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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Segunda foi histórica para a ginástica e o boxe brasileiro


Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo (esquerda e centro) e Murad Sezer / Reuters  / Adriana Araújo, Arthur Zanetti e Esquiva Falcão foram os destaques brasileiros nesta segunda-feiraAdriana Araújo, Arthur Zanetti e Esquiva Falcão foram os destaques brasileiros nesta segunda-feira
LONDRES-2012

Segunda foi histórica para a ginástica e o boxe brasileiro

Brasil conquistou uma medalha de ouro inédita nas argolas e, pela primeira vez, garantiu dois boxeadores no pódio olímpico.
A segunda-feira (6), a última dos Jogos Olímpicos de Londres, entrou para a história do esporte brasileiro. Pela primeira vez, a ginástica rendeu uma medalha olímpica - logo um ouro - e o boxe garantiu outras duas medalhas, superando o feito solitário, de 1968, de Servílio de Oliveira, ganhador de um bronze nos Jogos da Cidade do México. Foi o dia mais vitorioso para o país desde o primeiro sábado de competições.
Em Jogos Olímpicos, o Brasil já esteve cotado para medalha olímpica na ginástica com Daiane dos Santos, Danielle Hypólito, Diego Hypólito e Jade Barbosa. Mas a conquista da primeira medalha coube a Arthur Zanetti, nas argolas. O ginasta paulista de 22 anos, vice-campeão mundial na prova, conquistou o ouro nas argolas.

O outro grande feito do dia foi do boxe. Na história, o Brasil só tinha uma medalha, o bronze de Servílio de Oliveira, em 1968. De uma vez só, dois boxeadores se garantiram nas semifinais, o que vale, no mínimo, o bronze. O boxe feminino está estreando em Jogos Olímpicos e
 Adriana Araújo tratou de dar o cartão de visitas na categoria até 60 kg , vencendo a marroquina Mahjouba Oubtil.GALERIA: Confira as principais imagens da segunda-feira em Londres
Quem repetiu a dose, mas entre os homens, foi Esquiva Falcão, boxeador da categoria até 75 kg. Ele superou o húngaro Zoltán Harcsa em sua luta e agora torce para o irmão, Yamaguchi Falcão, que buscará uma vaga entre os quatro melhores da Olimpíada na categoria até 81 kg..
Duas Argentinas pela frente
Vizinho e rival esportivo, a Argentina estará no caminho do Brasil em dois esportes coletivos. No basquete masculino, a vitória brasileira sobre a Espanha por 88 a 82 e a derrota argentina para os Estados Unidos por 126 a 97 colocou os dois países frente à frente nas quartas de final. Quem vencer, terá os próprios norte-americanos, favoritos, ou a Austrália na semifinal.
O mesmo duelo está marcado no vôlei masculino. O Brasil bateu a Alemanha com facilidade e a Argentina, ainda mais facilmente, bateu a Grã-Bretanha, ambos por 3 sets a 0. O sorteio definiu o encontro sul-americano valendo uma vaga para enfrentar na semifinal o vencedor do clássico mundial entre Itália e Estados Unidos.
Avanços e eliminações
No vôlei de praia, o Brasil registrou uma vitória e uma derrota. Alison e Emanuel venceram os poloneses Prudel e Fijalek no tie-break e estão nas semifinais. Não foi a mesma sorte de Pedro e Ricardo, que perderam por 2 sets a 0 para os alemãoes Brink e Reckermann e estão eliminados.
No atletismo, o primeiro que avançou foi Fabiano Peçanha, nos 800 metros rasos, prova em que o Brasil tem como grande nome histórico o campeão olímpico Joaquim Cruz. Na mesma prova,Kleberson Davide desistiu devido a uma inflamação na garganta.
O hipismo viu a equipe brasileira ficar em oitavo na decisão por equipes, pois 46 pontos foram perdidos na apresentação de José Roberto Reynoso, que competiu com o cavalo prejudicado por uma ferradura solta. Doda Miranda e Rodrigo Pessoa passaram para a final individual.

