Resposta do governo em relação à melhoria do salário dos professores também será repassada amanhã. Greve por tempo indeterminado ainda não está descartada.
Estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) devem ficar sem aula, mais uma vez, na terça-feira (20). A Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), que reúne mais de 2 mil professores da instituição, organiza a nova paralisação. No mesmo dia, é esperada a resposta do governo em relação ao reajuste salarial dos docentes.
De acordo com o presidente da Sesduem, Cid Marcos Gonçalves Andrade, caso o estado mantenha o reajuste proposto no ano passado, os docentes devem aceitar a proposta, evitando, assim, uma greve por tempo indeterminado. “O governo fez uma proposta que seria paga em três vezes, mas, não sei por que, recuou depois. Se repetir a proposta, vamos aceitar”, comentou.
O estopim do descontentamento dos professores aconteceu no início de fevereiro, quando o governo confirmou que não seria possível dar um aumento de 9,62% em três parcelas que seriam pagas em 2012, 2013 e 2014, conforme negociação em novembro do ano passado.
O acréscimo anularia a defasagem de 31,73% que existe entre os salários dos docentes e dos técnicos administrativos de nível superior que trabalham nas instituições de ensino superior do estado.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar),Eder Rossato, afirmou que não vai aderir à paralisação de terça-feira (20).
A resposta do governo em relação ao salário dos técnicos administrativos será repassada em 24 de abril. “O governo deu datas diferentes justamente para tentar rachar o movimento”, argumentou Rossato.
Até o fim da manhã desta segunda-feira (19), não havia definição de quantos professores cruzarão os braços e de quantos alunos ficarão sem aulas.
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