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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

sábado, 22 de junho de 2013

Dilma anuncia três medidas para tentar conter protestos

Dilma anuncia três medidas para tentar conter protestos

Reprodução /
Presidente prometeu aplicar 100% dos royalties do petróleo em educação, aumentar número de médicos e elaborar um grande plano de mobilidade urbana.
Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV na noite desta sexta-feira (21), a presidente Dilma Rousseff anunciou três medidas para tentar conter os protestos pelo país. A presidente anunciou que vai convocar governadores e prefeitos para debater a criação de um Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo; aplicar 100% dos royalties do petróleo do pré-sal na área da educação; e trazer "milhares de médicos do exterior" para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dilma reconheceu a legitimidade dos protestos pelo país, mas disse que os manifestantes "precisam fazer isso de forma pacífica". Ela garantiu que as forças de segurança vão repreender os manifestantes que praticarem atos de violência e depredações. "Governo e sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destruam o patrimônio público e privado", afirmou. "Não podemos conviver com essa violência e essa vergonha".
A presidente falou ainda sobre a Copa do Mundo de 2014, que vem sendo alvo dos protestos. "O Brasil é o único país que participou de todas as copas e é cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos irmãos a mesma postura generosa que recebemos deles".
A presidenta Dilma Rousseff prometeu ainda chamar os governadores e prefeitos das principais cidades do país e os líderes das manifestações populares para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. De acordo com a presidenta, o vigor das manifestações pode ser aproveitado para que sejam tomadas medidas que beneficiem a população e já começaram a produzir resultados, como a redução das tarifas de ônibus em diversas cidades brasileiras.
“As manifestações desta semana trouxeram importantes lições. As tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor das manifestações para produzir mais mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira”, declarou.
A presidenta citou a trajetória de defesa da democracia durante a ditadura como motivo para levar as reivindicações em consideração. “A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada e não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros”.
Dilma disse ainda que não deixará de combater a corrupção. “Sou a presidenta de todos os brasileiros. Dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática. Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de dinheiro público. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão”.
A presidenta prometeu ainda conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes, governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. Ela anunciou ainda que pretende receber os líderes das manifestações pacíficas, representantes de organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores e das associações populares.
Preparação
A Dilma passou o dia discutindo os protestos e manifestações que ocorrem no país e que nesta sexta (21) reuniram quase 2 milhões de pessoas em 438 cidades. Dilma se reuniu nesta sexta (21) pela manhã com ministros, entre eles José Eduardo Cardozo, da Justiça, para avaliar o andamento das manifestações, que nesta quinta (20) chegaram a reunir 1 milhão de pessoas em várias cidades do país.
A presidenta também conversou com governadores ao longo do dia e vai receber representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Além das manifestações, na mensagem, Dilma também recebeu o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno.
A onda de manifestações pelo país começou em São Paulo, reivindicando a revogação do reajuste da tarifa de ônibus de R$3 para R$3,20. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Fernando Haddad, voltaram atrás no reajuste, mas os protestos continuaram e se ampliaram pelo país.
Entre as causas defendidas pelos manifestantes estão o fim da impunidade, da corrupção e a crítica aos gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Também são contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público.
Confira a íntegra do pronunciamento
"Minhas amigas e meus amigos, todos nós, brasileiras e brasileiros, estamos acompanhando, com muita atenção, as manifestações que ocorrem no país. Elas mostram a força de nossa democracia e o desejo da juventude de fazer o Brasil avançar.

Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas se deixarmos que a violência nos faça perder o rumo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita a coisa a perder.

Como presidenta, eu tenho a obrigação tanto de ouvir a voz das ruas, como dialogar com todos os segmentos, mas tudo dentro dos primados da lei e da ordem, indispensáveis para a democracia. O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo.

Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia - o poder cidadão e os poderes da república.

Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo. De propor e exigir mudanças. De lutar por mais qualidade de vida. De defender com paixão suas idéias e propostas. Mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.

O governo e sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos.

Essa violência, promovida por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático. Não podemos conviver com essa violência que envergonha o Brasil.Todas as instituições e os órgãos da Segurança Pública devem coibir, dentro dos limites da lei, toda forma de violência e vandalismo. Com equilíbrio e serenidade, porém, com firmeza, vamos continuar garantindo o direito e a liberdade de todos. Asseguro a vocês: vamos manter a ordem.

Brasileiras e brasileiros, as manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira.

A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada. E ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros. Sou a presidenta de todos os brasileiros. Dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática. Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão.

Esta mensagem exige serviços públicos de mais qualidade. Ela quer escolas de qualidade; ela quer atendimento de saúde de qualidade; ela quer um transporte público melhor e a preço justo; ela quer mais segurança. Ela quer mais. E para dar mais, as instituições e os governos devem mudar.
Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que priviligie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de 100% do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS.

Anuncio que vou receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares. Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências. De sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente.

Brasileiras e brasileiros, precisamos oxigenar o nosso velho sistema político. Encontrar mecanismos que tornem nossas instituições mais transparentes, mais resistentes aos malfeitos e acima de tudo mais permeáveis à influência da sociedade. É a cidadania, e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar.