Bebês criados com cães têm menos doenças respiratórias


Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo / Pedro Henrique, de 5 anos, e o irmão, Luiz Guilherme, de 3, convivem com animais desde que nasceram e dificilmente ficam res­fri­adosPedro Henrique, de 5 anos, e o irmão, Luiz Guilherme, de 3, convivem com animais desde que nasceram e dificilmente ficam res­fri­ados
INFÂNCIA

Bebês criados com cães têm menos doenças respiratórias

Crianças que mantêm contato com animais produzem mais anticorpos e, portanto, ficam mais protegidas contra infecções.
Além de grandes amigos, os cachorros agora podem ser bons aliados para proteger bebês de doenças respiratórias durante o primeiro ano de vida. É o que revela um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia e da Alemanha divulgado no jornal Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria.
A pesquisa acompanhou 397 crianças desde a gestação até 1 ano de idade e concluiu que os pequenos que possuíam cachorros em casa tiveram menos problemas do aparelho respiratório ou de infecções do que aqueles sem exposição ao animal. Além disso, eles também ficaram menos vulneráveis a contrair otites (inflamação no ouvido), rinites e tendiam a fazer menos uso de antibióticos.
Prevenção
Bichos precisam ser bem cuidados e estar com a higiene em dia
Ainda que as conclusões da pesquisa mostrem bons motivos para ter um cachorro e um gato em casa, o pediatra e membro da diretoria de defesa profissional da Sociedade Paranaense de Pediatria Luiz Ernesto Pujol ressalta que elas não são totalmente definitivas, pois fazem parte de impressões científicas buscadas pela Medicina.
De acordo com o infectologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe Victor Horácio de Souza Costa Júnior, os problemas respiratórios como amigdalite, bronquite, pneumonia e rinite alérgica são comuns no primeiro ano de vida, mas nem por isso os animais são sempre a melhor opção para evitar esses tipos de complicações. “Os pais não podem ignorar que manter bichos em casa não é uma situação totalmente inofensiva. O animal tem de ser bem cuidado, tem de ter boa higiene e é importante lembrar também que ele elimina pelo, o que nem sempre é bom para a saúde”, analisa.
O pediatra e membro da diretoria de defesa profissional da Sociedade Paranaense de Pediatria Luiz Ernesto Pujol relata que os resultados podem ser explicados pelo fato de que o bebê, ao manter contato com o bicho, produz mais anticorpos. “O que acontece é uma sensibilização. As crianças são expostas naturalmente a uma série de agentes agressivos e vão, aos poucos, criando resistência, como se fosse uma espécie de ‘vacina’ natural.”
O menino Pedro Hen­­ri­­que Massochetto de Lima, de 5 anos, é um exemplo de que os resultados da pesquisa podem mesmo ser uma justificativa para manter os cães dentro de casa. Desde que estava na barriga da mãe, cachorros e gatos já faziam parte da família, e, quando ele nasceu, os pais não evitaram que se relacionasse frequentemente com os animais. “Nunca tivemos problemas em manter bichos perto do Pedro. Desde bebê, ele sempre teve uma imunidade espetacular e, até hoje, dificilmente fica resfriado”, afirma Ricardo Braga de Lima, pai do garoto.
Felinos
Paralelamente, os cientistas analisaram o efeito do convívio dos participantes com gatos, e as conclusões mostraram que a convivência com felinos também aumenta a proteção de infecções respiratórias, porém de maneira menos eficiente do que com cães. A resposta para isso os autores desconhecem, mas eles lembram que trabalhos anteriores já haviam mostrado que a relação com os bichanos pode proteger bebês e crianças mais velhas contra a falta de ar.
Para Lima, poder permitir liberdade entre o filho e o bicho de estimação sempre foi algo satisfatório. “O Pedro já nasceu abraçado a cachorro e a gato. Quando era bebê, ele pegava a gatinha que tínhamos e saía pela casa. Até hoje eu deixo que ele faça tudo, brincar, pegar no colo, beijar, e acho ótimo que ele tenha essa ligação. Desde que ele saiba, claro, respeitar os limites do animal.”
Animal não é brinquedo
Animais de estimação são divertidos, companheiros e, ainda por cima, podem ajudar a manter a saúde das crianças. Mas é preciso tomar alguns cuidados, porque, afinal, cão e gato não são brinquedos e exigem atenção redobrada quando frequentam o mesmo espaço que os pequenos.
Na hora de decidir trazer um animal para casa, tanto pais como filhos precisam compreender e se adaptar à rotina dele. Geralmente, crianças mais ativas precisam de cães mais ativos, e aquelas mais tranquilas, de cães mais acomodados, segundo o diretor do Hospital Veterinário Santa Mônica, Roberto Lange.
O diretor ainda acrescenta que é imprescindível que os pais estejam cientes de que estão assumindo uma grande responsabilidade quando resolvem adotar um bichinho para o filho. “Num primeiro momento, a criança vai ter um apego enorme, mas aos poucos ela o vai deixando de lado e os pais precisam ficar atentos para ensiná-la a cuidar do novo membro da família com seriedade. Quando o filho é muito novo e ainda não tem noção do que é o animal, a tarefa é mais difícil.”
Em casa, Pedro Henrique e o irmão, Luiz Guilherme, de 3 anos, dividem todas as responsabilidades em relação ao cachorro. Ricardo Braga de Lima, pai dos meninos, afirma que os filhos são responsáveis por tudo o que já está ao alcance deles. “O cachorro é deles, então eles têm de ajudar na alimentação, dar água e até cuidar da limpeza da casinha e avisar quando a ração e os produtos de higiene estão acabando. Vejo como um grande aprendizado.”

