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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

terça-feira, 25 de junho de 2013

"Acordo Ortográfico"

Arquivado em "Acordo Ortográfico"

acento diferencial

2012 é último ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasile

No último ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasil, professores afirmam que neste ano letivo vão cobrar mais o uso das novas normas pelos alunos. Muitos professores reclamam que não receberam treinamento ou orientações das secretarias de Educação sobre a nova ortografia, que ainda provoca muitas dúvidas nas salas de aula. E ainda há [...]
images

Vigência final de acordo ortográfico motiva nova audiência na Comissão de Educação

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (13) a realização de nova audiência pública para debater a implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que passa a ser adotado em definitivo a partir de 2013 no país. O acordo envolve os países membros da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP). Um dos [...]
Reforma-Ortográfica

Novo acordo ortográfico ainda encontra resistências e pode ser reavaliado em 2012

O novo acordo ortográfico da língua portuguesa, com regras válidas desde 1º de janeiro de 2009, ainda encontra resistência especialmente por conta das dificuldades criadas e pelo que se pode chamar de incoerências. Por conta dessa polêmica toda, a senadora Ana Amélia (PP-RS) vai solicitar que a Comissão de Educação do Senado (CE) promova no [...]
ortografia

Uso do hífen em “sócio-fundador” e “socioeconômico”

“…a Brenco foi idealizada pelo empresário Ricardo Semler e tinha como sócios fundadores bilionários como James Wolfensohn (ex-presidente do Banco mUndial), Steve Case (fundador da AOL) e Vinod Kohsla (um dos findadoresda Sun Microsystems), entre outros.” Mesmo depois da reforma ortográfica, que, pelo menos em tese, simplifica o uso do hífen, há casos que continuam [...]
reforma-ortgrafica

Acento diferencial: Pode e pôde

A maioria dos acentos diferenciais desapareceu na última reforma ortográfica, mas dois  deles permanecem. É esse o caso do acento do verbo “pôr”, que continua distinguindo essa forma da preposição homônima (“por”) e do acento da forma de passado do verbo “poder” (“ontem ele pôde”), que a diferencia da forma do presente (“hoje ele pode”). [...]
Nova Ortografia - portunido

Nova ortografia pode confundir vestibulando

Desde janeiro de 2009, as principais provas de vestibular e demais publicações do país adotam a nova ortografia. Apesar de a antiga forma de escrita ainda ser aceita, a orientação dos professores de cursinho é que o aluno já se acostume a utilizar as novas regras. Como esse período de transição pode confundir os alunos, [...]
reformaortografica

Reforma Ortográfica: “Benfeito” substitui “bem-feito”

Segundo a nova ortografia, algumas formas iniciadas pelo prefixo “bem-” sofrem alteração. Segundo o texto do reforma ortográfica, ocorre aglutinação na família do verbo “bem-fazer”, que agora se escreve “benfazer” (forma que, embora já existisse antes, não era recomendada pelo Houaiss). Assim, a antiga palavra “bem-feito” perde o hífen e passa a “benfeito”, obedecendo ao [...]
acento ditongo aberto

Nova Ortografia: Acento do ditongo aberto é eliminado nas paroxítonas

Usando uma expressão empregada pelo gramático Evanildo Bechara, a língua portuguesa acaba de receber uma nova “vestimenta gráfica”, uniformizando-se em todos os países em que é o idioma oficial. Uma das alterações que nós, brasileiros, vamos sentir bastante é a supressão do acento agudo nos ditongos abertos em sílaba tônica. Em nosso país, a pronúncia [...]
hifen

Uso do hífen com prefixos

1ª. Parte – Uso do hífen com prefixos: 1ª) Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA e ULTRA, segundo o novo acordo ortográfico, só devemos usar hífen se a palavra seguinte começar por “h” ou vogal igual à vogal final do prefixo: auto-hipnose, auto-observação; contra-almirante, contra-ataque; extra-hepático; infra-assinado, infra-hepático; [...]
acentos

Fieis e fiéis: como se fica o acento com as novas regras?

Muita gente ainda faz confusão na hora de pôr em prática as novas regras de acentuação e hifenização. E quem pensa que o corretor ortográfico dos computadores resolve todos os problemas está sujeito a decepções. A maioria dos redatores já aprendeu que ideia perdeu o acento, assim como geleia, plateia, estreia, diarreia, cefaleia e tantas [...]