Quero contribuir para a construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular. É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático.

Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes. Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção. A Lei de Acesso à Informação, sancionada no meu governo, deve ser ampliada para todos poderes da república e instâncias federativas. Ela é um poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público. A melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor.

Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas, é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a saúde e a educação.

Na realidade, nós ampliamos bastante os gastos com saúde e educação. E vamos ampliar cada vez mais. Confio que o Congresso nacional aprovará o projeto que apresentei para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação.

Não posso deixar de mencionar um tema muito importante, que tem a ver com a nossa alma e o nosso jeito de ser. O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte.

Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria. É assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacifica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa.

Minhas amigas e meus amigos, eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Eu quero dizer a vocês que foram, pacificamente, às ruas: Eu estou ouvindo vocês. E não vou transigir com a violência e a arruaça. Será sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande país".

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Pais não acompanham a rotina escolar dos filhos

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PESQUISA

Pais não acompanham a rotina escolar dos filhos

Quase 70% dos brasileiros não supervisionam os deveres de casa das crianças e mais de 40% não sabe o que elas fazem no tempo livre.
A cada dez pais brasileiros que possuem filhos entre 13 e 15 anos, sete não estão informados sobre os deveres de casa do adolescente, e não sabem se eles entregam ou não a tarefa exigida pelos professores. Além disso, 40% deles não sabem o que as crianças fazem durante o tempo livre, e 25% desconhece que o filho havia faltado às aulas. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), coletados ao longo do ano de 2012 e divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ouviu 109 mil estudantes matriculados no 9.º ano do ensino fundamental de 2,8 mil escolas do país.
Consequências
Falta de diálogo e desinteresse gera noção de falsa realidade
A falta de diálogo e o desinteresse dos pais pelas atividades dos filhos gera uma noção falsa da realidade, contribuindo para um ciclo vicioso, de acordo Dulce Bais, enfermeira e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na área de Educação para a Saúde. “Os pais não conversam com os filhos, não dialogam e o adolescente passa a agir escondido. Como ele não fala no assunto e esconde o que faz, os pais acham que está tudo bem. Cria-se um acordo silencioso entre as partes”.
Em relação ao álcool, o ideal é que os pais evitem beber na frente dos filhos ou oferecer a eles um gole da bebida. Mas que, assim que tenham idade para consumi-la, é preciso ensiná-los a beber de forma dosada. “No Sul, beber vinho é tradição de família. Então, é possível introduzir a bebida aos 15, 16 anos, mas junto com comida, numa ocasião específica”, opina professora de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Unesp Florence Kerr Corrêa.
27,1% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, entre 13 e 15 anos de idade, também informaram na pesquisa realizada pelo IBGE que já dirigiram um veículo motorizado – o que é proibido por lei. 19,3% desses jovens afirmaram ter andado de motocicleta sem usar capacete, outra irregularidade.
A pesquisa também apontou que os jovens estão cada vez mais expostos a fatores de risco, como o uso de drogas ilícitas (maconha e crack foram as citadas), cigarro e álcool (66% já experimentaram bebida alcóolica, e 21% já ficaram embriagados). Quanto ao uso de drogas, 7,3% já experimentaram alguma substância. Destes, 19% usaram maconha e 3% usaram crack. O cigarro foi experimentado por 19,6% dos alunos. Os dados revelaram também que 28,7% dos entrevistados já tiveram relações sexuais e, destes, 25% afirmaram que não usaram preservativo na última vez em que fizeram sexo.
Para o gerente de Esta­­tísticas Vitais e Estimativas Populacionais do IBGE, Marco Ratzsch de Andreazzi, a pouca participação dos pais na vida dos filhos está intimamente relacionada ao comportamento arriscados que eles assumem fora da escola. “São fatores de risco na adolescência já bem conhecidos, com os quais a própria ONU trabalha, e leva-se em conta se eles moram com pais, se estes sabem o que seus filhos fazem no tempo livre, se há tranquilidade para que o filho conte sobre seus problemas. Tudo isso mostra que há, sim, uma relação. Agora, com os números do IBGE, cabe à sociedade explorá-los e discuti-los de forma aprofundada”.
30% das meninas já tentou emagrecer
Folhapress
A pesquisa sobre saúde escolar divulgada ontem pelo IBGE também constatou que cerca de um terço (31,1%) das meninas tentavam emagrecer. Dentre elas, 6,4% das entrevistadas afirmaram ter induzido o próprio vômito ou tomado laxantes para obter esse objetivo. Ainda no que tange o peso, 16% delas tentavam engordar. Já entre os meninos, um percentual menor (21%) tinha como objetivo perder peso, num resultado um pouco superior aos 19,6% que desejavam ganhar peso. “É importante notar que 19,1% das alunas do 9º ano do ensino fundamental se achavam gordas ou muito gordas e, no entanto, uma proporção maior (31,1%) relatou que tentava perder peso”, ressalta o instituto.
Considerando as escolas da rede pública e privada, observou-se que existe uma diferença de mais de 12 pontos percentuais entre os alunos das escolas particulares que tentaram perder peso (36,4%) e aqueles que frequentavam escola pública e tomavam essa atitude (24,2 %), segundo o IBGE. Os dados mostram ainda que a ingestão de medicamentos, fórmulas ou outro produto com a intenção de ganhar peso ou massa muscular sem acompanhamento médico atingia 6,2% dos estudantes.
“Chamou a atenção o fato de que 8,4% do meninos declararam ter tomado essa atitude, enquanto que a metade desse porcentual (4,2%) é de meninas que declararam tê-lo feito, nos 30 dias que precederam a pesquisa”, ressalta o IBGE. O dado sinaliza o uso de anabolizantes por jovens, ainda na adolescência.

