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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Richa determina reajustes para professores em setembro

O governador Beto Richa confirmou nesta sexta-feira (20) o pagamento da incorporação de 0,6% no salário dos professores da rede estadual do Paraná na folha de setembro. Além disso, Richa assegurou a implantação na mesma folha das promoções e progressões dos profissionais da educação do Estado.

20/09/2013

Richa determina reajustes para professores em setembro

O governador Beto Richa confirmou nesta sexta-feira (20) o pagamento da incorporação de 0,6% no salário dos professores da rede estadual do Paraná na folha de setembro. Além disso, Richa assegurou a implantação na mesma folha das promoções e progressões dos profissionais da educação do Estado. A medida vale para professores de carreira e funcionários da educação básica, que prestam serviços administrativos nas escolas.

O pagamento do 0,6% será retroativo a maio e se somará ao reajuste de 6,49% concedido naquele mês, totalizando alta de 7,11% sobre o piso do magistério. “A educação é a prioridade absoluta do nosso governo. Para atender a categoria estamos fazendo um grande esforço nesse momento em que o Estado se encontra no limite prudencial com os gastos funcionais”, destacou o governador.

Richa também afirmou que em outubro o governo adiantará a última parcela, de 3,94%, referente à equiparação salarial dos profissionais do magistério em relação aos demais servidores de nível técnico superior do Estado.

Com os novos índices, o aumento salarial de 2013 para os professores atingirá 11,35% e a categoria acumulará, em menos de três anos, aumentos que somam 50,16%. “Estamos empenhados em assegurar conquistas dos profissionais que trabalham pelo futuro dos paranaenses”, afirmou Richa.

Com a equiparação, pela primeira vez na história do magistério estadual, os professores concursados vão ingressar na carreira com salário inicial igual aos demais servidores de nível técnico superior do estado.

O projeto de lei que prevê a incorporação de 0,6% na folha de pagamento do magistério foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná e sancionado pelo governador junto com a última parcela da equiparação. A diferença salarial entre as carreiras era de 26%.

Em outubro, o salário de ingresso dos professores para jornada de 40 horas semanais será de R$ 2.237,08, mais R$ 649,24 de auxílio transporte, pagos em dinheiro e sem desconto de imposto de renda, totalizando um vencimento mensal inicial de R$ 2.886,32. Atualmente, o piso nacional para a mesma jornada é de R$ 1.567,00.

HORA-ATIVIDADE - Outra grande conquista é o aumento da hora-atividade para professores terem mais tempo para preparar aulas, corrigir provas e planejar as atividades. Em agosto, o segundo semestre do ano letivo começam com mais hora-atividade dentro das escolas estaduais do Paraná: seis aulas semanais para carga de 20 horas.

É o segundo aumento de tempo extra-classe para professores neste ano. Em fevereiro as escolas saíram de quatro para cinco aulas semanais de hora-atividade. “Em menos de um ano avançamos 50% na jornada de hora-atividade. É mais tempo para o professor e mais qualidade nas aulas”, destaca o secretário de educação e vice-governador, Flávio Arns.

Aumentos dos professores:

2011: 12,80%

2012: 19,55%

2013: 7,11% (com 0,6% retroativo a maio)

Total acumulado: 44,47%

2013: 3,94% (última parcela da equiparação, em outubro)

Total em três anos: 50,16%

OUTROS AVANÇOS - Além dos avanços salariais, o governo estadual garantiu aumento de 50% da hora-atividade para os professores terem mais tempo para preparar aulas, corrigir provas e planejar as atividades. Hoje, são seis aulas disponíveis para educadores que têm carga de 20 horas semanais.

Richa reforça que a prioridade concedida pelo governo estadual à educação passa também pela ampliação do quadro próprio. Nos últimos anos, 17.261 profissionais foram contratados para as escolas e está aberto concurso para mais 13.771 professores e pedagogos.

Outro investimento feito para melhorar a qualidade de trabalho em sala é a entrega de 32 mil tablets para professores preparar aulas e fazer registros de classe online. Outros 30 mil equipamentos já foram encomendados. O governo trabalha ainda para levar internet a todas as salas de aula com lousa digital.

De 2011 até agora 2,1 mil professores foram liberados para cursos de formação pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Pela primeira vez a Secretaria da Educação abriu vagas para cursos de mestrado e doutorado, sem prejuízos aos vencimentos.

Além disso, antes do final do ano letivo, cada profissional da educação já tem conhecimento de qual escola vai trabalhar no ano seguinte. Nos anos anteriores, o atraso nesse processo prejudicava os trabalhos da semana pedagógica e o início das aulas.