Leia mais: http://www.reformaortografica.net/tag/acordo-ortografico/#ixzz2XE3yhUMb

Brasileiros conhecem a experiência finlandesa

Divulgação / Cenas do Brasil: 42 milhões de estudantes. Na Finlândia são 885 mil alunosCenas do Brasil: 42 milhões de estudantes. Na Finlândia são 885 mil alunos
EDUCAÇÃO

Brasileiros conhecem a experiência finlandesa

Dilvo Ristoff, professor do Mestrado em Administração Universitária e do Mestrado em Gestão e Métodos de Avaliação da UFSC.
A Finlândia está sempre no topo em rankings internacionais que avaliam o desempenho de estudantes, enquanto o Brasil amarga uma das últimas colocações. Em um momento em que estava iniciando a construção de uma política nacional de formação de professores para a educação básica, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entendeu que o Brasil deveria conhecer a bem-sucedida experiência educacional finlandesa.
Para isso, em 2008 foi feita uma visita oficial de cinco dias ao país, com o objetivo de conhecer o sistema de ensino, as escolas, universidades e os seus cursos de formação de professores, bem como trocar experiências com os responsáveis pela condução do sistema educacional finlandês.
À frente da comitiva estava o então diretor de Educação Básica da Capes Dilvo Ristoff, que também é ex-diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e hoje atua como professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ristoff conversou com a reportagem sobre a visita oficial.
Com que objetivo foi feita a viagem à Finlândia?
Fomos às escolas, conversamos com autoridades do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação, falamos com pais de alunos e com professores das universidades que formam os professores da educação básica. Buscamos entender por que eles conseguem e nós não. A extensa programação girou em torno da política educacional; das características do sistema de ensino finlandês (ensino fundamental de 6 a 14 anos e ensino médio de 15 a 17 anos), do financiamento, da gestão escolar, da formação e valorização de professores e das diretrizes que orientam as atividades didático-pedagógicas com as quais operam os professores, as escolas e a sociedade finlandesa.
Diante da realidade de ensino finlandesa, o que mais chamou a atenção durante a comitiva e o que poderia ser “importado” para o Brasil?
Em primeiro lugar há que se ter em mente que a Finlândia é um país pequeno, com pouco mais de 5,3 milhões de habitantes, o que por si só torna a organização do sistema educacional bastante distinta do brasileiro. O ensino fundamental abriga 596 mil alunos, o ensino médio geral 129 mil e o ensino médio vocacional 160 mil. Ao todo, estão, portanto, matriculados na educação básica finlandesa 885 mil alunos. No Brasil, em contraste, temos 42 milhões de estudantes matriculados, ou seja, quase 50 vezes mais. Esta diferença de escala precisa sempre ser considerada. É preferível que vejamos como eles respondem a perguntas que nós temos e que então nos inspiremos nas respostas que eles dão e nas ações que desempenham, sem nos preocuparmos em simplesmente pensar em copiar ou transpor experiências.
No Brasil temos um currículo nacional comum e uma busca por certa autonomia das escolas relacionada à diversidade. Como é a organização curricular na Finlândia?
O currículo da educação básica finlandesa, os seus objetivos, conteúdos e métodos de aferição de resultados, em todos os seus níveis, é definido pelo Board of Education (BE). Este currículo mínimo é efetivamente complementado pelas escolas, com disciplinas adicionais e a carga didática semanal para cada uma das disciplinas.
E quanto à formação e contratação dos professores?
A contratação dos professores, o pagamento de salários e a supervisão administrativa da educação básica é responsabilidade do município. Os professores que atuam nas primeiras seis séries da educação básica são conhecidos como class teachers ou generalists (professores de classe) e os das três séries finais como subject teachers (professores de disciplinas). A exigência de formação para o primeiro grupo é que eles tenham mestrado em Educação e os demais devem ter mestrado nas disciplinas que ministram, combinado com estudos pedagógicos.
Há incentivo do governo para que os professores tenham este nível de formação?
Os professores são formados por universidades públicas em cursos de graduação específicos, de três anos de duração, em combinação com mestrados articulados com o Centro de Treinamento de Professores, com dois anos de duração. Os professores para a educação infantil ou se formam em curso de Pedagogia na universidade ou em faculdades politécnicas. Estes professores podem também receber apoio de profissionais formados em escolas do ensino médio vocacional/profissional.
Quais foram as conclusões que a comitiva trouxe para o Brasil?
Penso que aprendemos muitas coisas, coisas que fazem que olhemos para nós mesmos com olhos mais críticos e que nos fazem crer que as coisas poderiam ser diferentes por aqui. Toda a educação finlandesa é pública e gratuita, da educação infantil à pós-graduação, mesmo nos raros casos experimentais em que o estado financia o estudo dos estudantes em instituições privadas. Isto cria um contraste impressionante com a graduação brasileira: enquanto cerca de 70% de nossos professores são formados em instituições de ensino privadas, na Finlândia 100% dos professores são formados em universidades públicas e já saem para a sala de aula com o título de mestre. A escola finlandesa é de turno integral, com início de suas atividades às 8 horas da manhã e encerramento às 15h.
Em que pontos o Brasil ainda precisa avançar pra ter um resultado próximo ao da Finlândia?
Eles têm uma combinação de fatores favoráveis à aprendizagem e ao ensino. Na comparação, acho que podemos dizer algo assim: os professores deles têm boas condições de trabalho e boa carreira (os nossos não); as escolas deles são confortáveis e limpas (as nossas, com exceções, são sujas e descuidadas); as escolas deles são bem equipadas (as nossas são péssimas e, raramente, têm os laboratórios didáticos básicos); as escolas deles funcionam em tempo integral (a nossa em tempo parcial); os professores finlandeses, selecionados em rigorosa competição, são formados para serem professores (os nossos se perdem em bacharelados travestidos de licenciaturas); os professores finlandeses recebem de suas universidades apoio em Centros de Educação Aplicada, junto aos quais funcionam mestrados que trabalham questões práticas da educação finlandesa; o sistema finlandês de educação tem o que chamam de “core curriculum” (currículo cerne), que precisa ser seguido por todos (nós inventamos os nossos currículos e, só recentemente, através de exames, tentamos criar alguma ordem nos parâmetros curriculares dos nossos cerca de 5.570 sistemas); o professor finlandês foi capacitado para lecionar o que leciona, os nossos, em 50% dos casos, são improvisados, isto é, não têm formação específica para ensinar o que ensinam. Enfim, o professor finlandês se sente seguro, importante e valorizado (o nosso tem medo, se sente desautorizado, diminuído e desprestigiado).
E o que foi e o que vai ser implantado no Brasil a partir do que foi visto na Finlândia?
As metas e estratégias para o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) não são exatamente modestas. Só para citar algumas, há a previsão de formação específica de nível superior aos professores da educação básica e a formação de 50% deles em nível de pós-graduação lato e stricto sensu. A meta 17 é valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Esperemos que este plano não seja para inglês ver e que o recurso esteja ao lado do discurso.

