Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

sábado, 25 de agosto de 2012

Aprenda a fazer auto massagem.


Felipe Rosa / Gazeta do Povo /
SAÚDE & BEM-ESTAR

Aprenda a fazer auto massagem.

É possível diminuir o cansaço físico e aliviar as tensões emocionais do dia a dia com as próprias mãos, por meio da automassagem. Por meio da estimulação tátil é liberada endorfina, o que ativa a circulação sanguínea e oxigena o corpo, além de eliminar as impurezas e diminuir as dores musculares.
As professoras Izolete Bajerski e Cibele Savi Stelmach, professoras do Curso Técnico em Massoterapia do Instituto Federal do Paraná (IFPR) indicam as técnicas da massagem Ayurvédica, segundo elas, não apenas uma das mais antigas, mas também uma das mais completas técnicas naturais para restabelecimento do equilíbrio do corpo. “Trata-se de uma massagem profundamente relaxante, que atua no campo físico, emocional, psíquico e energético, tendo a função de purificação e manutenção da saúde corporal”, explicam.
As massoterapeutas ainda explicam que os estímulos agem no sistema linfático, circulatório e energético, nutrem o organismo, rejuvenescem, revigoram e revitalizam. “As manobras e pressões em determinados pontos do corpo liberam a energia vital bloqueada e estagnada”, dizem.
Elas explicam que este tipo de automassagem deve ser feita por movimentos circulares e de deslizamento contínuos ao longo do corpo, pedem que seja realizada pelo menos uma vez por semana e que ela pode ser aplicada inclusive na hora do banho, quando os movimentos são facilitados pela presença do sabonete e do xampu.
Para realizar o passo a passo da automassagem, é necessário seguir as seguintes indicações:
- os movimentos, tanto os circulares quanto os de deslizamento, devem ser repetidos três vezes;
- os movimentos circulares devem ser feitos sempre no sentido horário;
- os movimentos de deslizamento devem ser sempre na direção das extremidades (pés e mãos).

Ministério da Saúde e Facebook fecham parceria para incentivar doação de órgãos


Reprodução / Facebook /
REDE SOCIAL

Ministério da Saúde e Facebook fecham parceria para incentivar doação de órgãos

Uma ferramenta, já disponível no perfil do usuário da rede social, possibilita que ele manifeste o desejo de ser doador.
Uma parceria entre o Ministério da Saúde e a rede social Facebook quer ampliar o número de transplantes feitos no Brasil. Uma ferramenta, já disponível no perfil do usuário da rede social, possibilita que ele manifeste o desejo de ser doador de órgãos. Ainda assim, a doação só poderá acontecer após autorização da família.
Como fazer:
1. Entre em seu perfil no Facebook
2. Clique em Atualizar Status
3. Escolha a opção Evento Cotidiano
4. Em seguida, clique na opção Saúde e Bem-Estar

  • O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a estratégia consiste em usar as redes sociais para aumentar o diálogo com a população brasileira. Ele lembrou que, atualmente, quase 80 milhões de brasileiros têm acesso a internet e quase 40 milhões usam o Facebook.
  • O vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, explicou que a nova ferramenta permite aos usuários declararem a intenção de serem doadores de órgãos em apenas alguns minutos e compartilhar a informação com os amigos e membros da família que também têm perfil na rede social.

Estrutura de saúde cresceu, mas filas ainda são problema


Jonathan Campos/ Gazeta do Povo / Centro de Urgência Médica: demanda das cidades da região metropolitana é um dos fatores para a demora no atendimentoCentro de Urgência Médica: demanda das cidades da região metropolitana é um dos fatores para a demora no atendimento
GARGALO

Estrutura de saúde cresceu, mas filas ainda são problema

Nos últimos 12 anos, a capital ganhou oito centros de urgências médicas e dois hospitais. Mesmo assim, curitibanos ainda enfrentam demora no atendimento.
A saúde é, segundo os eleitores de Curitiba ouvidos pelo instituto Ibope, a área da gestão pública em que a cidade apresenta os maiores problemas: 46% apontam esse como o serviço público mais deficitário da cidade. De acordo com entidades médicas e outras fontes ouvidas que acompanham de perto o sistema municipal, dois setores são um gargalo: a urgência/emergência e os atendimentos com médicos especialistas.
As urgências são justamente a maior reclamação dos usuários dos sistema público de saúde de Curitiba. Levantamento feito pela ouvidoria do SUS, realizado no ano passado, mostra que entre os que usam as Unidades Básicas de Saúde da capital paranaense, 19,5% consideram o atendimento de urgência e emergência da cidade ruim ou muito ruim.

