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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Manifestação de estudantes em Santiago termina em confusão com a polícia.


Eliseo Fernandez/ Reuters / Ônibus do transporte público é incendiado durante protestos por mudanças na educação pública, em SantiagoÔnibus do transporte público é incendiado durante protestos por mudanças na educação pública, em Santiago
CHILE

Manifestação de estudantes em Santiago termina em confusão com a polícia.

A polícia chilena dissolveu nesta quarta-feira (8) no centro de Santiago uma concentração de estudantes do ensino médio que pretendiam marchar por um trajeto não autorizado pela prefeitura, o que gerou violentos distúrbios, inclusive a queima de dois ônibus do transporte público.
Os estudantes queriam marchar pela Alameda, principal avenida da capital, mas a prefeitura desprezou essa solicitação e propôs dois percursos alternativos que foram rechaçados pela Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino médio (ACES), organizadora da passeata.
Com a intenção de transitar pela Alameda, os jovens se concentraram a partir das 10 horas locais (11 horas de Brasília) nas calçadas da Plaza Itália, ponto nevrálgico de Santiago, e a tensão se elevou quando os estudantes começaram a ocupar a calçada e interromper o trânsito.
Segundo relato presencial, no momento em que os estudantes tentavam avançar rumo à Alameda, os policiais usaram jatos de água e gás, além de guardas montados em cavalos, para dispersar a multidão, que por sua vez contra-atacava com pedras e outros objetos.
Nos arredores da Plaza Itália, dois ônibus do transporte público foram totalmente queimados, sem que se saiba ainda se o incêndio começou com algum ocupante em seu interior.
Faltando cálculos oficiais, a estimativa é que a frustrada passeata tenha reunido cerca de cinco mil pessoas.
A mobilização foi respaldada pelos universitários, agrupados na Confederação de Estudiantes do Chile (Confech).
A última grande manifestação, a terceira deste ano organizada pela Confech, reuniu no último dia 28 de junho mais de 100 mil pessoas em Santiago.
Os jovens protestam contra o sistema imposto em 1981, durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu a participação do Estado na educação, e pedem um modelo público, gratuito e de qualidade.

Vacinas


Vacinas oferecidas apenas pela rede privada também merecem ser tomadas.

Nem todas as vacinas liberadas no Brasil estão contempladas no Programa Nacional de Imunização, ou seja, nem todas são gratuitas. Segundo o governo, para que uma vacina seja incluída no calendário oficial, é preciso que os benefícios obtidos compensem os gastos, que são altos, uma vez que grande parte das vacinas são produzidas por laboratórios privados. Especialistas afirmam, porém, que, se a pessoa tiver condições de arcar com as despesas de vacinar-se na rede privada, é interessante investir e prevenir-se.


HEPATITE A
A doença: Protege contra a hepatite – que gera a inflamação e necrose do fígado – causada pelo subtipo A do vírus. A transmissão se dá pela ingestão de alimentos e água contaminados, ou de uma pessoa para outra.


Por que se vacinar: Com a melhoria das condições sanitárias, mais de 50% das pessoas nunca se expôs ao vírus e, portanto, não criou anti-corpos para a doença. Caso essa exposição ocorra num momento em que o sistema imunológico está debilitado, pode evoluir para a hepatite fulminante, que mata.


Vacinação: Uma dose no 12º mês de vida e um reforço no 18º


Preço: De R$ 75 a R$ 100 (No caso da dose para adultos, o preço varia de R$ 85 a R$ 140).


CATAPORA
A doença: Também chamada de varicela, é causada por um vírus e gera lesões na pele que se transformam em bolhas de líquido, provocando coceira. É transmitida pelo contato direto com as inflamações ou com as secreções do doente.

Por que se vacinar: Embora benigna, gera desconforto, ataca fortemente o sistema imunológico durante sua manifestação (dando brechas para doenças mais graves) e pode infeccionar, gerando febre e até mesmo internações.


Vacinação: A partir do 12º mês de vida e entre os 4 e 6 anos


Preço: De R$ 110 a R$ 125.


HPV
A doença: Chamado de papiloma vírus humano, o HPV é responsável por verrugas nos genitais em homens e mulheres e pelos cânceres do aparelho reprodutor feminino, principalmente o de colo de útero. É transmitido através de relações sexuais e do contato com objetos contaminados.

Por que se vacinar: As verrugas genitais são muito desconfortáveis e dolorosas, além de contagiosas. Já o câncer de colo de útero atinge 18 mil brasileiras a cada ano, matando 50% delas.


