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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

terça-feira, 11 de junho de 2013

Vacas com um furo do lado, entenda.

Vacas com um furo do lado, entenda.

O leite e a carne de vaca são muito importantes para todos nós e a busca dos criadores é sempre obter a melhor qualidade controlando a alimentação dos animais.
Para descobrir como funciona o poderoso processo digestivo desse animal, pesquisadores, veterinários etc resolveram abrir a barriga de algumas vacas.
Isso mesmo, foi feito um furo com espaço suficiente para colocar uma mão adulta dentro da barriga dela.
new-pobreta
Dessa forma, podem estudar e analisar todo o processo adicionando enzimas, vitaminas diretamente na barriga e caso a vaca coma algo que não seja bom, eles podem retirar.
new-pobretaO processo digestivo das vacas, bois são poderosíssimos e podem processar praticamente tudo, grãos, silagem, palha e lixos.
9[1]8[1]6[1]5[1]4[1]3[1]7[1]


Amigos do Mundo Inteiro,
Quero agradecer carinhosamente todos que contribuíram para chegar nesta marca maravilhosa de 40.000 acessos em todos os cantos do Planeta, um agradecimento especial aos de origem: Brasileira, Norte Americana (USA), Alemã, Rússia, Argentina, Ucrânia, Portugal, Reino Unido, França e Angola. Os países citados foram os que mais colaboraram com o tráfego no BLOG PLANETA ANDERSON.

Quero salientar que por ser um Blog que valoriza notícias de informações referentes à Educação, contrariando a maioria das mídias que fazem  das mazelas suas principais reportagens, estou contentíssimo com o desempenho das postagens neste Blog. Percebe-se que os receptores das notícias não são só aqueles que esperam por catástrofes e reportagens ruins, mas estão curiosos também em saber de notícias boas e interessantes, relacionadas a Educação e Cultura. Parabéns a este Público.

Gráfico dos países mais populares entre os visualizadores do blog

Quero ainda dizer que este Blog tem muito ainda para contribuir com este grande público, Estamos num processo de formação, cujo os estudos estão voltados para o Web Jornalismo e assim acreditamos que em pouco tempo teremos novidades para este Blog. Um trabalho que dependerá de muito mais tempo e conhecimento. Formações estão acontecendo e podem ter certeza que muito ainda poderemos compartilhar... Obrigado e vamos firme, para os 50.000 acessos...

Planeta Anderson agradece.

Mudar a disposição das carteiras abre espaço para outra postura dos estudantes e contribui com o aprendizado

Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo / Sala de estudos do Colégio Arquidiocesano é um exemplo de área diferenciada de aprendizagemSala de estudos do Colégio Arquidiocesano é um exemplo de área diferenciada de aprendizagem
ESTRUTURA

