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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

domingo, 20 de abril de 2014

21 de Abril não tem aula! Saiba o porquê...


Tiradentes foi enforcado por lutar pela Independência do Brasil

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
O alferes Joaquim José, em retrato de W. Rodrigues
O dia 21 de abril é feriado nacional. Trata-se de uma homenagem que o Brasil presta ao sacrifício de Joaquim José da Silva Xavier, que foi enforcado e esquartejado, a 21 de abril de 1792, devido a seu envolvimento com a Inconfidência Mineira - um dos primeiros movimentos organizados pelos habitantes do território brasileiro, no sentido de conseguir a independência do país em relação a Portugal.

Vale a pena saber exatamente porque se presta essa homenagem a Tiradentes. No século 18, o Brasil era uma colônia portuguesa que gerava grandes lucros para sua metrópole, em função do ouro e dos diamantes que haviam sido descobertos na região que ficou conhecida como a das Minas Gerais. Essa região tornou-se o centro econômico e cultural do país. Nela surgiram várias cidades ricas e importantes, como Vila Rica (atual Outo Preto), São João Del Rei e Sabará.

Portugal explorava o ouro brasileiro, mas nem todas as pessoas ligadas ao garimpo pagavam os impostos que a metrópole cobrava. Também havia muito contrabando das riquezas minerais. Além disso, essas riquezas não eram infinitas e começaram a se tornar escassas. O governo português, porém, acreditava que a diminuição no volume de seus lucros com a mineração se devia ao contrabando e à sonegação dos brasileiros. Por isso, começou a aumentar os impostos e tomar medidas repressivas contra os naturais da terra.

Desse modo, os brasileiros se revoltaram e isso aconteceu quase na mesma época em que os Estados Unidos se tornaram independentes da Inglaterra. Ao mesmo tempo, na Europa, filósofos e pensadores criticavam a monarquia e o poder absoluto dos reis. Tudo isso influenciou as elites de Minas Gerais e as levou a conspirar em prol da Independência. A maioria dos conspiradores eram homens ricos e cultos como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.

Pobre, somente o Tiradentes, que era um simples alferes (cargo militar semelhante ao de tenente), e que tinha esse apelido por exercer também o ofício de dentista. Entretanto, era ele quem saía às ruas, procurando conquistar a adesão do povo ao movimento. Resultado, durante o julgamento, todos os que tinham posses conseguiram escapar da pena máxima, trocando-a pela prisão ou pelo exílio.

Quanto a Tiradentes, acabou condenado à morte e ao esquartejamento, para que as partes de seu corpo ficassem expostas ao público, de modo a desencorajar outras tentativas de rebelião. Executado como um criminoso, Tiradentes se transformou no primeiro herói brasileiro, logo após a nossa Independência, em 1822.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Por que não se come carne na Semana Santa? E a sexta-feira é santa?


Por que não se come carne na Semana Santa? E a sexta-feira é santa?

Na Quaresma e na Semana Santa, a igreja proibia o consumo de carne vermelha. Dizia que fazia alusão ao sangue derramado por Cristo para nos salvar dos pecados. Abstendo-nos desse alimento estaríamos nos unindo ao sacrifício e ao amor de Cristo.

Substituía-se, então, a carne por peixe. Este, aliás, foi o símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Ichthys, em grego, significa peixe e ao mesmo tempo são as iniciais da expressão “Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador”, usada nos primeiros tempos do cristianismo quando os fiéis eram perseguidos.

Os mais apreciados eram o salmão, a truta, o bacalhau, o esturjão e o arenque. Também se substituía a carne por queijo, frutas secas, ovos, e a gordura, por azeite.