Vacinação: Homens e mulheres dos 9 aos 26 anos, antes do início da vida sexual


Preço: R$ 330 a R$ 400. São três doses no total - um reforço após os dois meses e outro após seis meses da primeira dose.


COQUELUCHE
A doença: Causada por uma bactéria, a contaminação se dá pelo contato com secreções do doente ao falar, tossir ou espirar. É uma doença que afeta o sistema respiratório.

Por que se vacinar: Também protege contra tétano e difteria, só é gratuita para crianças na primeira infância e aos quatro anos. Aos sete, porém, a produção de anticorpos diminui, e a pessoa volta a ficar vulnerável. Embora benigna na maior parte dos casos, pode evoluir e provocar sequelas pulmonares e neurológicas.


Vacinação: A partir dos 7 anos


Preço: De R$ 115 a R$ 130 a dose (são três).


MENINGITE
A doença: A vacina meningocócica quadrivalente protege contra a meningite causada pelos meningococos dos sorogrupos A, C, Y e W-135, que atacam as meninges (membranas do encéfalo, medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central). É transmitida por uma bactéria.

Por que se vacinar
A vacina gratuita hoje só protege contra o tipo C. A meningite é uma doença que pode evoluir rapidamente e causar septicemia. Caso não tratada, pode evoluir para óbito.


Vacinação: Entre os 11 e os 55 anos


Preço: De R$ 225 a R$ 250 a dose única.

O desafio de educar filhos únicos


Daniel Castellano / Gazeta do Povo / Filha única, Rafaella tem quase tudo o que quer. Os pais Gustavo e Gisella procuram impor limites para que ela valorize o que ganhaFilha única, Rafaella tem quase tudo o que quer. Os pais Gustavo e Gisella procuram impor limites para que ela valorize o que ganha
FAMÍLIA

