As maiores diferenças são fonéticas, ou seja, a forma como se pronunciam as palavras. Mas também existem diferenças na grafia das palavras, como o uso de consoantes mudas (em Portugal, escreve-se "actual" ao invés de "atual"), e até no uso gramatical (o português europeu não usa gerúndio, embora ele exista na gramática). O português foi estabelecido como língua oficial do Brasil em 1758, mas nessa época o contato com povos indígenas e escravos africanos já havia alterado a língua falada por aqui. "Os africanos que chegaram como escravos não freqüentavam escolas e portanto aprendiam português na oralidade, criando diferenças em relação à língua original", diz a lingüista Rosa Virgínia Matos e Silva, da Universidade Federal da Bahia. Mais tarde, no final do século 19, chegaram ao Brasil imigrantes europeus e asiáticos, que promoveram novas mudanças na forma de falar do brasileiro. Em outras colônias portuguesas, como Angola e Moçambique, a mistura de povos foi menos intensa e a independência ocorreu há muito menos tempo. Por isso, fala-se um português mais parecido com o europeu, embora também existam sotaques regionais. Por razões diversas, tanto lá quanto cá, algumas palavras aparecem, desaparecem ou até mudam de significado.
Ver mais: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL936903-5604,00-IMPRIMA+GUIA+DA+REFORMA+ORTOGRAFICA.html
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