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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Desenvolvimento e desigualdade definem Curitiba.


Antônio More/Gazeta do Povo / ONU destaca o transporte curitibano como um dos mais carosONU destaca o transporte curitibano como um dos mais caros
EXEMPLO

Desenvolvimento e desigualdade definem Curitiba.

Uma cidade exemplo de desenvolvimento em algumas áreas e também marcada por desigualdade social. No relatório das Nações Unidas, Curitiba aparece com projetos referenciais nas áreas de tecnologia, gestão de resíduos e transporte público. Mas aparece também como a 6.ª pior cidade da América Latina em distribuição de renda.
Um dos destaques do estudo da ONU é o Tecnoparque de Curitiba, que incentiva mais de 150 empresas que trabalham com inovações tecnológicas. Juntas, elas geram 16 mil empregos diretos.
Outro ponto positivo é a gestão de resíduos sólidos. O documento conta que Curi­­tiba foi uma das primeiras a implantar a co­­ leta seletiva de lixo, em 1990, e cita programas como o Câmbio Verde, através do qual a po­­pulação de baixa renda troca material reciclável por alimentos.
O transporte público também ganha destaque no capítulo sobre mobilidade urbana. Curitiba é citada como “um caso exitoso de densificação urbana planificada a partir da rede de transporte público”, por conta do sistema implantado a partir da década de 1970, em que os ônibus têm ramais exclusivos para circulação.
O sistema considerado modelo, no entanto, sai caro para os usuários. O custo do transporte coletivo local é apontado como o quarto mais alto entre as principais cidades latino-americanas.
Processo
Para o sociólogo Lindomar Wessler Boneti, professor da­­ Pontifícia Universidade Ca­­tó­­­­li­­ca do Paraná (PUC-PR), a­­­­ con­­­­tra­­dição entre desenvol­­vi­­mento e desigualdade­­ se ex­­­­­­­­plica pelo processo de for­­ma­­ção da cidade. “Curi­­tiba é­­ uma das cidades brasi­­lei­­ras­­ que­­ mais receberam mi­­gran­­­­tes do meio rural. Es­­sa po­­­­­­pu­­­­­­lação ocupou a periferia­­ e­­ nun­­ca foi efetivamente in­­se­­­­rida no espaço urbano, on­­de­­ es­­tão todos esses avanços”,­­ diz.

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