Neste ano, o estado já soma 381 casos confirmados, além de 14 mortes em decorrência da doença. O último óbito foi registrado em Londrina.
Em apenas uma semana, o número de casos confirmados de Gripe A (H1N1) no Paraná aumentou 112% em comparação com o boletim divulgado na segunda-feira anterior (25 de julho), que registrava 180 casos. De acordo com o novo informe semanal, divulgado nesta segunda (2) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), surgiram 201 novas contaminações, além de mais uma morte ter sido confirmada. De acordo com o levantamento, em 2012, o estado já soma 381 contaminações e 14 óbitos.
A morte registrada na última semana ocorreu em Londrina, no Norte do Paraná. Segundo nota divulgada pela Sesa, a vítima é um homem de 49 anos que havia sido internado em uma unidade hospitalar por outras doenças. Ele foi diagnosticado com a Gripe A no hospital e, segundo o boletim, por ser portador de doenças crônicas, como asma e pneumopatia, não respondeu bem ao tratamento e morreu.
De acordo com a nota da Sesa, apesar do aumento do número de casos houve uma redução do número de mortes em relação à quantidade de confirmações. Na avaliação da Secretaria, isso indica que o diagnóstico tem sido eficaz, assim como o tratamento adequado, com o antiviral oseltamivir.
Apesar disso, o Paraná deve continuar em alerta no que diz respeito à prevenção. “Não estamos em situação de epidemia como em 2009, no entanto, percebemos maior circulação viral neste momento devido ao período de outono/inverno”, diz o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, na nota.
Medidas
Além da distribuição de material informativo e de orientação, a Sesa destaca que foi criada uma Comissão Estadual de Infectologia, composta por 16 entidades. O órgão vai se reunir semanalmente para propor normas e medidas de prevenção e controle não só da Gripe A, mas também de outras doenças infecciosas.
“Estabelecemos um monitoramento sensível e precisamos de um olhar diferenciado para as síndromes respiratórias. Esta comissão dará o embasamento técnico, pois sabemos que o sul tem características diferentes do resto do Brasil no que se refere a doenças respiratórias”, destacou Paz.
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