Mais interação em salas flexíveis

Mudar a disposição das carteiras abre espaço para outra postura dos estudantes e contribui com o aprendizado.
Pode parecer um detalhe, mas a disposição dos móveis em uma sala de aula influencia o aprendizado. A distribuição das carteiras e de outros objetos pedagógicos – assim como sua conservação – afeta a forma como os alunos se relacionam e interagem com o professor.
Conectados
Acesso a computador deveria ser ilimitado, dizem especialistas
Levar o computador para dentro da sala de aula é outro fator apontado por educadores como benéfico para um ambiente escolar mais produtivo. A tendência – e a indicação – é de que o laboratório de informática deixe de existir e que o recurso multimídia se torne parte efetiva do mobiliário. Para a coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, Regina Scarpa, o computador precisa estar sempre à disposição do aluno para que possa ser consultado a qualquer momento. Na mesma linha, Paulo Ross, professor de Pedagogia da UFPR, vê o computador como um recurso didático no mesmo patamar do livro e que não deve ter acesso limitado. Entretanto, tornar essa ideia em realidade não é uma tarefa fácil, principalmente para escolas públicas. Além da questão financeira, o espaço físico deve estar preparado para receber o equipamento. Essas adequações levam tempo e exigem, muitas vezes, reestruturação de vários ambientes.
Mudança
A sala de aula deve ser agradável e funcional, mas não única. A diversidade de ambientes também é importante para os alunos e deve se adequar a cada atividade. No caso do ensino integral, a mudança de ambiente é mais importante ainda, pois evita que o estudante se canse e tenha o rendimento intelectual comprometido. “Aqui, os professores têm autonomia para escolher o lugar mais adequado para aplicação de sua proposta de trabalho”, diz a gestora de Educação Infantil e Ensino Fundamental do Bom Jesus Internacional, Giselle Merlin de Andrade.
Dê a sua opinião
Que tipo de iniciativa você gostaria que fosse replicada em salas de aula?
A organização tradicional das cadeiras – enfileiradas e voltadas para frente – ainda é a mais usada, mas há outros arranjos que deixam de colocar o professor como único detentor do conhecimento. Ordená-las em círculo ou em forma de “U” possibilita que os estudantes troquem informações entre si e se sintam à vontade para expor suas ideias, o que, pelas teorias pedagógicas modernas, é a forma mais eficiente de aprendizado.
Para incentivar esse tipo de experiência, algumas escolas contam com salas de aula especiais que permitem ao aluno organizar o ambiente da forma que acha mais propício ao estudo. No Colégio Arquidiocesano de Curitiba, por exemplo, há uma sala dessas usada no contraturno. Lá, as carteiras são encaixáveis para formar círculos ou pequenos grupos. Os alunos usam o espaço para debater assuntos vistos em sala e são monitorados por outro estudante. “Tem funcionado bem. Conseguimos que eles participem e se dediquem”, diz a orientadora pedagógica da escola, Valéria de França Busato.
No ensino superior, principalmente em pós-graduações, as carteiras enfileiradas têm dado espaço a bancadas para vários alunos. Esse modelo ainda não é usado na educação básica – com exceção da educação infantil – mas seria, segundo a coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, Regina Scarpa, o ideal e algo para ser usado no futuro. “Na proposta de educação que se deseja hoje, não cabe mais aquela distribuição espacial tradicional da sala de aula, que limita o protagonismo do aluno e a interação com os colegas.”
A grande preocupação com o uso de bancadas é que elas abrem espaço para que os alunos brinquem e conversem durante a aula. Porém, Regina explica que até esse tipo de “distração” é positiva e favorece o aprendizado.
Organização
Não é só a disposição dos alunos que afeta o aprendizado. A organização do ambiente também é importante para que meninos e meninas queiram permanecer no espaço e não tenham dificuldade para se concentrar. Iluminação e ventilação adequadas, boa conservação de quadro-negro, piso e janelas e quantidade certa de alunos por sala são fatores que, somados, melhoram ou pioram o espaço de estudo.
A professora da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR Ermelinda Tho­maschesk explica que ambientes apertados e em péssimo estado até podem gerar desentendimentos e violência entre os alunos. Por outro lado, quando há espaço para movimento e mobiliário adequado, a convivência torna-se agradável e produtiva.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Escrevendo e entendendo as novas tendências digitais


Escrevendo e entendendo as novas tendências digitais

Todo Jornalista na era digital tem como ponto fundamental a escrita, pois através dela estará sempre em contato com o novo, a pesquisa em busca de assuntos para escrever, permite estar sempre aprendendo e enriquecendo seus conhecimentos, não só na escrita, mas também nas novas tendências digitais.
Desta forma a “arte” de Escrever muito  possibilitará ao Jornalista Digital um amadurecimento na sua carreira tornando-o muito bom no que faz. Claro que juntamente com esta habilidade de escrever e que trará “frutos ainda mais doces” é a percepção, isto é, estar sempre antenado com as tendências das mídias digitais. A união destas duas habilidades tornará o jornalista mais preparado para esta nova maneira de se fazer jornalismo. O jornalista que está “ligado” nas tendências digitais, aprende a trabalhar com elas e gosta de escrever  certamente estará um passo a frente daqueles que estacionaram na forma, onde , para quem se  escreve.
Portanto, prezado futuro jornalista online você tem muito caminho para percorrer nesta nova área de atuação, este texto deixa claro que não só o hábito, mas o gostar muito de escrever o auxiliará a entrar em contato com as novas tendências digitais preparando-o ainda mais para um futuro promissor que, hoje, é muitíssimo procurada e almejada como profissão.

Anderson Luiz Ferreira da Silva

Realidade ou Ilusão - Educação no Brasil!