Taxa de alfabetização plena no Brasil está estagnada há 10 anos


Walter Alves/ Gazeta do Povo / Mesmo sem entender o que era ensinado, Aparecida foi aprovada ano após ano até desistir de estudar: “Queria aprender de verdade, mas não consegui”Mesmo sem entender o que era ensinado, Aparecida foi aprovada ano após ano até desistir de estudar: “Queria aprender de verdade, mas não consegui”
EDUCAÇÃO

Taxa de alfabetização plena no Brasil está estagnada há 10 anos

Apenas um quarto da população consegue compreender textos longos e resolver contas de matemática mais complexas.
Em dez anos, o índice de analfabetismo no Brasil caiu pela metade. Mas se no entendimento básico de português e matemática o país conseguiu avançar, no domínio pleno ele está estagnado. Segundo dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, pesquisa produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e a organização não governamental Ação Educativa, o porcentual da população que consegue desenvolver atividades mais complexas, como interpretar textos longos, comparar informações e interpretar tabelas, mapas e gráficos, se manteve no ano passado com os mesmos 26% registrados em 2001.
Para educadores, o problema está essencialmente na falta de qualidade do ensino. Com professores mal formados e uma escola despreparada para focar na dificuldade de aprendizado, os alunos não conseguem avançar nos estudos e deixam a escola dominando apenas a leitura de textos curtos e médios, e operações simples de matemática, que não envolvem mais de uma etapa.
Universidade
38% dos estudantes não dominam a escrita e a leitura
A falta de domínio pleno da língua portuguesa e da matemática também atinge os universitários. Os dados do Indicador de Alfabetização Funcional (Inaf) revelam que 38% deles não detêm habilidades básicas de leitura e escrita. A principal causa está na universalização do ensino superior, que facilitou o ingresso na universidade com a ampliação da oferta de cursos e instituições privadas de ensino que, muitas vezes, aplicam um vestibular ruim e acabam selecionando estudantes fracos.
Além da defasagem de aprendizado, que se acumula e culmina no ensino superior, a baixa qualidade das faculdades e universidades e as mudanças nas reações em sala de aula também contribuem para um péssimo desempenho. O diretor de Educação do Instituto Superior de Administração e Economia (Isae) e Fundação Getulio Vargas (FGV), Antônio Raimundo dos Santos, explica que hoje a estrutura escolar está preocupada mais com o lado afetivo do que com o intelectual. “Percebo que as universidades particulares, que não conseguem separar aluno de cliente, querem deixá-lo confortável, aproximá-lo do professor e evitar descontentamento. Virou um ambiente de perfumaria em vez de ser desafiador.”
A baixa cobrança se reflete em pouca leitura que, aliada ao uso intenso da internet, torna o conhecimento descartável. Segundo Santos, se o professor decide exigir mais, o estudante reclama e acha ruim. Quando chega na formatura, muitos não dominam nem 10% de tudo que foi visto em quatro ou cinco anos de graduação. (AS)
Glossário
Entenda os níveis de alfabetização usados pelo Indicador de Alfabetismo Funcional:
Analfabeto
Não consegue fazer leitura simples de palavras e frases.
Alfabetizado rudimentar
Localiza informação em texto curto, escreve e lê números usuais e faz operações simples.
Alfabetizado em nível básico
Lê e compreende texto de média extensão, lê números na casa dos milhões, resolve problemas envolvendo sequência simples de operações e tem noção de proporcionalidade.
Alfabetizado em nível pleno
Consegue ler textos longos assim como analisa e relaciona suas partes, compara e avalia informações, diferencia fato de opinião e faz interferência e síntese. Resolve problemas envolvendo porcentuais, proporções e cálculo de área e interpreta tabelas, mapas e gráficos.