Primeiro Ministro da China sugere 10 soluções para melhorar o Brasil

Primeiro Ministro da China sugere 10 soluções para melhorar o Brasil


O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.

Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.

O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???

Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:

1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS:
Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.

2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS:
Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente..

3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO:
Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.

4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA:
Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.

5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS:
Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.

6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA:
Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.
7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS:
Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.

8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO:
Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.

9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE:
Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenheiria de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.

10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS (o mundo está envelhecendo...):
Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.

Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joelmir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Faltam mestres na sala de aula

Henry Milleo/Gazeta do Povo /
ESPECIALIZAÇÃO

Faltam mestres na sala de aula

No Brasil, professores da educação básica não têm pós-graduação stricto sensu. Mestrado profissional é apontado como opção.
Ao contrário do que ocorre em países desenvolvidos considerados modelo em educação básica, como a Finlândia, o Brasil não tem mestres em sala de aula, segundo dados da Prova Brasil 2011. Isso se dá não só pela falta de condições dos docentes em investir em um nível mais avançado de educação, como pela forma como os programas de pós-graduação stricto sensu estão estruturados. A consequência é, principalmente, a defasagem cultural dos professores.
Atualmente, a educação continuada tem sido a opção mais recorrida para a capacitação de docentes, que participam de cursos de extensão – muitas vezes promovidos pela própria escola – e especializações. Com isso, o foco é ampliar o conhecimento prático, que discuta estratégias para melhorar o desempenho em sala de aula.
Uma agulha no palheiro
O resultado da Prova Brasil não é uma regra. O professor de Geografia Adalberto Scortegagna (foto) é uma exceção entre os docentes da educação básica. Além de duas graduações – a outra é em Geologia –, ele tem mestrado e doutorado. Embora também atue no ensino superior, não abriu mão de continuar com as aulas do ensino médio. Inclusive, encontrou nele seu objeto de estudo. “Onde dou aula existe um centro de estudos sobre o assunto. Então me senti motivado a continuar com as aulas”, conta. Para ele, a diferença da sua atuação em sala depois da pós-graduação é visível. Além de notar que aumentou o respeito e a admiração dos alunos, acredita que, por causa do volume de leitura que fez, o desempenho melhorou. “O discurso é outro. A gente consegue mostrar aos alunos – e discutir com eles sobre a teoria – com mais propriedade.”
Mestrado Profissional em Educação
As inscrições na UFPR estão abertas até a próxima sexta-feira. São 21 vagas para a área de Teoria e Prática de Ensino. O processo seletivo é destinado a candidatos que sejam professores ou pedagogos em exercício da educação básica. Mais informações no sitewww.educacao.ufpr.br.
Dê a sua opinião
Você considera importante o professor de seu filho ter mestrado ou doutorado? Por que?
Diante desse cenário, especialistas discutem a importância de um educador do ensino básico ter melhor formação intelectual, que não necessariamente tenha resultado prático, mas que ensine a pensar. “Levar pensadores para as escolas também é fundamental. A tendência é melhorar o desempenho em geral”, diz a professora da Escola de Educação e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Joana Romanowski.
Segundo ela, o mestrado é relevante a todos e muito importante na formação de gestores, cargo que pode ser ocupado por qualquer professor na rede pública, já que diretores são escolhidos por votação. Conforme dados da Prova Brasil, o número de diretores com mestrado também é pífio. Apenas 2% têm essa formação no país – mesmo número no Paraná.
A falta de mestres e doutores em sala de aula é reflexo, em grande parte, da estrutura dos programas de pós-graduação. Hoje, os cursos são mais voltados à formação de pesquisadores que queiram seguir carreira acadêmica. Portanto, o interesse não atinge a maioria dos profissionais que estão em contato direto com os alunos.
Para o consultor educacional Renato Casagrande, essa também é uma questão de falta de aptidão, pois esses programas exigem um nível aprofundado de investigação e conhecimento no qual nem todos estão dispostos a investir. “Sem contar que há poucas vagas no país. Não daria nem de perto para formar a maioria dos professores da educação básica. É algo bem restrito mesmo.”
Fora isso, a grande maioria dos professores teria pouca condição de investir nesse tipo de pós-graduação devido à falta de tempo e dinheiro.
Formação deficiente
Difícil pensar em professores com mestrado quando nem a graduação é eficiente. Além da baixa qualidade dos cursos superiores, o número de bons alunos interessados em seguir a docência é pequeno. “Nos países desenvolvidos essa questão está resolvida. A carreira lá é valorizada e também os bons alunos se interessam por ela”, comenta Casagrande.
Alternativa
Mestrado profissional é apontado como opção para a educação básica
Existe uma opção de mestrado recente no Brasil que tem sido apontada por especialistas em Educação como um caminho para levar formação de qualidade às escolas da educação básica: as modalidades profissionais.
Em menos de três anos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou dois programas de mestrado profissional: em Matemática (Profemat) e em Letras (Profletras). A proposta é, em dois anos, formar mestres para atuar especificamente na educação básica. As aulas são semipresenciais para permitir que o profissional concilie trabalho e estudo.
A exigência para o preenchimento de 80% das vagas é que o candidato seja professor do ensino fundamental ou médio da rede pública e que, após a conclusão da pós-graduação, permaneça nela por pelo menos cinco anos. Para esses mestrandos existe ainda uma bolsa da Capes, no valor de R$ 1,5 mil.
UFPR
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das primeiras a implantar o programa no país, o resultado é muito positivo, de acordo com o coordenador do curso, Luiz Antônio Ribeiro de Santana. Além de grande procura – são em média 400 candidatos para 30 vagas –, o formato tem permitido que os professores se dediquem aos estudos sem abandonar ou atrapalhar o trabalho. “É o tipo do mestrado que prepara para a sala de aula. Sem contar que, por causa do regulamento, essa formação vai necessariamente se reverter para a educação básica. Nesse caso da rede pública”, diz Santana.
Segundo dados da Capes, em 2012 foram 2,8 mil matrículas no Profmat. As inscrições para o Profletras foram encerradas no fim de maio.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que é Guerra Civil?

