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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Obama ordenou onda de ataques cibernéticos ao Irã, diz "NYT"


A operação, chamada de "Jogos Olímpicos", começou após um erro de programação dos cientistas iranianos que revelou informações sigilosas sobre a usina nuclear de Natanz, em meados de 2010.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou uma série de ataques cibernéticos aos sistemas que controlam o programa nuclear do Irã, de acordo com reportagem do jornal "New York Times" divulgada nesta sexta-feira (1º).
Segundo a publicação, a operação, chamada de "Jogos Olímpicos", começou após um erro de programação dos cientistas iranianos que revelou informações sigilosas sobre a usina nuclear de Natanz, em meados de 2010.
Após colher o fragmento, os americanos desenvolveram, junto com Israel, um vírus para atingir o sistemas iranianos. O código, conhecido como Stuxnet, foi descoberto por cientistas de Teerã, mas, mesmo assim, Obama ordenou os ataques cibernéticos.
Foram desenvolvidas versões atualizadas do vírus, que chegaram a paralisar temporariamente de mil a 5.000 centrífugas de Natanz, que são responsáveis pelo enriquecimento de urânio. As informações foram divulgadas por funcionários de segurança americanos, europeus e israelenses.
De acordo com o vice-presidente da empresa de antivírus Symantec, Carey Nachenberg, o código é 50 vezes maior que um vírus de internet comum.
Sabotagem
O "New York Times" informa que os ataques aconteceram nos últimos 18 meses e diminuíram o ritmo de enriquecimento de urânio nas usinas iranianas. Teerã negou que o Stuxnet tenha interferido nas operações, mas afirma que detectou o código.
Nos últimos meses, o Irã anunciou o desenvolvimento de um departamento do Exército especializado em segurança passiva para enfrentar os ataques ocidentais.
Apenas recentemente os Estados Unidos reconheceram que interferem em sistemas de inimigos, ainda que tenham admitido ter entrado apenas em sites do grupo terrorista Al Qaeda.

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