Ponte para a educação


Inspiradas em exemplo português, escolas brasileiras eliminam divisão por séries e estimulam a autonomia dos alunos. Na cidade de São Paulo, duas escolas da rede municipal de ensino adotaram a proposta e vêm colhendo bons resultados


Juliana Duarte
Gustavo Morita
A escola Projeto Âncora, de Cotia, busca aproximar os conteúdos diários aos interesses dos alunos

A criança entra na escola, encontra os colegas e parte para a primeira atividade: montar o planejamento do dia, que contém o que ela irá fazer e em quais horários. Depois de estabelecer seu próprio roteiro, segue para as tarefas. Além de pesquisas e estudos sobre temas variados, ainda participa de aulas de circo, culinária, jardinagem e línguas. Quando está na hora de ir embora, os pequenos fazem uma autoavaliação onde anotam tudo aquilo que aprenderam. É assim, com autonomia e liberdade, que as aulas acontecem na Escola Projeto Âncora, localizada em Cotia (SP). A instituição começou a funcionar em janeiro de 2012 e buscou inspiração no modelo pedagógico implantado na Escola da Ponte, pertencente à rede pública e localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em Portugal.
Há 37 anos, a escola lusitana deixou as barreiras físicas de lado e, com uma proposta ousada, mostrou que não há limites para o aprendizado. A Ponte não segue um sistema baseado em seriação, ciclos e aulas expositivas. Pelo contrário, os jovens desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais, com a mediação de seus tutores. As salas de aula deixaram de existir e deram lugar a espaços amplos, nos quais as crianças se reúnem para trocar experiências. 'Passamos a ter uma cultura solidária e não mais solitária como era antigamente', afirma o educador português José Pacheco, que criou o projeto e ofereceu consultoria à escola brasileira para o desenvolvimento de sua proposta pedagógica.

Somos uma Educação em crescimento! Eu acredito!!!

Brasil vence Olimpíada de Matemática do Cone Sul

O Brasil ficou em primeiro lugar na Olimpíada de Matemática do Cone Sul. Quatro estudantes brasileiros ganharam as medalhas de ouro e de prata da competição, que terminou nesta sexta-feira (7), em Assunção, no Paraguai. Os jovens que ficaram em primeiro lugar são de Vinhedo, no interior de São Paulo. Os que se classificaram em segundo, de Fortaleza (CE). Os estudantes embarcaram para o país vizinho em busca de medalhas no último domingo (2).

Participaram da Olimpíada 28 estudantes da Argentina, do Brasil, da Bolívia, do Equador, do Paraguai, do Peru e do Uruguai. O Brasil faz parte dessa competição de Matemática desde a década de 1980 e tem 89 medalhas, sendo 22 de ouro. No ano que vem, o evento será em Montevidéu, no Uruguai.
A classificação para a competição sul-americana é feita por meio das etapas nacionais. Os participantes devem ter entre 13 e 16 anos e as equipes, formadas por até quatro estudantes e dois professores. As provas são compostas por problemas da disciplina, que têm de ser solucionados em um tempo determinado. A avaliação dos resultados é feita por meio de uma banca, formada pelos professores dos vários países.

sábado, 8 de junho de 2013

No império das notícias ruins

No império das notícias ruins

“Jornalismo é publicar alguma coisa que alguém não quer. O resto é publicidade”

Cidinha Campos, jornalista 
e política brasileira

Desde quando assumi o mandato de ombudsman – e acredito que com os colegas que me antecederam não foi diferente – leitores interpelam o porquê de a imprensa, de maneira geral, ter fixação por notícias ruins. Nas últimas semanas, houve um pequeno aumento no volume dessas ligações. Por isso, trago o assunto a público, meio que para padronizar as conversas que tenho mantido com essa parte importante do público do jornal. Em primeiro lugar, devo dizer que essa crítica não é nova. A discussão acompanha a história dos próprios meios de comunicação social e vara os cursos de jornalismo de todo o mundo. E há todo tipo de teoria para explicar essa espécie de fetiche. Vai do “instinto de urubu” que os mais ácidos e rasteiros veem em repórteres e editores a, acreditem, teorias conspiratórios do fim do mundo. Os que enxergam este último vínculo dizem que só divulgamos “o que não presta” para insuflar a insatisfação coletiva e, assim, preparar o terreno para a chega do Anticristo. Os acadêmicos preferem se debruçar sobre a máxima “bad news is a good news”, que significa, em termos mercadológicos, que “notícia ruim é uma boa notícia” porque é a que vende jornal. E quem nunca ouviu um político dizer que sofre injustiças e perseguições por parte dos noticiosos? 
 
