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quarta-feira, 7 de março de 2012

Paralisação afeta aulas de universidades estaduais

Mais de 17 mil alunos ficaram sem aulas. Em Curitiba, cerca de 500 pessoas participam de passeata na Avenida Cândido de Abreu. Seti e representantes dos docentes negociam o reajuste salarial

07/03/2012 | 11:38 | Denise Drechsel com informações de Ricardo Andretto, da Gazeta de Maringá
A paralisação dos professores de universidades estaduais do Paraná realizada nesta quarta-feira (7) afeta mais de 17 mil alunos de cinco instituições de ensino superior do Estado. De acordo com os sindicatos, 8 mil docentes pararam, 90% da categoria no Estado. Participam da mobilização profissionais da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
Em Curitiba, cerca de 500 pessoas, de acordo com estimativa da Secretaria de Trânsito (Setran), compareceram a uma passeata que partiu às 10h30 da Praça Santos Andrade em direção ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Os manifestantes – professores, alunos e funcionários – vieram em dezesseis ônibus provenientes de cidades do interior do Estado para pedir o reajuste salarial e o aumento das verbas de custeio das universidades. “Esperamos que o governo responda positivamente a esta manifestação”, disse Luiz Fernando Reis, do Adunioste, sindicato que reúne os professores da Universidade Estadual do 
Maringá
De acordo com o Sesduem, sindicato que reúne os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), todos os docentes da instituição aderiram à paralisação. "Não tem nenhum professor dando aula. É uma paralisação geral. 12 mil alunos também estão parados", afirmou a vice-presidente, Marta Bellini. "O governo ainda não nos deu uma resposta sobre a questão salarial, então precisamos chamar a atenção deles." Dois ônibus com 60 professores da UEM se uniram à manifestação realizada em Curitiba. Até às 11h30, a assessoria de imprensa da UEM não havia confirmado se a paralisação dos professores era total.

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