  • Entrevista
“ O sistema de compensação tem de começar a funcionar”
Gilson Carvalho, médico pediatra e consultor do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
Por que existe uma insatisfação geral da população com serviços de saúde?
Esta constatação ocorre tanto nos municípios das capitais, como nos municípios de médio e grande porte. As pessoas querem que os serviços de saúde sejam cada dia melhores. Não por capricho, exigência desmedida, mas por busca de satisfação de suas necessidades básicas. A construção do direito à saúde ainda é nova no Brasil. Saímos da condição de indigentes para cidadãos portadores de direitos só a partir de 1988, e o SUS só foi regulamentado em dezembro de 1990.
As prefeituras das metrópoles dizem que parte do problema no atendimento ocorre porque a capital atende à demanda das regiões metropolitanas. Mas o governo federal repassa dinheiro para esse atendimento. Essa justificativa das prefeituras faz sentido?
Historicamente esses serviços prestados pelas capitais e municípios de grande e médio porte a municípios do interior estão inclusos em seus tetos. Entretanto, esses serviços cresceram em quantidade oferecida a outros e a remuneração por eles cada vez foi menor, defasada de seu valor real. O sistema de compensação tem de começar a funcionar de maneira efetiva. Capitais e cidades grandes têm sua produção baseada no uso de toda a população própria quando sabidamente é onde está a maior população beneficiária de planos e seguros. É uma questão mais complexa. Parte da maior renda das cidades grandes e capitais é devida à movimentação financeira e recolhimento de impostos de uso e consumo das populações vizinhas do interior.
O problema é causado por falta de dinheiro ou de gestão?
Os problemas da saúde pública brasileira passam por duas grandes causas: insuficiência, começando pela principal delas que é o do financeiro capaz de gerar e manter outras insuficiências, como de instalações, equipamentos, pessoal e salários. E também existe ineficiência no uso dos poucos recursos. Essa ineficiência pode ser contada a partir da não adoção radical do modelo SUS de fazer saúde, o que inclui três grandes campos de atuação: a promoção, a proteção e a recuperação.
A estrutura de saúde da capital paranaense cresceu de 2000 para cá – eram, no início da década passada, 104 unidades de saúde que faziam 5 milhões de atendimento em um ano. Hoje há mais 33 unidades, sendo oito de urgências médicas e dois hospitais, mas há filas e demora no atendimento nos Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUMs). A grande demanda, que inclui moradores da região metropolitana, ajuda a explicar esse quadro.
“O que observamos é o estrangulamento do atendimento de urgência e emergência, com dificuldades no ciclo completo de atendimento, que inclui ambulâncias do Siate, parte clínica, o acolhimento nos hospitais e disponibilidade de leitos hospitalares. Há um problema no sistema de retaguarda de atendimento de urgência/emergência. As unidades 24 horas estão sobrecarregadas, com filas de espera e com dificuldade de manutenção de recursos humanos”, avalia o médico João Carlos Baracho, presidente da Associação Médica do Paraná.
A crítica à área de recursos humanos se refere à contratação de médicos. O serviço público não consegue pagar um salário compatível com o mercado e em função disso a prefeitura tem dificuldade para contratar esses profissionais, principalmente para as especialidades. Para consultas com especialistas, como cardiologistas e ortopedistas, os pacientes chegam a esperar três meses pelo atendimento.
Municipalização
Os serviços de saúde foram municipalizados a partir da Constituição de 1988 e o seu acesso é universal, ou seja, o sistema municipal precisa atender todos que o procuram. De acordo com João Rogério Sanson, professor de Economia da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina, a população esperava receber serviços de alta qualidade e gratuito, o que inclui rapidez no serviço.
“O cidadão não quer filas, não quer ver pacientes em corredores esperando leitos. Comparam nossos serviços com os prestados por outros países e querem ter o direito de ter a mesma qualidade”, diz. Ele lembra que as grandes cidades sofrem mais nesse atendimento em função da grande demanda, que incluía toda a sua população e mais as das cidades menos estruturadas ao redor.
Ns avaliação de Sanson, para contornar esse problema falta dinheiro, mas também uma melhor gestão. “Ter transparência nas informações, modernizar as informação de gerenciamento e gestão é importante para dar um bom atendimento. Se você tem todo o atendimento mapeado, é possível fazer diagnóstico e planejamento, com metas de eficiência que devem ser divulgadas para toda a população e uma avaliação periódica, também divulgada”, comenta.

