No entanto, a incidência de novos casos da doença vem caindo no estado.
Na última semana, de 20 a 27 de julho, o Paraná contabilizou 87 novos registros de gripe A. Na anterior o aumento tinha sido de 139 casos. Até sábado passado, foram confirmados 986 casos da doença no estado.
O superintendente de vigilância em Saúde, da Sesa, Sezifredo Paz, credita a diminuição no número de novos casos às medidas tomadas pela secretaria e ao comportamento da população. “Esse é o resultado de todas as estratégias tomadas: a vacinação dos grupos prioritários, as medidas passadas à população e o tratamento das pessoas. Estimamos que já tratamos mais de 100 mil pessoas com Tamiflu”, conta.
Na mesma semana, oito mortes causadas em decorrência do vírus foram confirmadas, mas, de acordo com o boletim, apenas três ocorreram no período. As outras cinco haviam ocorrido em semanas anteriores, e ainda precisavam de exames complementares para a conclusão da investigação.
Em 2012, já houve 33 mortes pelo vírus H1N1 já comprovadas no Paraná. “Os óbitos [em decorrência do vírus] vão aparecendo na medida em que investigamos. Tivemos o pico em junho e começamos a ver que isso vai aparecendo. Claro que tivemos três na semana passada e não queremos nenhum. Mas eles vão continuar aparecendo porque os casos ainda estão sendo investigados”, explica.
O superintendente lembra que, dos casos de morte registrados neste ano, 70% das vítimas possuíam outras comorbidades, como cardiopatias, ou, ainda, demoraram para buscar assistência médica mesmo após o aparecimento dos sintomas. “A gente continua mantendo o pedido para que as pessoas procurem o serviço de saúde o mais rapidamente possível. Que não fiquem em casa se automedicando, é preciso ir ao médico para que ele possa prescrever o Tamiflu se houver sintoma de gripe.”
Vacinação
Do lote de 400 mil vacinas que o governo federal ficou de repassar para o Paraná, 240 mil já foram distribuídas aos municípios do estado. As outras 160 mil devem chegar ainda nesta semana, segundo Sezifredo Paz. “A greve da Anvisa nos prejudicou, porque, com ela, o Ministério Saúde teve dificuldade para liberar as vacinas. Desse lote, 240 mil já distribuímos”, diz.
A recomendação continua a mesma: que os municípios priorizem a vacinação de gestantes, idosos e crianças de 2 a menos de 5 anos.
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