A EXPLICAÇÃO QUE PASSA PELO PÚBLICODeve haver muitas outras “explicações” para essa, digamos assim, preferência dos veículos pelo lado negativo das coisas. É interessante notar, também, que essa característica está em todos os tipos de cobertura, produzidas para os mais variados públicos. Vai das revistas de fofoca, que adoram relatar o barraco do próximo capítulo da novela e as demais intrigas da trama (se houver assassinato ou outras formas de violência, melhor ainda) a escândalos nacionais e do mundo real, envolvendo figurões endinheirados e grã-finos, que mandam e desmandam. Não importa a posição na pirâmide social. O fato é que o grosso das coberturas tem essa marca. Mas, talvez tão importante quanto os motivos desse fenômeno seja a igual preferência do público por esses conteúdos. Por que, por exemplo, capítulos de folhetins eletrônicos batem recorde de audiência no dia em que o vilão ou vilã consegue executar aquele plano diabólico? Como explicar que uma cidade como Fortaleza tenha mais de 15 horas de programas televisivos especializados no mundo cão e na desgraça alheia?
Sobre a intrínseca queda das pessoas pelo lado crítico da realidade, vale mencionar, ainda, a atitude de leitores, diante de algo que os incomoda, aflige ou, de alguma forma, contraria seus interesses. Quem ele procura, se não a redação de um jornal, para jogar no ventilador a carga de denuncismo que carrega? 
 
DA AUTOFAGIA AO EQUILÍBRIOQuando coloco todos esses pontos, não é para justificar ou defender que veículos de comunicação sigam na linha do quanto pior, melhor. A rigor, nem considero que esse seja um fim em si mesmo. Não sou adepto do lema “se sangrar é manchete” (if it bleeds, it leads, como dizem nos EUA). Insistir nisso é uma atitude autofágica. Indo nesse runo, no final das contas, todos pagaremos um preço. Mas não podemos deixar de ver o mundo criticamente. Até mesmo porque muitos dos avanços sociais se devem, em parte, a cobranças e atitudes da imprensa. A mesma que é, muitas vezes, atacada. 
Por outro lado, uma pergunta: a quem interessa uma imprensa dócil e, por assim dizer, ingênua? Como dizem os bons manuais de redação, jornalismo não existe para adocicar a realidade. O fundamental, nisso tudo, é a busca constante do equilíbrio e, quando muito for o caso, reconhecer acertos e fazer elogios. Isso não está proibido.

FOMOS BEM

RECORDE DE MORTES  
a bala na RMF. Na mesma semana, governo anunciou
investimentos

FOMOS MAL

COELCE NA BERLINDA. 

Direito do  consumidor sempre será pauta relevante e afirmativa

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Interagir é propiciar avanços...

Interagir é propiciar avanços...
A femenologia  das convergências está se desenvolvendo de maneira espantosa, tornando possível uma interatividade inimaginável há poucos anos.
Esta interatividade entre os web jornais e o seu público torna este meio de comunicação muito atraente, pois poder trocar informações, ideias, sugestões, etc., dentro de um debate ao vivo é algo muito "gostoso"  é ... Como se esta pessoa estivesse sido convidada a participar do programa, como são convidadas as grandes personalidades e isso é que faz a diferença e a aceitação de uma grande parcela do público. Este mesmo público quer poder dar sua parcela de conhecimento e ou de dúvidas e ao perceberem que são tão importantes quanto os que estão efetivamente no "Jornal" se sentem glorificados, agraciados, extasiados e valorizados, não querendo mais deixar de participar.
E é lógico que desta maneira, os profissionais que estão trabalhando nesta área, terão que serem ainda melhores, profissionais preparados para questões que talvez  não tivessem se preparados. E isso é muitíssimo positivo, desta maneira teremos notícias melhores e muito mais aprofundadas, enriquecendo ainda mais a área jornalística e tornando-a mais transparente e universal.

Anderson Luiz Ferreira da Silva

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Menos de 1% das escolas brasileiras têm infraestrutura ideal

Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, têm biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas. O nível infraestrutura avançada inclui os itens considerados mínimos pelo CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Já 44% das instituições de educação básica contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura. 
Esse é o resultado de um estudo feito pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), intitulado "Uma escala para medir a infraestrutura escolar".
A pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932  escolas.
Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um "choque".
"Sabíamos que encontraríamos diferenças e que a zona rural, por exemplo, apresentaria infraestrutura mais deficitária. Mas não achávamos que seria tanto. O mesmo vale para as diferenças regionais, como é o caso do Norte e do Nordeste, e para as redes municipais, onde se concentram as escolas com as piores condições", afirma.
"A criança, quando chega à escola, tem que ter equipamentos, conforto do ambiente para se concentrar, se dedicar aos estudos e ao aprendizado. O professor precisa de equipamento para desenvolver o trabalho dele, assim como a escola", explica Joaquim José Soares Neto. "O Brasil está passando por um momento em que é consenso que se deve investir em educação. A pesquisa traz uma perspectiva de como orientar esse investimento para resolver um problema que não é simples".