O desafio de educar filhos únicos

A permanência em escolinhas contribui para a socialização das crianças. Pais devem evitar medidas super protetoras.
Nos últimos 50 anos, a média de filhos por família passou de seis para menos de dois, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, a cada três mães, uma tem filho único. Há duas décadas, essa era a realidade de apenas uma mulher em um grupo de dez. Isso não significa que a vontade de ter uma família maior tenha diminuído: questões financeiras e de tempo para a Educação se tornaram fundamentais na hora de os pais programarem quantos filhos terão.
A designer Gisella Conci Pereira e o publicitário Gustavo Gasparin, ambos de 31 anos, avaliaram tanto essas questões que ficaram com uma única filha – Rafaella, de 12 anos. “Quando ela nasceu, éramos muito novos. O tempo passou e nos estabilizamos, mas mesmo assim decidimos não ter mais filhos. Educar está cada vez mais difícil, em todos os sentidos”, conta Gisella.
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal / Milene e Sérgio Antonievicz só tiveram Níccolas, 8 anos, e não pretendem ter outro filho: ideia é concentrar na educação deleAmpliar imagem
Milene e Sérgio Antonievicz só tiveram Níccolas, 8 anos, e não pretendem ter outro filho: ideia é concentrar na educação dele
Sozinho no ninho
Não há segredos ou manual de instruções referentes à educação do filho único. Confira algumas dicas:
Socialização
Não basta receber amiguinhos­­ da escola em casa ou fazer pas­­­­seios com primos de vez em quando. Para que a socialização aconteça e traga benefícios, é preciso que essas experiências levem a um aprendizado nobre saber respeitar, dividir, esperar a vez, aceitar a brincadeira do outro. A atenção de um adulto que atue como um mediador dos conflitos e orientador ajuda.
Concentração
Ao mesmo tempo que o filho único recebe mais atenção, também ganha uma carga extra de expectativas dos pais. Aos adultos cabe aceitar que o filho tem personalidade e vontade próprias, o que possivelmente o levarão a caminhos que não haviam sido planejados para ele, sejam medalhas em competições ou a escolha de uma carreira.
Modelo de comportamento
Em casa, filhos únicos têm como modelo o comportamento dos adultos da família. Para que não pulem etapas, perdendo vivências específicas da infância, é preciso que eles tenham a chance de serem crianças, com brincadeiras próprias, espaço para erro e aprendizagem, além de acesso a passeios, arte e cultura adequados à idade.
“Quero um irmãozinho”
É comum haver fases em que se ouve a criança dizendo que não quer um irmão de jeito nenhum e outras em que o que ele mais pede é um companheirinho para as brincadeiras. Avalie se em algum desses momentos ela não pode estar se sentindo solitária ou insegura com relação à atenção vinda dos pais.
A chegada dos meio-irmãos
Com o crescimento de famílias formadas por pessoas que já foram casadas, crianças e adolescentes passam a conviver e encontrar, dentro de casa, outras crianças que tiveram uma criação diferente. Esse é o momento de reforçar o que já deve ter sido ensinado: o respeito aos outros e a flexibilidade. Entre filhos únicos, o desafio pode ser ainda maior, por isso pais precisam ser pacientes e compreensivos.
Fonte: Redação, com especialistas.
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Você tem filho único? Quais os maiores obstáculos à educação dele?
Sem problemas
O casal conta que a filha não tem problemas de adaptação, egoísmo ou fragilidade, o que seria consequência da educação recebida com regras e limites. “O único ponto negativo de a família ficar pequena é que, no futuro, toda a responsabilidade vai ficar para a Rafaella”, diz a mãe.
Segundo a empresária Milene Patrão Antonievicz, 33 anos, mãe de Níccolas, 8, apesar de a questão financeira ser determinante, a liberdade que os pais vão ganhando à medida que o filho cresce também interfere na decisão. “Com a liberdade que já recuperamos com o crescimento dele, desistimos totalmente de encomendar outro”, afirma.
Dificuldades
Há mais de um século, o psicólogo norte-americano Granville Stanley Hall publicou em um livro que filhos únicos seriam pessoas mimadas, pouco sociáveis e problemáticas. De lá para cá, os filhos únicos deixaram de ser raridade, mas os mitos acerca deles continuam vivos. Apesar disso, há estudos que sugerem que crianças criadas sem irmãos são mais felizes, por não terem de dividir a atenção dos pais e se isentarem das brigas que podem ser diárias e por motivos corriqueiros, como a quantidade de guloseimas, o controle da tevê ou o videogame. Em outra linha, também há especialistas que afirmam que não há diferenças significativas no desenvolvimento emocional de crianças com ou sem irmãos.
Superproteção
Segundo a psicóloga Carla Cramer, mestre em Psicologia Clínica, os pais precisam cuidar para não serem superprotetores dos filhos únicos. “Estimular a autonomia, respeitando a faixa etária da criança é importante, pois, por mais prazeroso que possa ser estar perto e fazer as coisas por ela, corre-se o risco de tirar da criança a oportunidade de se sentir competente”, diz.
A psicóloga lembra também que, mais importante que a configuração da família – seja de um filho ou mais, pais casados ou separados –, o que vale mesmo na educação dos filhos únicos é o investimento que se faz nas relações familiares. “O filho precisa ser preparado para a vida, para saber ouvir ‘nãos’, esperar e responsabilizar-se por suas ações”, conta.
Envolvimento
A convivência deve ser estimulada
A questão das relações sociais de filhos únicos deixou de ser um problema. Hoje, a maioria das mães trabalha fora e as crianças entram na escola mais cedo, em um ambiente favorável ao desenvolvimento da socialização. “Como qualquer criança pequena, eles chegam à escolinha com dificuldades de dividir brinquedos, por exemplo. Esse é o espaço ideal para socializar, aprender a pedir emprestado e se controlar”, conta a pedagoga e educadora brinquedista Andressa Machado Teixeira. Também é importante que os pais estimulem as crianças a conviver com primos e amiguinhos. Para a psicóloga Paula Pessoa Carvalho, não ter irmãos é bom para a criança inicialmente, pois ela se sente protegida e sem risco. “Isso pode acarretar insegurança quando não está na presença dos pais.” Níccolas, 8 anos, por exemplo, às vezes precisa da ajuda da mãe para enfrentar conflitos. “Como não precisa disputar a atenção dos pais ou brinquedos, às vezes ele arruma briga com amiguinhos por sentir que estão invadindo seu espaço”, diz a mãe, Milene Antonievicz.

Os seis passos para achar o berçário ideal.


Ensino

Quarta-feira, 08/08/2012
Walter Alves/Gazeta do Povo
Walter Alves/Gazeta do Povo / A atenção individual para cada criança influenciou Cibele Cruz na escolha de onde deixaria o filho PedroA atenção individual para cada criança influenciou Cibele Cruz na escolha de onde deixaria o filho Pedro
INFÂNCIA

Os seis passos para achar o berçário ideal.