Dê sua opinião
Como tornar a educação brasileira mais eficiente? Investir na formação dos docentes é o melhor caminho?
Essa falta de preparo do docente tem duas causas: a facilidade para ingressar nos cursos de licenciatura e uma formação defasada, que não faz o professor levar em conta as diferentes realidades do aluno na hora de ensinar. No primeiro caso, como os cursos de formação de professores são pouco concorridos e os salários da carreira muito baixos, a profissão atrai estudantes menos preparados, que tiveram péssima formação no ensino básico.
Para complicar, os docentes não conseguem passar o conteúdo de forma atrativa, que permita ao aluno perceber para que serve o que está aprendendo. Isso ocorre em países modelos em educação, como a Finlândia, que foca no ensino que leva em conta características individuais.
“Por isso, nos últimos anos do ensino fundamental e nos primeiros do ensino médio, quando justamente os assuntos são mais densos e multidisciplinares, o currículo deixa de ser atraente e o aluno não vê sentido em frequentar a escola”, avalia a psicopedagoga e professora do departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Evelise Portilho.
Prova disso é que os índices de aproveitamento de matemática e leitura não evoluíram nessas séries. Eles são os mesmos há 13 anos e ficam em torno de 14%, de acordo com dados do programa Todos pela Educação. Um de seus conselheiros, o professor Mozart Neves Ramos, explica que os esforços do governo se concentraram em trazer mais gente para a escola e aumentar os anos de estudo, que saltaram de uma média de 5 para 7,2 anos, mas deixaram de lado o desempenho, principalmente nos conteúdos mais difíceis.
Outro fator que contribui para a má qualidade do ensino é a falta de uma formação continuada adequada para o professor. Embora governos federais e estaduais ofereçam programas de capacitação aos docentes, eles não só são fracos e insuficientes como muitas vezes não são levados a sério. “Os que efetivamente se interessam pelos cursos são os docentes bons, que são a minoria. O resto está lá para conseguir o diploma e ser promovido e não para aprender”, diz o consultor educacional Renato Casagrande.
Baixa repetência mascara ensino de má qualidade
Se a baixa qualidade do ensino brasileiro é percebida pelos índices de domínio pleno, ela é mascarada por outros indicadores, como a reprovação. Ou seja, enquanto 65% da população com ensino médio não é plenamente alfabetizada, apenas 13,1% reprovam nessa etapa.
Para os educadores, a situação é reflexo de uma opção do Ministério da Educação (MEC) – que se concretizou na redução da média para aprovação e recuperação bimestral no lugar da anual – em aprovar o aluno para reduzir os índices de evasão em vez de se preocupar com qualidade e efetividade do aprendizado. Com uma média baixa para ser aprovado (nota 5), muitos alunos passam de ano sem aprender. “Vamos empurrando o estudante de uma série a outra para engordar os índices dos que concluem a escola, mas eles saem sem aprender, sem qualquer domínio”, diz o consultor educacional Renato Casagrande.
Desilusão
A doméstica Aparecida Bon­­­fim é um exemplo de que aprovação não significa domínio do conhecimento. Há dez anos, ela, que tinha abandonado os estudos na antiga 3.ª série, voltou a estudar. Em pouco tempo, estava no ensino médio. “Os professores me aprovavam, só que eu não sabia nada. Na minha sala todos colavam, mas não me sentia confortável com isso. Queria aprender de verdade, mas não consegui.” Ela lembra que até em inglês, disciplina da qual não sabia uma palavra, foi aprovada. A falta de seriedade levou Aparecida a largar os estudos mais uma vez.