Você se preocupa com avaliações externas de ensino? Como a escola de seu filho usa os índices?

 Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo / A Escola Municipal Madre Antonia duvidou do Ideb e adotou avaliação trimestral própriaA Escola Municipal Madre Antonia duvidou do Ideb e adotou avaliação trimestral própria
AVALIAÇÃO EXTERNA

Faltam ações para aplicar dados

Testes que medem a qualidade educacional devem ser coerentes e justos. Para especialistas, uso e cruzamento de informações ainda precisam evoluir.
Ideb, Enem, Prova e Provinha Brasil, Pisa... As avaliações externas, criadas a partir da década de 1990, carregam a proposta de avaliar a qualidade da educação e identificar o nível de aprendizagem dos alunos. Com a informação coletada, o Ministério e as Secretarias de Educação possuem em mãos subsídios para corrigir falhas, repensar e melhorar práticas pedagógicas. Um passo que não tem sido dado.
Para a comunidade escolar, a efetividade das avaliações, na prática, tem ajudado pouco as instituições por avaliar apenas algumas variáveis e não a educação como um todo. Para o professor Luciano Rocha, especialista em avaliação e aprendizagem, as avaliações externas são limitadoras por fazer um diagnóstico tardio, pouco detalhado e de difícil interpretação por parte do professor.
Muitas siglas
Confira alguns dos principais instrumentos de avaliação externa aplicados nas escolas brasileiras:
Ideb
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é verificado a cada dois anos e procura medir a eficiência da escola pública brasileira a partir de dois critérios: proficiência média dos alunos e porcentual de aprovação escolar.
Enem
Avalia a qualidade do ensino médio brasileiro. Hoje é usado por muitas instituições como ferramenta de seleção para ingresso no ensino superior.
Prova Brasil
Aplicada a cada dois anos ao término de cada ciclo do ensino fundamental e do ensino médio. Avalia habilidades de leitura e resolução de problemas.
Provinha Brasil
Fornece informações sobre o processo de alfabetização dos estudantes matriculados no 2º ano do ensino fundamental. Diagnostica possíveis insuficiências das habilidades de leitura e escrita e subsidia intervenções pedagógicas e na gestão.
Saeb
Avalia alunos do 5º e do 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências (ou Física, Química e Biologia para os alunos de nível médio).
Pisa
Produz indicadores de dimensões internacionais sobre a efetividade dos sistemas educacionais.
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Você se preocupa com avaliações externas de ensino? Como a escola de seu filho usa os índices?
“Elas não levam em consideração a infraestrutura da escola, o aspecto motivacional, a formação do professor e o contexto socioeconômico em que a escola está inserida. Tudo isso são fatores que devem ser levados em conta na hora de avaliar uma instituição”, acredita Rocha.
Para ele, quando usadas com o único propósito de classificar e de ranquear escolas ou municípios, as avaliações externas prejudicam as escolas. “Vai causar uma cobrança desleal e desnecessária por parte da sociedade porque ela vai entender que o professor e a escola não estão cumprindo o seu papel por causa de um indicador”, destaca. Já o professor e a escola, sem um feed­back para intervir de forma inteligente, não terão condições de direcionar uma melhoria na prática pedagógica para suprir as necessidades do aluno.
Professor de Educação e Currículo na PUCSP, Fernando José de Almeida também vê a avaliação externa com vários limitadores e com dificuldade de operação. Contudo, Almeida defende que esses testes fazem parte de um ato de democracia e que precisa de mais tempo para chegar à maturidade. “A avaliação externa, no Brasil, tem apenas 17 anos. Ainda é uma adolescente. É um processo de construção que, com o tempo, chegará ao ideal ou perto disso”, defende.