Troca da Prova Brasil por Enem custará R$ 17 mi a mais.


A substituição da Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), como planeja o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pode custar pelo menos mais R$ 17 milhões por ano.

A primeira alteração a ser feita, caso se concretize a ideia do ministro, que pretende com a mudança "turbinar" o Ideb, é tornar o Enem obrigatório, o que significaria incluir entre os avaliados mais 300 mil concluintes do ensino médio. A conta, feita com base no custo por aluno da prova deste ano, pode ser maior se o Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), que prepara o estudo pedido por Mercadante, concluir que será necessário também ampliar a estrutura de aplicação da prova.
Este ano, com o Enem feito em 1.680 municípios, o custo foi de aproximadamente R$ 57 por candidato. A perspectiva do Ministério da Educação é trabalhar com o mesmo valor. Os 300 mil concluintes que não farão a prova e terão que ser incluídos, no entanto, podem estar em cidades mais distantes e locais de mais difícil acesso, o que poderia obrigar o ministério a ter que ampliar o número de cidades onde a prova é realizada e, consequentemente, toda a estrutura de distribuição e pessoal e o gasto necessário.
O custo, no entanto, não é uma grande preocupação no MEC. Com um dos maiores orçamentos da Esplanada, o ministério já irá gastar este ano R$ 332,6 milhões para que 5,79 milhões de candidatos possam fazer o Enem - número que inclui estudantes de outras séries e que já concluíram o ensino médio.
Os R$ 17 milhões a mais, avaliam integrantes da Pasta, não são considerados um grande problema. Há outros, mais complicados, que podem até mesmo impedir que a proposta de Mercadante se torne realidade.
A ideia saiu da cabeça do ministro. A proposta logo entusiasmou o resto da equipe porque poderia ampliar a quantidade de alunos avaliados. Hoje, a Prova Brasil é a única do Ideb que é por amostra, e não censitária como os testes do 5º e do 9º ano. Em 60 dias, o Inep precisa entregar um estudo que deverá dizer se é viável usar o Enem como parte da Prova Brasil.

Casal oficializa o primeiro casamento civil entre mulheres em Curitiba


Walter Alves/ Gazeta do Povo / Cerimônia de casamento foi realizada na sexta-feira (24) na capital paranaense.Cerimônia de casamento foi realizada na sexta-feira (24) na capital paranaense.
CERIMÔNIA

Casal oficializa o primeiro casamento civil entre mulheres em Curitiba

Verônica e Maísa já viviam juntas há 10 anos e decidiram converter a união para matrimônio, oficializado nesta sexta-feira.
“Foi emocionante. São todas as sensações do mundo ao mesmo tempo”. Esta foi a definição deVerônica Mees para o casamento com Maísa Manzi, realizado nesta sexta-feira (24). Juntas, elas protagonizaram o primeiro casamento civil entre mulheres de Curitiba.
Pela manhã, a união estável foi convertida para matrimônio no Tabelionato e Registro Civil Santa Quitéria. À noite um pastor vindo de Maringá a pedido das noivas conduziu a cerimônia religiosa, iniciada às 20h30. Em seguida, por volta das 20h50, a festa particular para cerca de 100 convidados seguiu noite adentro em um restaurante em Santa Felicidade.
Walter Alves/ Gazeta do Povo
Walter Alves/ Gazeta do Povo / Verônica e Maísa durante a cerimônia celebrada por um pastor de MaringáAmpliar imagem
Verônica e Maísa durante a cerimônia celebrada por um pastor de Maringá
Trâmites
O casal, que convive há dez anos, decidiu tentar o casamento civil quando uma amiga informou que havia um cartório na cidade que fazia a conversão. “Entramos com o pedido, entregamos todos os documentos para habilitação do casamento. Ninguém sabia se iria dar certo, porque, dependendo do entendimento do juiz que analisasse o caso, poderia dar uma negativa. Mas, graças a Deus, autorizaram”, afirma.
De acordo com informações do cartório, antes de marcar a data, foi preciso que o processo passasse pelo Ministério Público (MP) para emissão de parecer.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sancionada lei que troca dívidas de faculdades por bolsas do ProUni.



A presidenta Dilma Rosuseff sancionou ontem lei que permitirá às instituições de ensino superior (IES) particulares converter até 90% das dívidas tributárias federais em bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni). As regras, publicadas no Diário Oficial da União, instituem o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), com o objetivo de “assegurar condições para a continuidade das atividades de entidades mantenedoras” para que não haja diminuição do número de matrículas e sejam recuperados os créditos tributários da União. Poderão fazer parte do programa instituições que estejam em “grave situação econômico-financeira”. Encaixam-se nesta condição aquelas que até 31 de maio apresentavam dívida tributária vencida que alcançasse pelo menos menos R$ 1.500 por aluno matriculado.