Consumir peixe ou outro tipo de proteína no lugar da carne vermelha, hoje, não é problema por aqui. Temos inúmeras opções no mercado e muitas receitas em que o peixe é o protagonista – caso da tainha recheada, do litoral de Santa Catarina, o peixe azul marinho, do litoral Sudeste, a moqueca de peixe, seja ela capixaba ou baiana e, ainda, o cuscuz paulista. Isso sem falra nos peixes de rio, como pirarucu, servido grelhado, e filé de pintado, com purê de banana-da-terra. Selecionei algumas receitas que são a cara do Brasil. Ninguém nem vai sentir falta de bifes sangrentos estes dias.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Atividade Diagnóstica sobre CLASSES DE PALAVRAS


Português
Atividade Diagnóstica Avaliativa sobre Classes de Palavras

Nome: _____________________________________ Nº_________ Série____________ Turma:_________
Instruções:
a)      Escrever pelo menos dez (10) palavras, se possível, para cada Classe de Palavra;
b)      Não pode repetir palavras;
c)      Cada palavra escrita adequadamente somará um (1) ponto;
d)      Para cada palavra encontrada no lugar inadequado perderá dois (2) pontos da contagem geral;
e)      A atividade será dividida em três tempos a critério de vantagem:
·         1º Terminando em dez minutos você somará cinco (5) pontos a mais do total;
·         2º Terminando em doze minutos você somará dois (2) pontos a mais do total;
·         3º Terminado em quinze minutos você não ganha e nem perde;
·         Terminando após do prazo você perderá cinco (5) pontos do total.
f)       Se você conseguir atingir um total de setenta e cinco (75) pontos estará livre da atividade
 de apresentação das Classes de Palavras e a Confecção de Cartaz do mesmo conteúdo.


Substantivo
Adjetivo
Artigo
Pronome
Numeral




















































Preposição
Conjunção
Interjeição
Verbo
Advérbio




















































    Total de Pontos: _______________________

sábado, 12 de abril de 2014

A influência das mídias sociais no desempenho das Escolas, Professores e Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.


AVM Faculdade Integrada
Português para Jornalistas
Anderson Luiz Ferreira da Silva







A influência das mídias sociais
no desempenho das Escolas,
Professores e Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.








Almirante Tamandaré
2014

AVM Faculdade Integrada
Português para Jornalistas
Anderson Luiz Ferreira da Silva





A influência das mídias sociais
no desempenho das Escolas,
Professores e Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.


Projeto de pesquisa apresentado à
AVM Faculdade Integrada como parte integrante
do Trabalho de Conclusão do Curso
João Francisco Sinott Lopes






Almirante Tamandaré
2014
1.   Resumo
          As Mídias Sociais são fundamentais na vida da sociedade moderna, sem ela a sociedade fica aquém da realidade. Navegar na Internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da maioria da população mundial. Vive-se em uma era tecnológica em que se veem ao vivo acontecimentos no mundo inteiro. E essa tecnologia influencia o tempo todo à sociedade e em consequência, a educação, tanto informal quanto formal. A influência da mídia na sociedade e na educação é um tema muito discutido e questionado. Muitos autores escreveram e escrevem sobre essas influências, alguns as consideram positivas, outros as denominam negativas. Este trabalho busca analisar a influência da mídia na educação. Para tanto, abordou-se, as relações destas mídias e o seu progresso dentro das escolas como um instrumento pedagógico de suma importância no desenvolvimento dos conteúdos curriculares e suas abordagens.

Palavras-chave: Educação. Cultura. Mídia. Sociedade.