Com o fim da licença-maternidade, que pode durar até seis meses, é hora de a mãe voltar ao trabalho e enfrentar a primeira separação. Com isso, vem a difícil tarefa de escolher um berçário que acolha bem a criança e dê a ela a mesma atenção e carinho oferecidos em casa. Os medos são muitos, assim como são muitas as dúvidas sobre os critérios a serem considerados. Com alguns cuidados é possível fazer uma boa escolha e evitar transtornos no primeiro contato da criança com o ambiente escolar. Confira algumas dicas dadas por especialistas:
Hora certa
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Que aspectos você leva em consideração para decidir onde deixar o seu filho?
Não existe uma regra que determine quando os pais devem iniciar a busca por um berçário. Entretanto, a pedagoga Andrea Mara Bella Cruz lembra que, quando o bebê vai para a escola, ele deixa de ser amamentado pela mãe ou ela terá de ir até lá algumas vezes por dia para alimentá-lo. Os dois casos implicam uma mudança de rotina e requerem um tempo de adaptação. “Em média, indicamos que o bebê vá para a escola pelo menos uns 15 ou 20 dias antes de acabar a licença-maternidade. Assim, a mãe acompanha de forma gradativa a adaptação do filho ao novo ambiente”, afirma Andrea, que é diretora da Escola Infantil Ursinho Pimpão.
Estrutura
Um ambiente extremamente limpo, arejado e com boa iluminação é importante para qualquer criança, mas para os bebês – que estão com o sistema imunológico em formação – é fundamental. Portanto, é preciso prestar atenção se há boa ventilação e se o piso é claro e sem carpete. O ideal é que o chão seja emborrachado e antialérgico para que o bebê possa engatinhar. O local deve ter berços individuais e salas amplas e com pouca mobília. As janelas precisam ter rede de proteção para prevenir quedas. A pedagoga Fabiana Oliveira Leal, diretora do Centro de Educação Infantil Ponto a Ponto, lembra que é bom estar atento ao fraldário, que deve estar próximo, mas não junto da sala onde ficam as crianças. Ele precisa estar separado por uma parede e ter pia. O banho deve ser dado em casa pelos pais, que precisam manter esse contato físico com os filhos.”
Sem nada a esconder
Berçário que não permite a entrada dos pais possivelmente tem algo a esconder. Portanto, cheque se é permitida a entrada dos pais durante a fase de adaptação e em qualquer outro momento. “Ir lá, vez ou outra, para ver meu filho me deixou mais segura. Eu olhava como estava o ambiente, se ele estava feliz com a professora”, conta a mãe de Pedro, de 1 ano, a professora Cibele Cruz. A especialista em Desenvolvimento Humano Jocian Machado Ribeiro adverte que deixar pai e mãe entrar na escola à vontade, na hora que quiser, também pode atrapalhar a rotina dos bebês e deixá-los mal acostumados. “Eles precisam entender que vão passar um tempo na escolinha, sem a família. As visitas devem ocorrer apenas esporadicamente.”
Formação
Cada sala do berçário deve ter pelo menos um profissional formado em Pedagogia. Os outros, de acordo com os especialistas, não precisam ser formados, mas podem estar cursando ou ter feito Magistério. Para a pedagoga Andrea Mara Bella Cruz, os pais não devem ter receio de perguntar a formação de quem vai cuidar do seu filho. Isso, aliado à experiência do profissional, é indispensável para que a família saiba se o berçário tem qualidade. Além da formação, vale verificar a quantidade de professoras por criança. O ideal é ter um cuidador para cada dois bebês, embora a proporção seja de um para três na maioria das escolas.
Lactário
Atenção redobrada para o local onde a comida é preparada. A escola precisa ter um lactário – só para fazer mamadeira e preparar frutas e papinha – separado da cozinha. A dica é observar as condições de higiene e ver se os funcionários estão paramentados. O berçário também deve ter uma nutricionista que coordene as trocas de alimentos que os bebês fazem, como a mudança do líquido para o sólido. “A comida não é igual para todos, pois as recomendações dos pediatras variam. É bom perguntar se o berçário tem funcionário e disposição para atender à individualidade de cada bebê”, explica a pedagoga Fabiana Oliveira Leal. Essa atenção voltada a cada criança foi decisiva para a professora Cibele Cruz. O filho Pedro, que hoje tem 1 ano, entrou no berçário com 4 meses. Como ele nasceu prematuro, precisava de alguns cuidados especiais, como com a alimentação.
Estímulo
O berçário também deve ser um ambiente que estimule o convívio com outras crianças e as capacidades motoras e cognitivas. É importante verificar se a escola conta com brinquedos pedagógicos, barra para aprender a andar e livros grandes, coloridos e emborrachados. Segundo regulamentação da prefeitura de Curitiba, os bebês podem ficar em uma mesma sala até terem um ano e meio. Porém, a especialista em Desenvolvimento Humano e professora da Universidade Tuiuti Jocian Machado Ribeiro acredita que eles se desenvolvem melhor se conviverem com bebês que estão na mesma fase. “Nos seis primeiros meses, a criança tem mais risco de ter infecção. É bom que fique longe dos maiores, que se movimentam e colocam coisas na boca.”
Pais devem ficar atentos ao comportamento
Mesmo depois de escolher o berçário, muitos pais ainda se preocupam e ficam ansiosos para saber se acertaram na decisão. Os principais medos costumam estar ligados ao cumprimento do que foi prometido pela escola e ao comunicado verdadeiro da professora sobre como o bebê se comportou durante o dia. Uma maneira de obter a resposta é observar o comportamento da criança quando ela chega e quando sai da escola.
“Na hora de entregá-la às mãos da professora, tem dever se ela vai feliz, se chora e se agarra no colo dos pais. O mesmo vale para a saída. Se ela estiver muito ansiosa e ficar extremamente contente ao ver a família, pode ser indício de que algo está errado, que não ficou bem durante o dia”, diz a professora de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Maria Elizabeth Haro.
Porém, esses sinais podem confundir no começo. Os bebês levam pelo menos 15 dias para perceber que têm uma nova rotina. Nesse tempo é possível, portanto, eles chorem mais do que o normal.
Maria sugere que pai e mãe também fiquem atentos à postura da professora em uma situação de choro excessivo na hora de entrar no berçário. O ideal é que ela seja carinhosa e demonstre paciência e tato para tirá-la do colo da família.
Opção por babá também deve ser cogitada
Quando precisam voltar ao trabalho, nem todas as mães optam pelo berçário. Algumas decidem deixar a criança em casa, com uma babá. Nos dois casos existem vantagens e desvantagens e é preciso contrapô-las para ver o que se adapta melhor à família. De acordo com a psicóloga e diretora do projeto Criança em Foco, Fernanda Roche, os pais devem pensar em contratar uma babá em duas situações: quando a criança nasce prematura ou quando a mãe teve depressão pós-parto.
Nos dois casos, o bebê ficou mais tempo recebendo cuidados de outras pessoas e, por isso, com quatro meses ainda precisa estabelecer um vínculo com a mãe. “Uma das funções da babá é fortalecer essa ligação porque cuida no mesmo local que a mãe e trata da criança em casa, não dividindo atenção com mais de um bebê”, diz Fernanda.
Em outras situações, a família pode escolher entre deixar o filho com um profissional que dê atenção só para ele ou permitir que a criança conviva com outras e aprenda desde cedo a dividir brinquedos e atenção.
Preço
Os gastos são semelhantes. A mensalidade de um berçário varia entre R$ 800 e R$ 1,4 mil e o salário de uma babá fica em torno de R$ 1 mil.

