidade de convocação. “Não queremos criar uma classe de burocratas sustentados pelos impostos, como acontece no Brasil”, afirma Deucher.
Além da questão tributária, outros fatores que motivariam a separação são o descontentamento com a democracia representativa brasileira e ausência de autonomia legislativa dos atuais estados brasileiros – que hoje têm restrições para editar leis.
Deucher também diz que, com o novo país, haveria ainda uma suposta capacidade maior de reação contra injustiças. De quebra, mesmo sem ser fã do futebol, ele vislumbra um país com uma ótima seleção. “Muitos dos melhores jogadores e técnicos do mundo são da nossa região” gaba-se Deucher. (SM)
O atual presidente do movimento, Celso Deucher, diz que o sonho dos “sulistas” seria a realização de um plebiscito para a criação do novo país, livre do “imperialismo centralizador“ e da “terrorismo tributário” da federação brasileira – nas palavras dele. Participaria da consulta toda a população do Sul do Brasil.
No caminho do movimento, porém, há uma cláusula pétrea da Constituição Federal que diz que a República brasileira é “formada pela união indissolúvel” dos estados e municípios – o que torna inconstitucional qualquer intenção de criar um novo país.
Assim, por prudência, os adeptos do movimento evitam falar em separatismo, preferindo a expressão “autonomia”. Como base legal da luta, explica Deucher, está o direito à liberdade de expressão e o princípio do Direito internacional da “autodeterminação dos povos”.
Ele ainda rebate a acusação de que o movimento é racista. “Isso sempre é usado para nos desacreditar. É uma besteira. O Sul do Brasil é uma das regiões mais múltiplas, com presença de várias etnias”, diz Deucher. Ele afirma estar concluindo um livro sobre a presença negra no Vale do Itajaí, em Santa Catarina – o que seria uma prova do caráter não racista da causa.
Criado no Rio Grande do Sul, o movimento se diz herdeiro de outros levantes separatistas sulinos – como a Revolução Farrou­­­pilha, no século 19. Segundo seu presidente, o movimento tem hoje representação em 800 municípios dos três estados e cerca de 30 mil filiados. O alto número de simpatizantes, no entanto, não se traduz em arrecadação financeira. Segundo Deucher, a organização sobrevive de doações dos 26 diretores e de mensalidades de R$ 15 pagas por cerca de cem membros.
Críticas
Para o professor de História Carlos Antunes Filho, da UFPR, as ideias separatistas no país são apoiadas em bases suspeitas. “É um delírio baseado em segregação racial e intolerância que destoa da forma coletiva e plural da construção da nação brasileira”, diz ele. O professor Herbert Toledo Martins, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, também desacredita a ideia. “Não é um movimento sério; não tem representatividade política.”
Acostumado a críticas, Deu­­­cher rechaça as acusações de que o movimento é delirante. “Pode ser um sonho; mas tem muita gente sonhando junto”, diz ele, que é professor de História numa escola de Brusque (SC), jornalista e marqueteiro político .
Interatividade
O que você acha da ideia de separar os três estados do Sul do restante do Brasil?

domingo, 7 de abril de 2013

Lesionados Futebol Clube


Albari Rosa / Gazeta do Povo / Danilo Georgete fraturou o rádio, um osso do braço, jogando futebol:dois meses para voltar aos camposDanilo Georgete fraturou o rádio, um osso do braço, jogando futebol:dois meses para voltar aos campos
COMPORTAMENTO