2.   INTRODUÇÃO

           A influência das Mídias Sociais nas Escolas, Professores e Alunos dos Ensinos Fundamentais e Médios estão em todos os lugares e momentos, principalmente em salas de aulas. Qual é a implicação da utilização destas novas tecnologias no desempenho escolar?  Para responder esta questão é necessário entender a evolução tecnológica e a facilidade de acessos a estes meios pela grande maioria das pessoas, fica claro, através dos Jornais e os meios de massa, perceber o quão preocupante isso se tornou em toda nação.  Os efeitos causados pelo uso das Mídias Sociais nas Escolas são imprevisíveis, porém já se percebe através de reportagens que o uso de celulares em sala de aula é um grande problema e ainda sem solução pela grande maioria das Escolas e Professores. Com este projeto de pesquisa espera-se encontrar subsídios necessários para auxiliar a todos os envolvidos, com o intuito de fazer de sua utilização mais um material didático com finalidades exclusivamente positivas no desempenho tanto quantitativo quanto qualitativo. Através de pesquisas bibliográficas, análises e elaboração de projetos com uma metodologia qualitativa, mostrar os resultados observados após as análises dos teóricos pesquisados e as opiniões de pessoas que frequentam as redes sociais, “Facebook”. Assim espera-se que tanto Escolas, Professores e Alunos consigam na medida do possível interagir com As Mídias Sociais e com um ganho de qualidade no desempenho de suas atividades escolares.
            Sendo assim, serão abordados vários autores sobre o processo e evolução da comunicação dos indivíduos desde seu início e ao analisar estes argumentos teremos como intuito, mostrar a todos, que mesmo sendo aparentemente um problema, não o é, e sua utilização podem e devem ser positiva e de grande importância para o pleno desenvolvimento e enriquecimento das práticas pedagógicas, elevando assim a qualidade de aprendizagem.