Justiça Eleitoral indeferiu registro de 23 candidatos em Curitiba


O PTC foi o partido que teve mais candidaturas rejeitadas pela Justiça Eleitoral – seis no totalVinte e três registros de candidaturas em Curitiba foram indeferidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O levantamento foi divulgado no domingo (5) pela assessoria do tribunal.

O PTC foi o partido que teve mais candidaturas rejeitadas pela Justiça Eleitoral – seis no total. Três candidatos a prefeito da capital ainda aguardam julgamento: Carlos Moraes (PRTB), Luciano Ducci (PSB) e Ratinho Júnior (PSC).
Os dois últimos tiveram os registros aprovados, mas houve recursos desta decisão. O caso de Moraes é o contrário – a Justiça indeferiu, mas há recurso para validar a candidatura. O TRE aprovou o registro de 698 candidatos que estão habilitados para disputar a eleição em outubro na capital.

Arthur Zanetti surpreende e consegue 1.º ouro do Brasil na ginástica olímpica


Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Arthur Zanetti segura a primeira medalha de ouro da ginástica brasileiraArthur Zanetti segura a primeira medalha de ouro da ginástica brasileira
LONDRES-2012

Arthur Zanetti surpreende e consegue 1.º ouro do Brasil na ginástica olímpica

Ginasta paulista fez apresentação quase perfeita na prova das argolas, superando o favorito chinês Yining Chen. É a primeira medalha brasileira no esporte.
tadmidia src="581002">O brasileiro Arthur Zanetti entrou para a história do esporte brasileiro e mundial nesta segunda-feira (6), em Londres. Aos 22 anos, o paulista conquistou a primeira medalha de ouro da ginástica artística nacional em Jogos Olímpicos. Com a nota 15.900, ele superou o chinês Yining Chen, considerado o favorito na prova das argolas, e garantiu um resultado inédito para o esporte brasileiro, que até então nunca havia subido ao pódio olímpico na ginástica.

Galeria: Veja imagens da apresentação de ouro de Arthur Zanetti
O chinês, primeiro a se apresentar, já comemorava a primeira colocação antes mesmo da apresentação do brasileiro, que surpreendeu com uma prova consistente do início ao fim.
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo / Zanetti foi muito aplaudido durante sua sérieAmpliar imagem
Zanetti foi muito aplaudido durante sua série

  • "Não fiquei olhando a série dos outros. Demorou, mas foi maravilhoso", afirmou Zanetti, que encerrou confiante sua apresentação. "Naquele momento, pensei que seria uma medalha. Eu queria o ouro, meu objetivo", disse.
O ginasta ainda agradeceu a toda equipe e familiares. "O trabalho de todo mundo [foi recompensado]. Técnico, nutricionista, psicólogo, meus colegas que treinam comigo. Foi mérito de todos", ressaltou o ginasta, que passou meses treinando a série. "Estava bem seguro, com confiança. Desde março estava trabalhando o mesmo exercício diariamente."
ouro de Zanetti já é um marco para a ginástica brasileiro. Segundo o próprio ginasta, essa medalha deve ser um ponto de recomeçodo esporte. "Espero que a ginástica no Brasil mude. Precisa mudar", pediu.
A prova do ouro
Último a se apresentar na final, Zanetti entrou pressionado por excelentes apresentações dos rivais, principalmente do chinês Yining Chen, que parecia colocar o ouro longe das mãos do brasileiro. Realizando todos os elementos de impulso de forma quase perfeita e com uma saída limpa, Chen colocou pressão em todos os outros finalistas.
Foi assim com o argentino Federico Molinari, segundo a se apresentar. Como Zanetti, Molinaritambém participava de sua primeira final olímpica. Ao cair na saída, o argentino perdeu muitos pontos e não representava, então, uma ameaça ao chinês.
Na sequência, outro favorito. O russo Aleksandr Balandin marcou um total de 15.666, mesmo com algumas falhas de execução. Já o italiano Matteo Morandi fez a segunda melhor apresentação, antes da série de Zanetti, com a nota 15.733.
Aos 39 anos, o búlgaro Iovan Iovtchev, atleta mais velho da decisão e na sexta final olímpica, não cravou a saída das argolas, mas marcou 15.108 pontos. Mesmo assim, o atleta arrancou aplausos esfuziantes da torcida. O portorriquenho Tommy Ramos e o russo Denis Ablyazin marcaram boa pontuação com 15.600 e 15.633, respectivamente, mas não foi o bastante para conseguir uma medalha.
Logo entrou o brasileiro, que subiu nas argolas com muita concentração. Com uma nota de partida alta, 6.800, assim como o chinês, Zanetti convenceu os juízes com uma apresentação completa, sem erros de execução e uma saída quase perfeita.
Veja a classificação final:
1.º Arthur Zanetti (Brasil) – 15.900
2.º Yibing Chen (China) – 15.800
3.º Matteo Morandi (Itália)- 15.733
4.º Aleksandr Balandin (Rússia) – 15.666
5.º Denis Ablyazin (Rússia) – 15.633
6.º Tommy Ramos (Porto Rico) – 15.600
7.º Iordan Iovtchev (Bulgária) – 15.108
8.º Federico Molinari (Argentina) – 14.733