Enem
O professor aponta o Enem como uma grande evolução na história da educação brasileira. “Em apenas dez anos, o Enem mudou o conceito de vestibular e gerou um novo conceito de classificação. Finalmente, o Brasil conseguiu criar uma política de Estado que transcende os partidos políticos e que, a cada ano, torna-se mais harmônica e articulada”, diz.
Ele ainda afirma que é preciso refletir sobre como usar os dados. “Precisamos dar um passo além”, analisa. Para ele, as dificuldades que os alunos apresentam nas avaliações são reflexo da educação brasileira como um todo e não apenas daquela turma de alunos. “Toda avaliação escolar tem por objetivo trazer elementos para novas ações. É preciso decodificar os dados, entendê-los e ver onde está o erro”, diz.
Testes próprios trazem realidade mais próxima
Depois de se sentir lesada com possíveis equívocos no processo de avaliação do Ideb, a Escola Municipal Madre Antonia, de Curitiba, decidiu agir. A diretora Marilis Greca conta que a equipe pedagógico-administrativa da instituição se mobilizou e recorreu a avaliações próprias para provar que o que foi divulgado não era a realidade da escola.
O Ideb foi estudado com profundidade por uma equipe pedagógica, que criou uma avaliação diagnóstica trimestral mais ampla e com uma série de vantagens. Agora, a escola tem acesso à avaliação do aluno em outras competências curriculares e consegue intervir pedagogicamente nas deficiências encontradas no mesmo ano em que a avaliação é feita – não dois anos depois quando o aluno já saiu da escola.
“Fazemos reuniões periódicas e chamamos os pais para verem quais são as dificuldades de seus filhos para que nos ajudem”, explica Marilis.
Desde 2008, Castro usa uma avaliação própria para diagnosticar a qualidade do ensino municipal. O Idec, como é conhecido, é medido duas vezes por ano e indica o desempenho das escolas, turmas e alunos individualmente. “Com os relatórios dessa avaliação conseguimos fazer um acompanhamento mais próximo da realidade das crianças”, diz a coordenadora do Idec, Ana Valéria Vilela Pitthan.
Em Curitiba, para não fazer uma leitura equivocada das avaliações externas, a Secretaria Municipal da Educação criou uma comissão multidisciplinar para entender os instrumentos de pesquisa, os dados obtidos e capacitar pedagogos, diretores e professores para compreender e usar os dados.
“Dessa forma conseguimos planejar melhor, definir políticas educacionais e pensar novas formas de trabalhar. Analisando os microdados, conseguimos buscar soluções e ações mais acertivas”, diz a diretora do Departamento de Ensino Fundamental da secretaria, Waldirene Bellardo.

domingo, 23 de junho de 2013

Quer se tornar um atleta? Primeiro você deve adquirir estas Qualidades Físicas.

Qualidades Físicas

Os conteúdos devem ser trabalhados no Ensino Fundamental de forma procedimental para o desenvolvimento das qualidades físicas dos alunos. Já no Ensino Médio de forma conceitual, procedimental e atitudinal, ou seja, o aluno deve conhecer, reconhecer, praticar e usá-las para a melhoria de sua qualidade de vida.

1- FORÇA:
Habilidade que permite um músculo ou grupo de músculos produzir uma tensão e vencer ou
igualar-se a uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar.

FORÇA ISOTÔNICA (DINÂMICA) – É o tipo de força que envolve os músculos dos
membros em movimento ou suportando o peso do próprio corpo em movimentos repetidos.

FORÇA ISOMÉTRICA (ESTÁTICA) – É o tipo de força que explica o fato de haver força
produzindo calor e não havendo produção de trabalho em forma de movimento.

FORÇA EXPLOSIVA (POTÊNCIA) – Habilidade de exercer o máximo de energia em um ato
explosivo.

P = Fdin x V (Potência é igual a Força dinâmica X a Velocidade.)