3.   Revisão de Literatura:

           Como fazer das Mídias Sociais ferramentas aliadas da aprendizagem? Respostas a tal indagação por certo se tornam plausíveis à medida que um dos atributos do educador é buscar meios, subsídios, os quais lhe proporcionarão a eficácia necessária à concretização dos objetivos a que se propõe mediante a relação de ensino x aprendizagem. Um deles, por excelência, é fazer com que os educandos se sintam motivados a adquirir o conhecimento de que tanto precisam – dada a condição de que atualmente se mostram mais “exigentes” do que nunca. Dessa forma, por que não fazer do espaço virtual um campo fecundo? Pois, mais do que entreter, elas também podem atuar como forma de interação, tornando-se um dispositivo valioso do qual pode se valer o educador no sentido de facilitar seu trabalho em sala de aula.
         Pier Cesare Rivoltella( 2007 ) em entrevista com a Revista Escola: “O Professor precisa saber fazer análises críticas e organizar atividades de produção usando essas tecnologias (e também os meios de comunicação). Os computadores e celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Qualquer um pode editar e produzir conteúdo. Há cinco anos, éramos apenas consumidores de conteúdos prontos. Da mesma forma, é importante o professor organizar palestras e oficinas de produção multimídia, conhecer as linguagens da mídia, saber utilizar uma câmera e dominar a dinâmica dos textos na internet, com seus links para outros textos. Na Itália, trabalhos como esse são feitos nas disciplinas de Arte e Língua Italiana no Ensino Fundamental.”
           Para Rivoltella, os meios de comunicação dão impulso à inovação do ensino. “É a troca da abordagem tradicional – baseada na fala do professor à frente da sala de aula – pelo uso de mídias que favoreçam o trabalho em grupo mais ativo, dinâmico e criativo em todas as disciplinas.” O especialista, que também forma docente da rede pública italiana, ainda sente certa resistência cultural quando se fala em tecnologia na sala de aula. “Os professores não são formados para lidar com elas”, afirma. No Brasil, o cenário não é muito diferente. “As experiências, geralmente, são voltadas para o conhecimento técnico dos meios de comunicação, não o crítico.” 
          Também como referencial teórico observou-se inúmeras opiniões retiradas de uma das principais Mídias Sociais o Facebook. Estas opiniões serão postadas exatamente como foram pesquisadas, isto é, não foram reescritas, mas sim foram copiadas exatamente como escreveram, a intenção é observar  e respeitar as variantes linguísticas:
  • Osmar Batista Penso que a mídia pouco influencia no desempenho escolar, pois a maioria dos jovens e tbm de alguns professores não leem um jornal,ou assistem um tele jornal,se bem que estes tbm não trazem as vezes informação de interesse a população escolar em geral.
  • Agnaldo Borcath Penso que seja possível influenciar positivamente, desde que a escola e os próprios professores criem estratégias para que as mídias sociais sejam aliadas no aprendizado.
  • Carlos Fortunato da Palma O grande problema é que os alunos ficam muito tempo voltados as paqueras e mensagem no celular dentro das redes sociais, e não canalizam para os estudos de fato. Até por que na maioria deles não tem interesse de ficar na web para estudar, mas sim para passar o tempo com jogos e msgem...
Em sala de informática, a gente percebe que são 10 a 15 minutos de pesquisa, o resto do tempo se a gente não ficar em cima , eles já entram no sites de vídeo como o youtube , ou tentando entrar no face etc.. O tempo para estudo usando a mídia para o ensino fundamental e médio fica muito limitado. Apesar de ser muito bom. Se todos tivessem a consciência da importância da mídia em favor dos estudos teríamos um ganho impressionante...
  • Cristianee Sodre Influência da mídia está corroendo a massa cinzenta dos jovens que ñ querem perder tempo pensado. Calculando escrevendo. Ouvindo. Penso eu que ja se foi o tempo em que Prestar atenção era olhar para frente hoje em dia mudou é preciso focar interagir se quizer passar algo de valorozo. a estes novos sistemáticos alunos da nova geração.
  • Michel Kramer Chaves Assim como todos os recursos tecnológicos, pode ser utilizado para facilitar o acesso a informações e também trocas de conteúdos entre um grupo de alunos e professores, sendo assim, muito útil e favorável. O problema é a forma que o professor irá trabalhar com o direcionamento do trabalho com esta ferramenta não deixando de considerar o seu preparo, o material e o empenho do grupo de alunos para que se adquira um bom resultado.
  • Val Agner Oi professor eu sinceramente sou contra no sentido de que nas redes sociais geralmente abreviamos boa parte das palavras. Será que isso não vai influenciar no desenvolvimento da escrita, por exemplo? E sou a favor no sentido de que geralmente quando estão nas redes sociais todos querem mostrar algo diferente para conscientizar, alegrar, inspirar e até mesmo debater, então acredito que isso melhora a agilidade, o raciocínio e o desenvolvimento. Espero ter contribuindo professor. Sucesso na sua pós!
  • Kaluf Maeder O professor precisa estar atento no "novo tempo" que os alunos estão inseridos. Estamos falando de um tempo super conectado, crianças e jovens estão ligadas em um espaço de diversas informações. É preciso relacionar as mídias sociais com os problemas, conceitos e dilemas sociais. A escola tem o papel de ligar todas as faces, ou seja, a escola precisa fazer a conexão entre professor-aluno-informação, feito isso cabe ao professor estabelecer o melhor meio da informação (seja qualquer mídia social) a ser discutida e transmitida ao seu aluno. O ensino-aprendizagem qualitativo vai se dar na medida em que o aluno se interessa e procura saber mais sobre as informações aprendidas. As mídias sociais são grandiosas e eficazes no meio educacional, pois o mundo é conectado e nós devemos se conectar a ele.
  • James William Mendes As mídias sociais têm pouco efeito positivo no desempenho do estudante, pois raramente o estudante tem capacidade e de filtrar e absorver a enorme quantidade de informação, nem sempre confiável, disponível. Cabe aos mestres ajudá-los a desenvolver a habilidade para isso.

(...) o essencial não é a tecnologia, mas um novo estilo de pedagogia sustentado por uma modalidade comunicacional que supõe interatividade, isto é, participação, cooperação, bidirecionalidade e multiplicidade de conexões entre informações e atores envolvidos. Mais do que nunca, o professor está desafiado a modificar sua comunicação em sala de aula e na educação. Isso significa modificar sua autoria enquanto docente e inventar um novo modelo de educação. (SILVA, [s.d.])


