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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Primeiros lugares são exemplo para colegas.


Gustavo Benetti Delai entrou na última quinta-feira para o rol dos primeiros lugares. Com a melhor nota do vestibular, ele ficou no topo entre os novos calouros da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e conquistou uma vaga em Engenharia Elétrica. O desempenho exemplar no vestibular ou durante a graduação leva colegas a questionarem se existe algum segredo. Além disso, alunos com rendimento acima da média costumam servir de modelo e criam uma expectativa sobre seu futuro profissional. O que a grande maioria imagina é que quem foi destaque uma vez tende a seguir o caminho do sucesso. Conheça as histórias de três jovens que conquistaram primeiros lugares nos estudos e o rumo que tomaram

Aprendizado fora da sala de aula
Roberto Dziura / Gazeta do Povo
Aos 25 anos, Eduardo Johns de Oliveira (foto) tem dois diplomas universitários. Concluiu em 2008 o curso de Administração, no Centro Universitário FAE, e, logo depois, emendou os estudos com outra faculdade. Fez Ciências Contábeis na Universidade Positivo. Por serem de áreas afins, ele conseguiu equivalência em algumas disciplinas e se formou em dois anos. Mesmo com menos tempo em aulas do que seus colegas, Eduardo terminou o curso com a maior média e conquistou o primeiro lugar da turma.
Engana-se quem pensa que as boas notas vieram de muito estudo. Pelo contrário. Com pouco tempo disponível – ele trabalhava o dia todo e ia para as aulas à noite –, não conseguia gastar horas e horas em cima de livros. Em compensação, trabalhava na área e foi lá que aprendeu, na prática, muito da teoria. “Meu trabalho exigia que eu soubesse algumas coisas. Então, acabava lendo por conta disso. Acho que foi assim que consegui ter ótimo desempenho”, conta.
Hoje, Eduardo tem uma carreira de sucesso: ocupa um cargo de gerência na empresa em que trabalha e é responsável por fazer projeções de negócios. Por enquanto, não fez pós-graduação, mas está à procura de um MBA que lhe proporcione algum conhecimento teórico que ainda não teve.
Rotina do vestibular levada para a graduação
Hugo Harada / Gazeta do Povo
Conquistar uma vaga no curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) costuma ser o sonho de cerca de 7 mil vestibulandos todos os anos. A jovem Camila Roginski Guetter (foto), 18 anos, conseguiu mais do que isso: em 2012, ela passou em primeiro lugar no curso, além de ter sido o primeiro lugar geral da Universidade Positivo (UP) e o segundo da PontifíciaUniversidade Católica do Paraná (PUCPR).
Com esse desempenho, ela chegou a receber mensagens nas mídias sociais de outros estudantes que queriam saber o segredo do sucesso. A fórmula, segundo ela, é simples: estudar todo dia e não deixar dúvidas ou assuntos de lado.
Agora, quase no fim do primeiro ano, Camila tem se deparado com os desafios de um curso superior. “Tenho aulas o dia todo. Então, sobra pouco tempo para estudar em casa. As notas caem um pouco até porque é um conteúdo bem mais difícil”, explica.
Embora não tenha as maiores notas da sala, Camila continua a levar a sério os estudos. É disciplinada, focada e tenta não deixar conteúdo de uma semana acumular para a outra. “Não preciso ser a melhor, mas quero ser uma ótima médica. Eu estudo para isso e sei que vai dar um bom resultado”, comenta.
Dedicação integral aos estudos
Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Letícia Fracaro (foto) sempre foi daquelas estudantes exemplares: não tirava menos que oito nas provas, caprichava nos trabalhos, fez estágio desde o 2º período do curso e começou cedo na iniciação científica. Com tudo isso, o resultado não poderia ser outro: se formou em primeiro lugar no curso de Biologia da PUCPR e ganhou o prêmio Marcelino Champagnat da turma, que dá uma bolsa de mestrado na instituição.
Todo esse desempenho a conduziu para uma área que não é para qualquer um: a pesquisa com células-troncos. O estudo faz parte da sua dissertação e, por isso, fica o dia todo às voltas do laboratório e de livros. A poucos meses de concluir seu mestrado, Letícia se prepara para ingressar no doutorado. “Vou seguir pela pesquisa mesmo, mas no Brasil a melhor maneira de fazer isso é nas instituições de ensino superior. Pretendo prestar concurso para carreira acadêmica”, conta.
Não fique para trás
Confira algumas dicas de quem se destacou nos estudos e siga os passos deles:
>>> Mantenha uma rotina de estudo. Não deixe acumular conteúdos para a semana seguinte, tanto no na graduação como no vestibular.
>>> No caso do vestibular, nunca fique com dúvidas. Esclareça todos os questionamentos com um professor.
>>> Na graduação, não basta tirar nota boa apenas em provas. Dedique-se a todos os trabalhos, por menor que sejam.
>>> O sucesso não vem apenas com o trabalho individual. Troque ideias e discuta sobre os conteúdos.
>>> Para se dar bem, é importante gostar do curso, mas isso não é extremamente necessário, pois, no final, a dedicação conta mais.
>>> Estágios e empregos na área ajudam a assimilar o conteúdo. Assim que seu curso permitir, corra atrás de um.
>>> Bons alunos costumam ter bons cadernos. Tente anotar tudo o que o professor diz em sala, pois isso será uma boa orientação para os estudos.

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