Publicado em 26/10/2011 | Adriana Czelusniak - educacao@gazetadopovo.com.br
O
estranhamento inicial é comum. Afinal, o que faz um professor e uma
turma de 70 adolescentes entre os túmulos do Cemitério Municipal São
Francisco de Paula, em Curitiba? A resposta é simples: o estudo da
História. As visitas ao cemitério fazem parte de um projeto educacional
do professor de História do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Edilson
Aparecido Chaves, mestre em Educação pela Universidade Federal do
Paraná (UFPR).
Os estudantes, que têm entre 14 e 17 anos, estão matriculados nos cursos técnicos de Processo Fotográfico e Informática. O professor diz que todos adoram participar do projeto, mas nem todos estavam convencidos de que seria uma boa ideia estudar no cemitério. “Quando eu disse que íamos fazer a pesquisa, eles ficaram um pouco desconfiados. Afinal: ‘Cemitério é lugar de mortos’, diziam. Eu respondia que no cemitério a História parou para quem está lá, mas não para quem visita”, conta Chaves.
Longa duração
Segundo ele, o projeto tem longa duração; teve início com as turmas deste ano e continuará com as dos anos seguintes. A proposta é que cada turma dê continuidade ao trabalho já desenvolvido. “Em geral, quando nós professores pedimos pesquisas para nossos alunos, elas se encerram com a entrega do trabalho. Neste caso, a investigação vai além: busca entender o processo de pesquisa e seu objetivo, que tem o intuito de construir novos documentos sobre o que é o cemitério”, explica.
Fazem parte do projeto estudos teóricos, conversas com especialistas, visitas com um dos quatro professores que participam do projeto, fotografias e, no final, a construção de um livro eletrônico sobre a investigação, que deve ser publicado, a partir do próximo ano, no site do IFPR.
Os estudantes, que têm entre 14 e 17 anos, estão matriculados nos cursos técnicos de Processo Fotográfico e Informática. O professor diz que todos adoram participar do projeto, mas nem todos estavam convencidos de que seria uma boa ideia estudar no cemitério. “Quando eu disse que íamos fazer a pesquisa, eles ficaram um pouco desconfiados. Afinal: ‘Cemitério é lugar de mortos’, diziam. Eu respondia que no cemitério a História parou para quem está lá, mas não para quem visita”, conta Chaves.
Longa duração
Segundo ele, o projeto tem longa duração; teve início com as turmas deste ano e continuará com as dos anos seguintes. A proposta é que cada turma dê continuidade ao trabalho já desenvolvido. “Em geral, quando nós professores pedimos pesquisas para nossos alunos, elas se encerram com a entrega do trabalho. Neste caso, a investigação vai além: busca entender o processo de pesquisa e seu objetivo, que tem o intuito de construir novos documentos sobre o que é o cemitério”, explica.
Fazem parte do projeto estudos teóricos, conversas com especialistas, visitas com um dos quatro professores que participam do projeto, fotografias e, no final, a construção de um livro eletrônico sobre a investigação, que deve ser publicado, a partir do próximo ano, no site do IFPR.
2 comentários:
Oi, Anderson!! Legal!!! Quando havia a disciplina separada de História do Paraná eu também levava os estudantes no cemitério da sede. Trabalhava aspectos culturais, datas, famílias "tradicionais", idades,tempo de vida das pessoas, questões ambientais, enfim um grande leque de possibilidades...
Olá! Obrig. pelo comentário.O Ambrósio bem que poderia aproveitar, já que está do ladinho.
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