Ex.: Levantamento de peso, empurrar um carro enguiçado, segurar uma sacola de compras cheia.

2- FLEXIBILIDADE
Pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo. É
dependente da elasticidade muscular e da mobilidade articular.
A mobilidade articular é expressa pelas propriedades anatômicas das articulações e a
elasticidade muscular é projetada pelo grau de estiramento dos músculos envolvidos.
Portanto, a flexibilidade, capacita as pessoas a aumentarem a extensão dos movimentos,
numa articulação determinada.

Ex.: Alongamentos.

3- RESISTÊNCIA
Qualidade física que permite um continuado esforço durante um determinado tempo.
RESISTÊNCIA AERÓBICA: Permite manter por um determinado período de tempo, um
esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção (STEADY – STATE),
sendo os esforços de fraca ou média intensidade.

RESISTÊNCIA ANAERÓBICA: Permite manter por um determinado período de tempo, um
esforço em que o consumo de O2 é superior a sua absorção, acarretando um débito de O2 e
que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande intensidade.

RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA (RML): Capacidade individual de realizar num
maior tempo possível a repetição de um determinado movimento, em um mesmo ritmo e
com a mesma eficiência.
É a capacidade de repetir várias vezes uma mesma tarefa utilizando-se baixos níveis de
força. É a capacidade do músculo em trabalhar contra uma resistência moderada durante
longos períodos de tempo.

Ex.: Piques curtos de até 400 metros e corridas de 5 ou mais.

4- VELOCIDADE
Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares, que permite a
execução de uma sucessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e
mesma ação, de intensidade máxima e duração breve ou muito breve.

VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Capacidade máxima de uma pessoa deslocar-se de
um ponto a outro.

VELOCIDADE DE REAÇÃO(Reflexo): Rapidez com a qual uma pessoa é capaz de responder a um estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido para ser iniciada a resposta a um
estímulo recebido.

VELOCIDADE DE MEMBROS: Capacidade de mover membros superiores e ou inferiores
tão rápido quanto possível.

Ex.: Corridas de 50 ou 100 metros, a saída do atleta de atletismo do bloco ao ouvir o estímulo sonoro.

5- EQUILÍBRIO
Capacidade para assumir e sustentar qualquer posição do corpo contra a força da
gravidade.
EQULÍBRIO ESTÁTICO: adquirido em determinada posição;

EQUILÍBRIO DINÂMICO: adquirido durante o movimento;

EQUILÍBRIO RECUPERADO: explica a recuperação do equilíbrio após o corpo Ter estado
em movimento.

Ex.: Percorrer um determinado percurso utilizando apenas uma das pernas.

6- COORDENAÇÃO
Capacidade de executar movimentos complexos de modo conveniente, para que possam
ser realizados com o mínimo de esforço. Constitui-se uma atividade psicomotora
indispensável em todas as habilidades desportivas, devendo ser trabalhada em todos os
programas de Educação Física desde os primeiros níveis.
A repetição contínua de movimentos combinados, melhora gradualmente a coordenação. É
o resultado de um trabalho conjunto do sistema nervoso e o muscular, mostrando-se os
movimentos coordenados, amplos e econômicos, sem desnecessárias contrações.

7- AGILIDADE
Habilidade que se tem para mover o corpo no espaço. Habilidade do corpo inteiro, ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas e embora dependa da carga hereditária, pode ser bastante melhorada com o treinamento.

Ex.: Passar em "ziguezague" por cones ou obstáculos.

8- RITMO
É a ordenação dos movimentos. Seqüência de movimentos repetidos várias vezes, de forma equilibrada e harmônica.

9- DESCONTRAÇÃO
É um fenômeno neuromuscular, resultante da redução de tensão na musculatura
esquelética.

Fontes:
Classificação das Qualidades Físicashttp://www.psicomotricialves.com/mt02.pdf

