Durante solenidade, a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann fez um apelo para que o Paraná aderisse integralmente à MP 579, o que foi recusado pelo governador Beto Richa.
Duas das cinco turbinas da Usina Hidrelétrica Mauá, no interior do Paraná, foram inauguradas nesta quarta-feira (12), por lideranças políticas e das empresas de energia envolvidas na construção. O empreendimento fica entre Telêmaco Borba e Ortigueira, no Rio Tibagi.
A cerimônia, que começou por volta das 11h25 e durou aproximadamente uma hora, marcou oficialmente o início da distribuição da energia gerada no local ao Sistema Interligado Nacional. Durante a solenidade, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), fez um apelo para que o Paraná aceite o acordo que trata da renovação das concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz.
Já em seu discurso, o governador do estado, Beto Richa (PSDB), afirmou que o Paraná não vai aderir de maneira completa à medida porque o prejuízo seria muito grande e poderia prejudicar a saúde financeira da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica). Além disso, ele disse que agora “não tem como mudar as regras do jogo”.
Na solenidade, também estiveram presentes representantes da Copel, da Eletrobrás e daEletrosul. O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, responsável pelo complexo, é formado pela Copel (dona de 51%) e Eletrosul (detentora de 49%), que investiu cerca de R$ 1,4 bilhão no empreendimento.
A usina
A potência total da Usina Hidrelétrica Mauá, com todas as turbinas funcionando, é de 361 MW, capaz de abastecer cerca de 1 milhão de pessoas. A capacidade instalada chega ao 361 megawatts (MW).
O Cruzeiro do Sul arrematou a concessão em outubro de 2006, mas, em razão de atrasos no licenciamento e decisões judiciais, só começou a erguer a usina em julho de 2008. O início da operação comercial, programado para janeiro de 2011, atrasou 22 meses.
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