Censo 2010
Brasil tem 3,4 milhões de menores trabalhando, aponta OIT
O número aponta queda maior que 10% em relação aos mais de 3,9 milhões de menores de idade que trabalhavam em 2000
12/06/2012 | 11:05 | Agência O Globo
Um estudo feito a partir dos dados do Censo de 2010
aponta que 3,4 milhões de crianças e adolescentes trabalham no Brasil. O
número aponta queda maior que 10% em relação aos mais de 3,9 milhões de
menores de idade que trabalhavam em 2000. O estudo, elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT)
e pelo Fórum Nacional para a Prevenção e Eliminação do Trabalho
Infantil (FNPeti) e divulgado nesta terça-feira, aponta, porém, que há
regiões do país onde houve forte crescimento do trabalho infantil nessa
década, como Roraima, Amapá, Amazonas e Distrito Federal.
Apesar da queda geral do número de menores trabalhadores no Brasil, piorou o indicador referente àquelas crianças entre 10 e 13 anos que estão fazendo algum tipo de trabalho. Eram 700 mil em 2000 e subiram a 710 mil na última medição. As regiões que mais passaram a empregar essas crianças foram Norte e Centro-Oeste, mas também a região Sudeste viu o número de crianças de até 13 anos que estão trabalhando crescer 15%, de 2000 a 2010, com maior alta em São Paulo e Rio de Janeiro.
"Isso é preocupante, já que essa faixa etária corresponde aos anos anteriores à conclusão do ensino fundamental e seu impacto sobre a aprendizagem, conclusão escolar ou abandono escolar ou não ingresso no ensino médio, é imediato", segundo nota divulgada pelo FNPeti nesta terça-feira, no dia mundial pela eliminação do trabalho infantil.
Em evento no Ministério da Justiça, FNPeti, OIT, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e 79 entidades representativas dos empregadores, trabalhadores, governo federal, operadores do Direito e organizações não governamentais e outras entidades lançaram hoje a campanha "Vamos acabar com o trabalho infantil. Em defesa dos direitos humanos e da justiça social".
Apesar da queda geral do número de menores trabalhadores no Brasil, piorou o indicador referente àquelas crianças entre 10 e 13 anos que estão fazendo algum tipo de trabalho. Eram 700 mil em 2000 e subiram a 710 mil na última medição. As regiões que mais passaram a empregar essas crianças foram Norte e Centro-Oeste, mas também a região Sudeste viu o número de crianças de até 13 anos que estão trabalhando crescer 15%, de 2000 a 2010, com maior alta em São Paulo e Rio de Janeiro.
"Isso é preocupante, já que essa faixa etária corresponde aos anos anteriores à conclusão do ensino fundamental e seu impacto sobre a aprendizagem, conclusão escolar ou abandono escolar ou não ingresso no ensino médio, é imediato", segundo nota divulgada pelo FNPeti nesta terça-feira, no dia mundial pela eliminação do trabalho infantil.
Em evento no Ministério da Justiça, FNPeti, OIT, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e 79 entidades representativas dos empregadores, trabalhadores, governo federal, operadores do Direito e organizações não governamentais e outras entidades lançaram hoje a campanha "Vamos acabar com o trabalho infantil. Em defesa dos direitos humanos e da justiça social".
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