MP consegue barrar candidatos que tiveram contas rejeitadas


A medida foi obtida apesar de recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de exigir para o registro de candidatura apenas a simples apresentação das contas, independentemente se foram aprovadas ou rejeitadas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP) conseguiu na Justiça a impugnação de candidatos que tiveram suas contas de campanha rejeitadas em sentença transitada em julgado. A medida foi obtida apesar de recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de exigir para o registro de candidatura apenas a simples apresentação das contas, independentemente se foram aprovadas ou rejeitadas.
A decisão foi do juízo da 205ª Zona Eleitoral, da capital, que impugnou registros de candidaturas referentes à eleição municipal de 2008.
O procurador regional Eleitoral do Rio de Janeiro, Maurício da Rocha Ribeiro, considerou que a decisão poderá ser bem-sucedida nas demais instâncias da Justiça, pois não representa retroação de sentença em sentido desfavorável ao réu. Na Justiça brasileira, a lei nunca pode retroagir em prejuízo do réu.
“É uma tese mais do que defensável. Porque na eleição de 2008 se exigia a efetiva aprovação das contas de campanha. Não é uma questão de retroagir para prejudicar. Só se fala em retroação em caso de direito penal. Condição de elegibilidade é o simples requisito para o aspirante a um cargo público ser candidato ou não. Então não existe retroatividade neste caso”, disse Ribeiro.
De acordo com o MP do Rio, a tese também está sendo adotada por promotores eleitorais de outros estados, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Piauí, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul. A matéria deverá começar a ser julgada nas próximas semanas pelos tribunais regionais eleitorais.

