De acordo com sindicalistas, o governo não
cumpriu a promessa de equiparar o salário dos docentes ao dos técnicos
de nível superior contratados para trabalhar nas universidades
05/03/2012 | 17:16 | Denise Drechsel
Professores
de instituições estaduais de ensino superior no Paraná programam uma
paralisação para esta quarta-feira (7). O objetivo é pressionar o
governo a cumprir um acordo feito em 11 de novembro do ano passado no
qual a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
se comprometia a equiparar o piso salarial dos docentes com o dos
técnicos de nível superior contratados para trabalhar nas universidades.
A decisão do governo de não cumprir a promessa foi notificada aos
sindicatos no dia 3 de fevereiro, em Curitiba, em uma reunião com o
secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio
Leal.
De acordo com Nilson Magagnin Filho, presidente do Sindiprol/Aduel, sindicato que reúne os cerca de 1.600 professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o governo afirmou que iria igualar o piso salarial em três etapas. “Seriam três aumentos de 9,62% nos primeiros trimestres de 2012, 2013 e 2014. Ficamos surpreendidos quando representantes da Secretaria [de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] nos comunicaram da deliberação de voltar atrás e reiniciar as negociações”, explicou Nilson.
No mesmo dia, os professores também pretendem fazer uma
manifestação em Curitiba, em frente do Palácio Iguaçu e da Assembleia
Legislativa do Paraná, no Centro Cívico. “Além dos salários e de pedir a
contratação de mais professores, queremos protestar contra o corte de
verbas das instituições e o decreto [3728/2012, de 23.01.2012] que
ameaça a autonomia das universidades”, disse Marta Bellini,
vice-presidente do Sesduem, sindicato que reúne cerca de 2000 professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
De acordo com os sindicatos, aderirão à mobilização professores das universidades estaduais da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM), além de duas das sete instituições que formarão parte da Unespar, a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e a Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam).
Até as 17h desta segunda-feira, a assessoria de imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior não tinha ainda uma posição oficial sobre o assunto.
De acordo com Nilson Magagnin Filho, presidente do Sindiprol/Aduel, sindicato que reúne os cerca de 1.600 professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o governo afirmou que iria igualar o piso salarial em três etapas. “Seriam três aumentos de 9,62% nos primeiros trimestres de 2012, 2013 e 2014. Ficamos surpreendidos quando representantes da Secretaria [de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] nos comunicaram da deliberação de voltar atrás e reiniciar as negociações”, explicou Nilson.
De acordo com os sindicatos, aderirão à mobilização professores das universidades estaduais da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM), além de duas das sete instituições que formarão parte da Unespar, a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e a Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam).
Até as 17h desta segunda-feira, a assessoria de imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior não tinha ainda uma posição oficial sobre o assunto.
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