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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Curitibanos quebram o gelo e riem de si mesmos


Vida e Cidadania

Quinta-feira, 20/12/2012
Albari Rosa/Gazeta do Povo
Albari Rosa/Gazeta do Povo / O elenco de Como se Fala em Curitiba reunido na Rua XV: sucesso instantâneo na internetO elenco de Como se Fala em Curitiba reunido na Rua XV: sucesso instantâneo na internet
HUMOR

Curitibanos quebram o gelo e riem de si mesmos

Lançada no início do mês, websérie Como se Fala em Curitiba vira febre na internet e pode ser adaptada para tevê e teatro
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Quem nunca fugiu do sombra da Rua XV, tropeçou numa calçada lazarenta, tomou uma Cini gengibirra ou ficou no vácuo ao tentar cumprimentar os passageiros de um elevador em Curitiba que atire a primeira pedra de petit-pavé. Essa identificação, potencializada pelas redes sociais, ajudou a transformar a websérie Como se Fala em Curitiba – cujo primeiro vídeo foi postado no YouTube no último dia 2 – a se tornar um fenômeno da internet. O segundo filme, divulgado quatro dias depois, ultrapassou a marca das 400 mil visualizações; o terceiro, que foi ao ar ontem, teve mais de 42 mil acessos em seis horas. “Tesão né, piá?”
A ideia partiu do diretor Rafael Micheletto, em conjunto com o ator e comediante de stand-up Cadu Scheffer. E não é original: “Isso veio dos Estados Unidos. O pessoal de Nova York fez um vídeo parecido lá. Os gaúchos fizeram em Porto Alegre em março e deu super certo. Eu vi e adorei”, contou Cadu. “O Rafael Micheletto tem família em Porto Alegre, a namorada dele é de lá, ele assistiu e ainda em março sugeriu: ‘por que não fazemos em Curitiba? É uma cidade muito peculiar, cheia de maneirismos, vai funcionar’.”
Repercussão
Rafael e Cadu escreveram o roteiro, recrutaram quatro amigos atores – Luana Roloff, Fagner Zadra, Samuel Machado e Jéssica Medeiros – e saíram gravando situações “curitibanas” pela cidade. E a resposta foi tão boa que o projeto se retroalimentou: “No primeiro vídeo, o roteiro foi meu e do Rafael. Nós apresentamos o texto para os atores na hora; eles adoraram, e começaram a trazer ideias para o segundo, sem falar na repercussão nas redes sociais, de onde vieram muitas informações”, relata o ator.
“No segundo e no terceiro filmes, nós juntamos algumas das nossas ideias com as sugestões do elenco e peneiramos uma parte do que recebemos do público.”
“As pessoas param a gente na rua para dar sugestões de assuntos”, confirma Luana Roloff, uma das atrizes da websérie. “Podemos estar gravando no Hugo Lange, na Barreirinha, onde quer que seja, sempre vem alguém dar ideias.” Cadu inclusive já se assustou ao ser saudado com um “lazarento!” ou um “tesão, piá!” no meio da rua. “Acontece direto”, diz.
Com todas essas contribuições, a fonte está longe de secar: “Estamos planejando para o ano que vem alguns vídeos temáticos, tipo Como se Fala em Curitiba na balada, no futebol... temos muitas cartas na manga”, avisa. Além disso, a série pode render frutos em outras mídias: “A ideia de repente pode evoluir para a tevê, fomos entrevistados na ÓTV na semana passada e conversamos sobre isso, e eu também já tenho aproveitado muitas das situações no meu show de stand-up. O curitibano adora rir de si mesmo”, resume.

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