IPCA: inflação oficial acelera para 0,43% em julho


Taxa é superior às registradas no mês anterior (0,08%) e em julho de 2011 (0,16%). Inflação acumulada neste ano é de 2,76%. Em 12 meses, alta marca 5,2%.

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,43% em julho deste ano. A taxa é superior à registrada em junho (0,08%). Já em julho do ano passado, havia sido observado um índice de 0,16%.

O dado foi divulgado nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (
IBGE). No ano, a inflação oficial acumula taxa de 2,76%. Já a inflação acumulada em 12 meses chega a 5,2%, de acordo com o IBGE.O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,30% e 0,53%, porém acima da mediana projetada, de 0,38%.

Senado aprova cota de 50% para estudantes da rede pública em universidades


Serão beneficiados pela reserva os estudantes que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas.

O Senado aprovou na noite desta terça-feira (7) projeto de Lei que prevê que 50% das vagas em universidade federais sejam reservadas para quem cursou o ensino médio integralmente em escolas públicas, unificando assim a divisão das vagas por cotas sociais e raciais. De autoria da deputada federal Nice Lobão (PSD-MA), a proposta, já aprovada na Câmara, ainda tem de passar pela sanção da presidente Dilma Rousseff, que é entusiasta do projeto.

Em São Paulo, por exemplo, aproximadamente 30% da população se declara negra, parda ou indígena. Já na Bahia, esse número chega aos cerca de 70%. No caso de não preenchimento dessa cota racial as vagas remanescentes serão ocupadas por estudantes que fizeram todo o ensino médio na rede pública.
Dessa porcentagem, metade será destinada a estudantes cuja renda familiar é igual ou inferior a 1,5 salário mínimo por pessoa. Paralelamente, para os 50% de todas as vagas da instituição de ensino, serão aplicados também critérios raciais. Estudantes autodeclarados negros, pardos e indígenas terão cotas proporcionais ao número desse grupo de pessoas que vivem no Estado onde está localizada a universidade, com base em dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não importando a renda per capita do aluno.
Assim que sancionada pela presidente Dilma, a lei modificará todo o sistema de divisão de vagas das universidades federais. Atualmente, quase todas elas utilizam algum sistema de cota social, racial ou de gênero, que deixarão de lado para adotar este modelo único. A lei não modifica em nada o sistema de adesão nas universidades estaduais nem nas particulares, que poderão continuar a escolher se adotam ou não algum sistema de cotas. Segundo o texto aprovado pelo Senado, a aplicabilidade desse sistema será revisada em dez anos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

SOBRE O LIMITE DE GASTOS DE CAMPANHA

  O limite de gastos com campanha eleitoral é estabelecido por lei específica ou, na ausência desta, o limite deverá ser estabelecido pelo partido político para cada cargo eletivo em que apresente candidato próprio. Os limites deverão ser informados à Justiça Eleitoral no ato de registro das candidaturas (Lei nº 9.504/97, art. 17-A).

No caso de coligação, cada partido político que a integra fixará, por cargo eletivo, o limite de gastos dos seus respectivos candidatos (Lei nº 9.504/97, art. 18, § 1º).

Gastar recursos além do limite fixado por cargo eletivo pelo partido sujeitará o candidato a multa no valor de 5 a 10 vezes o valor em excesso, podendo ainda o responsável responder por abuso do poder econômico (Lei Complementar 64/90, art. 22).

Após registrado na Justiça Eleitoral, o limite de gastos dos candidatos só poderá ser alterado mediante solicitação justificada, na ocorrência de fatos supervenientes e imprevisíveis, cujo impacto sobre a campanha inviabilize o limite de gastos fixado previamente. O pedido de alteração do limite de gastos deverá ser encaminhado ao relator do processo do registro de candidatura.