Sono e metabolismo em sincronia com o dia a dia


Felipe Rosa / Gazeta do Povo / O estudante de Medicina Felipe Fernandes tem melhor desempenho quando se dedica aos livros e faz plantões à noiteO estudante de Medicina Felipe Fernandes tem melhor desempenho quando se dedica aos livros e faz plantões à noite
RELÓGIO BIOLÓGICO

Sono e metabolismo em sincronia com o dia a dia

Pesquisadores dos EUA deixaram a ciência mais perto da criação de novas drogas para tratar problemas para dormir e desordens do funcionamento do organismo.
Uma boa noite de sono é o desejo de muita gente que mal consegue colocar a cabeça no travesseiro no fim do dia. No Brasil, segundo um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aproximadamente 66% da população apresenta alguma dificuldade para dormir. Contudo, o problema já está na mira de vários cientistas e há chances de que, daqui a não muito tempo, todos esses impedimentos não passem de um sonho. Pesquisadores do Instituto Salk de Estudos Biológicos (EUA) deixaram a ciência mais perto da criação de novas drogas para tratar problemas de sono e desordens do metabolismo.
Em um estudo publicado na revista norte-americana Nature eles revelaram que dois comutadores celulares conhecidos como REV-ERB-α; e REV-ERB-ß, encontrados no núcleo das células de ratos, são essenciais para manter normais os ciclos de sono e alimentação. Durante a pesquisa, ratos que tiveram os comutadores retirados tinham altos níveis de gordura e açúcar no sangue, problemas comuns em pessoas com distúrbios metabólicos.
Declínio cognitivo
Não respeitar o ritmo pessoal aumenta predisposição a doenças
O sistema de temporização e o estilo de vida precisam estar em equilíbrio para que nosso metabolismo não sofra as consequências. Entretanto, nem sempre é possível respeitar os nossos ritmos biológicos, o que pode desorganizá-los. Aí, os problemas são inevitáveis. “Hoje, vários estudos mostram que não respeitar o relógio biológico aumenta a predisposição a uma série de doenças, inclusive certos tipos de câncer”, afirma o coordenador do laboratório de cronobiologia da UFPR, Fernando Mazzilli Louzada.
Desrespeitar o sono é uma agressão ao metabolismo. Estudos apresentados em julho no encontro anual da Associação de Alzheimer, em Vancouver, no Canadá, relacionaram dificuldades em dormir com problemas de deterioração mental. Um deles mostrou que dormir pouco ou demais pode ser comparado com um ganho de dois anos na idade do cérebro. Outro revelou que pessoas com apneia do sono (desordem caracterizada pela interrupção do respiro durante a noite) eram duas vezes mais propensas a desenvolver leves problemas de raciocínio ou demência comparado com pessoas sem problemas para dormir. Um terceiro sugeriu que sonolência durante o dia pode reduzir a capacidade da memória e habilidades de raciocínio, conhecido como declínio cognitivo, em pessoas mais velhas.
A professora do departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Carolina Virgínia Macedo de Azevedo acrescenta que a desorganização dos ritmos causada pela falta de uma boa noite de sono atrapalha o desempenho da pessoa ao longo do dia, causa mal-estar e fadiga, além de que, em situações extremas, pode desencadear doenças como diabete e problemas cardiovasculares.
No entanto, a falta de sono em determinados momentos nem sempre é mau sinal. “As pessoas não são iguais. Umas vão dormir mais cedo, outras, mais tarde. Não ter sono na hora que outros vão dormir pode não ser insônia, mas apenas uma característica própria”, finaliza.
Serviço
Quer saber qual é o seu cronotipo?
No endereço Tempo na Vida você encontra um teste de matutinidade-vespertinidade que vai ajudá-lo a descobrir qual o ritmo do seu corpo.
Participe do chat
A Gazeta do Povo promove amanhã, às 15 horas, um chat com o coordenador do laboratório de cronobiologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fernando Mazzilli Louzada. Participe!
Acesse www.gazetadopovo.com.br/saude e tire suas dúvidas a respeito do funcionamento do relógio biológico.
Cada pessoa deve se adaptar ao próprio sistema de temporização
O sistema de temporização também é responsável por determinar a produção hormonal e decidir quando é necessário aumentar ou diminuir a dose de hormônios na corrente sanguínea. De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos da instituição, Luiz Silveira Menna Barreto, em todas as glândulas, a produção e a liberação de hormônios podem ser avaliadas do ponto de vista da presença de ritmos biológicos e, embora todos os hormônios tenham ligação com tais ritmos, os exemplos mais conhecidos são a produção noturna de melatonina pela glândula pineal, de cortisol pelas glândulas suprarrenais e do hormônio do crescimento pela hipófise.
O cortisol, responsável por nos manter mais alertas, começa a ser produzido nas primeiras horas da manhã. Ao longo da tarde, sua produção cai e durante a noite reduz mais ainda, explica o chefe do serviço de endocrinologia do Hospital das Clínicas da UFPR, César Boguszewski. “A relação entre a produção e o sistema de temporização é que ela segue o ritmo circadiano, ou seja, a produção se dá ao longo do dia em quantidades diferentes, mas sempre se repetindo”, esclarece.
Embora alguns estudos revelem ainda que, por causa do relógio biológico seja possível adequar determinadas atividades ao longo do dia (como não assistir a uma aula logo depois do almoço, pois é quando ficamos mais suscetíveis ao sono), para Barreto, generalizações como essas são quase sempre equivocadas, já que nem uma pessoa é igual a outra. “Uma recomendação para fazer exercícios físicos pela manhã pode ser muito benéfica para uma pessoa e intolerável para outra. Essas recomendações de hora para isso ou hora para aquilo só cabem nas cabeças que entendem a humanidade como um exército que deve marchar junto, o que é lamentável tanto do ponto de vista social como biológico”, argumenta. (AM)