Dados

Para definir uma escala para a situação da infraestrutura, os pesquisadores selecionaram 24 itens de infraestrutura escolar para checar se há sua disponibilidade – ou não – nos colégios públicos brasileiros.

VEJA TAMBÉM

  • Marcelo Justo/Folhapress
    Em 72,5% das escolas brasileiras não há biblioteca
  • Brasil ainda tem mais de 13 mil escolas sem luz
A partir da presença ou não desses itens, as escolas foram distribuídas em quatro categorias. No nível elementar ficam escolas que têm apenas o mínimo para o funcionamento do prédio. 
  • Infraestrutura elementar: Estão neste nível escolas que possuem somente aspectos de infraestrutura elementares para o funcionamento de uma escola, tais como água, sanitário, energia, esgoto e cozinha
  • Infraestrutura básica: Além dos itens presentes no nível anterior, neste nível as escolas já possuem uma infraestrutura básica, típica de unidades escolares. Em geral, elas possuem: sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora
  • Infraestrutura adequada: Além dos itens presentes nos níveis anteriores, as escolas deste nível, em geral, possuem uma infraestrutura mais completa, o que permite um ambiente mais propício para o ensino e aprendizagem. Essas escolas possuem, por exemplo, espaços como sala de professores, biblioteca, laboratório de informática e sanitário para educação infantil. Há também espaços que permitem o convício social e o desenvolvimento motor, tais como quadra esportiva e parque infantil. Além disso, são escolas que possuem equipamentos complementares como copiadora e acesso a internet
  • Infraestrutura avançada: As escolas neste nível, além dos itens presentes nos níveis anteriores, possuem uma infraestrutura escolar mais robusta e mais próxima do ideal, com a presença de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender estudantes com necessidades especiais

Desigualdades regionais

Os dados do estudo revelam que as grandes diferenças entre as regiões do país aparecem também na infraestrutura das escolas. Das 24.079 unidades de ensino da Região Norte, 71% podem ser consideradas no nível elementar, o mais precário. No caso do Nordeste, esse índice ainda se mantém alto, mas cai para 65%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o maior percentual de escolas localiza-se no nível básico. Em todas as regiões a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada não excede os 2%.
Quando observados os dados por redes, as desigualdades também são grandes. Entre as escolas federais, 62,5% podem ser consideradas adequadas e avançadas. No caso das estaduais, 51,3% das unidades são básicas em relação à infraestrutura e, considerando as municipais, 61,8% das escolas são classificadas como elementares.
Outro dado destacado pelos pesquisadores é a diferença entre as escolas urbanas e rurais. "Enquanto 18,3% das escolas urbanas têm infraestrutura elementar, o oposto ocorre em relação às escolas rurais: 85,2% encontram-se nesta categoria", diz o estudo.
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Veja quais são as 20 metas para a educação na década; PNE ainda não foi aprovado20 fotos

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Meta 3 - Ensino médio: Garantir atendimento escolar para todos os jovens de 15 a 17 anos até 2016, com aumento da taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%Leia mais Apu Gomes/Folhapress

Resultado no desempenho

Os pesquisadores não fizeram ainda a relação entre infraestrutura escolar e o desempenho dos alunos. "É necessário correlacionar os resultados das avaliações, como a Prova Brasil, com as condições físicas das escolas. O nível socioeconômico das regiões em que a infraestrutura é insuficiente é também bastante carente. Essa discussão precisa ser feita", afirma Neto.
Para ele, a escala ajuda a apontar quais são as regiões do país que precisam de políticas públicas especiais. "Não interessa onde a criança esteja: ela tem direito a uma Educação de qualidade. Isso pressupõe também uma infraestrutura escolar de qualidade", ressalta. "É preciso mais recursos, com um investimento que seja realizado com eficiência."
O regime de colaboração entre os entes federados, segundo os pesquisadores, também precisa ser reforçado. "Precisamos que Estados, municípios e União trabalhem juntos nessa questão, definindo políticas públicas que atendam a essas escolas com condições físicas piores. É claro que só isso não resolve a qualidade da educação que é oferecida, mas é uma condição para que as escolas funcionem normalmente", afirma Girlene. "Caso contrário, continuaremos a amargar resultados ruins."
Com informações da Agência Brasil e do Todos Pela Educação
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No Pará, mais de 165 mil alunos vão para escola em barcos; confira32 fotos

