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sexta-feira, 3 de maio de 2013

7 de maio: ato do FES por data-base e outros itens da pauta

Arquivo da APP-Sindicato | Valnísia Mangueira

A concentração será no Palácio Iguaçu, às 9h00
3/5/2013
7 de maio: ato do FES por data-base e outros itens da pauta
Escolas devem enviar representantes para mobilização, que acontecerá em Curitiba, em frente ao Palácio Iguaçu
A APP-Sindicato, em conjunto com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), promove na próxima terça-feira, dia 7, uma mobilização pela pauta conjunta dos servidores em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba. A chamada principal da atividade é a não aceitação, em nenhuma hipótese, do pagamento parcelado da data-base por parte do governo. A concentração para a atividade está marcada para às 9h00. Uma comissão formada por representantes do Fórum será recebida pelo governo e, após a audiência, os servidores seguem em caminhada até à Praça 19 de Dezembro (Praça do Homem Nu). Educadores(as) de todo o Estado participarão do ato. Como o dia não será de paralisação, as escolas devem enviar representantes.

Durante a mobilização, os sindicatos irão declarar publicamente a indignação do funcionalismo estadual com relação ao encaminhamento retirado pelo Executivo, bem como com a política adotada pelo governo Beto Richa, com relação ao funcionalismo público do Estado (veja a nota abaixo). No início desta semana, a coordenadora do FES, professora Marlei Fernandes de Carvalho, esteve - acompanhada pela presidente do SindiSeab, Elci Terezinha Veiga - na Assembleia Legislativa do Paraná (FES), entregando a nota do Fórum e conversando sobre o reflexo negativo desta decisão do governo. Nesta quinta-feira, o FES participou da primeira reunião do Grupo de Trabalho que trata do novo modelo de atendimento à saúde. Leia a nota de repúdio divulgada pelo FES:

SERVIDORES PÚBLICOS NÃO ACEITAM PARCELAMENTO DA DATA-BASE

Nós, Servidores Públicos do Paraná, representados pelo Fórum dos Servidores (FES), apresentamos à população do Estado, aos Deputados e à imprensa nossa INDIGNAÇÃO diante da política do governo Beto Richa com o serviço público paranaense.

Na reunião de negociação ocorrida em 25/04, a Secretária de Administração e Previdência, Dinorah Nogara, apresentou aos servidores proposta de parcelamento da data-base para os meses de maio e junho. Nós servidores respondemos ao governo que NÃO ACEITAMOS NENHUMA FORMA DE PARCELAMENTO DA DATA-BASE.

Recentemente o líder do governo na Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, anunciou a toda a imprensa como resposta de mobilização dos servidores que o Governo cumpriria a data-base. Estamos mais uma vez cobrando os compromissos do governo. A data-base é lei desde 2007 e vem sendo cumprida na sua integralidade depois de muita luta dos servidores. Reposição deve ser realizada sobre o salário base como também sobre as gratificações que integram a remuneração.

Portanto, NÃO ACEITAMOS NENHUM RETROCESSO!

A reivindicação do FES: DATA-BASE em maio. O FES luta pelo reajuste democrático: o mesmo valor que será repassado ao salário mínimo Regional do Paraná, mais o índice complementar de 1% (adicional que, neste ano, passou a ser cobrado de todos os(as) servidores(as) paranaenses para sanar déficits gerados por administrações anteriores ao sistema de previdências do Estado). Para o Fórum a justa reposição é o pagamento de 12% e 12,5% mais a reposição do 1%.

DENÚNCIA I - Falta de Concursos públicos:o Governo ao invés de Concurso Público triplicou o número de Cargos Comissionados e de seus salários, além da contratação de organizações sociais, entregando o patrimônio público à iniciativa privada. Prioriza recursos para o setor privado como a proposta da criação dos centros de atendimento para prestar serviços públicos; o "Tudo Aqui Paraná".

Isso é privatização do serviço público!

DENÚNCIA II - Paranaprevidência: o Governo vem retirando mensalmente recursos da Paranaprevidência para pagamento da folha dos servidores e também de aposentados. Isso é ilegal.

Os servidores sempre denunciaram essa irregularidade que volta acontecer no Estado.

DENÚNCIA III - SAS: R$ 140 milhões /ano vão para os hospitais privados e o HPM de Curitiba e não há atendimento. Há dois anos debatemos um novo modelo de atendimento à saúde e NADA. Não temos resposta.

DENÚNCIA IV - Enquadramento: o FES defende pagamento igual de salário para desempenho de função. Vamos aos fatos: os servidores prestam serviço ao Estado e não são remunerados pelos serviços prestados. Trabalhamos e não recebemos. O governo precisa regularizar a situação de todos os servidores. A culpa não é nossa é do Estado e dos Governos.

Estamos em reta de final de negociação e exigimos o cumprimento de nossa pauta. O ESTADO DE RESPEITO tão propalado pelo Governo é desrespeitado por ele mesmo.

NÓS SERVIDORES É QUEM EXIGIMOS RESPEITO POR PARTE DO GOVERNO.

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