Com a descoberta, os estudiosos passaram a acreditar ser possível criar uma substância capaz de orientar o REV-ERB-α; e o REV-ERB-ß para tratar problemas de sono e metabolismo. Além disso, o achado evidencia mais uma relevante ligação entre o metabolismo do ser humano e o relógio biológico, cientificamente chamado de sistema de temporização, e que tem um papel central para o nosso bem-estar.
Ao sistema de temporização estão ligadas funções de controle da temperatura corporal, o funcionamento digestivo e a vontade que temos de comer e de dormir, por exemplo. “O sistema de temporização, que designa uma rede de osciladores localizada no sistema nervoso e em outros órgãos do nosso corpo, é responsável pela regulação de praticamente todas as funções do organismo”, explica o professor da USP e membro do Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos da instituição, Luiz Silveira Menna Barreto.
O coordenador do labora­­tório de cronobiologia da UFPR, Fer­nan­do Maz­­zilli Louzada, acrescenta que o popular relógio biológico ajuda o corpo a se adaptar ao cotidiano. “Na espécie humana ficamos em repouso à noite. Amanhece e despertamos. Para isso serve o relógio biológico, para que possamos ficar sincronizados com o passar do dia.”
No entanto, o sistema – que varia de indivíduo para indivíduo – não trabalha sozinho. Barreto explica que, para conseguir cumprir todas as suas obrigações e fazer com que o nosso metabolismo funcione corretamente, o sistema se baseia no ritmo circadiano: um mecanismo particular de cada pessoa que tem a duração aproximada de 24 horas e é resultante da interação entre o sistema de temporização com alguns sinais cíclicos do ambiente, como compromissos sociais, oferta de alimento, o dia e a noite.
Segundo a professora do departamento de fisiolo­­gia da Uni­­ver­­si­dade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Caro­lina Virgínia Ma­­cedo de Azevedo, o sistema de temporização é ligado ao sistema nervoso e, por isso, é sensível à luz. Além disso, dependendo do horário que recebemos luz, ela pode regular nossos ritmos biológicos (que são as variações no nosso comportamento que se repetem regularmente ao longo do tempo reguladas pelo sistema de temporização) de maneiras diferentes. “Se recebemos luz durante a tarde e a noite, atrasamos nosso ritmo. Se, ao contrário, recebemos durante a madrugada, adiantamos o ritmo”, afirma.
“Ideal seria se o dia começasse ao meio dia”
Você acorda cedo pela manhã depois de longas horas de sono e já está disposto. Toma um banho, prepara o café, lê o jornal e sai empolgado para o trabalho, onde sabe que uma série de reuniões e desafios o esperam. No elevador, encontra seu vizinho, que não parece nem um pouco entusiasmado para enfrentar o dia. E não está mesmo. Durante a noite, ele ficou estudando até altas horas – pois sabe que é neste horário que consegue se concentrar melhor – e tudo o que queria era continuar na cama para descansar.
A pequena história acima pode até ser inventada, mas coincide com a vida de muita gente. Algumas pessoas têm mais capacidade para realizar tarefas depois que o sol aparece, outras preferem produzir sob o desvelo da lua, como é o caso do estudante de Medicina Felipe Fernandes Martins.
“Eu sou uma pessoa que funciona melhor à noite. Quando não estou em aula, durante as férias, feriados, prefiro dormir de manhã e fazer minhas coisas à noite. Agora que estamos em greve e estou fazendo plantões voluntários, percebo também que meus plantões à noite rendem mais que os de durante o dia”, revela.
Essas preferências por levantar cedo ou ir dormir mais tarde têm uma justificativa: elas dependem do cronotipo, uma espécie de identificação das pes­­soas que permite classificá-las em matutinas, intermediárias e vespertinas, como define o professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos da instituição, Luiz Silveira Menna Barreto. As matutinas são aquelas que preferem acordar e dormir cedo. As vespertinas, por sua vez, são as que se encaixam no perfil de Felipe, com preferências para ficar acordado até mais tarde e prolongar as horas de sono durante a manhã. De acordo com um artigo publicado pelo grupo, os indivíduos vespertinos têm o ciclo vigília/sono mais irregular e com baixa eficiência. Além disso, eles ainda são mais propensos a tirar aquele cochilo ao longo dia, pois são mais privados de sono.
Já os indivíduos considerados intermediários representam a grande maioria da população, revela o artigo e, para eles, é mais fácil se ajustar aos horários impostos que para os matutinos e os vespertinos.
Segundo a professora do departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Carolina Virgínia Macedo de Azevedo, o fato de vivermos em uma sociedade que é muito matutina acaba prejudicando aqueles que gostariam de ficar na cama até mais tarde. “Os horários sociais privilegiam os matutinos e isso acaba sendo ruim para aqueles que vão dormir tarde da noite. Seria interessante que o vespertino tivesse a disponibilidade de dormir até mais tarde, para manter o período de sono adequado e não ter nenhum problema no futuro.”
Felipe concorda. Para ele, ainda que o dia após uma longa noite de estudos não seja tão prejudicial, ele precisa de, pelo menos, algumas horinhas de sono. “Eu não fico tão cansado, mas preciso dormir. Ideal seria mesmo se meu dia começasse ao meio dia”, diz.

Campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil acaba nesta sexta


Estão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Oral contra a Poliomielite (VOP), lançadas este ano.

A campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil termina nesta sexta-feira (24) em todo o País. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, mais de 3 milhões de crianças menores de 5 anos já compareceram aos postos de saúde.
Desse contingente, 845.455 mil foram vacinadas contra doenças como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, caxumba, coqueluche e meningite. O número representa 28% do total de crianças que visitaram os postos de vacinação, sendo que nem todas precisaram tomar alguma vacina porque já estavam com a caderneta em dia.
O objetivo da ação, segundo o governo, é reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal e, consequentemente, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser prevenidas.
Estão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Oral contra a Poliomielite (VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e meningite) e a dose contra a hepatite B. Já a VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio.
Durante a campanha, menores de 5 anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação faz parte do Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.
Curitiba
Em Curitiba, os pais podem levar as crianças a uma das 109 unidades básicas durante o horário normal de funcionamento. São nove vacinas disponíveis: BCGHepatite BPoliomieliteTetravalenteRotavírusTríplice ViralDupla BacterianaPneumocócica e Meningocócica “C”.

Tamandaré terá novo Hospital Nossa Senhora das Graças


Hospital passará a funcionar nas instalações do antigo Nossa Senhora da Conceição Foto:PMAT

O Hospital Nossa Senhora das Graças – Almirante Tamandaré, passará a funcionar nas instalações do antigo hospital privado Nossa Senhora da Conceição, no centro da cidade. No último dia 26, a Prefeitura de Almirante Tamandaré enviou um projeto de lei à Câmara Municipal solicitando autorização legislativa para firmar o convênio com o hospital e com a Secretaria de Estado de Saúde e nessa terça-feira (21), o projeto de lei foi votado pela Câmara e aprovado por unanimidade.
O Hospital é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos e vinha mantendo as negociações com a Prefeitura e Governo do Estado em sigilo uma vez que dependia de liberação para utilizar as dependências do antigo hospital Nossa Senhora da Conceição.
Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Czaikowski, o hospital já dará início ao processo de seleção dos profissionais para atender a população do município dando preferência aos profissionais que residem em Tamandaré. “Estamos trabalhando para que no próximo mês o hospital já passe a funcionar no nosso município”, afirmou o secretário destacando o ainda que nessa sexta-feira(24), participará de uma reunião para realizar a contratualização junto ao estado e o hospital.
Para o prefeito Goinski, o convênio representa uma grande conquista para o município, uma vez que os serviços médico-hospitalares custam muito caro e somente por meio de parcerias como essa com o estado é possível viabilizar uma estrutura desse porte.  Com o convênio, o município irá investir cerca de 130 mil reais mensais, o estado cerca de 130 mil reais e mais equipamentos, o governo federal (SUS) em até 250 autorizações de internamento hospitalar (AIHs) mensais, e o hospital será responsável pela gestão da unidade.

