Aprendi tarde demais!!
(...) E eu me debatendo, sem ar, e sem saber nadar, sem
respirar, me debatendo na angústia de não ter amado mais, de não ter procurado saber amar mais e não ter entendido de como viver neste lugar. Não quis. E
agora, prestes a morrer, preciso sair, deste lago de amargura e lembro, neste
instante, da doce doçura de Viver. Só que por um relance percebo... a água está
me consumindo,
entrando no meu organismo, e agora?
Sem saída para mim!
Como um grito no vazio, estava eu ali sufocando em desespero
e
sendo esquecida (o esquecimento é inevitável), e agora desfalecida
usei
minhas últimas tentativas para sobreviver, em meio a isso tudo
pensei em parar,
não mais me desesperar e descansar, ficar na boa,
descansar em Paz.
Quando decidi isso, enxerguei a luz, e todos, enfim, me
esqueceram...
Julia P. Rocha nº19 9C . 2016
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