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terça-feira, 17 de julho de 2012

Mortes por gripe A sobem de 14 para 23


Em uma semana, mais nove óbitos foram confirmados no Paraná. No mesmo período, estado registrou 172 novos casos da doença.

Desde o começo deste ano, 23 paranaenses já perderam a vida por causa da gripe A (H1N1). Nove mortes em decorrência da doença foram confirmadas no estado nos últimos sete dias. Destas, cinco foram registradas na última semana e outras quatro ocorreram em períodos anteriores, mas ainda não haviam sido confirmadas oficialmente pelas autoridades como vítimas da doença. Os novos óbitos representam um aumento de 64,2% em relação ao número de mortes confirmadas até o início da semana passada.
Os números fazem parte do boletim semanal divulgado na tarde de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O documento também mostra que o Paraná teve mais 172 casos da doença confirmados ao longo da última semana: um aumento de 29,2% em relação aos que estavam registrados até a semana anterior. Com isso, já são 760 paranaenses contaminados com a gripe A.
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Região Sul contabiliza 108 óbitos
A Região Sul já contabiliza 108 mortes em consequência da gripe A: 23 no Paraná, 33 no Rio Grande do Sul e 52 em Santa Catarina. Os três estados confirmaram 1,6 mil casos da doença.
Em Santa Catarina, metade das mortes registradas teria ocorrido em decorrência de pacientes que tiveram acesso tardio ao antiviral oseltamivir (Tamiflu). Os médicos de todo o país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames.
Os casos confirmados estão espalhados por 138 cidades. Curitiba está no topo da lista, com 137 pessoas contaminadas. Em seguida, aparecem Ponta Grossa, com 61 confirmações, e Foz do Iguaçu, com 53. Pato Branco (com 49), Campo Mourão (26), São José dos Pinhais (22) e Jaguariaíva (22) vêm na sequência.
O superintendente de Vigi­lância em Saúde do Pa­raná, Sezifredo Paz, aponta que, apesar do avanço da doença no estado, “não há motivo para pânico”. Com base na análise dos óbitos, ele atribui as mortes a dois fatores: à demora das vítimas em procurar atendimento; e a outras doenças que agravam o quadro dos pacientes confirmados com a gripe A.
Para Paz, a chave para o controle da doença é o diagnóstico rápido. A partir desta confirmação, os médicos têm condições de ministrar um tratamento mais eficiente e barrar os efeitos. “A partir dos primeiros sintomas de gripe, as pessoas já devem procurar um médico. Tomando o antiviral [oseltamivir, de nome comercial Tamiflu] nas primeiras 48 horas, o quadro evolui para cura”, observa o superintendente.
Além da recomendação de busca imediata pelo atendimento, a Sesa relembra que, para evitar a transmissão, cuidados simples podem ser adotados: lavar sempre as mãos ou higienizá-las com álcool gel, cobrir o nariz e boca ao tossir ou espirrar e manter ambientes ventilados. “A situação é diferente em relação a 2009. Temos 25% da população imunizada, temos o antiviral e uma rede de saúde preparada para enfrentar os casos”, assegurou. Em 2009, o Paraná registrou mais de 80 mil pessoas contaminadas e mais de 350 mortes.
Distribuição dos casos
A análise por faixa etária aponta que a maioria dos casos, 40,2% (306), estão entre pessoas de 20 a 49 anos de idade. Em seguida, 25,9% das confirmações (197) se encontram entre paranaenses entre 10 e 19 anos. As duas faixas são consideradas as mais críticas. O boletim demonstra ainda um equilíbrio entre homens e mulheres: 50,2% das confirmações são de pessoas do sexo feminino e 49,2%, do sexo masculino.

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