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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Células-tronco de dente de leite criam novos ossos


Pesquisadores estudam a capacidade de corrigir defeitos maxilares, que hoje só podem se tratados com implantes, geralmente caros e dolorosos.

Tire suas dúvidas
Saiba mais sobre o processo de retirada de células-tronco dos dentes:
Qual tipo de dente é fonte de células-tronco?
É o dente de leite ou decíduo, que faz parte da primeira dentição do ser humano, cuja formação vai desde a gestação até os primeiros dois anos do bebê e que começam a ser substituídos pelos dentes permanentes por volta dos cinco anos.
De onde saem as células-tronco?
Da polpa do dente de leite, que se situa na parte interna do dente – de “conteúdo” vermelho, formado por vasos e nervos que irrigam os dentes e os impedem de “morrer”.
Como é feita a retirada do dente?
Para que se possam aproveitar as células do dente de leite, a retirada deve ser feita por um dentista. Caso o dente caia antes da consulta, o recomendável é que ele seja conservado em leite ou água em um pote esterilizado dentro da geladeira e levado para o dentista em até 48 horas. A fase de “recrutamento” dos dentinhos, no entanto, ainda não está ocorrendo.
Que estruturas podem ser formadas?
A princípio, essas células, do tipo adultas multipotentes, chamadas de mesenquimais (e que existem em grande quantidade, além de no dente de leite, no cordão umbilical, na medula óssea e no tecido adiposo), podem formar quaisquer outras células e tecidos.
No caso da regeneração óssea, como funciona?
Uma das linhas de pesquisa que avançam é o da regeneração óssea. Essas células podem criar novos ossos. Com isso, podem substituir ossos perdidos. Na área odontológica, podem substituir a necessidade de implantes dentários, que são mais demorados, caros e dolorosos.

Fonte: Instituto Butantã e Júlio Cezar Sá Ferreira.
Otimismo
Teste em humanos já tem primeiro candidato
Toda novidade envolvendo pesquisas com células-tronco do dente de leite e regeneração óssea é acompanhada pelo produtor de vídeo Hieronymus Parth, 62 anos. Ele poderá ser um dos beneficiados caso os estudos apresentem bons resultados em humanos.
Aos 18 anos, Parth, que é alemão, foi atropelado. Acordou no hospital, após ter perdido os dentes da frente da parte superior da boca. O dentista fez uma ponte, que durou 40 anos. Após esse tempo, no entanto, os dentes começaram a ficar moles e afetar a mastigação.
Pela falta de estímulo, o osso de cima da boca passou a se desgastar, e a mandíbula até “diminuiu”, o que o fez colocar um implante – raízes de titânio parafusadas no osso sobre o qual antes ficava o dente. Embora esteja feliz com o resultado, a dor e o desgaste natural do implante, além da possibilidade de ver o próprio corpo “corrigir” seu problema por meio das células-tronco, fazem com que Parth se anime com a pesquisa. “Não vou apenas me beneficiar, mas testemunhar uma revolução na Odontologia e na Medicina. Tenho esperança de que vai dar certo e que em breve irão autorizar os testes. Pretendo me candidatar. Estou pronto desde ontem”, brinca o alemão.

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