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sexta-feira, 30 de março de 2012

Anjo Negro - Nelson Rodrigues


O elemento que direciona todas as ações humanas nesta obra de Nelson Rodrigues é a sexualidade, apresentada sempre de forma corrompida. O sexo está o tempo todo relacionado à violência e ao desejo proibido.


Escrita em 1946, Anjo Negro rompe com características até então comuns ao teatro brasileiro, como a unidade temporal (história transcorrida ao logo de apenas um dia).Parece haver uma preocupação do autor em perturbar o leitor, utilizando o choque para trazer à tona tudo o que está velado na sociedade. Trata-se de uma tragédia com um desfecho inesperado: embora tudo induza ao fato de que Virgínia será morta pelo marido, a história termina com a morte da filha de Virgínia, tramada pela própria mãe com a ajuda de Ismael.
Gênero
Literatura Dramática
Narrador
Na literatura dramática não há um narrador, pois a história é contada em forma de diálogos.
Personagens principais
Ismael: Médico. Homem negro, inescrupuloso e violento. Profundamente recalcado em função de sua cor, diz à filha (Ana Maria) que é branco e a cega para que não perceba a realidade. Da mesma forma, há indícios de que tenha cegado o irmão de criação, branco, por uma ardilosa troca de remédios. Ismael ama o branco, mas com violência, o que fica claro pelo isolamento a que submete a mulher para que ninguém a veja.
Virgínia: Mulher de Ismael, branca, vítima da violência sexual do marido. Logo no início da trama, ela deseja o noivo da prima com quem é criada e se deixa possuir por ele. Ao descobrir a traição, a prima se enforca e a tia de Virgínia, para se vingar pela morte da filha, promove o estupro da sobrinha por Ismael. Virgínia desenvolve a arte da sobrevivência por meio da sexualidade, que é o que vai salvá-la no fim da trama.
Ana Maria: Filha branca de Virgínia, fruto de sua relação extraconjugal com Elias, irmão de criação de Ismael. Inexpressiva na obra, aparece apenas no terceiro ato. É enganada e abusada sexualmente por Ismael.
Elias: Irmão de criação de Ismael, branco. Tudo indica que foi cegado pelo irmão.
Tia (de Virgínia): Mulher vingativa, cruel e superprotetora das filhas.
Tempo
Não fica claro em que momento transcorre a história. Do segundo para no terceiro ato, há um hiato de aproximadamente 15 anos.
Espaço
Não há nenhuma referência à paisagem externa. Toda a história se passa no quintal, na frente e dentro da casa de Ismael.
Fonte: Ênio José Ditterich, mestre em Literatura pela UFPR
LIVROS UFPR 2011/2012 | 4:01

Anjo Negro – Nelson Rodrigues

Escrita em 1946, Anjo Negro rompe com características até então comuns ao teatro brasileiro, como a unidade temporal (história transcorrida ao logo de apenas um dia). Assista à análise do professor Fábio Bettes

UFPR muda um livro da lista


Peça teatral do século 19 passa a fazer parte das leituras exigidas.

Obras literárias exigidas no vestibular da UFPR 2012/2013

A maior parte dos links associados às obras se refere à análise feita por professores de cursinhos no ano passado:
Anjo Negro, de Nelson Rodrigues
Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector
Inocência, de Visconde de Taunay (Alfredo d’Escragnolle Taunay)
Luciola, de José de Alencar
Os Dois ou o Inglês Maquinista, de Luís Carlos Martins Pena
O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha
Poemas Escolhidos, de Gregório de Matos (organização de José Miguel Wisnik)
Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles
São Bernardo, de Graciliano Ramos
Urupês, de Monteiro Lobato

  • Há apenas uma mudança na lista de livros que podem ser cobrados no próximo vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). SaiNovas diretrizes em tempos de paz, de Bosco Brasil, e entra Os Dois ou o Inglês Maquinista, de Luís Carlos Martins Pena. A relação com as obras foi divulgada na última semana.
A troca foi feita entre duas peças teatrais curtas e de fácil leitura. A obra de um renomado dramaturgo contemporâneo foi substituída por um texto de um dos principais romancistas do século 19. Martins Pena é destacado por comédias sobre costumes brasileiros.
Os Dois ou o... passa-se no Rio de Janeiro de 1842 e relata os encontros e desencontros de personagens que querem se dar bem à custa dos outros. Fazem parte do roteiro homens interessados no valioso dote de uma jovem, uma suposta viúva que não quer ficar sozinha, um estrangeiro que diz ter o segredo para transformar osso em açúcar. Toda a história se desenrola na sala de uma casa e retrata com ironia costumes da sociedade escravocrata brasileira.
“Não gostei da mudança porque Novas Diretrizes é ótima. Os alunos gostavam de ler.Os Dois é uma peça boa. É bem satírica. Queria que fosse mais atual. Acredito que seja a obra mais bem escrita de Martins Pena, que, depois de Nelson Rodrigues, é o maior dramaturgo brasileiro”, opina o professor de Literatura Élio Antunes, do curso Expoente.