O que é Guerra Civil:

 Guerra civil, ou guerra interna,  vem do latim “bellum civile”, que foi criado em referência as inúmeras guerras civis da República Romana, e caracteriza-se pela luta armada entre grupos organizados dentro de um mesmo Estado, que pode ser uma nação ou república. Raramente uma guerra civil acontece entre dois países que foram criados pela divisão de um Estado que antes estava unido.

O objetivo da guerra civil  é assumir o controle do país ou de uma região específica, conseguindo sua independência ou para mudar as políticas do governo, onde geralmente suas causas são a ganância pelo poder e para combater injustiças.
Uma guerra civil é um grave conflito que pode envolver forças armadas regulares organizadas e que, geralmente são responsáveis por um grande número de vítimas, principalmente, mulheres, crianças e idosos, além de consumir somas imensas de dinheiro.
As guerras civis após a Segunda Guerra Mundial transcorreram por um período não maior que quatro anos, porém o número de conflitos tem aumentado, e o número de mortos desde 1945 já é superior a 25 milhões de pessoas, ocorrendo também por consequência delas a migração forçada de milhões de indivíduos.
As principais guerras civis foram as da Birmânia atual Mianmar, da Uganda e Angola, do Camboja sem contar com os conflitos na Irlanda do Norte, um conflito religioso e principalmente a luta do Congresso Nacional Africano no Apartheid na Africa do Sul, que teve á frente Nelson Mandela.
No Brasil, as mais importantes foram a Guerra dos Farrapos, que transcorreu de 1835 a 1845 entre rebeldes, liberais farroupilhas e as tropas do Imperio Brasileiro, e também a a Guerra dos Canudos, que aconteceu de 1896 até 1897, liderada por Antonio Conselheiro.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Entendendo o hoje Brasil x USA

Entendendo o hoje 
 Brasil x USA

Os Estados Unidos foram colonizados pela Grã-Bretanha, civilização com mais de 11.000 anos de história e sempre com o domínio. Você pode imaginar o que o povo passou neste período, fazendo alguns estudos irão saber. Não tem como contestar que esse tempo todo foi fundamentalmente definitivo na formação desta sociedade.  Assim notadamente podemos entender o porquê os Estados Unidos com apenas 236 anos, possui, em muitos aspectos, certa superioridade em relação à formação da sociedade.

O Brasil foi colonizado por Portugal, um povo que a romanização marcou a cultura, em especial a língua latina, que foi a base do desenvolvimento da língua portuguesa. Com queda do império, a partir de 406 d.C. o território foi conquistado por várias civilizações como os germânicos, vândalos, alanos, búrios, Suevos e visigodos, etc. e em 711 o território é conquistado pelos mouros que aí se estabeleceram. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense e a Independência de Portugal em 1139. Então o Brasil colonizado por um povo que sempre viveu sobre pressão e conquistas, razoavelmente novo, com 874 anos. Deste modo observa-se uma grande diferença das duas sociedades e suas fundações.

Seria imbecilidade não levar em consideração tais argumentos, sabendo que a experiência individual é premissa de inúmeros argumentos em relação ao  aspecto evolutivo, basta aceitar que a experiência desta ou d’outra civilização seja também aspecto relevante no processo de formação de um povo.