sábado, 4 de agosto de 2012

DIVERSIDADE Gays promovem "beijaço" em protesto contra rede de fast-food americana reacionária


AFP / Manifestante segura um cartaz que diz Manifestante segura um cartaz que diz "livre para amar"
DIVERSIDADE

Gays promovem "beijaço" em protesto contra rede de fast-food americana reacionária

Mais de 14.000 pessoas participaram através do Facebook do "Dia Nacional do Beijo entre Pessoas do Mesmo Sexo" no Chick-fil-A na sexta-feira.
Gays e lésbicas promoveram um "beijaço" diante das lanchonetes Chick-fil-A em todo os Estados Unidos em protesto contra a oposição da rede de fast-food ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Mais de 14.000 pessoas participaram através do Facebook do "Dia Nacional do Beijo entre Pessoas do Mesmo Sexo" no Chick-fil-A na sexta-feira, um evento marcado em grande parte pela internet.
"Não tem nada a ver conosco ser contra a liberdade de religião ou de discurso", afirmou Bryan McIlroy, um designer de interiores de 35 anos, falando à AFP, em frente ao restaurante de Hollywood, em Los Angeles.
"Estou aqui porque sou gay e não acho certo apoiar qualquer forma de ódio. Para quem acha que tudo é uma questão de amor, eles com certeza não estão demonstrando isso", acrescentou McIlroy, segurando uma placa que dizia "Apoie o amor e não o ódio".
No cartaz de outro manifestante em Hollywood lia-se "Jesus comia peixe".
Com mais de 1.600 lojas, principalmente no sul dos Estados Unidos, a empresa familiar Chick-fil-A é famosa por seus valores bíblicos - nunca abre aos domingos - e vende sanduíches de frango e nuggets.
Mas está sendo criticada pelos ativistas dos direitos dos gays e seus simpatizantes que, citando registros de impostos, dizem que a rede deu milhões de dólares a grupos conservadores cristãos que fizeram vigorosas campanhas contra o casamento gay.
O presidente da Chick-fil-A, Dan Cathy, declarou a uma publicação batista no mês passado que os Estados Unidos estão se arriscando "ao julgamento de Deus" ao reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo, legal em seis estados americanos, é um tema importante e polêmico no país, principalmente em um ano eleitoral. O presidente Barack Obama já se declarou a favor, enquanto seu rival republicano, Mitt Romney, se opõe ferrenhamente.
Os ativistas também instalaram uma barraca do beijo entre pessoas do mesmo sexo em frente ao restaurante Chick-fil-A, em Dallas.
"Queremos mostrar ao país e à empresa Chick-fil-A que nosso amor é tão válido, tão real e tão bom como o amor heterossexual", disse a organizadora Carly McGehee por telefone da cidade do Texas.
"E merecemos o direito de ser protegidos pela lei, de construir nossas famílias e amar quem quisermos, sem importar o gênero".
Em uma declaração emitida na sexta-feira, a Chik-fil-A pareceu não ter se abalado com o "Dia Nacional do Beijo entre Pessoas do Mesmo Sexo", dizendo que apreciam "todos os nossos clientes" e que estavam felizes em servi-los a qualquer momento.
"Nosso objetivo é simples: oferecer boa comida, hospitalidade genuína e ter uma influência positiva sobre todos que entrarem em contato com a Chick-fil-A", declarou Steve Robinson, vice-presidente executivo para o marketing.
Dois dias atrás, a Chick-fil-A teve vendas recordes quando os clientes fiéis compareceram em massa ao "Dia da Apreciação ao Chick-fil-A", promovido pelo político republicano e apresentador de talk-show, Mike Huckabee.
Em Atlanta, Geórgia, onde fica a matriz da Chick-fil-A, a dona de um pequeno negócio, Marci Alt, convidou o chefe da companhia para jantar com sua esposa Marlysa e seus dois filhos, para experimentar a "vida normal" que eles vivem.
"Nós nos importamos com a fé, com nossa família, nossos amigos e nossa comunidade e acreditamos que há espaço para transformar esse debate em diálogo", afirmou ela, se dirigindo ao presidente da Chick-fil-A Cathy no Change.org.

