Os cálculos foram feitos baseados em dados divulgados pelo IBGE entre 2003, antes do Estatuto do Desarmamento, e 2009, seis anos após a sua implantação.
Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a proporção de famílias que adquiriram armas de fogo no país caiu 35% em seis anos, após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003.
Os cálculos foram feitos baseados em dados divulgados pelo IBGE entre 2003, antes do estatuto, e 2009, seis anos após a sua implantação. Segundo o levantamento, a compra anual de armas de fogo pelas famílias brasileiras caiu de 57 mil para 37 mil.
Neste período, 48 mil domicílios foram pesquisados em cada ano do levantamento.
De acordo com o estudo, o ponto de resistência ao estatuto está no crescimento de vendas da região Sul, que teve um aumento de 21%. Diferente de outras regiões do país, que apresentaram queda na compra de armas.
O Ipea, em parceria com o Viva Rio, realiza no Rio, o evento "Armas e Homicídios: Dois Anos do Massacre de Realengo", em que haverá um debate com autoridades, especialistas e sociedade civil sobre o desarmamento e suas implicações.
Nesse evento será exibido, ainda, o filme "Armados", uma coprodução da TVa2 com o Canal Futura.
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