Meu ser Acadêmico

Meu ser Acadêmico

Gosto de pensar que minha vida acadêmica começou algum tempo antes de estar efetivamente na Escola, como aluno. Vejo desta maneira porque o ensinamento esteve sempre presente, inclusive aprendi muito cedo com meus irmãos mais velhos, ler, escrever e fazer as quatro operações mesmo antes de ser aluno.
Meus oito primeiros anos na Escola "voaram" e neste período nunca tive problema de aprendizagem, sendo aluno de destaque em quase todas as disciplinas, assim passando com facilidade esta primeira etapa.
Já no Ensino Médio, as coisas apertaram, não em relação aos conteúdos e o conhecimento (sempre fui bom aluno),mas por ser um Ensino Médio Técnico em Agropecuária, além do mais era regime de internato (tive de me adaptar). Após o período de adaptação as coisas fluíram muito bem, tornando este momento da minha vida um dos mais importantes, pois foi nesta época que aprendi "a me virar sozinho". 
Terminado o Médio, iniciei minha vida profissional, trabalhando como Técnico numa Empresa de Maçã, em Fraiburgo SC. Fiquei por um ano, até que, em um acidente trágico perco 5 grandes amigos, inclusive um deles era meu amigo de internato, uma perda que jamais sairá da minha cabeça. Então decidi Voltar para casa, minha querida  Almirante Tamandaré Pr.
De volta e sem trabalho, com 21 anos de idade em 1991, fiz um Concurso público para Assistente Administrativo, Passei e foi daí em diante que nunca mais saí de uma Escola. O Diretor do Colégio onde comecei a trabalhar tinha sido meu Professor há alguns anos atrás, éramos muito amigos. Este Diretor/Professor e Amigo fez questão de me levar até a Faculdade Tuiuti, hoje UTP, para fazer a inscrição do Vestibular. 
Após o vestibular, vejo meu nome na lista de aprovados, 48º no Curso de Letras Português/Inglês em Licenciatura Plena, fiquei felicíssimo, (continuava um bom aluno). No mesmo ano dei entrada na papelada e comecei a lecionar como Professor CLT no Estado do Paraná. Concluí o Curso Superior em 1995, e dois anos depois fiz uma especialização em Magistério Superior, na IBPEX, e sempre em sala de aula.
Recentemente fiz uma prova para tentar um vaga para o Mestrado pela UFRN, aparentemente fui bem na prova objetiva estou esperando a avaliação da Redação, em breve, talvez estarei cursando e tornar-me-ei um verdadeiro MESTRE.

Para terminar quero ressaltar minha satisfação por toda minha vida acadêmica, seja no Passado, no Presente ou ainda aquela que virá, pois é dela que adquiri muitos conhecimentos e que despertou em mim a crítica, que me leva a amar o que faço e "brigar" por melhores condições de trabalho, dignidade aos meus alunos e por uma Educação de qualidade e prioritária.

Polêmica da ‘importação’ de médicos entra em nova fase

Henry Milleo/ Gazeta do Povo / Falta de médicos provoca longas esperas em unidades de saúde Falta de médicos provoca longas esperas em unidades de saúde
Saúde

Polêmica da ‘importação’ de médicos entra em nova fase

Grupo de trabalho do governo promete apresentar em dois meses solução para a falta de profissionais em hospitais do interior do país.

Considerando que “expressiva parcela da população brasileira não tem acesso aos serviços de saúde”, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para, em 60 dias, apresentar caminhos para resolver a falta de médicos em áreas pobres e do interior. A criação do grupo foi publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira.
O ministério promete lançar, nas próximas semanas, a polêmica medida de “importação” de médicos para o Brasil, com o objetivo de fixá-los em áreas do interior e periferias de grandes cidades.
Repúdio
CRM-PR discorda de medida
O Conselho Regional de Medicina do Paraná repudiou a parte do pronunciamento da presente Dilma Rousseff, dado na noite de sexta-feira, no qual falou da contratação de médicos estrangeiros. O conselho entende que parte do caos da saúde se deve à retirada de 10% dos investimentos do governo no setor, o que representa mais de R$ 30 bilhões ao ano e pesa sobre o sistema público. E afirma que a presidente ignora a opinião da classe médica. A categoria pede a reestruturação dos estabelecimentos de saúde e um plano de carreira para os profissionais.
Tabu
“Não pode ser tabu o Mi­nistério da Saúde fazer uma política de atração de médicos estrangeiros, porque não é tabu em lugar nenhum do mundo”, disse Alexandre Padilha, titular da pasta.
“Na Inglaterra, 40% dos médicos foram formados fora da Inglaterra. E no Brasil, apenas 1% dos médicos foram formados fora”, declarou.
Padilha confirmou que o governo brasileiro já conversa com outros países para trazer esses profissionais e citou a Espanha onde, segundo ele, há 20 mil médicos desempregados devido à crise econômica internacional.
“Como ministro da Saúde, não vou ficar vendo nosso povo precisando de médico e vendo a possibilidade de a gente atrair profissionais com qualidade para atuar nas áreas carentes, nas periferias e no interior”, afirmou. O governo prevê a contratação por um período de três anos.

Língua Portuguesa

Língua Portuguesa


               É comum, hoje, observarmos muitas palavras sendo utilizadas com frequência em textos e na fala, palavras estas consideradas de uma linguagem coloquial, isto é, uso sem a preocupação formal, fala do dia-a-dia, livre da gramática. E agora muitas delas estão se incorporando ao dicionário e fazendo parte do português formal, gramatical, Padrão.
A palavra “Presidenta” é um exemplo, que já gerou alguns debates, hoje tanto nos dicionários como na forma culta estão aceitando como correta.
              Muitas outras palavras estão se incorporando ao dicionário e se tornando parte do Padrão Culto, devido ao grande número de falantes utilizá-las, a língua é dinâmica e viva e não será apenas hoje que observaremos o incremento de palavras não usuais na maneira culta de se falar e escrever, isso ocorrerá sempre que houver a necessidade de adicioná-la como verbetes nos dicionários...