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A lancha escolar que atende a comunidade rural em Santarém é uma das 674 unidades adquiridas entre junho de 2010 e dezembro de 2012 no programa Caminho da Escola, de acordo com o MEC (Ministério da Educação). Na foto, a lancha escolar que atende a comunidade de Arapixuna, a cerca de duas horas de barco de Santarém (PA) Leia maisCristiane Capuchinho/UOL

Governo entrega 32 mil tablets para professores do ensino médio

Profissionais da Educação

29/05/2013

Governo entrega 32 mil tablets para professores do ensino médio

Professores do ensino médio da rede estadual de educação do Paraná estão recebendo tablets que vão ajudar no trabalho em sala de aula. Por meio do Plano de Ação Articulada (PAR), a Secretaria de Estado da Educação concluirá essa semana a distribuição de 32 mil aparelhos.

Os tablets integram o Programa Sala de Aula Conectada, que vai levar internet sem fio para dentro de todas as salas de aula das escolas estaduais. Além da conexão com a internet, o projeto conta ainda com instalação de lousa e registro de classe digitais.

O investimento do Governo do Paraná no Sala de Aula Conectada será de cerca de R$ 62 milhões. A maior parte se destina à adequação da infraestrutura das escolas para instalação da internet sem fio, além da capacitação dos profissionais da educação para uso das novas tecnologias.

O governador Beto Richa destaca que o investimento do Estado na melhoria do sistema de ensino passa pela valorização dos professores, que receberam 35% de reajuste salarial nos últimos dois anos, na contratação de novos profissionais do magistério e na modernização da infraestrutura das escolas. "Nosso propósito é assegurar uma educação pública de qualidade para as crianças paranaenses e boas condições de trabalho para os profissionais da educação", diz Richa.

TABLETS - Os 32 Núcleos Regionais de Educação são responsáveis pela entrega dos tablets aos professores. “Nesta primeira etapa, todos os professores do quadro próprio que trabalham no ensino médio vão receber o aparelho”, explicou o diretor de Tecnologia Educacional da Secretaria da Educação, Rogério Bufrem Riva.

A professora de Química Cláudia Dinorá Seben, do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, em Cascavel, sempre buscou recursos para que os alunos assimilassem com mais facilidade o conteúdo das aulas. “Tenho certeza que com esse novo recurso vou melhorar ainda mais as minhas aulas. O aluno não se contenta apenas com o quadro e o giz. Ele quer interação e novidade e nós, professores, temos que acompanhá-los”, disse Cláudia.

FORMAÇÃO - Após a entrega, os professores vão receber capacitação para uso dos tablets. As oficinas serão presenciais e acontecerão com o apoio das Coordenações Regionais de Tecnologias Educacionais, que vão estabelecer um cronograma para cada Núcleo de Educação para atender a demanda.

“O tablet permite registrar as práticas profissionais e pedagógicas, fazer pesquisas, acessar e-mails e outras atividades digitais. Entendemos que o seu uso é essencial para que o professor possa organizar melhor e de forma mais ágil suas ações”, comentou Marcos Cantini, coordenador de Apoio ao Uso de Tecnologias da Secretaria da Educação.

REGISTRO ONLINE - Em 16 escolas estaduais, na capital e no interior os tablets já são usados pelos professores que participam do projeto piloto Registro de Classe Online. A frequência dos alunos, as atividades dos professores e as notas são registradas nos tablets ou nos computadores dos laboratórios da escola, e até mesmo em casa.

O sistema atende a uma antiga reivindicação dos professores para facilitar as tarefas. “No dia a dia faz diferença porque fica mais prático o registro dos conteúdos, a visualização de notas e a impressão de relatórios”, diz o professor de Matemática Fernando Fisco, do Colégio Estadual Aline Pichet, em Curitiba.

O acesso ao registro de classe online pode ser feito pelo tablet, no computador da escola e até mesmo em casa, ou qualquer local que se tenha acesso à internet. São registrados frequência dos estudantes, conteúdos das aulas, atividades desenvolvidas e avaliações aplicadas e informações referentes às recuperações.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Inscrições para o Sisu começam na próxima segunda-feira (10)

Candidatos devem ter feito o Enem 2012; prazo termina no dia 14 de junho.