           Depois de ler e reler os textos sobre as mídias sócias no âmbito escolar pode-se observar que não é uma temática simples e a dificuldade de se obter um desempenho satisfatório com a utilização das mídias sociais nas Escolas, Professores e Alunos. Aparentemente para o aluno não é um problema, mas só aparentemente, Observou-se nas falas de Carlos Fortunato da Palma que os Alunos não têm, ainda, maturidade para usar a seu favor em relação aos conteúdos escolares.
             Já em relação aos Professores percebeu-se que ainda não estão preparados e ou atualizados e ainda não procuram estratégias para tentar trazer as Mídias Sociais a seu favor e de suas disciplinas.
             As Mídias Sociais estão presentes e ainda por um bom tempo Escolas, Professores e Alunos estarão “sofrendo” para aprender a trabalhar com elas e que as tornem mais um instrumento pedagógico que influenciará positivamente no desempenho qualitativo dentro das Escolas de Ensino Fundamental e Médio.

4.   A Utilização das Mídias Sociais nas Escolas, Professores e Alunos, são mostradas como negativas pelos noticiários.
       As Pesquisas feitas sobre as notícias que abordaram e abordam sobre os problemas e os benefícios da utilização das Mídias sociais nas Escolas, Professores e Alunos, mostram-se muito importantes para todos os envolvidos e aqueles que ainda estarão envolvendo-se futuramente.  Fica claro que não existe como trabalhar sem o vínculo destes meios nos trabalhos docentes e discentes. Atualmente é visto como um dos piores problemas nas Escolas e se não for feito um trabalho de conscientização daqueles que estão diretamente envolvidos, realmente, o desenvolvimento das atividades escolares estarão comprometidas. A única maneira de coexistir é através de uma aliança adequada às Mídias Sociais e isso ajudará o desenvolvimento dos trabalhos dando maior capacidade e qualidade, podendo assim ver mais e mais os conteúdos curriculares, conseguindo ainda mais dinamismo e aprofundamento destes conteúdos.
      É comum os noticiários falarem e mostrarem os problemas que os celulares em salas de aulas podem causar, a ponto de professores quebrarem os celulares, gritarem com os alunos, tomarem os celulares e apenas entregar nas mãos dos pais etc. Seria muito bom que o contrário também fosse noticiado, colaborando com os expectadores (professores) dando a possibilidade de reestruturar suas práticas e metodologias. Esta prática não depende exclusivamente das Escolas ou dos Professores, ela tem uma parcela muita significativa dos alunos e se não houver a colaboração e conscientização do todo, infelizmente, qualquer que seja a prática e ou metodologia não será possível um bom andamento e desempenho das atividades desenvolvidas em salas de aulas.
           SANTOS; RADTKE, 2005, p. 331. Percebe-se, no entanto, que as tecnologias da informação de comunicação, quando introduzidas nas escolas, são disponibilizadas de maneira inadequada aos (às) professores (as), não levando em conta a formação necessária, levando-os (às) a frustrações sucessivas. Também reconhecemos que nas
instituições envolvidas existe uma certa acomodação e resistência em aceitar a introdução de mudanças de paradigmas, as quais são,percebidas como fatores que podem vir a alterar as rotinas/tarefas conhecidas e aceitas. Essas percepções trazem consigo sentimentos de insegurança e ameaça, pois põem em risco hábitos de trabalho, de métodos e, inclusive, do emprego do tempo.

GAIA, 2001, com o desenvolvimento da sociedade e a presença da mídia na vida dos estudantes, é preciso uma revisão no posicionamento da Instituição de Ensino Superior em relação ao uso e análise do conteúdo midiático. Os alunos e professores sofrem ação da mídia com a recepção de informações no seu dia a dia.