Fábrica de máquinas caça-níqueis é fechada em Colombo


Divulgação / Polícia Civil / Polícia fecha fábrica de caça-níqueis em ColomboPolícia fecha fábrica de caça-níqueis em Colombo
RMC

Fábrica de máquinas caça-níqueis é fechada em Colombo

No imóvel, foram apreendidas peças para a produção dos equipamentos para o jogo ilegal.
Uma marcenaria que funcionava como fábrica de máquinas caça-níqueis foi fechada na tarde de segunda-feira (6), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. No imóvel, foram apreendidas peças para a produção dos equipamentos para o jogo ilegal.
Divulgação / Polícia Civil
Divulgação / Polícia Civil / Placas de circuito de computador estão entre as peças encontradasAmpliar imagem
Placas de circuito de computador estão entre as peças encontradas
Os policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas investigavam o local como ponto de armazenamento de carga roubada e encontravam a fábrica. “Nós tínhamos a informação de que era um barracão com carga roubada e acabamos nos deparando com todo esse material”, afirmou o delegado Vinícius Martins.
Peças em madeira, máquinas de marcenaria, monitores, gabinetes montados em forma de caça-níqueis, botões e 400 placas de computador foram encontrados no barracão. Pela quantidade de material apreendido, o local era o principal fornecedor de máquinas para Curitiba e Região Metropolitana, segundo Martins.
Três pessoas que estavam no imóvel, localizado na Rua Maria Lisboa Schoroeder, foram ouvidas, mas permanecem em liberdade até que a origem dos itens apreendidos seja esclarecida. “Ainda não sabemos se isso se trata de contrabando ou de lavagem de dinheiro, vamos apurar”, disse o delegado. Martins também informou que o proprietário do barracão já foi localizado e conversou com a polícia, mas disse que não sabia de nada.

Réus ligados a Marcos Valério alegam inocência


Réus ligados a Marcos Valério alegam inocência

Nesta terça-feira, os ministros ouviram as defesas de cinco réus ligados ao empresário acusado de ser o operador do mensalão. Sessão será retomada nesta quarta-feira.
Os advogados dos réus no julgamento do mensalão (Ação Penal 470) defenderam nesta terça-feira (7) seus clientes ante os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sessão, foram realizadas cinco defesas, todas de pessoas ligadas ao empresário Marcos Valério de Souza.


O primeiro a falar foi o advogado de Cristiano Mello Paz, empresário e sócio de Marcos Valério. O advogado Castellar Guimarães, que representa o publicitário mineiro, disse que seu cliente não pode ser considerado criminoso apenas porque era sócio de Marcos Valério na empresa SMP&B Comunicação. Leia o texto completo.
Em seguida, falou o representante de Rogério Lanza Tolentino, advogado ligado a Marcos Valério. Através de seu defensor, ele confessou que tomou um empréstimo de R$ 10 milhões no Banco BMG, a pedido da empresa de publicidade SMP&B. O advogado dele, Paulo Sérgio Abreu, disse que Tolentino repassou três cheques em branco assinados a Marcos Valério, porém nunca deu dinheiro a deputados do PP. Leia na íntegra.
Já o advogado de Simone Reis Lobo de Vasconcelos, ex-diretora financeira da empresa de publicidade SMPB, Leonardo Yarochewsky, defendeu que ela figurasse apenas como testemunha no processo.
Suspensão
Após um intervalo de 30 minutos, a sessão no Supremo foi retomada. Por unanimidade, os ministros do STF rejeitaram a tentativa de advogados de réus do mensalão de suspender o julgamento por conta da ausência da ministra Cármem Lúcia na segunda parte da sessão.
O julgamento então recomeçou, com a defesa de Geiza Dias dos Santos, ex-gerente financeira da SMPB. Ela foi defendida pelo advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, que afirmou que sua cliente era uma "funcionária mequetrefe". Segundo a Procuradoria-Geral da República, a agência, que tinha o publicitário Marcos Valério entre os sócios, foi usada pelo esquema de compra de apoio parlamentar durante o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Leia mais.
A sessão desta terça-feira foi finalizada com a sustentação oral da defesa de Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural.
Assim como ontem, os advogados tiveram nesta terça-feira até uma hora cada para defenderem seus clientes. Porém, poucos usaram o tempo máximo. A maioria usou cerca de 45 minutos para sua defesa. A base da sustentação dos advogados foi a inexistência do esquema do mensalão. O advogado do ex-ministro e ex-deputado José Dirceu, José Luís Oliveira Lima disse que não há provas contra seu cliente.
Entre os réus defendidos nesta terça-feira está o empresário Cristiano Paz, que responde por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. O advogado Rogério Tolentino responde por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa.
A ex-diretora financeira da SMPB Simone Vasconcelos e a ex-gerente financeira da mesma empresa de publicidade Geiza Dias dos Santos respondem por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas e corrupção ativa. A ex-presidenta do Banco Rural Kátia Rabello responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Pelo cronograma do Supremo Tribunal Federal, a fase da defesa acaba no próximo dia 15. Mas há a hipótese, caso haja atraso, de incluir mais advogados em cada dia. Por enquanto, são cinco clientes defendidos por dia.
A disposição dos ministros é que todos possam participar do julgamento. É que em setembro, o ministro Cezar Peluso completa 70 anos e aposenta-se da magistratura.

