Secretário Alípio Leal afirmou que a solução para os contratos temporários que expiram em 12 dias será prioridade para governo
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal, garantiu que o Hospital Universitário (HU) de Maringá não fechará em 12 dias. Ele afirmou que o caminho para que o HU não pare no final do mês é a possibilidade que a lei abre quando o assunto gera “risco a vida”. “Vamos buscar a solução porque é uma questão emergencial. O hospital vai continuar”, afirmou.
Segundo Leal, a situação dos 141 servidores temporários começou a se agravar porque eles foram contratados em 1º de abril de 2010, com possibilidade de extensão contratual de um ano. O acordo foi firmado para mais um ano e se encerra em 31 de março de 2012. Porém, o secretário afirmou que a lei impossibilita que os temporários renovem o contrato mais uma vez.
“Temos esse assunto como perspectiva emergencial. Temos duas situações: a primeira é que não podemos prorrogar mais o contrato e, a segunda, é que não existe um plano de carreira para que um concurso público seja realizado”, disse Leal. Apesar das circunstâncias, o secretário da Seti afirmou que o governador Beto Richa (PSDB) trabalha pessoalmente no caso.
“Temos uma defasagem absurda de funcionários, então é impossível tocar o hospital se esses funcionários saírem”, analisou o superintendente do HU, José Carlos Amador, em entrevista para RPC TV Maringá, ainda em fevereiro.
De acordo com dados passados pelo hospital, a cada seis funcionários um deles é temporário. O fato faz com que o governo trabalhe para que a falta de profissionais não ocasione a paralisação do hospital. “Nossa prioridade é a saúde e a educação. No caso, falamos dos dois, porque é um hospital universitário, então vamos solucionar”, comentou Leal.
O secretário não informou uma data em que o caso seja solucionado, no entanto, afirmou que em 12 dias o plano será traçado para que o hospital não pare.
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