5.   Conhecendo, analisando e pondo em prática As Mídias Sociais Nas Escolas.
         Por mais complexo que seja a utilização destas mídias nas práticas educacionais, tornando-se aparentemente um problema para a Escola, Professores e Alunos, percebendo que existem inúmeros mecanismos e bibliografias que norteiam o assunto, podendo assim em conjunto através de análises e trocas de ideias tentar tornar esse suposto “problema” em soluções tanto para os Professores como para os Alunos. A maturidade destas atividades é o que os tornarão capazes de utilizar com responsabilidade e parcimônia com o intuito de tornar as mídias sociais em mais um ilustre instrumento didático.
         Foi preciso algum tempo para as redes sociais ultrapassar as reservas dos educadores e começarem a ser  encaradas como uma fonte valiosa de novas oportunidades. É desta forma que é a ser cada vez mais presente o uso da designação de EDUCAÇÃO 2.0. A prova disso é o fato de que várias redes sociais apenas dedicadas à educação atingirem já dezenas de milhões de membros (entre professores, alunos, pais e escolas). À semelhança de muitas outras redes sociais orientadas áreas específicas, as redes sociais de educação funcionam como uma rede social com características similares às mais populares (Facebook, Google+, YouTube e Twitter), com a diferença de que são volta das especificamente para a educação. 
              O seu grande objetivo consiste em facilitar o mais possível a comunicações e interações entre os membros da rede (professores, alunos, pais e escolas), de modo a gerar um ambiente de escola virtual de aprendizagem repleto de ferramentas  de pedagogia que auxiliam a elaboração de atividades e tarefas educativas no próprio site. Adicionalmente é dado a possibilidade aos membros de trocarem experiências, e de modo promover as  contribuições e partilha de informações com os restantes membros da rede social de educação
             Face às características de funcionamento destas redes, são já vários os especialistas em educação que têm já indicado este tipo de redes sociais
Face ao tempo já passo e sucessos demonstrados, quanto tempo mais irão o ministério da educação de vários países, começarem a adotar em peso estas redes sociais de educação nas diversas escolas virtuais, em face de tantas vantagens já provadas.
São apresentadas de seguida várias das como a melhor opção para uso pedagógico. Redes sociais de educação que atualmente têm maior relevo no panorama pedagógico.
         Após entrar em contato com inúmeras ideias e as análises feitas pelo grupo escolar encontrar as melhores formas de efetivamente entendê-las dentro do currículo escolar.
Kaluf Maeder diz através do Facebook: “O professor precisa estar atento no "novo tempo" que os alunos estão inseridos. Estamos falando de um tempo super conectado, crianças e jovens estão ligadas em um espaço de diversas informações. É preciso relacionar as mídias sociais com os problemas, conceitos e dilemas sociais. A escola tem o papel de ligar todas as faces, ou seja, a escola precisa fazer a conexão entre professor-aluno-informação, feito isso cabe ao professor estabelecer o melhor meio da informação (seja qualquer mídia social) a ser discutida e transmitida ao seu aluno. O ensino-aprendizagem qualitativo vai se dar na medida em que o aluno se interessa e procura saber mais sobre as informações aprendidas. As mídias sociais são grandiosas e eficazes no meio educacional, pois o mundo é conectado e nós devemos se conectar a ele.”
          Kaluf ao expor seu argumento deixa clara a necessidade de Professores e alunos estarem atentos e ligados às Mídia Sociais e utilizá-las nas salas de aulas, pois hoje é um dos melhores meios de informação, sendo muito eficazes na transmissão dos conhecimentos educacionais.
          O uso das novas tecnologias associadas ao ambiente formal de ensino é uma realidade que pode ser reiterado por centros de estudos específicos sobre a área, como é o caso do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), que vem demonstrando como o uso das redes sociais no ambiente escolar pode colaborar para o processo do ensino-aprendizagem. “A ampla disseminação entre as novas gerações do uso das novas tecnologias e, mais especificamente, das redes sociais na internet pode ser de grande valia para educação. O trabalho em rede pressupõe colaboração, cooperação, valores que só enriquecem o processo de aprendizado”.
              O grande desafio, entretanto, é fazer com que as instituições de ensino compreendam de que forma as redes sociais podem funcionar como métodos auxiliares de ensino. A idéia é estimular nos discentes o uso dessas redes sociais como meio de interação e aprendizagem coletiva, construindo a partir desse ambiente virtual.
             