Brincadeira de mau gosto causa polêmica na UFPR



Reprodução
Reprodução / Texto utiliza o artigo 233 do Código Civil Brasileiro para corroborar as suas afirmações Texto utiliza o artigo 233 do Código Civil Brasileiro para corroborar as suas afirmações
CALOUROS

Manual elaborado por estudantes de Direito da UFPR usa o código civil para afirmar que as calouras têm obrigação de fazer sexo com colegas.

Um manual do calouro elaborado por estudantes do Curso de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) chamou a atenção dos alunos pelo conteúdo considerado ofensivo com o qual se dirige às mulheres.
Chamado de "Manual de sobrevivência", o documento dá dicas de onde os alunos podem beber e comer a preços baixos, ensina como escapar das pombas que "cagam" na cabeça dos alunos e, no final, ensina os calouros a obter favores sexuais das colegas.
Numa referência ao Código Civil Brasileiro, o manual cita o artigo 233 para corroborar a obrigação da menina de "dar". "A garota foi com você ao quarto, prometendo mundos e fundos (principalmente fundos), mas o máximo que você conseguiu foi um beijo", diz o artigo, e prossegue, citando a lei: "A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados".
O manual foi elaborado por um grupo, o Partido Democrático Universitário (PDU), que até o final de 2011 dirigia o Centro Acadêmico do curso. O partido de oposição, chamado de Partido Acadêmico Renovador (PAR), além de partidos de grupos de esquerda, de gênero e calouros, denunciaram o conteúdo.
Para o estudante do 2º ano do curso, Robson Gil, o manual é "impróprio" e "retira a vontade da caloura de querer ou não se relacionar com o veterano, além de fazer piada com o nosso ordenamento jurídico".
A secretária do Centro Acadêmico, Mariana de Paula Santos, diz que os alunos exigirão uma retratação pública do PDU, além do recolhimento do material, mas que não defende a punição dos alunos. "O que nós queremos é que haja uma conscientização, para que isso não ocorra mais. Não queremos simplesmente proibir esse ato, mas deixar claro porque isso é errado".
Resposta da universidade
Em nota, o diretor da Faculdade, Ricardo Marcelo Fonseca, afirmou que repudia "qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso". Por telefone, Fonseca afirmou que não pode opinar sobre os fatos, já que, em caso de denúncia, será ele o responsável por apurar os fatos.
O diretor, no entanto, afirmou que a Faculdade é conhecida internacionalmente pela defesa dos direitos humanos e que o fato de os próprios alunos terem repudiado e denunciado o manual mostra que não se pode "classificar o espaço como preconceituoso, pois houve resistência".
O outro lado
Em entrevista, o presidente do PDU, André Arnt Ramos, afirmou que não teve a intenção de ofender os calouros, e pediu desculpas pelo ocorrido. Ele afirmou que não foi o responsável pela redação dos trechos que causaram polêmica. "Eles foram reproduzidos de um manual antigo, não foram escritos por nós".
O estudante disse que também se sentiu ofendido pelas acusações de que estaria incentivando o estupro, e que, caso seja alvo de denúncia, também irá recorrer à Justiça. "Isso é uma acusação séria e desleal, e pode ser tipificada como calúnia".
Ele afirma que o PDU é alvo de uma perseguição por parte do PAR, e que seu partido sempre esteve compromissado com a promoção dos direitos da mulher.
"A única presidente mulher do centro acadêmico até hoje pertencia ao PDU. Na última eleição, dos três secretários do partido, dois eram mulheres. E quase metade das pessoas que assinam o documento são mulheres".

Cantarelli vence as eleições para reitor na UTFPR


Entre os servidores, o segundo colocado, Marcos Schiefler, obteve mais votos apenas nos campi de Curitiba e Pato Branco. Em relação à escolha dos alunos, só ganhou a preferência nos campi de Curitiba (Centro e Ecoville), Campo Mourão e Toledo.