Novo currículo do ensino médio poderá ser inspirado no Enem


A próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas no formato do Exame.

Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição doÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.

Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos.
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje”, explica.
Para o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em diferentes indicadores, além do Ideb, está na própria estrutura organizacional do ensino médio que se baseia na preparação para o vestibular e tem pouca atratividade para o projeto de vida do adolescente.
“A visão de que o ensino médio serve para formar pessoas para ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os jovens têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso superior entra como uma segunda possibilidade” explica Alves, que é vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).
O secretário do Espírito Santo, um dos estados em que a nota do Ideb caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio que dialogue com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na universidade pode não estar na lista de prioridades.
Para que a escola possa abranger essa formação diversificada - que inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a articulação com o mundo do trabalho e a formação cidadã –, Callegari defende que é indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece na escola, caminhando para o modelo de tempo integral.
“Temos consciência de que os conteúdos e as habilidades que os estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato estreito de três ou quatro horas de aula por dia. É assim [com ensino em tempo integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem”, diz.

Casal gay é autorizado a adotar filho


Henry Milleo/ Gazeta do Povo / Desde a última terça, Alyson apresenta em sua certidão de nascimento o nome dos dois paisDesde a última terça, Alyson apresenta em sua certidão de nascimento o nome dos dois pais
CURITIBA

Casal gay é autorizado a adotar filho

Após sete anos de brigas judiciais, os dois receberam permissão do Superior Tribunal de Justiça para criar menino de 11 anos.“Foi uma longa gestação”, diz Toni Reis ao explicar todo o processo pelo qual ele e seu companheiro, David Harrad, juntos há 22 anos, passaram até conseguir realizar o sonho de adotar uma criança. Foram sete anos de espera até que, no mês passado, receberam a autorização oficial.
Desde o início, Toni, 48 anos, professor e presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e o tradutor David, 54 anos, tinham o desejo de aumentar a família. A ideia original era adotar duas crianças de 5 anos, mas ao conhecerem Alyson, de 10, em meados de abril de 2011, a história mudou.
Dentro da lei
Toni conta que desde 1995, quando o casal começou a planejar efetivamente a adoção, os dois foram procurados por famílias que queriam entregar suas crianças. “Mas nós queríamos que tudo fosse dentro da lei”, ressalta. Quando decidiram se candidatar à adoção, encontraram mais um empecilho: David é britânico e era preciso regularizar a situação dele no país para começar o processo. Isso aconteceu somente em 2005.
A partir daí, o casal procurou a Vara da Infância e Juventude de Curitiba. Eles queriam a adoção conjunta, por entenderem que dessa forma garantiriam segurança ao filho, principalmente em caso de falecimento. “Seria mais fácil, claro, que apenas um de nós adotasse a criança, e nós vivêssemos juntos. Mas decidimos garantir legalmente os direitos da criança”, conta. Por ser o primeiro caso de adoção conjunta por um casal homoafetivo na Vara da Infância de Curitiba, o órgão levou três anos para proferir a sentença: os dois só poderiam adotar meninas, e desde que elas tivessem mais de 12 anos.
Achando a restrição discriminatória, o casal entrou com recurso e o Tribunal de Justiça do Paraná autorizou a adoção sem qualquer restrição. O Ministério Público recorreu contra a decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal, que não aceitou o pedido por motivos técnicos. Mais uma vez o Ministério Público interferiu. O processo ainda está em tramitação no STJ, mas a Justiça decidiu que a guarda poderia ser concedida, para o bem da criança. A nova certidão de Alyson chegou nesta terça-feira.