Sendo assim, no mesmo tempo que compararmos um país com outro, nos dias de hoje, deve-se levar em conta todo um contexto histórico que certamente é ponto fundamental das diferenças, que por ventura serão elencadas nas mais diversas vozes em qualquer canto do mundo.

Anderson Luiz Ferreira da Silva

O que é educação liberal?

O que é educação liberal? 

Leo Strauss

Discurso proferido em 6 de Junho de 1959, em cerimônia de graduação de curso voltado para a educação liberal de adultos.

Leo Strauss nasceu na Alemanha, em 1899. Chegou aos Estados Unidos em 1938, dedicando-se ao ensino de Ciência Política e Filosofia na New School for Social Research. Lecionou ainda na Universidade de Chicago, e na Universidade Hebraica de Jerusalém foi professor visitante entre 1954-55. Publicou, entre outros, os livros The Political Philosophy of HobbesNatural Right and History, e Thoughts on Machiavelli. Nenhum traduzido para o português.

Adquiristes uma educação liberal e vos felicito por esse feito. Se tivesse o direito, eu vos louvaria por essa conquista. Porém, seria desleal com a obrigação que assumi se não acrescentasse às minhas felicitações um aviso, e a educação liberal que conquistastes impedirá que esse aviso seja entendido como um conselho desesperado.
A educação liberal é a educação na cultura e para a cultura. O produto final da educação liberal é um ser humano cultivado. Cultura significa originalmente agricultura: o cultivo do solo e de seus produtos, cuidar do solo e melhorá-lo conforme sua natureza. Hoje, por derivação, Cultura significa o cultivo do espírito (mind), o zelo e o aperfeiçoamento das faculdades inatas do espírito em concordância com sua natureza. Assim como o solo precisa de homens que o cultivem, o espírito precisa de mestres. Mas mestres não são tão fáceis de se obter quanto fazendeiros. Os mestres mesmos são discípulos, e devem ser discípulos. Mas não pode haver uma regressão infinita: definitivamente deve haver mestres que não são discípulos. São esses os grandes, ou, para evitar qualquer ambiguidade, os maiores espíritos. E esses homens são raríssimos, sendo provável que não os encontremos em classe alguma, nem em parte alguma. É muita sorte que um esteja vivo. Para fins práticos, os discípulos, em qualquer grau de competência, somente têm acesso a esses homens através dos grandes livros. A educação liberal, dessa forma, consistirá em estudar com o devido cuidado as obras que os maiores espíritos nos legaram – um estudo no qual os educandos mais versados auxiliam os menos experientes, e os iniciantes.
Isso não é tarefa fácil, como pode parecer ao considerarmos a fórmula que acabei de mencionar. A fórmula requer longos esclarecimentos. Muitas vidas foram e devem ainda ser gastas em tais esclarecimentos. Por exemplo, o que se quer dizer com a observação de que os grandes livros devem ser estudados “com o devido cuidado”? Menciono, agora, apenas uma dificuldade que é obvio para todos aqui: os maiores espíritos não nos dizem a mesma coisa com relação aos assuntos mais importantes. A comunidade desses homens está tomada por discórdia, e por discórdia de variados tipos. Quaisquer que sejam as conseqüências que isso acarreta, está implicada também a de que a educação liberal não pode ser mera doutrinação. Mencionarei ainda outra dificuldade: “Educação liberal é educação na cultura”.Mas em qual cultura? Cultura no sentido da tradição ocidental, respondemos. Contudo, a cultura ocidental é apenas uma dentre diversas outras culturas. Limitando-nos à cultura do Ocidente não estaríamos condenando a educação liberal a um certo paroquialismo? E não é essa atitude incompatível com o liberalismo, com a generosidade e com a tolerância da educação liberal? Nossa noção de educação liberal parece não convir a uma época consciente do fato de que não há cultura do espírito humano, mas uma variedade de culturas. É obvio que a cultura passível de uso no plural não é a mesma coisa que a culturasingulare tantum, a qual pode ser usada apenas no singular. A cultura, como dizem hoje, já não é mais absoluta, tornou-se relativa. Não é fácil dizer o que a cultura suscetível de uso no plural significa. E dessa obscuridade alguns sugeriram, explícita ou implicitamente, que cultura é qualquer padrão de conduta comum a um grupo humano. Daí, ninguém hesitar em falar da cultura dos subúrbios ou das gangues juvenis, delinquentes ou não. Em outras palavras, todo homem que não esteja num hospício é um ser humano com cultura, pois ele participa de uma cultura. Na fronteira da investigação emerge a questão se não haveria culturas entre os próprios internos. Em contraste com seu sentido original, o uso atual da palavra cultura é como se alguém dissesse que o cultivo de um jardim consiste em espalhar a esmo latinhas vazias e garrafas de uísque e em lançar, para tudo quanto é lado, papéis usados do mais variado tipo. Tendo chegado a esse ponto, percebemos que de algum modo nos perdemos no caminho. Deixai-nos então propor um novo começo levantando a questão: aqui e agora, a que se pode referir a educação liberal?