Lesionados Futebol Clube

Partidas de futebol esporádicas são um ritual saudável e agregador, porém são muitas as agressões que o corpo pode sofrer. Veja como minimizar os riscos.
Se, desde criança, Fernando Mad, 29 anos, ganhasse um troféu a cada vez que se machucou no futebol, a estante de casa estaria lotada. Ao se tornar adulto, ele se quebrou feio em jogos de fim de semana, o que mostra que sem preparo ou itens de segurança a atividade esporádica pode trazer mais lesões do que saúde.
Alguns anos atrás, Fernando fraturou o tornozelo, precisou fazer uma cirurgia e teve que se afastar das quadras por quatro meses. “Foi uma dividida boba. Eu fui mais rápido, mas levei um chute que acertou meu tornozelo em cheio”, lembra. Apesar da dor que sentiu no momento, ele continuou a jogar achando que ela logo iria parar. Foi só no dia seguinte, devido ao grande inchaço e inflamação do pé que resolveu procurar o médico.
Guia de sobrevivência na quadra e no campo
Como um bom soldado prestes a entrar em seu campo de batalha, o legítimo atleta de fim de semana também deve se preparar. Confira as dicas:
1. Aqueça da cabeça ao dedão do pé
Correr 15 minutos antes da partida é o suficiente para aquecer o corpo e relaxar articulações.
2. Não dê “migué” na hora do alongamento
Faça um alongamento decente que contemple a parte da frente e de trás da coxa, a panturrilha, a coluna e os membros superiores (ombro, braço, antebraço, pulso e mão).
3. Passe a acreditar
Essa deve ser a milionésima vez que você lê alguém te informando sobre a importância de beber água. Portanto, passe a acreditar e consuma o bendito líquido. Hidrate-se a cada 30 minutos, pois, durante a partida, o corpo fica mais quente e perde muito líquido e sais minerais.
4. Troque a saideira
Ao invés de ir se atracar na cervejinha e no churrasco logo depois da partida, se alongue novamente. Isso garante uma recuperação mais efetiva para o seu corpo, nos dias que sucedem o futebolzinho.
5. Não perca o seu trabalho
Já que você realizou a grande façanha de se exercitar no fim de semana... Que tal manter o pique até a próxima partida? Faça uma corrida de 20 minutos (aproximadamente 3 km) três vezes por semana. Isso estimula seus músculos a terem um bom desempenho e você começa a melhorar o condicionamento físico.
Danilo Georgete, 22 anos,também destinava o fim de semana ao futebol. Em uma das partidas, levou um empurrão e usou o braço para se proteger na queda. Não deu certo. Fraturou o rádio, um dos ossos que fica entre o cotovelo e a mão, na altura do pulso. “Continuei jogando, mas na hora de ir embora a dor era muito grande”, relembra. No hospital, teve o braço engessado – o que durou 45 dias – e fez fisioterapia por mais 15.
Ainda hoje, os dois batem bola com os amigos. “O risco faz parte da diversão”, conta Fernando.
Principais lesões
Veja como se prevenir dos problemas mais graves:
Canela com proteção “fake”
Caneleiras ajudam a impedir cortes e feridas, mas não evitam a fratura da tíbia. Entre amigos, a tendência é que não haja nem investidas fortes nem jogadas bruscas.
“Vista” seu tornozelo
Tornozeleiras contribuem para dar mais estabilidade e firmeza à articulação do tornozelo. Elas devem ser imprescindíveis até para o atleta de fim de semana. Campos muito irregulares e esburacados costumam causar mais entorses e fraturas nos tornozelos dos jogadores.
Estressados de tanto impacto
Fraturas em ossos, causadas por estresse, ocorrem quando se sofre impacto frequente, como em ossos que compõem o pé. De difícil diagnóstico, não são visíveis em raio-X, mas outros exames detectam o problema.
Seu calcanhar não é de ferro
O rompimento do tendão de Aquiles, geralmente, é fruto de uma tendinite que se agrava para um estágio crôni­co, a tendinose e só então culmina no romper do tendão. Obesos que não se exercitam, são vítimas mais frequen­tes. A pessoa chega ao consultório reclamando que sentiu uma espécie de pedrada no calcanhar.
Coxa e batata da perna
Os problemas campeões de reclamação dos atletas de fim de semana são os de ordem muscular. Quando não há um bom alongamento, a amplitude no movimento é comprometida e não é capaz de suportar tantos chutes e a correria que o jogo requer.
Grama sintética, uma inimiga
Esse tipo de solo costuma prender muito mais o pé do atleta por causa da aderência do solado da chuteira com a grama. As torções rotacionais no joelho, sejam nos ligamentos ou no menisco (cartilagem que amortece o atrito entre o fêmur e a tíbia), costumam ocorrer quando há um movimento combinado de torção do joelho seguido rapidamente por um impacto.
Um médico de pulso
O tratamento para lesões nessa parte do corpo deve ser rigoroso e despender muito cuidado. Erros no reposicionamento ósseo (como desvios, sobressaltos e espaça­mentos equivocados) podem fazer com que desenvolva uma artrose.
Cuidado com a caixola
As batidas de cabeça com cabeça podem acontecer na hora de receber uma bola aérea. Geralmente, traumatismos cranianos são cuidados por neurologistas. O melhor é não dividir bolas aéreas.
Peito e costela
Há poucos casos em que uma partidinha gera fraturas na caixa torácica, a menos que você jogue com brutamontes. Não dê nem receba cotoveladas.
Fontes: Carlos Costa, médico do J. Malucelli e chefe do Grupo de Artroscopia e Traumatologia do Hospital Cajuru/PUCPR.