6.   A elaboração de Projetos  e o Apoio de Profissionais na área das Mídias Sociais.
         Ao passo que as mídias sociais se “apoderam” do ambiente escolar é importante que a Escola reúna a Comunidade Escolar para que juntamente com a participação de profissionais desta área, possam assistir às palestras que ajudarão nos trabalhos, relacionados a este tema, e que surjam ideias de projetos a serem executados na Escola trazendo conforto para que todos possam trabalhar com tranquilidade este recurso de tão importância social e educacional.
         A conscientização é o primeiro passo a ser dado para concatenarmos As Mídias Sociais como o mais rico instrumento pedagógico nos dias de hoje. Após esta conscientização colocar-se-á em prática alguns projetos que trabalharão as novas tecnologias efetivamente no uso cotidiano nas Escolas, pelos professores e alunos em salas de aulas. Poderão ser utilizados os laboratórios de informática, celulares, tablets, notebooks, etc., estes recursos serão previamente estipulados pelo orientador, no caso, o Professor e ele dará o enfoque que quer abordar em relação aos conteúdos trabalhados e os objetivos que queira atingir. O conhecimento está espalhado pelo ciberespaço. Cabe ao professor fundamentar os conceitos necessários para que o aluno possa aprender a “nadar” em meio ao dilúvio de informações. Os professores podem ainda começar a criar mecanismos de construção conjunta. Eles e os alunos vão criar um conteúdo juntos e interpretá-lo. Reconhecer que várias plataformas podem ajudar a incorporar a novas mídias no processo de ensino-aprendizagem é fundamental. É necessário adequar-se aos novos formatos em que o discente passa a ter um papel mais ativo no processo de troca de conhecimento. As redes sociais online tornam esse processo mais ágil e flexível, mas, acima de tudo, é o educador que deve estudar e escolher qual plataforma pode ser mais útil e melhor utilizada.
               SILVEIRA; JOLY, 2002, p. 65, há uma premente necessidade de se fazer uma alteração no sistema de Ensino, por meio da inserção de novas tecnologias da informação e comunicação no processo tradicional de ensino aprendizagem, uma vez que a globalização tem apontado para a necessidade de formação de profissionais comprometidos com sua realidade e competentes para solucionar problemas criativamente.

7.   Conclusão
              A influência das Mídias Sociais nas Escolas, Professores e Alunos dos Ensinos Fundamentais e Médios estão tomando um espaço grandioso e implicam no desempenho escolar. Ao passo que se observa sua utilização, e que transmitem negativamente o uso nas Escolas notar-se-ão que com um trabalho de pesquisa bibliográfica e análises estas ideias negativas vão perdendo força e assim surgindo outras opções que apoiarão o seu uso e ainda colocando-o como uma importante ferramenta no processo ensino aprendizagem. A elaboração de projetos desenvolverá maneiras para que todos os envolvidos no contexto escolar desempenhem estratégias que tornará suas práticas educacionais mais dinâmicas e aprofundadas. Assim acredita-se que seus objetivos foram alcançados, pois desenvolveram através de pesquisas, análises e elaboração de projetos tornando este trabalho num excelente meio no qual, Escola, Professores e Alunos possam refletir sobre a utilização das Mídias Sociais na Prática Escolar. A busca pelo conhecimento realizada em pesquisa e aprendizagem colaborativa é uma boa alternativa metodológica para o professor utilizar em sua disciplina. Um dos desafios apresentados na formação docente é o de formar profissionais para utilizarem os recursos midiáticos de maneira didática e formativa na sala de aula.

8.  Referências Bibliográficas

Rivoltella, Pier Cesare,  Mídia e Educação da Universidade Católica de Milão (2007).
ALMEIDA, M. E. B. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, M. (Org.).
Educação Online. São Paulo: Loyola, 2003.


TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez ;Buenos Aires: Instituto Internacional de Planejamento de la Educacion; Brasília:UNESCO, 2004.

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