Procurador pediu condenação de 36 réus
Na última sexta-feira (3), durante cerca de cinco horas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgelpediu a condenação de 36 dos 38 réus. O ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República Luiz Gushiken e o assessor do PL (atual PR) Antonio Lamas foram excluídos da condenação por falta de provas.
Gurgel disse que a justa aplicação de penas marcará um “paradigma histórico”. Para cada situação, o procurador apontou um crime. Os delitos citados na denúncia, variando conforme o réu, são formação de quadrilha (um a três anos de prisão), corrupção ativa e passiva (dois a 12 anos cada), peculato (dois a 12 anos), evasão de divisas (dois a seis anos), gestão fraudulenta de instituição financeira (três a 12 anos) e lavagem de dinheiro (três a dez anos). Alguns crimes, segundo o procurador, foram cometidos várias vezes e, por isso, alguns réus respondem a dezenas de acusações.

Presos tentam fugir de delegacia superlotada em sacos de lixo


Vida e Cidadania

Terça-feira, 07/08/2012
Divulgação / Polícia Civil
Divulgação / Polícia Civil / Presos são descobertos em tentativa de fugaPresos são descobertos em tentativa de fuga
CURITIBA

Presos tentam fugir de delegacia superlotada em sacos de lixo

Os dois detentos foram descobertos depois que um investigador percebeu que um dos sacos se mexia.
Dois presos temporários da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) , em Curitiba, tentaram fugir em meio ao lixo na tarde desta terça-feira (8). Sidney Neves da Cruz, 24 anos, preso por receptação, e Carlos Eduardo Barbosa Pereira, 18 anos, detido por porte ilegal de arma e roubo, foram descobertos depois que um investigador percebeu que um dos sacos se mexia.
Em nota divulgada à imprensa, o investigador Cleverson “Mineiro” disse que no início pensou que se tratava de um rato, mas logo percebeu que era um homem e frustrou a tentativa de fuga.
O delegado Gerson Machado deve abrir um processo administrativo para investigar como os presos chegaram até o corredor da delegacia, e se eles tiveram ajuda.
Investigação
Dois auxiliares de carceragem da DFRV, que fica no bairro Vila Izabel, na capital, estão sendo investigados por facilitações aos presos. Os dois foram afastados das atividades nesta terça-feira (7) e também são suspeitos de terem facilitado a fuga de três detentos no último sábado.
Segundo a Polícia Civil, parentes de alguns presos informaram que os auxiliares permitiam a entrada de drogas e armas nas celas e organizavam um lugar melhor para os presos dormirem. Tudo em troca de dinheiro.
Os dois devem se apresentar na Divisão de Crimes Contra o Patrimônio nesta quarta-feira (8) para depor. Os homens não são policiais, de acordo com a assessoria da Polícia Civil e eram encarregados de cuidar dos presos, como se fossem agentes penitenciários.
Segundo a polícia, os carcereiros são suspeitos apenas de terem ajudado na fuga de sábado e, por enquanto, eles não são investigados sobre a tentativa de fuga desta terça-feira.
Superlotação
Nos últimos dias, a delegacia foi cenário de uma fuga, duas tentativas de fuga e dois princípios de rebelião. A capacidade da delegacia é para 32 presos, mas poderia, no máximo comportar 50 homens. Atualmente o local conta com pelo menos 150 detentos temporários.
Leandro Fernandes, Valdemar Simões e Willian Portes de Barros serraram as grades da cela e escaparam pela cozinha da delegacia, na manhã de sábado (4). Os presos contaram com a ajuda de um carro Golf, na cor azul, que estava próximo à delegacia. Os três ainda não foram localizados.
Na manhã do dia 31 de julho e na madrugada do dia 1º de agosto, os presos fizeram dois princípios de rebelião na delegacia. Na primeira ocorrência, os detidos foram descobertos enquanto tentaram serrar as celas para fugir. No segundo dia de motim, eles jogaram água nos interruptores para provocar um curto circuito.