Adaptação
Chegada de Alyson mudou a rotina da casa
Os pais de Alyson contam que, pelo fato de o menino trazer toda uma bagagem de vida, o início da adaptação foi um pouco trabalhoso, mas nada que não pudesse ser contornado. Assim como David e Toni, Alyson tem um planejamento de vida. Todo o mês ele é revisado. É uma espécie de contrato onde ele tem escritas suas metas para o futuro, seus deveres e direitos. “Dias atrás ele olhou para nós e disse: ‘Ainda bem que eu tenho esses limites, senão estaria perdido’”, diz Toni.
Na escola o processo de adaptação foi rápido, embora os colegas de turma façam uma ou outra brincadeira. “Mas é a mesma situação de chamar alguém de gordinho ou baixinho, por exemplo”, afirma Toni.
Trajetória
Garoto já havia passado por sete casas-abrigo
Em uma palestra, no Encontro Nacional de Apoio à Adoção, no ano passado, os caminhos de Toni, David e Alyson começaram a se cruzar. Na ocasião, o casal conheceu a juíza da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro e alguns meses depois receberam uma ligação perguntando se não gostariam de conhecer um garoto de 10 anos. Não era o plano original, mas os dois decidiram aceitar o convite. Foi amor ao primeiro encontro. Alyson, que já havia passado por sete casas-abrigo, estava em uma casa de mãe acolhedora.
As idas e vindas entre Curitiba e Rio foram de cerca de oito meses, até que em dezembro Toni e David receberam a guarda provisória de Alyson, que duraria 180 dias. No mês passado foi necessário renovar a guarda, mas dias depois o pedido de adoção foi aceito. “Quando o carteiro nos trouxe o Sedex com a documentação, brincamos com ele que era a nossa cegonha”, lembra Toni. Agora o menino passou a se chamar Alyson Miguel Harrad Reis.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Amarilis - criações artesanais


Seja bem-vindo !!!

Amarilis - criações artesanais

          A Amarilis nasceu de uma grande vontade em compartilhar com outras pessoas a crença na importância da valorização do que é simples e natural, principalmente na formação da criança em sua descoberta do mundo.
         Acreditamos poder proporcionar a oportunidade de adquirir produtos que prezam pela qualidade e cuidado em sua confecção, sempre atentos aos pequenos detalhes que valorizam cada peça. Assim como repassar reflexões, pensamentos e idéias sobre o que acreditamos ser essencial para o ser humano e para a sua convivência com os demais.
      Nossos produtos são confeccionados de forma artesanal, com a utilização predominante (inclusive no enchimento) de materiais inteiramente naturais: malha e tecidos de puro algodão, feltro de lã e fios de lã pura de carneiro, madeira, etc. Este critério na confecção dos brinquedos visa a familiarizar a criança com o mundo natural por meio de seus materiais, nos quais ela aprende a reconhecer cor, textura, forma, peso, etc. 
          Bem-vindo a este espaço!!!
Dedoches
Bebês de painço
Conheça também o site:
www.paramoautodesenvolvimento.jimdo.com
Um espaço construído com informações acerca de possibilidades de atendimentos psicoterapêuticos e orientação de vida, pautados na Antroposofia e também esclarecimentos sobre método Pilates e problemas posturais. 
Acesse o Site abaixo:

O que é Dosha?


Dosha
Dosha é a caracterização do perfil biológico do indivíduo, de acordo com o ayurveda.
Existem três doshas: Vata, Pitta e Kapha, sendo que cada um apresenta suas determinadas características. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em proporções variadas. Eventualmente, há excesso ou carência de um dos três doshas, o que constitui um desequilíbrio, que pode originar uma doença.
O ayurveda restabelece o equilíbio original dos doshas da pessoa por meio de dietas, exercícios físicos, uso de plantas medicinais, meditação, yoga e massagem.
Vata
É o dosha formado por ar e éter. Suas características são ser seco, leve e frio. As pessoas com predominância de Vata são geralmente magras, ativas e costumam ter a pele seca e eventualmente constipação intestinal. Elas devem evitar alimentos amargos, bem como frio e umidade.
Pitta
É o dosha formado por fogo e água, suas características são quente, oleoso e leve. São pessoas ativas e com boa conformação física. Têm tendência a serem nervosas e facilmente irritáveis. As pessoas com predominância Pitta devem evitar alimentos salgados e picantes, para não aumentar o fogo digestivo. Em caso de desarmonia de Pitta, o sintoma inicial é a febre e as infecções.
Kapha
Formado por água e terra, é o dosha com características de ser úmido, pesado e frio. As pessoas com predominância Kapha costumam ser grandes e pesadas, podendo facilmente tender àobesidade. Devem evitar alimentos úmidos, frios e pesados, como massas e arroz. Em caso de desequilíbrio, este costuma manifestar-se como excesso de muco e problemas respiratórios.