Pistorius levanta o Estádio Olímpico e vai à semifinal


Olivier Morin/ AFP / Pistorius (centro) entre Santos e Dyldin: classificação históricaPistorius (centro) entre Santos e Dyldin: classificação histórica
LONDRES-2012

Pistorius levanta o Estádio Olímpico e vai à semifinal

Veja, foto a foto, como foi a histórica prova do sul-africano nos 400m rasos.
O sul-africano Oscar Pistorius escreveu definitivamente seu nome na história olímpica, neste sábado (4). Com duas próteses no lugar das suas pernas, amputadas ainda na infância, ele é o primeiro atleta nestas condições a disputar uma Olimpíada.
Diante de um Estádio Olímpico cheio e eletrizado, que aplaudiu sua performance e torceu por ele, Pistorius concuiu em segundo lugar a primeira eliminatória dos 400m rasos, com o tempo de 45s44. O sul-africano assegurou, assim, vaga na semifinal da prova, junto com o dominicano Luguelin Santos (45s04) e o russo Maksim Dyldin (45s52).
"Eu estava muito nervoso esta manhã. Obrigado a todos pelo apoio. Não consegui chorar, foi um turbilhão de emoções. Foi a experiência mais incrível da minha vida", afirmou o sul-africano.
As semifinais ocorrem neste domingo (5).

04 de Agosto - Dia do Padre


04 de Agosto

Dia do Padre
Em 04 de Agosto é comemorado o Dia do Padre, o Padre é o servo de Deus na Terra, um sacerdote, um pai, semelhante a Cristo que amou a todos e deu a sua vida aos pobres e as pessoas simples marginalizadas.
Vejamos quem é o Padre:
É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.
Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.
Onde nascem as vocações?
Na família que reza unida
Nos grupos de catequese, de adolescentes, de coroinhas ou acólitos
Nos grupos de jovens, grupos missionários, grupos de vivência da fé
Nas paróquias e comunidades eclesiais, onde o Padre deve ser o maior incentivador das vocações...
Eis a nossa mensagem para que tenhamos mais padres:
Vamos rezar sempre pelas vocações
Façamos de tudo para incentivar os jovens e adolescentes para que sigam essa vocação
Vamos falar bem da vocação sacerdotal na família, na escola, na catequese, nos grupos de adolescentes, de jovens...
Vamos implantar em nossa comunidade o trabalho vocacional, instituindo um casal ou uma equipe que se interesse pelas vocações, que promova, incentive e oriente os adolescentes e jovens a participarem dos encontros vocacionais;
Façamos de tudo para criar na comunidade um clima favorável ao o surgimento das vocações. Este é um trabalho conjunto exercido pelo Pároco, pelos jovens, pelos catequistas, pelas famílias, pelo Movimento Serra e demais movimentos, pelos que animam a liturgia e grupos de reflexão. Todos somos responsáveis para que tenhamos mais sacerdotes.
O Papa João Paulo II, nos ensina: “Descei no meio dos jovens e chamai, não tenhais medo de chamar”. Devemos chamar sempre. Que tal fazermos algo concreto pelas vocações em nossa comunidade? O que poderemos fazer?
Parabéns aos nossos padres!
Oração pelos sacerdotes
Senhor Jesus Cristo que, para
testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio
católico, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério
dos padres, enviai-nos santos sacerdotes.
Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, à frente da nossa comunidade, especialmente pro pároco da nossa paróquia.
Pedimos pelos missionários que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra da Salvação.
Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem e estão desamparados.
Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de justiça, de amor e de paz, seja ensinando, abençoando ou administrando os sacramentos da salvação.
Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso nome ou que se sentem angustiados diante dos problemas.
Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força da vossa Providência. Amém.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Brasil é eliminado pelo Japão no futebol feminino


