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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

terça-feira, 24 de abril de 2012

Escolha de apostilas deve ser criteriosa


Qualidade de material preparatório para Enem, vestibulares e concursos deve ser analisada para que erros não prejudiquem o estudo.

Disponíveis em bancas de jornal, internet, supermercados e até em algumas farmácias, apostilas preparatórias para o Enem, vestibulares e concursos públicos requerem atenção extra do estudante quanto à qualidade do material. Embora sirvam para facilitar os estudos, informações erradas, conteúdo resumido demais e erros de português podem influenciar negativamente o aprendizado.
Segundo a professora Wanda Camargo, presidente da Comissão do Processo Seletivo dasFaculdades Integradas do Brasil (UniBrasil), há basicamente dois tipos de publicações preparatórias. As que apresentam conteúdos que podem cair nas provas, incluindo tendências, e as que se baseiam em provas anteriores para propor exercícios, supondo que a avaliação seguirá o mesmo padrão adotado no passado.
DICAS DE ESCOLHA
Fique atento a alguns detalhes na hora de escolher uma apostila:
>> Verifique a procedência. Apostilas elaboradas por editoras conhecidas tendem a ser mais cuidadosas quanto ao conteúdo.
>> Erros. Confira se há erros de português. Pode ser um sinal de falta de revisão.
>> Na internet. Não pague pela apostila se não puder visualizar ao menos algumas páginas antecipadamente. Você pode gastar dinheiro em um material de péssima qualidade.
Para Wanda, as apostilas têm valor, mas são de utilidade limitada. “É melhor do que não ler nada, mas jamais irão substituir a leitura contínua de jornais e revistas ou o debate com pessoas de opiniões diferentes”, diz a professora, referindo-se a modelos de material que compilam textos de atualidades. O maior problema seria a apresentação de uma única interpretação dos conteúdos, sem se preocupar em explorar causas e consequências em profundidade.
A procedência das informações é outra questão problemática em muitas dessas publicações. Como o número de pessoas que estudam para o Enem cresce todos os anos, o mercado de publicações preparatórias atrai todo tipo de empresa. Nem todas contam com equipes pedagógicas ou especialistas que definam os exercícios e textos a serem incluídos no material.
No entanto, nem tudo que há no mercado é ruim. O professor de Biologia Augusto Adolfo Borba, do cursoDireto, conta que usa em suas aulas textos de uma apostila vendida comercialmente. “O Guia do Estudante, por exemplo, tem questões excelentes. A qualidade depende muito da editora”, diz.
Internet
Na internet, há centenas de apostilas em arquivos PDF, feitas de forma caseira, sem autoria. Em alguns casos, o download custa de R$ 15 a R$ 50. Esse material nem sempre é confiável, mas pode ajudar muito. É o que defende Diego Marlon Marcondes, 19 anos, estudante de Letras na FAE Centro Universitário. No ano passado, ele se preparou para o Enem apenas com a ajuda de apostilas baixadas da web. “Elas são fáceis de entender, são objetivas e me ajudaram a alcançar o objetivo desejado”, diz Diego, que conquistou uma bolsa de estudos com o desempenho obtido.
>>> Apostilas compradas em bancas de jornal podem ajudar o estudante a se preparar para o vestibular? O que mais conta nesse processo? O material didático, o contato com professores ou a força de vontade do aluno? Dê a sua opinião!<tadmidia src="545215">

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