               Talvez o mais importante disso tudo seja saber usar adequadamente as palavras em seus contextos, contextualizá-las ao momento adequado, e para isso deve-se saber e entender as inúmeras variações linguísticas presentes na sociedade, não é fácil, requer dedicação e estudo. 

sábado, 22 de junho de 2013

Por que as pessoas dizem que São Pedro é responsável pelo tempo?

Por que as pessoas dizem que São Pedro é responsável pelo tempo?


Porque são Pedro tem a fama de "porteiro" do reino dos céus. Ele ganhou esse título graças a uma passagem do Evangelho de Mateus, na qual Jesus se volta para Pedro, o seu seguidor mais próximo, e diz: "Eu te darei as chaves do reino dos céu se o que ligares na Terra será ligado nos céus". Essa simples declaração foi suficiente para Pedro passar para a história, em quadros e esculturas, como o velhinho que carrega as chaves celestiais e, na boca do povo, ganhou um poder ainda maior do que simplesmente o de abrir e fechar portas. "Se ele abre e fecha as portas e janelas do céu, então é a ele que pediremos para fazer chover ou cessar as inundações", diz o teólogo Afonso Soares, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Antes de assumir essa função no andar de cima, Pedro foi, com o perdão do trocadilho, o primeiro manda-chuva do cristianismo. Logo após a crucificação de Jesus, ele organizou os fiéis em Jerusalém e, baseado nos ensinamentos do mestre, passou a chefiar a religião recém-nascida.

Após manifestações,Cristovam Buarque propõe acabar com partidos e fala em revolução

Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress / Manifestação em São Paulo: briga entre militantes partidários e manifestantes para que não fossem exibidas bandeiras de legendas durante passeatasManifestação em São Paulo: briga entre militantes partidários e manifestantes para que não fossem exibidas bandeiras de legendas durante passeatas
SISTEMA EM CRISE