A educação liberal é uma espécie de alfabetização: um tipo de educação nas letras e através das letras. Não é necessário por em causa a alfabetização: todo eleitor sabe que graças a ela a democracia moderna mantém-se de pé ou desmorona. Para entender essa necessidade, devemos refletir sobre a democracia moderna. O que ela é? Já disseram uma vez que a democracia é o regime que para sobreviver depende da virtude: um regime no qual todos ou quase todos os adultos são homens de virtude, e, uma vez que virtude requer sabedoria, um regime no qual seus homens são virtuosos e sábios, ou seja, uma sociedade na qual a maioria dos adultos desenvolveram em alto grau a própria razão, uma sociedade racional. Em outras palavras, a democracia é uma aristocracia que se ampliou e tornou-se universal. Antes da emergência da democracia moderna houve quem duvidasse da possibilidade da democracia entendida nesse sentido. Como colocou um dos dois maiores teóricos da democracia: “Se houvesse um povo constituído de deuses, ele se regeria democraticamente. Um governo assim tão perfeito não é apropriado para seres humanos”. Essa voz baixa e serena é hoje um alto-falante poderoso. Existe uma ciência inteira –que eu, entre tantos, declaro ensinar, a ciência política – que, por assim dizer, não possui outro assunto se não o contraste entre o conceito original de democracia, ou o que se pode chamar de ideal de democracia, e a democracia como ela é. Conforme uma visão radical que predomina na profissão, a democracia ideal era mera ilusão e a única coisa que importa é o comportamento das democracias e dos homens que dela participam. A democracia moderna, longe de ser uma aristocracia universal, seria o governo das massas, se não fosse o fato de que as massas não podem governar, mas sim são governadas por elites, grupos de homens que por alguma razão estão no topo ou possuem boa chance de alcançá-lo. Diz-se que uma virtude das mais importantes e necessária para o livre exercício da democracia, no tocante à massa, é a apatia eleitoral, a falta de espírito público. Realmente, o exemplo comum da democracia moderna são aqueles cidadãos que nada lêem exceto o caderno de esportes e a página de quadrinhos. Então, na verdade a democracia não é governo das massas, mas cultura de massa. Cultura de massa é a cultura destinada aos talentos mais medíocres, adquirida a baixo preço e sem esforço moral ou intelectual algum. Mas mesmo uma cultura de massa, e justamente ela, necessita ser provida constantemente das chamadas novas idéias, que são os produtos do que chamamos de mentes criativas: até comerciais perdem seu poder de atração se não mudam de tempos em tempos. Mas a democracia, ainda que considerada como a casca que protege a sensível cultura de massa, exige no longo prazo qualidades de natureza bem diferente: de dedicação, de concentração, de amplitude e de profundidade. Entendemos agora mais facilmente a que se refere a educação liberal. Ela é a contraposição à cultura de massa e aos seus efeitos corrosivos, a sua tendência inata em produzir nada a não ser “especialistas sem espírito ou visão e sibaristas sem coração”. A educação liberal é a escada com a qual tentamos nos levar da democracia das massas à democracia no sentido original. É o esforço necessário para se encontrar uma nobreza dentro da sociedade democrática de massa. Ela traz à memória dos membros de uma democracia de massa que têm ouvidos para escutar, a grandeza humana.
Alguém pode afirmar que essa ideia de educação liberal é unicamente política, que ela dogmaticamente arroga a si a virtude da moderna democracia. Não podemos voltar as costas à sociedade moderna? Não podemos retornar ao estado de natureza, à vida das tribos que não possuíam escrita? Não estamos sufocados, enojados, degradados pela massa de material impresso, esses cemitérios de tão lindas e majestosas florestas? Não basta dizer que isso é mero romantismo, que não podemos retornar ao estado de natureza: não poderão as gerações futuras, após um cataclismo cevado pelo homem, serem compelidas a viver em tribos iletradas? Nossos pensamentos com relação às guerras nucleares não serão afetados por esses panoramas? Certo é que os horrores da cultura de massa tornam inteligível a ânsia por um retorno à natureza. Uma sociedade sem escrita é no máximo uma sociedade governada por um velho costume que remonta aos fundadores originais, deuses ou filhos ou pupilos de deuses; e como nela não há literatura, seus herdeiros recentes não podem estar em contato direto com os fundadores originais; eles não podem saber se seus pais ou avós afastaram-se do que tencionavam originalmente os fundadores, ou se deformaram a mensagem divina com simples adições ou subtrações humanas. Daí uma sociedade iletrada não poder agir em concordância com o principio de que o melhor é o mais antigo. Só a literatura proveniente direto dos fundadores permite a estes falarem diretamente com seus herdeiros. É auto-contraditório, portanto, querer voltar à ignorância. (...)
continua um dia...