INVESTIMENTOS - Os recursos para o transporte escolar dos estudantes quase triplicaram. Passaram de R$ 28 milhões (2010) para R$ 90 milhões este ano. O Estado também aumentou de R$ 3 milhões para R$ 32 milhões o valor para a compra de produtos orgânicos destinados à merenda escolar.

O plano de investimentos que está sendo executado neste ano totaliza R$ 500 milhões para construção de novas unidades e reformas que vão desde pequenos reparos a grandes intervenções, beneficiando aproximadamente 1,8 mil escolas.

O governo estadual também investe na construção de 70 novas escolas. Das novas unidades que serão construídas, 18 são Centros Estaduais de Educação Profissional. Com isso, o Paraná mais que triplica a rede que oferece profissionalização. O número centros profissionalizantes subirá de cinco, em 2010, para 23 até 2014.

O novo Programa de Descentralização de Recursos vai transferir, até o fim deste ano, R$ 75 milhões para manutenção e melhorias em 500 escolas paranaenses. Em 2012, foram 176 escolas beneficiadas. Até 2010, o valor máximo liberado para reformas era de R$ 15 mil por escola.          

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Reforma Ambrósio Bini

Fresquinha!!!

Nesta manhã eu estava caminhando e vendo a devastação feita pelo tempo e pelo homem no Col Est Ambrósio Bini, em Almirante Tamandaré, o Interditado, na Bertolina K. de Oliveira, Depois de algumas fotos e uma certa melancolia, ao sair me deparei com o Dono da empresa ATROS, vencedora da Licitação e responsável pela reforma, fiquei automaticamente feliz. Conversei com Jackson e neste momento ele estava ali com o Serralheiro para medir os portões que inibirão a entrada de "vândalos". Levei-o até a Escola para falar com a Valdirene( Vice-Diretora ) e pedir informação sobre a instalação de energia para o começo das obras. Por enquanto estarão fazendo limpeza e a partir de Segunda Feira  uma equipe se instalará para  iniciar efetivamente as obras. Esteve presente também o Secretário Municipal de Educação professor Zeca, que previamente teria falado com o Chefe do Núcleo Sergio Ferraz, sobre os andamentos da reforma, e a professora Noeli que está sempre com o olhar voltado ao Ambrósio.

Texto e Fotos: Professor Anderson Ferreira












domingo, 8 de setembro de 2013

Imagens 3D - Mas como enxergar 3D?

Imagens 3D

Quem nunca ouviu falar do olho mágico e suas magníficas imagens 3D? O olho mágico funciona quando você tem imagens repetitivas que quando você concentra nelas faz aparecer uma imagem em 3D de uma figura que não exisita lá! Isso mesmo, parece mágica, mas na verdade tudo funciona através de um efeito de ilusão de ótica! Os olhos parecem ter a percepção de um novo plano, onde a imagem aparecerá na sua frente em 3 dimensões.

Mas como enxergar 3D?
Aqui vamos dar algumas dicas para vocês focarem nas fotos para aparecer as imagens em 3D. A maneira aqui explicada é a mais fácil de se conseguir enxergar as fotos 3D.
1- Analise a foto que você está vendo, repare que ela segue um padrão de repetição de blocos de imagens.
2- Olhe no meio de algum ponto entre as repetições das imagens.
3- Fixe bem o olhar e aproxime a cabeça da tela do computador, deixando bem próximo por alguns segundos
4- Afaste lentamente a cabeça, mas sem perder o foco do ponto central
5- A imagem começará a aparecer.
Isso requer um pouco de treino no começo, e muitas pessoas terão dificuldades. Mas a persistência fará com que vocês aprimorem, de modo que depois que tiver acostumado, as imagens do olho mágico aparecerão facilmente sem muito esforço. Mas lembre-se sempre, FOCOno ponto, jamais distraria com outras coisas ao seu redor.
Confira nossa seleção de imagens 3D e tente descobrir a imagem que se formará na foto:

sábado, 7 de setembro de 2013

Independência do Brasil

Independência do Brasil

Ficheiro:Independencia brasil 001.jpg
No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.

Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "
Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.Em 7 de setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na então capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
 Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

“Na escola se aprende, não se ensina”

Daniel Castellano/ Gazeta do Povo /
QUALIDADE

“Na escola se aprende, não se ensina”

Bernardo Toro, educador, escritor e filósofo colombiano
Quando o assunto é educação, poucas pessoas são ouvidas com tanta atenção quanto o escritor e filósofo colombiano Bernardo Toro, 68 anos, um dos mais influentes pensadores da América Latina na atualidade. Com visões abrangentes sobre o tema, que levam em conta o papel das comunicações e das organizações não governamentais e a ideia da educação como um projeto político e um direito, Toro rechaça esquemas tradicionais de ensino, como aulas muito focadas em provas e no professor. Palestrante do Salamundo 2013, encontro internacional de educação ocorrido neste mês em Curitiba, ele apresentou ideias simples para melhorar a educação no Brasil: foco na escrita e na leitura e a importância de uma educação igualitária para todos. Ele falou à Gazeta do Povo após a sua participação no evento. Confira os principais trechos da entrevista:
Por que o senhor diz que devemos parar de priori­­zar o ensino e focar na aprendizagem?
Se o ensino é mais importante do que a aprendizagem e algo vai mal, os culpados são os alunos. Se a aprendizagem é mais importante, são os adultos – nós – os que têm a responsabilidade de mudar as coisas. A escola é lugar de aprender e não de ensinar. O professor é responsável pela aprendizagem, não pela classe. Um educador não é o profissional que dá aulas. A aula não define a profissão. Todos aqui podem dar aulas, é fácil. O que não podemos é fazer com que alguém aprenda. Isso é diferente. Se não mudarmos esses mecanismos, o aluno continuará sendo o culpado do fracasso e nada mudará.
Como fazer isso na prática?
No momento em que se foca na aprendizagem do aluno e passa a não acusar as crianças pelo fracasso, mas a escola, os administradores públicos... isso vai melhorar. Temos de criar condições para que a aprendizagem ocorra, para que o professor se responsabilize por isso. Se quisermos que o educador foque na aprendizagem, temos de dar condição. E a condição para que a escola melhore não deve partir do educador, mas da sociedade civil.
Quais os desafios do Brasil? Por onde começar?
Eu sempre insisto: o Brasil, a Colômbia, a América Latina não vão mudar a educação enquanto não focarem em um problema fundamental, o nosso maior problema: a escrita e a leitura. 50% das crianças latino-americanas não leem e não escrevem bem. Na América Latina, apenas 12% das crianças, de escolas públicas ou privadas, alcançam bons níveis. Se não enfrentarmos o problema da leitura e da escrita, estaremos construindo sobre pisos falsos. Ler e escrever são atividades cotidianas que não aparecem, não são vistosas, e é aí que está o perigo.
Em relação ao professor, se fala em aumentar a competitividade entre eles e propor bônus para os melhores. Os críticos dizem que isso é responsabilizar o professor pelos erros do governo. O que o senhor pensa sobre isso?
Um bom professor é aquele que consegue fazer com que todos os seus alunos aprendam o que precisam aprender no momento em que devem aprender, e que aprendam com felicidade e solidariedade. Dar aula não é a profissão do educador. O professor é o profissional do aprendizado e sua competência é definida pela quantidade de aprendizados úteis que consegue fornecer às crianças.
No Brasil, muitos jovens desistem da escola por viverem em condições de pobreza e terem de trabalhar muito cedo. Esse fator é levado em conta pelas autoridades como deveria?
O critério geral é o seguinte: quanto mais pobre é uma população, maior deve ser a qualidade de suas escolas e colégios porque os pobres não podem substituir o que a escola não oferece. Com esse critério, há mais de 12 anos se iniciou em Bogotá a política de “colégios de concessão”. Selecionava-se um colégio privado de qualidade reconhecida pela sociedade e pedia-se que se construísse outro da mesma categoria em um bairro muito pobre, com recursos da cidade. Só podiam entrar as crianças do bairro onde se localizava o colégio. Os pobres, assim como os ricos, sabem distinguir a educação de qualidade e querem-na para seus filhos.
Há um projeto do senador Cristovam Buarque para que todos os alunos estudem em escolas iguais. Essa é uma boa estratégia?
Creio que esta é a melhor estratégia e a única que faria possível ter um sistema de educação de alta qualidade, pois articularia as elites educacionais do Estado com as do setor privado. Quando falo em elite educacional, não falo apenas das pessoas que têm dinheiro, mas sim das pessoas que têm poder de decidir e de influenciar. Não é uma questão de dinheiro, de mais professores, de mais material. É preciso vontade política.
Uma pergunta mais pessoal: o que levou o senhor a se interessar pelo tema da educação? Qual é o maior desafio que já enfrentou?
Entendo que uma boa educação pode mudar a vida de qualquer pessoa, em especial a dos mais pobres. Meu maior desafio é conseguir fazer da educação um bem público, é dizer que podemos ter uma educação de igual qualidade para todos. Devemos eliminar a existência de dois sistemas educacionais de qualidades diferentes – o estatal e o privado – para termos um sistema educacional de igual qualidade para todos.