As inscrições para a edição de inverno do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estarão abertas no período de 10 a 14 de junho.
Podem se inscrever os estudantes que tenham participado da edição 2012 do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e não tenham zerado a redação. Por meio do Sisu, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. O Ministério da Educação (MEC) ainda não informou o número de vagas disponíveis para este processo seletivo.
Calendário
10 a 14 de junho - período de inscrições
17 de junho - 1ª chamada
21, 24 e 25 de junho - período de matrículas
1º de julho - 2ª chamada
5, 8 e 9 de julho - período de matrículas para a 2ª chamada
Detalhes
O edital com o cronograma desta edição do Sisu foi publicado nesta segunda-feira (3) no Diário Oficial da União. A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda, para 1.° de julho.
As matrículas da primeira chamada estão marcadas para os dias 21, 24 e 25 de junho as da segunda chamada para os dias 5, 8 e 9 de julho.

Os interessados poderão se inscrever em até duas opções de vaga e especificar sua ordem de preferência. O candidato precisa especificar também se concorre a vagas destinadas à ampla concorrência ou a políticas de ações afirmativas. Durante o período de inscrição, o estudante pode alterar as opções feitas. O edital traz também informações sobre critérios de desempate e matrículas nas instituições de ensino para os selecionados.
O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Enem. A primeira edição de 2013 do Sisu ofereceu 129 mil vagas em 101 instituições públicas de educação superior.

Daniel Azulay fala sobre educação e voluntariado

Ana Carolina Fernandes/Folhapress / Azulay na época do seu programa de tevê: “Gepeto brasileiro”Azulay na época do seu programa de tevê: “Gepeto brasileiro”
MAIS COM MENOS