Para professores, déficit no ensino é culpa dos alunos

Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo / Com a ajuda da professora Janisse, trabalho entre alunos se transformou em projeto premiadoCom a ajuda da professora Janisse, trabalho entre alunos se transformou em projeto premiado
EDUCAÇÃO

Para professores, déficit no ensino é culpa dos alunos

Desinteresse e falta de esforço são apontados como principais causas para o baixo índice de aprendizagem por 91% dos docentes consultados.
Para 91% dos professores brasileiros de 5.º e 9.º anos da rede pública, uma das principais razões para a dificuldade de aprendizagem é o desinteresse dos próprios alunos. No Paraná a proporção é um pouco maior. Conforme mostram as respostas a um questionário enviado às escolas junto da Prova Brasil 2011, 92% dos professores do estado acham que os alunos não aprendem porque não se esforçam. O mesmo questionário revela ainda que a maior parte da categoria não vincula os problemas de aprendizagem ao próprio trabalho, ou sequer à escola.
Interatividade
Os próprios alunos são os culpados pelos baixos índices de aprendizagem? Deixe seu comentário abaixo 
Segundo analistas, o resultado preocupa. Por um lado, revela o pessimismo com o qual muitos professores veem a docência ou as capacidades dos próprios alunos. Por outro, mostra a confusão de papéis em relação ao que cabe à família e à escola.
O levantamento se baseia nas respostas dadas por 226,8 mil professores de todo o Brasil e 12,8 mil no estado.
De acordo com a psicopedagoga e doutora em Educação Evelise Portilho, da PUCPR, os números são uma amostra do embate clássico entre pais de alunos e professores. “Se a mesma pesquisa fosse feita com as famílias, elas provavelmente também se isentariam. É sempre mais fácil colocar responsabilidade no outro”, diz.
Evelise diz ser impossível ignorar as consequências desse tipo de visão negativa por parte dos professores no desenvolvimento dos alunos. Não faz sentido, diz ela, empurrar a culpa do mal desempenho somente aos pais. “Não adianta a escola querer que a família faça algo que a ela não está instrumentalizada a fazer”, diz. Haveria ainda uma questão básica nessa relação: “Que parte daquilo que é meu eu não estou fazendo?”.
Desinteresse
O doutor em educação e professor do Núcleo de Pes­quisas Educacionais da Universidade Federal do Pa­­raná (UFPR) Ângelo Ricardo de Souza acha que a motivação dos estudantes, vistos como desinteressados pelos professores, merece um aprofundamento maior. “Cumpre perguntar porque uma condição natural do humano, a curiosidade, não consegue ser aguçada ou desenvolvida pela escola”, sugere.
Ele cogita que a causa do problema se relaciona com a falta de articulação entre o currículo, a prática pedagógica e as necessidades dos alunos, ou ainda às difíceis condições de trabalho dos professores, que tentam ser criativos mesmo com o excesso de demanda. Perguntas sobre rotina profissional também são feitas no questionário, mas apenas uma minoria de docentes aponta esses fatores como causas da dificuldade de aprendizagem.
A realidade como atalho para o conhecimento
Despertar o interesse dos alunos, apesar dos problemas em seu ambiente familiar ou social, virou a especialidade da professora Janisse Córdova Dornelas da Costa, docente da rede municipal de Curitiba. Ela faz parte do seleto grupo de profissionais a ganhar duas vezes o prêmio do Concurso Cultural Ler e Pensar, entregue pelo Instituto GRPCom aos responsáveis pelas melhores iniciativas envolvendo o uso de jornais em sala de aula.
Em 2009, o título foi conquistado com o projeto “O time é do meu coração, a violência não”, iniciativa interdisciplinar dirigida a alunos do 5.º ano. Janisse conta que teve a ideia a partir das constantes brigas ocorridas em sala de aula iniciadas por provocações entre os estudantes sobre times de futebol.
Atenta ao evidente gosto dos alunos pelo tema, ela passou a aproveitar as notícias do jornal sobre os jogos para estimular debates e trabalhos em diversas disciplinas. Para promover uma cultura de não violência, Janisse chamou líderes das torcidas organizadas que enfatizavam a importância de se manter a rivalidade somente dentro de campo.
Em 2011, o projeto que lhe valeu o prêmio foi “Doação de órgãos: ser solidário é dizer sim!”. Segundo a professora, o projeto nasceu de um comentário inusitado na turma, quando um dos alunos comentou que sua mãe possuía apenas um rim, o que deu início a um debate.
Ambos os projetos foram desenvolvidos na Escola Municipal Wenceslau Braz, no Boqueirão, onde Janisse trabalha no período da tarde. Ela conta que boa parte de seus alunos vive em ambientes rodeados por violência e drogas, admite a ausência de muitos pais no acompanhamento das crianças, mas rejeita a tese de que nada pode fazer para ajudá-los no desempenho escolar. “Você tem que se envolver com o aluno, conquistá-lo. É possível garantir uma aprendizagem significativa se entender o mundo deles e usar isso nos conteúdos”, conclui.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Como funciona o SISU

infográfico

Comunicação é adequação

Comunicação é adequação
A complexidade da língua Portuguesa mostra-se presente em diversas manifestações orais e ou escritas e num belíssimo texto de Drummond ele afirma que "o português são dois: o outro, mistério". 
Para um bom entendedor da língua sua afirmação está clara, porém muitos não saberão o que ele quis dizer, pois sua ideia está nas entrelinhas, isto é, subentendida, assim dificultando para muitas pessoas o entendimento da afirmação. E isso se aplica também nas mais diversas áreas do conhecimento, como: A Medicina, o Direito, a Tecnologia, o Jornalismo, Economia, Engenharia, etc.
Todas estas profissões possuem também uma linguagem misteriosa e qual será o motivo que em muitas ocasiões elas permanecem uma incógnita? Todos sabem que em um processo de comunicação o Emissor deve levar ao receptor uma mensagem, por meio de qualquer canal, algo que se entenda, caso contrário não há comunicação. 