Glyn Kirk/ AFP / Erika e Marta observam a japonesa Ogimi chutar na saída de Andrea e marcar o primeiro gol do jogo em CardiffErika e Marta observam a japonesa Ogimi chutar na saída de Andrea e marcar o primeiro gol do jogo em Cardiff
LONDRES-2012

Brasil é eliminado pelo Japão no futebol feminino

É a pior participação do país desde que a modalidade começou a ser disputada nos Jogos Olímpicos em 1996.
seleção brasileira de futebol feminino perdeu para o Japão por 2 a 0 e foi eliminada daOlimpíada de Londres. Foi a pior campanha do futebol feminino desde Atlanta 1996, na estreia da modalidade em Olimpíada. Desde então, o Brasil chegou pelo menos na semifinal. Nas duas últimas olimpíadas, em Atenas 2004 e Pequim 2008, as brasileiras conseguiram medalhas de prata, após derrota para as norte-americanas na final.
Neste ano, em Londres, tudo foi diferente para as brasileiras. Elas iniciaram os jogos sem o favoritismo esperado. A melhor do mundo também não vestia a camisa verde e amarelo, neste torneio olímpico, mas a azul nipônica. Marta fez uma Olimpíada abaixo do esperado. O jogo individual do Brasil não foi suficiente para superar a coletividade japonesa.
Semifinais estão definidas
Além do Japão, que eliminou o Brasil, os outros semifinalistas do futebol feminino foram definidos.

De virada, a França despachou a Suécia de virada por 2 a 1. Nilla Fischer abriu o placar para as suecas. Laura Georges e Wendie Renard viraram o marcador. As francesas enfrentam o Japão, segunda, às 13 horas, me Londres.

Do outro lado da chave, os Estados Unidosenfrentarão o Canadá, na segunda, 15h45, em Manchester. As norte-americanas confirmaram o favoritismo ao bater a Nova Zelândia por 2 a 0, gols de Abby Wambach e Sydney Leroux.

As canadenses despacharam a Grã-Bretanha em Coventry por 2 a 0. Os gols foram marcados por Jonelle Filigno e Christine Sinclair.
O jogo
Essa diferença entre o individualismobrasileiro e a coletividade japonesa ficou clara logo na metade do primeiro tempo. Enquanto as brasileiras tentavam arrancar com a bola em direção ao gol, as japonesas jogavam próximas uma das outras. Aos 26 minutos, em uma falta de atenção coletiva do Brasil, as japonesas bateram rapidamente e Ogimiapareceu sozinha, em posição legal, para marcar. Após receber a bola, a camisa 17 do Japão chutou rasteiro no canto esquerdo da goleira Andreia.
Dez minutos antes do gol japonês, o Brasil já mostrava um problema crônico escancarado durante toda a partida: os erros de conclusão. A paranaense Renata Costa perdeu um gol claro. Sozinha, ela pegou uma sobra e chutou para cima. A zagueira do Foz Cataratas entrou no jogo adiantada, quase como uma segunda volante. Essa surpresa tática, fez com que as brasileiras retomassem a posse de bola com muito mais frequência do que nas outras partidas.
primeiro tempo parecia equilibrado. O Brasil tinha mais posse de bola, mas o Japão saía com mais velocidade e perigo.
Com um a zero no placar, o Japão se fechou e saiu para contra-ataque, no segundo tempo.Nervosas, as brasileiras não conseguiam criar. Aos 17’, Rosana cruzou pela esquerda e, Cristiane cabeceou sozinha por cima do gol. Com duas linhas de quatro na defesa bem postadas, as japonesas retomavam a posse de bola e a esticava para a Ogimi e Ohno. A dupla fez a diferença no ataque. Aos 27’ da etapa complementar, Ogimi saiu em velocidade pela esquerda e lançou para Ohno na direita, que cortou Erika e chutou forte contra a goleira Andreia, fazendo o segundo gol japonês.
Após tomar o gol da Ohno, o Brasil tentou no desespero, mas sem qualquer sucesso. A goleiraFukumoto fez boas defesas em chutes fortes e cruzamentos das brasileiras, que não tiveram chances muito claras de gol desde o chute de Renata Costa no primeiro tempo.