O atual reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Carlos Eduardo Cantarelli, foi reeleito para o cargo em eleições realizadas nesta última quinta-feira (29). O resultado será agora encaminhado para o Conselho Universitário e depois enviado para homologação do Ministério da Educação (MEC).
Cantarelli recebeu 43,4% dos votos, vencendo a outra chapa encabeçada pelo diretor-geral do campus Curitiba, professor Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho, que ficou com 34,8% da preferência dos eleitores.
Dos 2.605 servidores da universidade, entre professores e técnicos administrativos, 2.330 votaram, 89,4%. A abstenção entre os alunos foi maior, dos 23.655 estudantes, apenas 43% participaram do pleito, 10.162 estudantes.
A vitória de Cantarelli foi definida pela opinião dos servidores da UTFPR. Do total de votos da categoria, 39,1% foram para a chapa do atual reitor e 30,6% para Schiefler. Entre os alunos, cujos votos têm apenas 20% do peso do resultado do pleito, os dois candidatos ficaram com 49% - mas Cantarelli também venceu com uma diferença de 50 votos.
Dos servidores, Marcos Schiefler obteve mais votos apenas nos campi de Curitiba e Pato Branco. Em relação à escolha dos alunos, Schiefler só ganhou a preferência dos estudantes dos campi de Curitiba (Centro e Ecoville), Campo Mourão e Toledo.
As eleições aconteceram nos campi de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba (Centro e Ecoville), Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo.

Economia se aprende em casa


Hugo Harada / Gazeta do Povo /

Semanada e mesada são bons recursos para ensinar os filhos a ter responsabilidade com o dinheiro. Eficiência depende do compromisso dos pais.
Há quem passe a vida toda sem aprender a lidar com finanças. E não é preciso se tornar adulto pa­­ra compreender conceitos co­­­­mo empréstimo, juro e poupança. Desde cedo, crianças po­­dem entrar em contato com o pla­­nejamento financeiro, tendo a mesada como aliada.
Segundo a especialista em educação financeira Celina Ma­ce­­do, pós-doutora em Psi­­cologia Cognitiva pela Uni­­versidade Li­­vre de Bruxelas (ULB), é possível ter maior controle sobre o dinheiro e compreender melhor os gastos quando se convive com alguns conceitos desde a infância. “A criança aprende que deve guardar uma parte para fazer o que quiser no futuro. Aprende também que, se não cuidar, chega a um momento em que o dinheiro acaba e os pais não de­­vem dar mais para que ela aprenda justamente isso: a se controlar e a fazer escolhas.”

Uma regra para todos
Se mais da metade da população brasileira está endividada, conforme a Pesquisa de Endi­vidamento e Inadim­­plência do Consumidor (Peic) divulgada em fevereiro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é importante que se aprenda e se ensine em casa como ter um bom relacionamento com o dinheiro. Veja nesta página algumas dicas de especialistas que devem garantir a educação financeira de seu filho.
Três filhos, três cartões de débito, três mesadas. O casal de bancários Sueli e Marco Aurélio Camargo adotou a mesada há anos. A ideia inicial foi do marido, que criou uma conta poupança para cada filho e passou a depositar, por mês, R$ 1 por idade a cada um. Pedro Henrique, 17 anos, tinha 6 quando recebeu as primeiras notas. Luís Fernando e Matheus, 14 e 8 anos, respectivamente, vão pelo mesmo caminho. Mas R$ 14 por mês são suficientes a um adolescente? “Não, mas é um valor simbólico. Se você dá R$ 100, eles querem R$ 200. Nossa intenção é provocar, de forma lúdica, o planejamento financeiro deles”, afirma Camargo. Sueli conta que a prática tem dado certo e até se surpreende com o desempenho dos filhos. Com as economias, o caçula já comprou uma guitarra e o mais velho, um laptop. “Às vezes, eles se arrependem de alguma coisa que compram, mas, com dor no coração, não saio do combinado dando mais dinheiro. Necessidades e vontades vão muito além do orçamento”, considera Camargo.
ABC da educação financeira
Confira as dicas dadas pelas especialistas em educação financeira Ana Paula Mussi Cherobim, da UFPR, e Celina Macedo e pela psicanalista Shirley Rialto Sesarino, da PUCPR:
Atribuições
A contribuição do jovem com as tarefas domésticas não deve estar atrelada à mesada. Arrumar a cama, ajudar na cozinha ou manter o quarto em ordem não são motivos para receber dinheiro. Se o adolescente não está fazendo a parte dele, o ideal é manter a mesada, mas cortar as saídas ou o cinema com os amigos. Caso contrário, corre-se o risco de o filho não ajudar quando estiver disposto a abrir mão daquele dinheiro.
Birras
Não dê mais dinheiro por causa de manha. “O filho vai protestar, mas essa posição firme não o desorienta. Pelo contrário, ele vai ficar descontente, mas orientado”, diz Shirley. Ela comenta que os pais têm de se convencer de que estão fazendo o correto. “Cara feia não quer dizer que o filho deixou de gostar dele [do pai] ou que não o ame”, afirma.
Compromisso
O exercício é para os filhos, mas o sucesso depende dos pais. Se o acordo foi de tantos reais por semana, é preciso cumprir o combinado, sem atrasar ou dar valor diferente. Diante dos erros e arrependimentos das crianças, é preciso paciência. O processo de aprendizagem é longo e é preciso lidar com as frustrações. Cada tropeço é uma oportunidade para uma nova orientação e incentivo.
Empréstimo
Assim como os adultos, há casos em que as crianças gastam mais do que devem. Para que o filho assimile a lição, pais não devem repor valores usados de forma impulsiva para que o jovem não se acostume a ser socorrido em situações de apuros. Pode não ser fácil, mas Celina lembra que os pais educam com carinho, enquanto no mundo real ninguém se comove com devedores.