Percebe-se que todos têm o mesmo direito, os que possuem e os que não possuem conhecimentos de tais linguagens misteriosas, assim só resta  “A e B “ se adequarem em momentos específicos na utilização da língua e sua linguagem.

SOLICITA REPAROS NO PREDIO ONDE FUNCIONA O COLEGIO ESTADUAL AMBROSIO BINI, NO MUNICIPIO DE ALMIRANTE TAMANDARE

Protocolo Geral do Estado - Protocolo pesquisado
Número do Protocolo:
11.712.413-4Órgão:SEED/SUDEEm:30/11/2012
Interessado 1:SEED/SUDE/DEPO
Assunto:CONSTRUCAO/OBRAS
Detalhamento:
SOLICITA REPAROS NO PREDIO ONDE FUNCIONA O COLEGIO
ESTADUAL AMBROSIO BINI, NO MUNICIPIO DE ALMIRANTE
TAMANDARE
Palavra Chave:
REPAROS
Origem:
SEED/SUDEDEPCidade:CURITIBA - PR
Onde está:SEED/SUDECLO - COM.LICIT.OBRAS SER.ENGENHARIA
Local de Envio:SEED/SUDEGAB em 06/06/2013.
Tramitação:PARA PROVIDENCIAS
Conclusão:
AUTORIZO, NOS TERMOS DO ART. 1 DO DECRETO ESTADUAL
N 6.191/2012, COM BASE NA INFORMACAO N. 0463 - NJ
A/SEED, A REALIZACAO DA DESPESA DECORRENTE DO PROC
EDIMENTO LICITATORIO NA MODALIDADE CONCORRENCIA PU
BLICA, TIPO MENOR PRECO, TENDO POR OBJETO A EXECUC
AO DE REPAROS E MELHORIAS NO COLEGIO ESTADUAL AMBR
OSIO BINI, NO MUNICIPIO DE ALMIRANTE TAMANDARE, DE
ACORDO COM O EDITAL DE ABERTURA E ELEMENTOS TECNI
COS INSTRUTORES, NO VALOR TOTAL MAXIMO DE R$ 2.179
.852,19 (DOIS MILHOES, CENTO E SETENTA E NOVE MIL,
OITOCENTOS E CINQUENTA E DOIS REAIS E DEZENOVE CE
NTAVOS). PARA O CONSENTIMENTO ACIMA FORAM EXAMINAD
OS APENAS OS ASPECTOS DA CONVENIENCIA E OPORTUNIDA
DE. O EXAME DA VIABILIDADE TECNICA, FINANCEIRA, OR
CAMENTARIA, FISCAL E JURIDICA, BEM COMO A ANALISE
DA OBSERVANCIA DO CONTIDO NA LEI ESTADUAL N 15.608
/2007, L.R.F, E LEI FEDERAL N 8.666/93, E DE RESP
ONSABILIDADE DO TITULAR DA ENTIDADE SOLICITANTE. P
UBLIQUE-SE E ENCAMINHE-SE A ORIGEM PARA AS PROVIDE
NCIAS LEGAIS. EM 18/03/13 - GOVERNADOR
1 Protocolos Anexados:
Listagem dos até 7 primeiros anexos
11.849.350-8




Concorrência Pública 028/2013 SUDE

Dia 17 de Julho de 2013

9:30 hs. Rua dos Funcionários, 1323

Servidores terão reajuste depositado dia 14 de junho

Servidores terão reajuste depositado dia 14 de junho

O governador do Paraná, Beto Richa, autorizou o pagamento no dia 14 de junho, em folha complementar e em parcela única, do reajuste salarial de 6,49% aos servidores públicos do Poder Executivo do Estado, aprovado pela Lei 17.580, de 29 de maio de 2013. O reajuste é retroativo à data de 1º de maio e atenderá a mais de 291 mil servidores ativos, inativos e pensionistas. O porcentual corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido entre maio de 2012 e abril de 2013.

Os funcionários com contrato de regime especial também são abrangidos. Por decisão do governador, a lei que estabeleceu o índice para revisão geral garante que o reajuste incidirá sobre o vencimento básico e os subsídios das carreiras estatutárias civil e militar.

Os detentores de cargos em comissão não terão reajuste. Os servidores das carreiras da Polícia Civil não foram incluídos na lei, em razão de o reajuste geral anual de 2013 para a categoria estar previsto na Lei 17.170, de 24 de maio de 2012, já aplicado na folha de maio.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Dia dos Namorados

Ficheiro:Prang's Valentine Cards2.jpg

História

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVIIingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupidocom asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.