A imaginação é uma fonte inesgotável de recursos

Daniel Azulay, artista plástico e educador.
Daniel Azulay e seus personagens – como Xicória e o Professor Pirajá – marcaram uma geração que aprendeu a desenhar na frente da tevê e aguardava a transformação de sucatas em brinquedos divertidos. A criançada das décadas de 1970 e 1980 se encantava com a nova utilidade dada a caixas vazias, palitos, isopor e outros materiais. Hoje, aquilo que era feito há 40 anos se enquadra em discussões sobre sustentabilidade e métodos de fazer mais com menos.
Aos 65 anos, Azulay é voluntário do projeto “Crescer com Arte”, criado por ele e destinado a crianças e jovens carentes. Além disso, viaja o mundo realizando exposições, palestras e workshops de arte-educação e responsabilidade social. No fim de maio, ele participou da feira Educar/Educador, em São Paulo, onde apresentou a palestra “Fazendo mais com menos. Como inovar em atividades educativas com recursos limitados?”. A Gazeta do Povo conversou com Azulay durante o evento. Confira os principais trechos da entrevista:
Divulgação
Divulgação / <b>Xicória</b>: Junto com Pita, Gilda e Damiana, a galinha Xicória está entre os personagens criados por Daniel Azulay. Secretária do Professor Pirajá, Xicória costuma ser usada como cobaia nas pesquisas do patrãoAmpliar imagem
Xicória: Junto com Pita, Gilda e Damiana, a galinha Xicória está entre os personagens criados por Daniel Azulay. Secretária do Professor Pirajá, Xicória costuma ser usada como cobaia nas pesquisas do patrão
Como o senhor se define como pessoa e profissional?
Por natureza, sou autodidata, experimentador e fazedor de artes. Como pessoa e profissional, sou o Gepeto oficial da tevê brasileira. Vivo brincando em serviço. Por essa razão, a vida também gosta de brincar comigo. Quando as coisas se repetem, vem a rotina e é muito mais cômodo deixar tudo como está. É hora de mudar e começar a se reinventar.
Qual a importância de uma infância bem vivida?
A infância é uma das fases mais importantes da vida. Sinto-me tão recompensado quando algumas pessoas, hoje com seus 40 anos, chegam para mim e dizem que eu fiz parte da infância delas. Ter feito parte de uma lembrança divertida e alegre me emociona muito. Hoje, infelizmente, as crianças não estão vivendo intensamente a sua infância.
As crianças estão deixando de ser crianças antes do tempo?
As crianças estão virando adultos em miniatura. É comum lamentarmos que a vida moderna, os hábitos e as transformações do mundo vêm piorando, no sentido que a infância vem se perdendo. A menina quer chegar rápido à adolescência e virar mulher. Os modelos e os ídolos são outros. São comportamentos que não condizem com o universo infantil.
O que os pais podem fazer para transmitir outros valores para seus filhos?
É o que eu tento informar desde os tempos da tevê. A família educa, modela o caráter, transmite valores e prepara os filhos para a vida ensinando o que é ético, a discernir o que é correto e errado, enfim, educando com responsabilidade. Os pais precisam estar presentes e cooperando de forma afetiva para que seus filhos tenham prazer em aprender. Os pais têm que estimular as crianças a adquirirem conhecimento; eles têm que levar os filhos ao teatro ao cinema. Não podem deixar a criança passiva na frente da internet e da televisão adquirindo um conhecimento supérfluo que não vai levar a nada.
O contato com a arte pode ajudar?
A gente precisa sempre estar se renovando. A arte pode contribuir para qualquer pessoa se transformar em pessoas mais bem informada, mais sensível ao aprendizado. Para fazer arte é preciso estudo e conhecimento. A inspiração não vem do nada. A arte ajuda muito a pessoa a se identificar e se autoconhecer.
Atualmente, as crianças recebem estímulos suficientes para exercitar a criatividade?
Eu diria que as crianças recebem estímulos em grande quantidade de informação. Filtrar toda essa carga de informação, canalizando para o que é positivo, construtivo e saudável é uma responsabilidade para os pais e professores. A criança sozinha não tem como discernir e assimilar adequadamente tanta informação em quantidade e nem com qualidade.
Como inovar em atividades educativas com recursos limitados?
Usando a imaginação, que é uma fonte inesgotável de recursos. Materiais simples como a sucata doméstica, brinquedos com materiais recicláveis, máscaras e fantasias de papel e papelão. Jogos recreativos, como bilboquê, botão, tabuleiro, amarelinha. Brincadeiras tradicionais, como cirandas, pular corda, pique-esconde, soltar pipa. A lista é grande e divertida!
Como o senhor avalia o currículo das escolas no que diz respeito ao desenvolvimento da criatividade e da inovação?
É um desafio muito desigual. O professor tem uma posição ingrata de transmitir conhecimento e ele compete com outras formas espontâneas de assimilação de informação. Muitas vezes, o professor está ensinando informações que a criança já sabe por outros meios, como a internet. A criança hoje copia trabalhos prontos da internet. A escola proíbe o celular e os joguinhos em sala de aula e tenta passar a disciplina, buscando uma concentração que nem sempre a criança tem. O desafio da escola deve ser constante de sempre buscar uma plataforma satisfatória em que o aluno respeite o professor e tenha a consciência de que a escola trabalha para oferecer um ambiente seguro e de estímulo para o aprendizado.
A tecnologia é inimiga da criatividade infantil?
Não, de forma alguma! A tecnologia estimula o aprendizado. A tecnologia é uma aliada. Grande ferramenta para a educação e alimenta a criança com conhecimento interativo e estimula o raciocínio. Por isso a criança de hoje é superior à de antigamente.
O que temos hoje na tevê que pode ser comparado com o que o senhor fazia há 40 anos?
O Art Attack e o Mister Maker são as propostas e formatos de programa mais próximos do que fiz nos anos 70, 80, 90... até 2005.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Comissão aprova projeto que estabelece PNE

Antonio More/ Gazeta do Povo / A professora Liliane Padilha já trabalhou em quatro escolas diferentes só neste ano

Plano estabelece 10% do PIB e 100% dos royalties do petróleo à educação; projeto segue no Congresso.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou na manhã desta terça-feira (28) o projeto de lei da Câmara (PLC) 103/2012, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE).
O PNE destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para políticas educacionais e estabelece metas para educação brasileira nos próximos dez anos. Destacam-se entre as metas a erradicação do analfabetismo, oferecimento de educação em tempo integral e prazos máximos para alfabetização de crianças.
Parte do projeto de lei enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, que destina 100% dos royalties do petróleo mais 50% do Fundo Social extraído da camada pré-sal para o financiamento da educação, foi incorporado ao texto do plano.
Após ser aprovado pela CAE, onde recebeu 83 emendas, o projeto será analisado nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.
Nesta terça-feira, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender a vinculação integral dos royalties do petróleo à educação. “Queremos todos os royalties do petróleo na sala de aula. Só assim daremos um salto de qualidade”, salientou.