Após manifestações, senador propõe acabar com partidos e fala em revolução

Em discurso no Senado, Cristovam Buarque defendeu a extinção das legendas. Proposta é uma resposta ao movimento que tomou às ruas nos últimos dias.
A expressiva rejeição aos partidos políticos nos protestos que tomam conta do país reacendeu com força no Congresso a ideia de promover uma Assembleia Constituinte exclusiva para promover a reforma política. E já começam a surgir propostas que até há pouco tempo eram impensáveis para a classe política. Em discurso ontem, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu a extinção dos partidos políticos no Brasil para que eles ressurjam reformulados em um novo formato. Também propôs a possibilidade de a legislação permitir que pessoas possam se candidatar nas eleições sem estar filiadas a legendas.
“Talvez eu radicalize agora. Mas acho que, para atender o que eles querem, nós precisaríamos de uma lei com 32 letras: ‘Estão abolidos os partidos, estão abolidos todos os partidos’. Isso sensibilizaria a população lá fora”, disse Buarque. “Hoje, nada unifica mais todos os militantes e manifestantes do que a ojeriza, a desconfiança, a crítica aos partidos políticos.”
Geraldo Magela/Ag. Senado
Geraldo Magela/Ag. Senado / Cristovam Buarque, senadorAmpliar imagem
Cristovam Buarque, senador
Entrevista
“O que mais espanta é que o tom dominante foi o antipartido” Rio de Janeiro
Jairo Nicolau, cientista político.
Agência O Globo
O cientista político Jairo Nicolau acredita que os partidos políticos enfrentam consequências de um longo processo de decadência, desde os anos 1980, e estão sendo surpreendidos. Quando o quadro era de descrédito partidário, o surgimento do PT surpreendeu a elite política tradicional. Mas seu afastamento das ruas, tanto pela nova legislação dos partidos, quanto pela tomada do poder, influencia a atual imagem das legendas nacionais. Agora, avalia o cientista político, são os políticos, inclusive os do PT, que estão surpresos. Embora seja perigoso generalizar ou tirar conclusões neste momento, Nicolau afirma que ecos do movimento das ruas podem surgir nas eleições de 2014, nem que seja no formato de votos nulos ou abstenções.
É possível explicar como funciona esse novo tipo de militância?
Quanto mais ampla a manifestação, mais ela atinge jovens ou pessoas que não são militantes. Acho que pegou todos de surpresa. Não pelo fato de haver manifestação, já assistimos a muitas com mil, 2 mil pessoas. A questão é: por que dessa vez encaixou? Ganhou adesão tão forte? Serão levantadas várias hipóteses. Minha sobrinha relatou que ficou chateada porque havia bandeira do PSTU, quando o combinado era que não haveria. É o relato dela e lemos isso nos jornais. O que mais espanta é que o tom dominante foi o sentimento antipartido. Sou de uma geração que cresceu convencida de que não há política sem partido.
E como o senhor enxerga os jovens que lotaram ruas de capitais, são politizados ou não?
Generalizações são perigosas quando falamos de uma geração, temos que ter cuidado. Em geral, não é que eles não se interessem pela política. Eles se interessam, mas acompanhar a vida partidária não é um componente dessa geração. São indignações genéricas, contra obras da Copa, custo de vida, temas importantíssimos, mas não são coisas específicas.
O senhor vê consequências para as eleições de 2014?
Esse sentimento de recusa pode crescer e, em 2014, ser traduzido de diversas maneiras. Pode aparecer uma campanha pelo voto nulo, não comparecimento ou até algum candidato capturar isso. Mas ele não pode ter uma feição muito vinculada ao mundo da política tradicional.
Políticos têm revelado, perto e longe dos microfones, que estão surpresos...
Claro que estão surpresos, todos estão. Eu também estou com a potência. Fico pensando o que os dirigentes do PT, que estão no poder, tentam entender disso. Porque eles surpreenderam a elite política tradicional pelo menos duas vezes, na fundação e nos movimentos da década de 1960. Não sabemos qual será o desdobramento, eu não apostaria em nada.
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Você acredita em democracia sem partidos políticos? Por quê?
O senador disse que será necessário colocar “outra coisa” no lugar das atuais legendas – sem dizer o que seria isso. “Nossos partidos não refletem mais o que o povo precisa com seus representantes, nem do ponto de vista do conteúdo, nem do ponto de vista da forma.”
Para reorganizar os agentes políticos brasileiros e a maneira de fazer política, ele defendeu a realização de uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir reforma política, com prazo máximo de um ano para a conclusão dos trabalhos. A reforma, na opinião de Buarque, deve incluir permissão para o chamado “voto avulso”, em candidatos independentes, não filiados a nenhum partido.
“Creio que essa é uma proposta que poderia levar à revolução. Não há manifestação de um milhão de pessoas em um dia que não exija uma revolução”, prosseguiu Buarque. Na opinião do senador, os milhares de manifestantes não vão aceitar nada menos que uma “revolução” no país, começando pela reforma política.
Apoios e críticas
Os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS) também defenderam a convocação de uma Constituinte para discutir exclusivamente a reforma política. “Quando o senador Cristovam fala em convocar uma Assembleia Nacional Constituinte, eu entendo o porquê. É porque ele, como toda a sociedade, não acredita no Congresso Nacional, duvida que nós façamos alguma emenda positiva a favor do povo brasileiro”, disse Simon.
Em movimento contrário, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, criticou ontem a rejeição do movimento de rua aos partidos. Para ele, o país corre o risco de virar uma ditadura sem siglas políticas que representem a sociedade.
“Quando se grita ‘Sem partido’ [nas manifestações], nós vemos aí um grande pedido. E não há democracia sem partido. Não há democracia sem uma forma mínima de instituição. Sem partido, no fundo, é ditadura. Temos de ficar muito atentos a isso”, afirmou Carvalho.
Legislativo
Congresso prepara agenda positiva para responder apelo das ruas
Folhapress
Em tentativa de responder às manifestações de rua em todo o país, o Congresso Nacional planeja tirar da gaveta projetos que atendam à agenda dos protestos, que cercaram duas vezes na semana a sede do Legislativo. Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encomendaram às assessorias levantamento de medidas em tramitação nas duas Casas que contemplem a “pauta das ruas”. A ideia é resgatar propostas para as áreas de segurança, saúde, educação e transporte público.
Um dos alvos da onda de manifestações, o projeto que limita o poder de investigação do Ministério Público deve ser colocado em votação no dia 3 de julho, antes do recesso, segundo Alves.
Originalmente, a votação da PEC 37 ocorreria na próxima quarta-feira. Mas, a pedido de representantes do Ministério Público e das polícias, foi postergada.
Também para evitar novos desgastes, aliados da presidente Dilma Rousseff prometem mudar de estratégia para aprovação do projeto que inibe novos partidos. O texto afeta Marina Silva, que reúne assinaturas para fundar sua “Rede da Sustentabilidade”. A orientação é empurrar a votação da proposta até outubro, prazo final da legislação eleitoral. As dúvidas sobre a viabilidade jurídica das novas siglas dificultariam a migração de governistas.