Primeiros contatos
Os mais novos têm dificuldade para perceber que as notas têm valores diferentes. A dica é marcar em um caderno risquinhos correspondentes às quantidades recebidas e gastas pelo pequeno. “Assim, a criança pode pegar o hábito de anotar os gastos e fica mais fácil planejá-los”, explica Celina. Também vale mostrar o que são as notas, moedas, cartões e talões de cheque, além de explicar o funcionamento da relação entre cliente e banco.
Responsabilidade
Administrar o dinheiro requer disciplina e ajuda a exercitar a responsabilidade. Diante da decisão de gastar e como gastar, as crianças vão adquirindo a capacidade de fazer escolhas responsáveis. Essa noção também pode ser desenvolvida na relação do jovem com os deveres de casa, os estudos, a devolução de um empréstimo e o cuidado com animais de estimação.
Transparência
Quando a família passa por dificuldade financeira, os filhos devem saber. Ao abordar o assunto, seja prático e evite ser pessimista ou demonstrar descontrole. Elas devem entrar na dança e acabar com desperdícios, mas não devem ficar angustiadas com os problemas dos adultos. Essa é uma boa hora de aprenderem a pesquisar preços e diferenciar o consumo necessário do consumismo.
Valor ideal
A partir dos 6 anos, o recomendado é oferecer, por semana, R$ 1 para cada ano de idade. Quinzenada ou mesada são indicadas para maiores de 12 anos. Com adolescentes, o ideal é que pais calculem junto com os filhos um valor comum para gastos prédefinidos. “Não pode ser muito pouco, ou o jovem não será capaz de bancar o que precisa e isso será uma incongruência”, diz Shirley.

Peça polêmica de Nelson Rodrigues retorna ao festival


Divulgação / João Fonseca e Guta Stresser em cena de O Casamento: lançamento do romance de Nelson Rodrigues de 1966 foi um escândaloJoão Fonseca e Guta Stresser em cena de O Casamento: lançamento do romance de Nelson Rodrigues de 1966 foi um escândalo
Espetáculo comemora os cem anos do dramaturgo cuja obra trouxe à tona neuroses familiares e transformou os palcos brasileiros.
Quem acompanhou o bombástico O Casa­­mento em 1997, na Ópera de Arame, pode ter interesse em conferir o amadurecimento experimentado pelo vasto elenco, que retornou em peso para a remontagem trazida pelos Fodidos Privilegiados hoje e amanhã ao Guairão (Pça. Santos Andrade, s/n.º). Nesses 15 anos que separam as duas versões, atores como Guta Stresser cresceram diante das plateias brasileiras.
“Obviamente somos todos mais velhos (risos). Há um amadurecimento como atores muito bacana. O mais gostoso foi sentir como todos cresceram e o trabalho melhorou”, contou à Gazeta do Povo o diretor João Fonseca. Sobre a direção, ele destaca que mudou muito pouca coisa na adaptação desse que é o único romance de Nelson publicado na íntegra, e não em capítulos.
Participa do elenco também a atriz Dani Barros, que acaba de levar o Shell-Rio de Janeiro por sua atuação em Estamira – Beira do Mundo, em cartaz a partir de terça-feira na mostra oficial deste festival.
O Casamento marcou aquela edição do evento curitibano ao apresentar um romance dos mais escarrapachados de Nelson Rodrigues no palco. Em meio à repercussão da crítica, a obra levou o Prêmio Shell daquele ano como Melhor Direção e Melhor Figurino (Charles Möeller). Guta foi indicada ainda como Melhor Atriz.
Na trama, o empresário Sabino descobre na véspera do casamento da mimada filha Glorinha que o futuro genro é homossexual.
O tema, aliado à verve rodriguiana, tornou o espetáculo bastante forte (não por acaso ele é indicado para maiores de 16 anos). “Há cenas bem explícitas, tanto sexualmente quanto na linguagem mais escancarada”, avisa o diretor.